Вы находитесь на странице: 1из 12

IMPLANTAÇÃO DAS NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM UMA

EMPRESA RURAL NO MUNICÍPIO DE PARANAPUÃ-SP: UM ESTUDO DE CASO

Carla Eduarda Conde, Faculdade de Tecnologia de Jales, carla.conde@fatec.sp.gov.br


Rivelino Rodrigues, Faculdade de Tecnologia de Jales,
rivelino.rodrigues@fatec.sp.gov.br

Área Temática: AGROPECUÁRIA, MEIO-AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL

RESUMO
A cada dia a legislação fica mais rigorosa no sentido de prevenção de acidentes e
preservação da saúde ocupacional, forçando, desde as mais singulares empresas a aplicarem
recursos em segurança do trabalho. Cada vez mais, as preocupações com o bem estar e com a
integridade física dos colaboradores passaram a serem elementos de destaque na gestão de um
negócio. Nesse sentido, o presente estudo de caso e pesquisa torna-se importante porque visa
levantar as vantagens que uma empresa rural tem ao implantar um sistema de saúde e
segurança aos seus funcionários. Contudo, sabe-se que mesmo investindo em prevenção não
se está livre de acontecimentos imprevistos. Porém, a consequência deste fato poderá ser com
menor gravidade em função da política de saúde e segurança. Sendo assim este trabalho tem
como objetivo identificar a empresa rural como sendo uma empresa modelo no seguimento de
normas de segurança do trabalho no município de Paranapuã- SP. A pesquisa utilizada foi do
tipo exploratória, com a aplicação de um questionário. Desta forma, a realização deste
trabalho atendeu aos objetivos propostos, e ficou comprovado que com a implantação da
segurança do trabalho nas empresas rurais é possível desempenhar de uma melhor forma as
atividades desenvolvidas, com redução dos riscos ambientais, bem como os riscos de
acidentes, proporcionando o bem estar e integridade física do trabalhador além de estar
cumprindo com a legislação trabalhista.
Palavras-Chave: Segurança do trabalho. Saúde. Prevenção.

ABSTRACT
Legislation has become stricter in order to prevent accidents and preservation of occupational
health, forcing, from the most unique companies to implement workplace safety resources.
Increasingly, concerns about the well-being and physical integrity of the employees began to
be prominent elements in managing a business. In this sense, the present case study and
research becomes important because it aims to raise the advantages that a rural company gets
when it implements its health and safety system to its employees. However, it is known that
even investing in prevention is not free from unforeseen events. But the consequence of this
fact may be less severe due to the health and safety policy. Therefore, this study aims to
identify the rural company as a model company in the follow-up work safety standards in
Paranapuã- SP. The used research was exploratory, with the application of a questionnaire.
Thus, this work reached the proposed objectives, and it was proved that with the work safety
deployment in rural enterprises it is possible to perform in a better way the developed
activities, reducing environmental risks as well as the risk of accidents, providing welfare and
worker's physical integrity besides being compliant with labor laws.
Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016
VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
Key Words: Work Safety. Health. Prevention.

1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, investir em segurança do trabalho nas empresas urbanas e rurais de
diversos segmentos aumenta o grau de conscientização dos empregados, além de ser
obrigatoriedade por força de lei. Fazer treinamentos de segurança com os colaboradores da
empresa melhora o relacionamento entre eles.
Tomar cuidados com a segurança e o bem estar dos empregados é obrigação do
empregador, isso é previsto em vários artigos da legislação trabalhista, cível e previdenciária.
A cada dia a legislação fica mais rigorosa no sentido de prevenção de acidentes e preservação
da saúde ocupacional, forçando, desde as mais singulares empresas a aplicarem recursos em
segurança do trabalho. De acordo com Santos (1978), é preciso orientar os trabalhadores de
acordo com as tendências da evolução da empresa, e manter um constante treinamento em
função da especialização.
A coisa certa a se fazer é manter a mente aberta, conversar com os colaboradores da
empresa e com o pessoal da área de segurança, fazendo com que todos participem do
processo. Palestras e seminários, fazer cursos de atualização sobre gerenciamento, qualidade e
meio ambiente também podem colaborar bastante. Em muitos desses cursos são ministrados
tópicos envolvendo segurança do trabalho, que podem somar-se ao conhecimento necessário
para fazer a empresa mais eficiente, segura, organizada e produtiva.
Cada vez mais, as preocupações com o bem estar e com a integridade física dos
colaboradores passaram a serem elementos de destaque na gestão de um negócio. Segundo
Diniz (2005), trata-se de um entendimento que as pessoas envolvidas no trabalho são o bem
mais valioso para uma atividade bem feita, e com isso proporcionando tornar uma
organização competitiva e bem sucedida comercial e socialmente.
Nesse sentido, o presente estudo de caso e pesquisa torna-se importante porque visa
levantar as vantagens que uma empresa rural tem ao implantar um sistema de saúde e
segurança aos seus funcionários. Contudo, sabe-se que mesmo investindo em prevenção não
se está livre de acontecimentos imprevistos. Porém, a consequência deste fato poderá ser com
menor gravidade em função da política de saúde e segurança.
Sendo assim este trabalho tem como objetivo identificar a empresa rural como sendo
uma empresa modelo no seguimento de normas de segurança do trabalho no município de
Paranapuã- SP.

2. METODOLOGIA

O presente trabalho é um estudo de caso que também pode ser definido como uma
pesquisa de campo que segundo Gil (2009, p. 53) “constitui-se de investigação onde se realiza
parte do trabalho pessoalmente, e tende a ser usado técnicas de investigação e observação e
ser flexível com mudanças e variações ao longo da pesquisa”. O investigador tem como papel
o de observador e explorador, coletando diretamente os dados no local pesquisado. Esta
pesquisa foi realizada em uma empresa rural do segmento do agronegócio da região do
município de Jales -SP.
A metodologia apresentada em um projeto tem como objetivo principal mostrar os
procedimentos e métodos utilizados para elaboração da pesquisa realizada. Para Lakatos
Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016
VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
(1996, p. 15): “A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal e um método de
pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se
conhecer [...]. É um procedimento reflexivo e sistemático, controlado e crítico, que permite
descobrir novos fatos ou dados, relações ou lei, em qualquer campo de conhecimento.”
A pesquisa utilizada foi do tipo exploratória que, segundo Gil (1993; p. 45), “tem como
objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explícito ou construir hipóteses”. De acordo com Gil (1998), a pesquisa exploratória, entre
outros itens, constitui também de um levantamento bibliográfico que neste trabalho será
abordado sob a ótica da legislação e das normas regulamentadoras vigentes neste país.
Magalhães (2007) destaca que os instrumentos utilizados em uma coleta de dados
tradicionais são: a observação, entrevista, questionário e o formulário. Será utilizado neste
trabalho para realização da pesquisa o questionário.
O estudo foi realizado em uma empresa rural do município de Paranapuã , e o
entrevistado foi a técnica de segurança do trabalho responsável pela mesma.

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 CONCEITOS DE TRABALHO RURAL, TRABALHADOR RURAL E


EMPREGADOR RURAL

O Trabalho rural se considera toda atividade desempenhada em propriedade rural com


fins lucrativos, ou, em prédio rústico destinado à exploração agrícola, pecuária, extrativa ou
agroindustrial, mesmo estando localizado em perímetro urbano, mas com atividade utilizada
em agro econômica.
Define-se empregador rural como sendo toda “pessoa física ou jurídica, proprietária ou
não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário,
diretamente ou por meio de prepostos e com auxílios de empregados” (art. 3º da Lei
5.889/73). Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade
jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando,
mesmo guardando cada uma suas autonomias integrem grupo econômico ou financeiro rural,
serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego.
Trabalhador rural, segundo a Convenção n.º 141 da Organização Internacional do
Trabalho – OIT, em seu artigo 2º, o definiu nos seguintes termos: “Abrange todas as pessoas
dedicadas, nas regiões rurais, a tarefas agrícolas ou artesanais ou a ocupações similares ou
conexas, tanto se trata de assalariados como, ressalvadas as disposições do parágrafo 2 deste
artigo, de pessoas que trabalhem por conta própria, como arrendatários, parceiros e pequenos
proprietários.”
De acordo com a lei própria que regula o trabalhador rural, descreve se “toda pessoa
física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual o
empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário”.
Podemos citar que trabalhador rural é toda aquela pessoa física que lida com atividades
de natureza agrícola, retirando daí o seu sustento. É importante salientarmos que, para efeitos
deste trabalho, compreende-se como trabalhador rural o texto contido no artigo 2º da Lei
5.889, de 08/06/73.

3.2 CONSTITUIÇÃO FEDERAL


Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016
VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
O artigo 7° da Constituição da República Federativa do Brasil trata dos direitos dos
trabalhadores urbanos e rurais, que contém alguns incisos demonstrando a preocupação com a
saúde e segurança do trabalhador, como: “ XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho,
por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as
atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXVIII – seguro contra acidente
de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado,
quando incorrer em dolo ou culpa; XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou
insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de
aprendiz, a partir de 14 anos.”
A Constituição Federal de 1988 traz, ainda, no seu Artigo n° 196 - que a saúde é direito
de todos e dever do estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. A saúde do trabalhador deve ser uma
preocupação, tanto do governo quanto das empresas, pois além do que, está previsto na
Constituição Federal no seu artigo nº 196, ainda existe a Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT, que garante direitos aos trabalhadores.

3.3 CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Segundo Oliveira (1999), a partir de 1930, o Governo de Getúlio Vargas começa a dar
um espaço e uma maior visão á proteção à saúde do trabalhador. Começava ali, de uma forma
tímida, a reestruturação da legislação trabalhista do Brasil.
A legislação social do Brasil começou realmente após essa revolução de 1930. Foi no
Governo Provisório que foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e se iniciou
a elaboração das Leis Sociais, (Sussekind, 1996).
Para Sussekind (1996), foi na constituição de 1937 que se fixou a melhor norma de
procedimentos do trabalho, pois era descrito nessa constituição o preceito básico para: a
assistência médica e higiênica; as férias remuneradas; o repouso semanal; o salário mínimo; a
indenização por cessação das relações de trabalho, sem que o empregado a ela tenha dado
causa; jornada de oito horas; proteção à mulher, ao menor e ao seguro social, entretanto
proibia a greve. Em 1943 com o Decreto–Lei n° 5.452 é que foi promulgada a Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT), que não apresentou grandes mudanças no direito. Por isso
necessitou de mudanças para atualizar a realidade dos ambientes de trabalho, sendo que se
observa os inúmeros decretos, leis e normas editadas posteriormente. Uma das normas
aprovadas foram as Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho através da Portaria n° 3.214/78 que prevê medidas de proteção ao trabalhador.

3.4 NORMA REGULAMENTADORA 31 (NR-31)

A Constituição Federal de 1988 após ser promulgado, em seu capítulo II (Dos Direitos
Sociais), artigo 7º, igualou os trabalhadores urbano e rural. No inciso XXII delibera sobre
segurança e saúde do trabalhador, dispondo sobre redução dos riscos inerentes ao trabalho,
por meio de normas de saúde, higiene e segurança (BRASIL, 1988).
Ao trabalhador rural também se aplica a lei especifica nº 5889/73, segundo a qual o
empregado rural é toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a
Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016
VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário, em propriedade rural ou prédio
rústico. Empregador rural é a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore a
atividade agro econômica em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por meio de
prepostos e com auxílio de empregados (BRASIL, 1973).
No Brasil as normas regulamentadoras decorrem da lei nº 6.514/77 que alterou o
Capítulo V do Título II da CLT, relativo à segurança e medicina do trabalho. Esta lei
determinava que o Ministério do Trabalho e Emprego regulamentasse pautas relativas a esses
âmbitos, então foi publicada a Portaria 3.214/78 que constituiu as Normas Regulamentadoras
que, por sua vez, dispõem capítulos sobre os temas especificados. Esses capítulos são
conhecidos como NRs e versam sobre a segurança e saúde ocupacional.
No trabalho rural em caso específico da lei 5.889/73 que deu origem às Normas
Regulamentadoras Rurais (NRRs 1, 2, 3, 4, 5), onde foram aprovadas pela portaria 3.067/88.
No ano de 2008, essas NRRs foram revogadas e a regulamentação foi condensada na NR 31.
A NR-31 tem por objetivo “estabelecer os preceitos a serem observados na organização
e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento
das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a
segurança e saúde e meio ambiente do trabalho” (BRASIL, 2005).
Ela se aplica a “quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração
florestal e aquicultura, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e o local das
atividades. Esta Norma Regulamentadora também se aplica às atividades de exploração
industrial desenvolvidas em estabelecimentos agrários” (BRASIL, 2005).
A NR-31 consta de: objetivo, campos de aplicação, disposições Gerais - obrigações e
competências - das responsabilidades, comissões permanentes de segurança e saúde no
trabalho rural, gestão de segurança, saúde e meio ambiente de trabalho rural, Serviço
Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural (SESTR), Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural (CIPATR), agrotóxicos, adjuvantes e produtos
afins, meio ambiente e resíduos, ergonomia, ferramentas manuais, segurança no trabalho em
máquinas e implementos agrícolas, secadores, silos, acessos e vias de circulação, transporte
de trabalhadores, transporte de cargas, trabalho com animais, fatores climáticos e
topográficos, medidas de proteção pessoal, edificações rurais, instalações elétricas, áreas de
vivência e anexos (BRASIL, 2005).
No ano de 2010, a NR-12 veio para incorporar a parte relativa a máquinas e
equipamentos da NR-31. Esta nova norma dispõe sobre segurança no trabalho em máquinas e
equipamentos que se define “referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de
proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos
mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e utilização
de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas”
(GUIA TRABALHISTA, 2011). A NR-12 aplica-se aos fabricantes de máquinas e
equipamentos.
O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST), órgão vinculado à
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), está encarregado da definição, coordenação,
orientação e implementação da política nacional em segurança e saúde no trabalho rural. O
DSST é também responsável pela coordenação, orientação e supervisão das atividades
preventivas desenvolvidas pelas regionais do MTE, além da realização da Campanha
Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural, zelando pela participação do
Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016
VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
trabalhador e implementação do Programa de Alimentação do Trabalhador. Cabe às
Delegacias Regionais do Trabalho (DRT), órgão também vinculado ao SIT, executar as
atividades determinadas pela DSST (BRASIL, 2005).

3.4.1 ACIDENTE DE TRABALHO RURAL

De acordo com a OIT, as mortes por doenças e acidentes de trabalho aumentaram em


todo o mundo entre os anos de 2003 e 2008: saltaram de 2,31 milhões para 2,34 milhões.
Segundo esses dados, 6,3 mil trabalhadores morreram diariamente por causas ligadas às suas
atividades de trabalho (ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO, 2013).
Segundo a lei nº 8.213, no seu artigo 19 onde dispõe que: “[...] acidente de trabalho é o
que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária da
capacidade de trabalho”.
Junto com toda a modernização que houve na agricultura nas últimas décadas, também
houveram significativas mudanças no trabalho e nas relações de trabalho no espaço rural. O
trabalho rural que antes era baseado na utilização intensiva de mão de obra braçal cedeu lugar
a ocupações intensivas em capital, tal qual a utilização de máquinas e equipamentos e de
produtos químicos, de trabalhos antes tipicamente urbanos. De acordo com SILVA (2005) a
conformação do “novo rural” leva a aproximação e mesmo a junção do rural e urbano como
espaços contíguos.
De acordo com o Sistema Federal de Inspeção do Trabalho (SFIT, 2012) foi realizado,
somente no setor da agricultura, em 2012, 11.019 ações fiscais, alcançando 838.417
trabalhadores, 24.966 notificações (concessão, pelo auditor-fiscal do trabalho, de prazo para
regularização) 9.889 autuações, 146 embargos/interdições e 100 acidentes analisados.
No ano de 2011, os acidentes de trabalho segundo o SAE (Setor de Atividade
Econômica Agricultura) foram responsáveis por 4% do total de acidentes de trabalho no
Brasil. O número total de acidentes do SAE sofreu queda em anos recentes: 29.434 em 2009;
28.675 em 2010; 26.305 em 2011 (MTE, 2012).
Devemos citar que isso ocorre em sentido oposto à quantidade de acidentes de trabalho
se somadas todas as atividades no Brasil, cujo aumento foi de 0,2% entre 2009 e 2010 (MTE,
2012). Segundo (SILVA, et al. 2005), os números apresentados pelo setor podem estar
subestimados, pois o volume de trabalho informal no campo é expressivo e os acidentes que
ocorrem nem sempre são comunicados.

3.4.2 USO DE AGROTÓXICOS NO MEIO RURAL

Dentre todos os itens de mais importância tratados pela NR-31 devemos uma atenção
especial ao uso de agrotóxicos, devido ao lugar que o Brasil ocupa no mundo como o maior
consumidor mundial desses produtos na atualidade. Portanto, podemos citar o envolvimento
de grande quantidade de trabalhadores nas operações e nas aplicações do setor agropecuário
do país. O Brasil também ocupa um lugar de destaque na segurança no trabalho em máquinas
e implementos agrícolas devido ao volume de acidentes que se tem registrado e a própria
evolução de seu número em propriedades agrícolas brasileiras (ABRASCO, 2012; IBGE,
2012; SCHOLOSSER et al., 2002; SOARES, 2007).
Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016
VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
Conforme cita (Queiroz et al. 2007), a OIT considera as atividades agropecuárias como
uma de maior risco para o trabalhador, equiparando-se à construção civil e à exploração de
petróleo. O trabalho agropecuário em si, pode se somar inúmeras possibilidades de uso de
produtos químicos e máquinas e equipamentos, aumentando potencialmente os riscos e a
gravidade de acidentes de trabalho. A aplicação de agrotóxicos é uma das atividades que
apresenta um dos maiores riscos ao qual está exposto o trabalhador.
No ano de 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o primeiro lugar no
consumo mundial de agrotóxicos, “nos últimos dez anos, o mercado mundial de agrotóxicos
cresceu 93%, o mercado brasileiro cresceu 190%” (ABRASCO, 2012, p.14).
O Brasil representou 19% do mercado mundial de agrotóxicos e os Estados Unidos,
17% no ano de 2010. As categorias que detêm parcela importante na comercialização total de
produtos agrotóxicos são: herbicidas (45%), fungicidas (14%), inseticidas (12%) e demais
categorias (29%) (ANVISA, 2012).
Os vínculos dessa grande expansão brasileira no consumo de agrotóxicos têm a ver com
o aumento da produção de soja, cana-de-açúcar, milho, café, citros e algodão. No ano de 2003
essas culturas eram responsáveis por 75% da demanda nacional de agrotóxicos, já no ano de
2008 essa porcentagem passou a ser 90%, principalmente em virtude do aumento de produção
de soja e da cana-de-açúcar (HOFMANN et al., 2010).
Segundo a (ANVISA, 2012), o consumo médio de agrotóxicos aumentou de 10,5 litros
por hectares em 2002 para 12 litros por hectare em 2011.

3.4.3 O USO DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS NA ATIVIDADE


AGROPECUÁRIA

Hoje no Brasil, além do uso de intensivo de agrotóxicos, a utilização da força mecânica


também é uma das principais características da modernização da agricultura. De acordo com
(Schlosser et al. 2002), antes do processo de modernização da agricultura brasileira os
acidentes de trabalho estavam bem restritos a quedas, ferimentos com algumas ferramentas de
trabalho e envenenamento por animais peçonhentos. Todas as novas tecnologias colocadas à
disposição do trabalhador na agricultura, a utilização de máquinas e de agrotóxicos ampliou
potencialmente os riscos de acidentes de trabalho.
De acordo com estudos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que a
utilização de tratores e equipamentos agrícolas está entre as atividades mais perigosas para o
trabalhador rural. Para cada três acidentes ocorridos no meio rural, um parte de maquinários.
O autor afirma que estudos envolvendo esse tipo de acidente ainda são escassos no Brasil.
Segundo Márquez (1986) o uso intenso de máquinas agrícolas aumentou
significativamente os riscos de acidentes que os trabalhadores rurais estão sujeitos, hoje 60%
dos acidentes de trabalho no meio rural são decorrentes da mecanização agrícola. Ainda de
acordo com Márquez (1986) e Silva e Furlani (1999) que afirmam que o trator agrícola como
sendo a máquina responsável por cerca de 20% dos acidentes de trabalho relacionados a esta
atividade.
Field (2000), confirma a gravidade dos acidentes com tratores agrícolas relatando em
seu trabalho realizado nos Estados Unidos da América, no Estado de Indiana, onde os
resultados mostram que entre 500 e 600 morrem em cada ano no país, e a cada pessoa morta,
outras 40 são feridas no mínimo.

Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016


VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
Conforme a pesquisa de Loringer e Myers (2008) realizada nos EUA, entre os anos de
1992 a 2005 ocorreram em média 200 acidentes fatais com tratores por ano, onde em 1.412
casos a causa primordial da morte foi o capotamento do trator.
Segundo Mccullgugh (1973) a falta de comunicação e supervisão, deficiência no
planejamento, erros humanos tais como agressão, descuido, distração, fadiga, indisciplina,
arrogância ou avareza são fatos que causam a ocorrência dos acidentes.
Ferreira (2012) cita “tratores e implementos agrícolas, quando utilizados sem a
observação das normas de segurança, são a principal causa de fatalidades”. Quando vem
acontecer a ocorrência de acidentes leves com esses tratores, as principais causas sempre
recaem sobre a falta de conhecimento no que se refere às medidas de segurança na operação
com o implemento, falta de atenção, equipamento inadequado para a tarefa executada. Já em
casos de acidentes graves os mesmos ocorrem devido à falta de treinamento adequado dos
operadores, falta de observação de regras básicas de segurança e jornada longa de trabalho
(Schlosser et al., 2002).

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O estudo em questão envolveu a segurança no trabalho, voltada para o setor agrícola


que é uma das principais atividades econômica do estado de São Paulo, e pode-se dizer que
do país também, sendo que o mesmo é responsável por grande parcela do PIB (Produto
Interno Bruto) e geração de empregos no nosso país.
O estudo de caso foi realizado em uma empresa da área rural do município de
Paranapuã, é uma empresa rural produtora de citrus, envolvendo a cadeia dos frutos como
laranja limão e poncã. A propriedade conta com um espaço físico de 300 hectares de plantio,
mais uma área de construção com barracão para o processamento dos frutos e também uma
construção da parte onde funcionam os escritórios da empresa. A empresa conta com um total
aproximado de 300 colaboradores e por solicitação da mesma, não será divulgada a sua razão
social. Será denominada EMPRESA CITRUS.
A empresa citrus conta com uma logística de vendas toda organizada pela empresa, a
mesma processa os frutos, faz o transporte com caminhões próprios até o CEASA da cidade
de São Paulo, e conta com um box lá onde comercializa seus frutos para vários comércios
daquela localidade.
Há quase uma década o proprietário começou a se preocupar com a saúde e segurança
de seus funcionários, por isso contratou um engenheiro de segurança do trabalho que elaborou
um projeto técnico de acordo com as necessidades da empresa. O processo de implantação de
normas de segurança foi demorado, pois exigiram uma série de mudanças a serem realizadas,
e muitas dessas mudanças acabam por gerar resistência nas pessoas envolvidas no processo
por mudar seus hábitos e rotinas, hoje a empresa conta também com uma técnica de segurança
do trabalho, e um médico de segurança do trabalho que vem até a empresa 3 vezes por
semana para atendimento aos colaboradores.
Hoje na empresa citrus são aplicadas normas como o PCMSO (Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional) NR-07, NR-09 obrigatórios para qualquer empresa que admita
trabalhadores como empregados, a Norma Regulamentadora 31 que regulamenta a atividade
agrícola onde nela estão os EPI’s – Equipamento de Proteção Individual, CIPATR –
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural, entre outros.

Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016


VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
Para a aplicação de forma correta de tais normas, a equipe trabalha orientando e
fiscalizando se os trabalhos estão sendo feitos da maneira como a Lei prescreve.
São ministradas palestras como: o manuseio de agrotóxicos, aplicação de agrotóxicos,
uso correto do EPI, os cuidados com o meio ambiente e orientações gerais a respeito de tais
normas.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo que ora se encerra contribuiu para dar inicio a uma reflexão mais constante
sobre a saúde e segurança do trabalho rural, a importância disso para empresa e para o
trabalhador.
Sobre a relevância da segurança do trabalho na empresa citrus, observou-se na
entrevista com a técnica de segurança do trabalho que após a implantação de normas de
segurança, os trabalhadores passaram a se relacionar melhor com os demais, bem como com o
empregador, isso devido às palestras ministradas por técnicos e abertura para opiniões dos
trabalhadores para ver o que pode ser melhorado na empresa.
Conta também como ponto positivo para a empresa após a implantação de todas as
normas de seguranças, o último acidente registrado já tem mais de 2 anos de acontecido, no
ocorrido relatado pela investigação feita pelo técnico de segurança do trabalho da empresa,
um funcionário caiu de cima de uma carreta de trator, o mesmo não utilizava os EPIs
necessários, exigidos pelas normas.
De acordo com a entrevista, foi citado que os funcionários estão mais dispostos e
motivados para realizarem suas funções, bem como foram relatados os benefícios que tais
medidas podem trazer para os empregados e empregador.
Portanto, nesse sentido pode-se concluir que é válido investir, e de acordo com a
pesquisa desenvolvida na organização ficaram explícitos os benefícios advindos com a
implantação da segurança do trabalho.
Desta forma, a realização deste trabalho atendeu aos objetivos propostos, e ficou
comprovado que com a implantação da segurança do trabalho nas empresas rurais é possível
desempenhar de uma melhor forma as atividades desenvolvidas, com redução dos riscos
ambientais, bem como os riscos de acidentes, proporcionando o bem estar e integridade física
do trabalhador além de estar cumprindo com a legislação trabalhista.

REFERÊNCIAS

ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Dossiê Abrasco. Um alerta sobre os


impactos dos agrotóxicos na saúde. Parte 1 – Agrotóxicos, Segurança Alimentar e Nutricional
e Saúde. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em:
<http://www.abrasco.org.br/UserFiles/Image/_Dossie%20abrasco%20port.pdf>. Acesso em:
13 mar. 2016.

ANUÁRIO BRASILEIRO DE PROTEÇÃO. Mundo. [tabela óbitos e doenças]. 2013.


Disponível em:
http://www.protecao.com.br/materias/anuario_brasileiro_de_p_r_o_t_e_c_a_o_2013/mundo/J
9y4AA. Acesso em: 14 mar. 2016.

Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016


VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Seminário volta a discutir mercado
de agrotóxicos em 2012. 2012. Disponível em: <
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-
+noticias+anos/2012+noticias/seminario+volta+a+discutir+mercado+de+agrotoxicos+em+20
12> Acesso em: 12 mar. 2016.

BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Constituição (1988). Brasília:


Senado, 2000.

_______. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 3214 de 08 de junho de 1978.

_______. LEI Nº 5.889, DE 8 DE JUNHO DE 1973. Estatui normas reguladoras do


trabalho rural. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

DINIZ, Antônio Castro. Manual de Auditoria Integrado de Saúde, Segurança e Meio


Ambiente (SSMA). 1. ed. São Paulo: VOTORANTIM METAIS, 2005.

FERREIRA, M. Brasil tem o maior número de fatalidades com tratores e implementos


agrícolas no campo. Zero Hora. 22 nov. 2012.

FIELD, B. Safety with farm tractors. Indiana : Cooperative Extension Service, Purdue
University, 2000. 10p.

GIL, Antonio C. Projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1993.

_____________Projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1998.

____________Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo: Atlas, 2009.

GUIA TRABALHISTA. Normas Regulamentadoras – Segurança e Saúde do Trabalho.


[s/d.]. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm>. Acesso em:
23 fev. 2016

GUIA TRABALHISTA. NR-12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. 2011.


Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm>. Acesso em: 02
mar. 2016..

HOFMANN, R. M.; MELO, M. F.; PELAEZ, V.; AQUINO, D. C.; HAMERSCHMIDT, P. F.


A. inserção do Brasil no comércio internacional de agrotóxicos — 2000-07. Indicadores
Econômicos. Porto Alegre: FEE, v. 38, n. 1, p.103-128, 2010. Disponível em:
<http://revistas.fee.tche.br/index.php/indicadores/article/viewFile/2421/2854> Acesso em: 12
abr. 2016.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 2006. Segunda


apuração. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em:

Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016


VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
<ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Agropecuario_2006/Segunda_Apuracao/censoagro2006
_2aapuracao.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2016.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 3a edição.
São Paulo: Editora Atlas, 1996.

LORINGER, K. A., MYERS, J. R. Tracking the prevalence of rollover protective


structures on U.S. farm tractors: 1993, 2001, and 2004, Journal of Safety Research (2008).

MAGALHÃES, Luzia. E. R. O Trabalho Científico: da pesquisa à monografia –


projetos monografias, publicações, normas da ABNT. 1. ed. Curitiba: FESP,
2007. 170 p.

MÁRQUEZ, L. Maquinaria agrícola y seguridad vial. Madrid: Boletim Salud y Trabajo,


n.56. 1986. 6p.

MCCULLOUGH, W. Ambiente do Trabalho: Segurança, Higiene, Produtividade. Rio de


Janeiro: Ed. Forum Ltda, 1973. 164 p.

MTE. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Anuário Estatístico de Acidente do


Trabalho. AET 2011. Brasília: MTE/MPS, 2012.

OIT BRASIL. I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente. Documento


subsídio. Brasília, DF, 02 set. 2011. Disponível em:
<http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/decent_work/doc/textosubsidio.pdf>.
Acesso em: 16 abr. 2016.

OLIVEIRA, Djama de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: conceito, metodologias,


pratica. 11 ed. São Paulo: Atlas, 1999

QUEIROZ, M. T. A.; COTTA, S. C.; SALIBA, G. A.; FURTADO, B. M. B.; COSTA, K. A.


Análise dos Acidentes do Trabalho Relativos às Atividades Agropecuárias no Colar
Metropolitano da Região do Vale do Aço no Período de 2002 a 2007. In: SEGeT - Simpósio
de Excelência em Gestão e Tecnologia. [s/d.]. Disponível em:
<http://www.aedb.br/seget/artigos08/3_Acidentes%20na%20area%20rural%20-
%20SEGET%20F.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2016.

SANTOS, Ivan Luis do E. Custo de manutenção preventiva, Departamento de assistência à


média e pequena indústria, Rj 1978.

SCHLOSSER, J. F.; DEBIASI, H.; PARCIANELLO, G.; RAMBO, L. Caracterização dos


acidentes com tratores agrícolas. Ciência Rural. Santa Maria, RS, v.32, n.6, p.977-981, 2002.

SFIT -SISTEMA FEDERAL DE INSPEÇÃO DO TRABALHO. Dados da Inspeção em


Segurança e Saúde no Trabalho – Brasil. MTE. Janeiro/Dezembro 2012. [Tabela]. Disponível
em:
Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016
VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio
<http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3D183EB0013D2621437B3960/Acumulado%
20-%20DSST%20-%20%202012.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2016

SILVA, J. M. et al. Agrotóxico e trabalho: uma combinação perigosa para a saúde do


trabalhador rural.Ciência& Saúde Coletiva, v.10, n.4, p. 891-903, 2005.

SILVA, J. R., FURLANI NETO, V.L. Acidentes graves no trabalho rural: II –


Caracterização. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 28,
1999, Pelotas. Anais.... Pelotas: Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola, 1999.
SOARES, M. S. O engenheiro agrônomo e a NR 31. Conselho em Revista. Nov/2007, ano
IV, nº 39, CREA-RS: Porto Alegre.

SUSSEKIND, Arnaldo; TEIXEIRA FILHO, João de Lima. Instituições de direito do


trabalho São Paulo : LTR, 1996

Jales - SP, 06 a 08 de outubro de 2016


VIII Sintagro – Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio

Вам также может понравиться