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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Centro Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica

LINHAS DE
TRANSMISSÃO E ONDAS

UFRN Prof. José Patrocínio da Silva


Linhas de Transmissão
Sem Perdas
Se 𝑅′ ≪ 𝜔𝐿 𝑒 𝐺 ′ ≪ 𝜔𝐶, Pode-se assumir que 𝑅′ = 𝐺 ′ = 0 e considerar
que a LT é sem perdas.

  ( R' jL' )(G ' jC ' )   jL' jC '  j 2 2 L' C ' 
  j L ' C '    j    0 e    L ' C '

Numa LT sem perdas, não existe atenuação (𝛼 = 0), e a constante de fase


é dada por β = 𝜔 𝐿′ 𝐶′. Portanto a velocidade propagação pode ser obtida
da seguinte forma:

  1
up    up  Velocidade de Propagação
  L' C ' L' C '

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2
Linhas de Transmissão
Sem Perdas
A impedância característica para LT sem perdas poderá ser obtida como
segue:
Impedância Característica

R ' jL' 0  j L ' L'


Z0    Z0 
G ' jC ' 0  j C ' C'

Para um cabo coaxial tem-se: 𝐿′ 𝐶 ′ = 𝜇𝜀, mas,


2
1  1  1
up   u p  
2
  L' C '  2
L' C '  L' C '  up

1 1
L' C '   up  Para um meio não magnético 𝑢𝑝 =
𝑐

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2
up  𝜀𝑟

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Transmissão de
Potência
Ondas de tensão e corrente transportam energia em uma linha de
transmissão.
Pm ( z)  ReVS I S 
1 Potência média em um ponto arbitrário ao longo
2 da linha

VS  V0 e jz
Onda de tensão propagando-se na direção positiva
em uma linha sem perdas.

V0  V0 e j , logo : VS  V0 e j e  jz

Como a linha é sem perdas, a corrente está em fase com a tensão, com
isso, procedendo-se de maneira análoga temos:
j j  jz
V0
 
I  I e , logo : I S  I e e
0 0

0  IS  e j e  jz
Z0

1   j  jz V0  j jz  1 V0
  2
1
UFRN PM  Re[VS I S ]  Re  V0 e e

e e  Potência Média
2 2  Z0  2 Z 0

4
Transmissão de
Potência
Para uma linha de transmissão com perdas, a corrente não está em
fase com a tensão, neste caso tem-se:
Z 0  Z 0 e j

2  2  2  2  2
1 V0 1 V0 1 V0  jz 1 V0  j 1 V0
PM   j
 e  e  PM  e  j
2 Z0 2 Z0 e 2 Z0 2 Z0 2 Z0

A onda se propaga na linha na direção z, logo, pode-se concluir que.

 2
 1 V0

PM ( z )  e 2z cos 
2 Z0

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Transmissão de
Potência (Exemplo)
Um cabo coaxial com dimensões a=1,0 mm e b=3,0 mm, preenchido
com um dielétrico não-magnético com r = 5,0 tg  =0,00010 medida a
2,0 GHz. Utiliza-se cobre, sendo que o condutor é assumido
suficientemente grosso. Determinar a quantidade de potência em um
metro de cabo.
1 1 1 1 1 1 1  1 1   (2 10 9 )(4 10 7 )
R       R     2,48  m
2 c  a b  2 1 a b 2  0,001 0,003  5,8 10 7
f c  c
c

R
1 1 1
  
f c  c  1 1  1  c 
    tg 
 ef ef é a condutividade efetiva
2 c a b 2 c  a b  1  c   do dielétrico
f c  c
f c  c f c  c  ef    tg  55,6 10 6 S m
c 1 1  c2  1 1 
R       2 d
2 a b 2 a b G  318  S m 0  b 
L ln    220 nH / m
f c ln( b / a) 2  a 
c  1 1  1  1 1  f c 2r  0
R       C  253 p F m
2  a b  2  a b  c ln( b / a)
UFRN
1
  R  jLG  jC   0,0467  j93,73    0,0467 Np / m
fc c 6
Exemplo de Transmissão de
Potência-Continuação
Seção de uma LT para obtenção da atenuação

 R  jL G  jC   0,0467  j93,73    0,0467 Np / m


Logo, para a LT em análise, 𝛼 = 0,0467 𝑁𝑝/𝑚. Na medição das perdas
de potência em uma posição arbitrária z, a potência poderá ser medida em
relação a potência na posição z = 0, dada por:

PM ( z )  2z
É um procedimento conveniente quando não conhecemos a
UFRN  e amplitude da tensão ou a impedância na linha.
PM (0)
7
Exemplo de Transmissão de
Potência-Continuação
Portanto, para o exemplo em análise, pode-se obter a razão 𝑃𝑀 (𝑧)/𝑃𝑀 (0),
ao longo de um metro de linha, da seguinte forma:

PM ( z )  2z 2 0 , 047 1 PM ( z )


e e    0,91
PM (0) PM (0)

Em algumas situações, é conveniente e bastante comum, medir as razões


de potência em uma escala logarítmica, chamada de decibel. Nesse caso, a
razão entre as potências poderá ser expressa como um ganho G(dB), dado
por:
P 
G ( dB )  10 log out 
 Pin 

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Transmissão de Potência-
Continuação
Pode-se representar também a potência em função de uma potência de
referência, nesse caso, uma referência se faz necessário. Uma das maneiras
mais comuns de representar níveis de potência absolutos é por meio da
escala em 𝑑𝐵𝑚 , na qual a referência escolhida é 1mW.

 P 
P ( dBm )  10 log 
 1 mW 

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Linhas de Transmissão Terminadas

LT terminada com uma impedância 𝑍𝐿 . A carga pode ser considerada


como um elemento concentrado por ser pequena em relação ao
comprimento de onda.

Vs ( z  0) V0 e  ( 0)  V0e  ( 0) V0  V0 V0 V0


ZL    ZL   Z 0   ou Z 0   
I s ( z  0) I 0 e  ( 0)  I 0e  ( 0) I 0  I 0 I0 I0

V0  V0 V0  V0


ZL   
V0 Z 0  V0 Z 0
 Z L  Z0 
V0  V0 
 
 Z L V0  V0  Z 0 V0  V0  
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Linhas de Transmissão Terminadas

   
Z L V0  V0  Z 0 V0  V0  Z LV0  Z 0V0  Z LV0  Z 0V0

Z LV0  Z 0V0  Z LV0  Z 0V0  V0 Z L  Z 0   V0 Z L  Z 0 

V0 Z L  Z 0
V0 Z L  
Z 0  V0 Z L  Z 0    
V0 Z L  Z 0

V0 Z L  Z 0
L   
V0 Z L  Z 0

Pode-se notar através da equação acima que os coeficientes de reflexão


para uma carga pequena (𝑍𝐿 = 0), uma carga casada (𝑍𝐿 = 𝑍0 ) e uma
UFRN
carga aberta (𝑍𝐿 = ∞) são -1, 0 e +1, respectivamente. Dessa forma, a
magnitude do coeficiente de reflexão está na faixa de 0 a 1.
11
Linhas de Transmissão Terminadas

Geralmente, o coeficiente de reflexão em qualquer ponto ao longo de uma


LT é definido pela razão da onda refletida pela onda incidente, ou seja:

V0e z V0  2z


   z     e    L e  2z
V0 e V0

Logo, o coeficiente de reflexão 𝑧 = −ℓ, por exemplo, é dado por:

  L e 2
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Razão de Onda
Estacionária (ROE)
A superposição das ondas incidente e refletida cria um padrão de onda
estacionária.
Onda incidente em uma carga desbalanceada em z = 0,
V0 cos(t  z ) com Γ𝐿 = 0,5. Admitindo-se

tem-se o gráfico
 1 a onda refletida
V0 com
abaixo. Combinando a onda incidente
tem-se:
Vmax  1  L

Vmin  1  L

Vmax 1  L
ROE  
Vmin 1  L

V ( z , t )  cos(t  z )  0,5 cos(t  z )


Razão de Onda
UFRN
Estacionária.

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Impedância de Entrada
Em qualquer ponto da linha pode definir a razão entre a tensão total e a corrente
total. Esta razão é conhecida como impedância de entrada. Por exemplo em z=
− ℓ.
Z L  Z 0tgh()
Z in  Z 0
Z 0  Z Ltgh()

Para o caso particular,


Vs ( z  ) V0 e   V0e 
Z in   no qual a LT é sem
I s ( z   ) I 0 e   I 0e  perdas, tem-se:

Z L  jZ 0tg ( )
Z in  Z 0
UFRN Z 0  jZ Ltg ( )

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Linhas de Transmissão Terminadas
com Cargas Complexas

Z L  100  j 200  R  100 e jL  j200


Se considerarmos 𝑍0 = 𝑅0 , representando a impedância característica totalmente
real de LT sem perdas com 𝑍𝐿 = 𝑗𝑋𝐿 , representando uma carga puramente reativa,
então o coeficiente de reflexão é:

jX L  R0
L 
jX L  R0

A relação acima mostra que a magnitude do coeficiente de reflexão é unitário. Ou


UFRN seja, a onda é totalmente refletida, porém com um deslocamento de fase associado.

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Linhas de Transmissão Terminadas
com Cargas Complexas

V0  1V com uma carga em curto - circuito em z  0


UFRN

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LT com terminações especiais
Impedância de entrada em uma LT sem perdas terminada em um curto-circuito.

Z L  jZ 0tg ( ) 0  jZ 0tg ( )


Z in  Z 0  Z L  0  Z in  Z 0
Z 0  jZ Ltg ( ) Z 0  0 jtg ( )
jZ 02tg  
 Z in   Z in  jZ 0tg  
Z0

Impedância de entrada em uma LT sem perdas terminada em circuito aberto.

Z L  jZ 0tg ( )   jZ 0tg ( )


Z in  Z 0  Z L    Z in  Z 0
Z 0  jZ Ltg ( ) Z 0  jtg ( )

 Z in  Z 0  Z in   jZ 0cot g  
jtg ( )
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LT com terminações especiais

UFRN
V0  1V com uma carga em circuito aberto para z  0
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LT –Circuito completo

Z in
Vin  VS  VS ( Z  ) Divisor de Tensão
Z S  Z in

UFRN V0 e z Coeficiente de reflexão em


   z  L e z e z  L e  2z
V0 e função da reflexão na carga
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LT –Circuito completo

Para Z = -ℓ, temos:   L e 2

V0 e   2      2  


 
 L e  V0 e  V0 e L e  V0  V0 L
V0 e


Vs ( z)  V0ez  V0ez  Vs  V0ez  V0Lez  Vs  V0 ez  Lez 
Para Z = -ℓ, Vs = Vin e a equação acima poderá ser escrita
como:
 Vs Vin
V    
0

e  L e 
 
e  L e  
A tensão na carga é obtida z = 0
UFRN
Vs (0)  VL  V0 1  L 
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LT –Circuito completo

ZS
VS +
Vin Z0 ZL
-
-ℓ
Zin d
Rs L

VS C RL

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LT –Circuito completo
RL  Z 0
L   GL  ( RL  Zo ) ( RL  Zo ) Coeficiente de reflexão na carga
RL  Z 0

Z L  jZ0tg ( )
Z in  Z 0  Zin  Zo. * (num. / den) Impedância de entrada da linha de
R0  jZLtg ( )
num  RL  j * Zo. * tan( 2 *  . * d ) transmissão em ohms
den  Zo  j * RL. * tan( 2 *  . * d )

Z in
Vin  Vs  Vin  Vs. * Zin. /( Zin  Zs ) Tensão na extremidade de entrada da LT
Z in  Z S

Vin Vo+ na
V0   Vop  Vin. /(exp( j * 2 *  . * d )  GL. * exp(  j * 2 *  . * d ))

e   L e   linha

VL  V0 1  L   vLTL  Vop. * (1  GL) Tensão na carga


VLTL  abs(vLTL ) Magnitude da tensão na carga
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phLTL  180 . * angle(vLTL ). / pi Faze da tensão na carga.

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Resolução de exercícios
Exercício 1:
Considere a expressão 𝑉 𝑥, 𝑡 = 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝛽𝑥) para a qual 𝜔 e 𝛽 são
constantes. Pergunta-se: (a) 𝑉 𝑥, 𝑡 representa uma onda caminhante? Em
caso afirmativo, qual a velocidade de fase? (b) Qual a expressão para a
corrente associada? E (c) O que representa 𝑉 ′ 𝑥, 𝑡 = 𝑐𝑜𝑠 𝜔𝑡 − 𝛽𝑥 ?

Exercício 2:
A tensão em uma linha de transmissão sem perdas (LTSP) é dada por
𝑉 𝑥, 𝑡 = 150 cos 7,5 × 1010 𝑡 − 500𝑥 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 . Determine: (a) A
frequência do sinal, (b) A velocidade de fase, (c) O comprimento de onda
e (d) a representação fasorial para 𝑉(𝑥, 𝑡)

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Resolução de exercícios
Exercício 3:
Para o circuito da Linha de Transmissão (LT) sem perdas da figura
abaixo, determine a impedância de entrada 𝑍𝑖𝑛 e a tensão instantânea na
terminação da carga 𝑣𝐿 .

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Solução
Em qualquer ponto da linha


Vs ( z )  V0 e z  L e z 
Identidade de Euler

e j  cos   jsen

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Resolução de exercícios
Exercício 4:
Para o circuito da figura abaixo, deseja-se determinar (a) Γ𝐿 , (b) A Razão
de Onda Estacionária (ROTE), (c) 𝑍𝑖𝑛 e (d) Calcule a tensão instantânea
sobre a carga, use V0  2e  j 45 .
o

Solução:
Podemos considerar que 𝑍𝐿 = 𝑅 + 𝑗𝜔𝐿 = 30 + 𝑗 2𝜋 × 109 6,37 ×
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10−9 , logo 𝑍𝐿 = 30 + 𝑗40
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Continuação da solução
Como 𝑍𝐿 = 30 + 𝑗40, tem-se:
Z L  Z 0 30  j 40  50  20  j 40
L     0,5e j 90
Z L  Z 0 30  j 40  50 80  j 40

1  L 1  0,5
(a ) ROTE    3,0
1  L 1  0,5
𝑍𝐿 +𝑗𝑍0 tan(𝛽ℓ)
(c) Assumindo que a LT é sem perdas 𝑍𝑖𝑛 = 𝑍0
𝑍0 +𝑗𝑍𝐿 𝑡𝑎𝑛(𝛽ℓ)

(d) Finalmente,

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Resolução de exercícios
Exercício 5:
Para o circuito da LT sem perdas abaixo, determine (a) Γ𝐿 , (b) O ROTE)
(c) 𝑍𝑖𝑛 e (d) as tensões fasoriais na extremidade da entrada da linha, na
extremidade da carga na linha e no centro da linha.

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28
Resolução de exercícios
Exercício 6:
Com o auxílio do circuito da LT da figura abaixo, considere que a linha
tem 75  com 𝑢𝑝 = 0,8𝑐 e que tenha 30 cm de comprimento. A tensão
de alimentação é 𝑣𝑠 = 2cos(𝜔𝑡) volts com 𝑍𝑠 = 75 Ω. Se 𝑍𝐿 = 100 +
𝑗125 Ω em 600 Hz, determine: (a) 𝑍𝑖𝑛 , (b) A tensão na extremidade da
carga e (c) A tensão na extremidade emissora da LT.

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29
Resolução de exercícios
Exercício 7:
Suponha que a LT da figura abaixo seja caracterizada pelos seguintes
Ω 𝜇𝐻
parâmetros distribuídos em 100 MHz: 𝑅′ = 5,0 , 𝐿′ = 0,010 , 𝐺 ′ =
𝑚 𝑚
𝑆
0,010 e 𝐶 ′ = 0,020 𝑛𝐹/𝑚. Se 𝑍𝐿 = 50 − 𝑗25, 𝑣𝑠 = 10cos(𝜔𝑡) volts,
𝑚
𝑍𝑠 = 50 Ω e o comprimento da linha 1,0 m. Determine a tensão para
extremidade da linha.

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