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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica

SEE – Sistemas de Energia Elétrica

Profa Ruth Leão Email: rleao@dee.ufc.br


APRESENTAÇÃO

Esta apostila sobre sistemas elétricos de potência é o resultado de uma


coletânea de notas de aula em atendimento à disciplina de Sistemas de
Energia Elétrica – SEE, do curso de graduação em Engenharia Elétrica
da Universidade Federal do Ceará.

A preparação deste compêndio tem por objetivo contribuir na formação


de estudantes de Engenharia Elétrica abordando assuntos relacionados
aos sistemas de potência. A apostila agrega conhecimento dos diversos
segmentos dos sistemas elétricos de potência desde a geração até
utilização da energia elétrica.

Os assuntos abordados foram pesquisados em diversos livros e revistas


técnicas, não tendo a pretensão de esgotar todo o conhecimento dos
assuntos aqui tratados.

Aos alunos, a iniciativa pretende contribuir de forma efetiva no processo


ensino-aprendizagem não prescindindo da leitura de outras fontes
literárias especializadas.

Profa Ruth Leão Email: rleao@dee.ufc.br


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Capítulo 1 Introdução aos Sistemas Elétricos de Potência

1. Introdução

Na história da sociedade, a energia elétrica, desde a sua descoberta,


sempre ocupou lugar de destaque, tendo em vista a dependência da
qualidade de vida e do progresso econômico da qualidade dos serviços
elétricos, que por sua vez dependem de como as empresas de
eletricidade projetam, operam e mantêm os sistemas elétricos de
potência.

A energia elétrica proporciona aos cidadãos conforto, comodidade e


praticidade, conduzindo a sociedade moderna a tornar-se cada vez mais
dependente de seu fornecimento e mais suscetível às falhas do sistema
elétrico. Em contrapartida esta dependência dos usuários vem se
traduzindo em exigências por melhor qualidade de serviço.

Conforme o Balanço Energético Nacional – BEN de 2003, em 2002 a


eletricidade representou 16,8% do consumo final por fonte dentre gás
natural, carvão mineral, lenha, bagaço de cana, derivados de petróleo
(43,28%): óleo diesel, óleo combustível, gasolina, glp, nafta querosene,
ficando abaixo apenas do consumo de óleo diesel com 19,26%.
Portanto, a eletricidade representa a segunda fonte de energia mais
consumida no país.

A oferta da energia elétrica aos seus usuários é realizada através da


prestação de serviço público concedido para exploração à entidade
governamental ou privada. As empresas que prestam serviço público de
energia elétrica o fazem por meio da concessão ou permissão
concedidos pelo poder público.

Na geração de energia elétrica uma tensão alternada é produzida, a qual


é expressa por uma onda senoidal, com freqüência fixa e amplitude
conforme seja a modalidade do atendimento em baixa, média ou alta
tensão. Essa onda senoidal propaga-se pelo sistema elétrico mantendo a
freqüência constante e modificando a amplitude à medida que trafegue
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por transformadores. Os consumidores conectam-se ao sistema elétrico


e recebem o produto energia elétrica.

Figura 1.1. Estrutura Básica de um Sistema Elétrico.

SE 1
Sistema de Geração SE 2

G Sistema de Distribuição
D D Sistema de Transmissão D D
C

LEGENDA:
G – Geração
D – Equipamento de Disjunção
SE 1 – Subestação Elevadora
SE 2 – Subestação Distribuidora
LT – Linha de Transmissão
C – Carga ou Consumidor

Figura 1.2. Diagrama Simplificado de um Sistema Elétrico.

Uma das características marcantes da energia elétrica diante de outras


formas de energia, é a dificuldade de armazenamento, fazendo com que
tenha de ser produzida no momento exato em que é requerida. Esta
característica impõe o dimensionamento do sistema elétrico determinado
pelo nível máximo de energia demandada, resultando em ociosidade
dessas instalações durante o período de menor demanda.

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No Brasil, as fontes primárias que se transformam em eletricidade são


predominantemente de origem hidráulica estando os locais produtores
em regiões quase sempre distantes dos centros consumidores. Com isso
são necessárias grandes extensões de linhas de transmissão e
instalações para repartir e distribuir a energia nos centros de consumo.

O atendimento dos aspectos de simultaneidade de produção e consumo,


exigindo instalações dimensionadas para a ponta de carga, e a longa
distância entre os locais de geração e os centros consumidores pode ser
traduzido pela necessária existência de um sistema de transmissão e de
distribuição longos e complexos, apoiados por uma estrutura de
instalações e equipamentos que, além de representar importantes
investimentos, exigem ações permanentes de planejamento, operação e
manutenção, e estão como qualquer produto tecnológico sujeito à falhas.

Os sistemas elétricos são tipicamente divididos em segmentos como:


geração, transmissão, distribuição, utilização e comercialização. A
disciplina de sistemas de energia elétrica apresenta uma visão
panorâmica dos sistemas de potência.

1.1 Objetivos da disciplina

a) Apresentar os principais componentes de um sistema elétrico de


potência, suas funções e princípio de operação dos elementos.

b) Apresentar modelos de representação do sistema elétrico e de seus


componentes: circuito equivalente, representação unifilar, sistema por
unidade.

c) Apresentar modelos típicos de:


− Usinas de Geração: tipos, componentes, operação.

− Subestações: equipamentos, arranjos.

− Sistemas de Transmissão: parâmetros elétricos, modelos de linha,


capacidade de transporte.

− Sistemas de Distribuição: equipamentos de rede, característica da


carga, medição, tarifa.

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d) Apresentar a automação dos sistemas elétricos de potência:


hierarquia organizacional dos sistemas elétricos, arquitetura do
sistema de automação, funções de supervisão e controle.

1.2 História dos Sistemas Elétricos de Potência

Muito da tecnologia hoje em uso deve-se a grandes pioneiros e


empreendedores da eletricidade. Seus nomes e feitos são aqui
registrados como tributo de reconhecimento pela grande constribuição.

Alessandro Volta (Italiano)


− Em 1800 anunciou a invenção da bateria.
− A unidade de força eletromotriz foi criada em sua homenagem (Volt).

André Marie Ampère (Francês)


− Iniciou pesquisa em 1820 sobre campos elétricos e magnéticos a partir
do anunciado de Oersted (Oe – intensidade de campo magnético).
− Descobriu que as correntes agiam sobre outras correntes.
− Elaborou completa teoria experimental e matemática lançando as
bases do eletromagnetismo.
− A unidade de corrente elétrica foi escolhida em sua homenagem
(Ampère).

Georg Simon Ohm (Alemão)


− Em 1827 enunciou a lei de Ohm.
− Seu trabalho só foi reconhecido pelo mundo científico em 1927.
− As unidades de resistência, reatância e impedância elétrica foram
escolhidas em sua homenagem (Ohm).

Michael Faraday (Inglês)


− Físico e químico, em 1831 descobriu a indução eletromagnética.
− Constatou que o movimento de um imã através de uma bobina de fio
de cobre causava fluxo de corrente no condutor.
− Estabeleceu o princípio do motor elétrico.
− Considerado um dos maiores experimentalistas de todos os tempos.
− A unidade de capacitância é em sua homenagem (F).

Joseph Henry (Americano)

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− Descobriu a indutância de uma bobina.


− Em sua homenagem seu nome foi dado à unidade de indutância
(Henry).

Gustav Robert Kirchhoff (Alemão)


− Em 1847 anunciou as leis de Kirchhoff para correntes e tensões.

Thomas A. Edison (Americano)


− Em 1879 inventou a lâmpada elétrica.
− Patenteou 1100 invenções: cinema, gerador elétrico, máquina de
escrever, etc.
− Criou a Edison General Electric Company.
− Foi sócio da ‘General Electric Company’.
− Instalou em 1882 a primeira usina de geração de energia elétrica do
mundo com fins comerciais, na área de Wall Street, Distrito Financeiro
da cidade de New York. A Central gerava em corrente contínua, com
seis unidades geradoras com potência total de 700kW, para alimentar
7200 lâmpadas em 110V. O primeiro projeto de êxito de central
elétrica havia sido instalado no mesmo ano em Londres, com
capacidade de geração para 1000 lâmpadas.

William Stanley (Americano)


– Em 1885/6 desenvolveu comercialmente o transformador.

Nikola Tesla (Croata-Americano)


− Em 1888 inventou dos motores de indução e síncrono.
− Inventor do sistema polifásico.
− Responsável pela definição de 60Hz como freqüência padrão nos
EUA.
− A unidade para densidade de fluxo magnético é em sua homenagem
(T).

George Westinghouse (Americano)


− Inventor do disjuntor a ar.
− Comprou a patente do recém inventado transformador dos ingleses
Lucien Gaulard e John D. Gibbs.
− Comprou a patente do motor elétrico de Tesla.
− Em 1886 organizou a Westinghouse Electric Company.
− Venceu a batalha das correntes contra Edison.

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1.3 Níveis de Tensão de Operação

Geração
12 kV – 24 kV

Transmissão
138 kV – 765 kV
Grandes Consumidores Classificação:
Acima de 765kV (UAT)
230kV<V≤765kV (EAT)
Sub-Transmissão 35 kV <V≤ 230kV (AT)
23 kV – 138 kV
1 kV<V≤ 35 kV (MT)
Indústrias de Médio Porte
V ≤ 1000 V (BT)
Distribuição
4.16 kV – 34.5 kV
Pequenas Indústrias e Shoppings
Utilização
< 1000 V
Microempresas/Residências/ Comércio

Figura 1.3: Diagrama Unifilar de Níveis de Tensão Operacionais

Usinas:
Hidráulicas
Térmicas
Nucleares Máquinas
Síncronas
14kV – 24kV
138kV – 765kV Subestação de Geração

138kV – 765kV
Subestação de
23kV – 138kV
Transmissão

23kV – 138kV
Subestação de
4,16kV – 34,5kV
Distribuição

4,16kV – 34,5kV
< 600V Subestação de
Utilização

Figura 1.4: Diagrama Unifilar em Níveis de Subestações

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De acordo com a Resolução No456/2000 da ANEEL, a tensão de


fornecimento para a unidade consumidora se dará de acordo com a
potência instalada:
− Tensão secundária de distribuição: quando a carga instalada na
unidade consumidora for igual ou inferior a 75 kW;
− Tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: quando a carga
instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda
contratada ou estimada pelo interessado, para o fornecimento, for
igual ou inferior a 2.500 kW;
− Tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: quando a
demanda contratada ou estimada pelo interessado, para o
fornecimento, for superior a 2.500 kW.

1.4 Sistemas Interligados


O parque gerador nacional é constituído, predominantemente, de
centrais hidrelétricas de grande e médio porte, instaladas em diversas
localidades do território nacional. Por outro lado, existe uma
concentração de demanda em localidades industrializadas onde não se
concentram as centrais geradoras. Estas características são imperativas
para a implantação de um sistema de transmissão de longa distância.

Com o objetivo de ampliar a confiabilidade, otimizar os recursos


energéticos e homogeneizar mercados foi criado o sistema interligado
nacional - SIN, o qual é responsável por mais de 95% do fornecimento
nacional. Sua operação é coordenada e controlada pelo Operador
Nacional do Sistema Elétrico – ONS.
Sistema B
Sistema A

Sistema C Sistema D
Sistema E

Figura 1.5: Exemplo de Sistema Elétrico Interligado

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Vantagens:
ƒ Aumento da estabilidade – sistema torna-se mais robusto podendo
absorver, sem perda de sincronismo, maiores impactos elétricos.
ƒ Aumento da confiabilidade – permite a continuidade do serviço em
decorrência da falha ou manutenção de equipamento, ou ainda
devido às alternativas de rotas para fluxo da energia.
ƒ Aumento da disponibilidade do sistema – capacidade de uma unidade
de um sistema de realizar a função requerida em qualquer momento
de sua operação.

Disponibilidade = 100% x MTBF / (MTBF + MTTR)

MTBT (h) Tempo médio entre falhas


MTTR (h) Tempo médio de restauração – intervalo de tempo
desde a detecção até a retificação da falha.

A operação integrada acresce a disponibilidade de energia do parque


gerador em relação ao que se teria se cada empresa operasse suas
usinas isoladamente.
ƒ Mais econômico – permite a troca de reservas que pode resultar em
economia na capacidade de reservas dos sistemas. O intercâmbio de
energia está baseado no pressuposto de que a demanda máxima dos
sistemas envolvidos acontece em horários diferentes. O intercâmbio
pode também ser motivado pela importação de energia de baixo custo
de uma fonte geradora, como por exemplo, a energia hidroelétrica
para um outro sistema cuja fonte geradora apresenta custo mais
elevado.

Desvantagens:
ƒ Distúrbio em um sistema afeta os outros sistemas interligados.
ƒ A operação e proteção tornam-se mais complexas.

No Brasil, a interligação do sistema elétrico liga as diferentes regiões do


país:
ß Sistema interligado sudeste – centro-oeste → concentra pelo menos
60% da demanda de energia no Brasil.
ß Sistema norte – centro-oeste → com capacidade máxima de 1000MW
e com transferência média de 600MW, representou o acréscimo de
uma usina de 600MW para o sistema sul-sudeste brasileiro. Esta
interligação é conhecida como ‘ligação norte-sul’ embora interligue

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Tocantins ao Distrito Federal. Um segundo circuito de 1278km em


500kV encontra-se em construção.
ß Expansão da linha de transmissão Interligação Norte-Sul (Centro-
oeste-Sudeste) com tensão de 500 kV. Essa linha interliga as
subestações de Samambaia (DF), Itumbiara (GO) e Emborcação
(SP). A linha permitirá o escoamento, para a região Sudeste, da
energia gerada pelas usinas de Lajeado (TO), Cana Brava (GO), e 2a
etapa de Tucuruí (PA).
ß Interligação Norte-Sul II → inaugurado em março de 2004 a
interligação Norte-Sul II compreende um conjunto de linhas de
transmissão passando pelas SE Imperatriz, no Maranhão, Colinas,
Miracema e Gurupi, no Tocantins, Serra da Mesa em Goiás, e
Samambaia em Brasília. O comprimento da linha é de 1.278 km de
extensão em 500kV.
ß Sistema sul – sudeste → com energia transferida da usina de Itaipu (2
circuitos em CC em 600kV ligando a usina a São Roque, 2 circuito
765kV ligando a usina a Tijuco Preto).
ß Sistema Nordeste → hoje a região Nordeste importa energia elétrica
das hidrelétricas de Lajeado, em Tocantins, Cana Brava, em Goiás, e
Tucuruí I e II, no Pará.

Grande parte da região norte e uma parcela reduzida da região centro-


oeste, além de algumas pequenas localidades esparsas pelo território
brasileiro, ainda não fazem parte do sistema interligado, sendo o
suprimento de energia elétrica efetuado, quando existente, por meio de
pequenos sistemas elétricos isolados. Nesses casos, a produção de
eletricidade é normalmente efetuada por meio de unidades geradoras de
pequeno porte, utilizando freqüentemente motores Diesel como
equipamento motriz. A existência desses sistemas isolados, em algumas
situações, como é o caso dos sistemas das cidades de Manaus, Boa
Vista e Porto Velho, assumem proporções de relativa significância, com
demandas superiores a 100MW, em grande parte responsáveis pela
predominância da geração termelétrica a diesel.

Em decorrência da crise energética instalada no país, a interligação de


todo o sistema elétrico brasileiro tem sido agilizada através de um plano
emergencial, e o setor de transmissão tem experimentado um
aquecimento econômico.

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Para atender às políticas externa e energética, o Brasil está interligado


aos países vizinhos como Venezuela (para fornecimento a Manaus e
Boa Vista), Argentina, Uruguai, e Paraguai.

1.5 Representação Esquemática de Sistemas de Potência

Os símbolos para representação dos componentes elétricos são


apresentados na Figura 1.6.

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Figura 1.6 Símbolos de Componentes Elétricos

1.5.1 Características dos Sistemas Elétricos de Potência:

ƒ Trifásicos
ƒ Grande número de componentes
ƒ Transformadores particionam o sistema em seções de diferentes
níveis de tensão

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A) Diagrama Trifilar

ƒ Representa as três fases do sistema.

Figura 1.7: Saída de um Circuito de uma Subestação de Subtrasmissão.

B) Diagrama Unifilar

ƒ Representa os principais componentes por símbolos e suas


interconexões com a máxima simplificação e omissão do condutor
neutro.
ƒ Representa apenas uma fase do sistema.
ƒ Representam sistemas monofásicos ou trifásicos equilibrados.

Figura 1.8. Proteção de um Alimentador de Subestação.

C) Diagrama Equivalente Por Fase

ƒ Representa as grandezas normalizadas.


à Simplifica a análise numérica.
à Elimina o efeito particionador dos transformadores.

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à Usado para mostrar os dados de impedância de geradores, linhas,


transformadores, capacitores, cabos, etc.

Figura 1.9. Diagrama Unifilar de Sistema Elétrico de Potência.

Figura 1.10. Diagrama de Impedâncias.

As impedâncias são usadas para cálculos de queda-de-tensão, curto-


circuito, carregamento de circuitos, etc.

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Figura 1.11. Diagrama Unifilar, Trifilar e de Impedância.

Aplicação:

Um sistema trifásico é alimentado em 60 Hz por uma fonte CA de 2400V


que supre duas cargas paralelas:
Carga1: 300kVA FPD= 0.8 atrasado
Carga 2: 240kVA FPD= 0.6 adiantado

Construa diagrama unifilar do sistema. Qual o valor da corrente nas


outras duas fases?

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