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5ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS DA

BAHIA

PROCESSO Nº 0117798-13.2013.8.05.0001
CLASSE: RECURSO INOMINADO
RECORRENTE: CARLOS ALBERTO REIS CERQUEIRA
RECORRIDA: BANCO SANTANDER BRASIL S.A.
JUIZ PROLATOR: JOÃO BATISTA ALCÂNTARA FILHO
JUIZ RELATOR: ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA

EMENTA

RECURSO INOMINADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DÍVIDA


CONTRAÍDA POR TERCEIRO EM NOME DO AUTOR, SEM
PROVA DE SEU CONSENTIMENTO OU PARTICIPAÇÃO.
INSCRIÇÃO IMERECIDA EM ÓRGÃOS DE RESTRIÇÕES
CREDITÓRIAS. SENTENÇA QUE APENAS CANCELOU O
DÉBITO E A NEGATIVAÇÃO REALIZADA, REJEITANDO O
PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FACE À
EXISTÊNCIA DE OUTRAS RESTRIÇÕES CREDITÓRIAS
ENVOLVENDO O NOME DO AUTOR. INDÍCIOS DE QUE AS
DEMAIS INSCRIÇÕES TERIAM A MESMA ORIGEM
CRIMINOSA DISCUTIDA, DEMONSTRADO ATRAVÉS DO
AJUIZAMENTO DE OUTRAS AÇÕES DA ESPÉCIE CONTRA OS
SUPOSTOS CREDORES, TORNANDO INAPLICÁVEL A SÚMULA
385 DO STJ. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO PARA
ARBITRAR INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS
CONFIGURADOS, SEM ATINGIR, NO ENTANTO, A QUANTIA
PLEITEADA PELO RECORRENTE.

Dispensado o relatório nos termos do artigo 46 da Lei nº 9.099/95.

Circunscrevendo a lide e a discussão recursal para efeito de registro,


saliento que o Recorrente, CARLOS ALBERTO REIS CERQUEIRA, pretende a reforma
parcial da sentença lançada nos autos, que julgou parcialmente procedente a sua pretensão, e,
apesar de reconhecer a inexistência de qualquer vínculo contratual com o Recorrido,
BANCO SANTANDER BRASIL S.A., negou seu pedido de indenização por danos morais,
face à existência de apontamento anterior, objetivando com o presente recurso a concessão
da indenização que lhe foi negada.

Presentes as condições de admissibilidade do recurso, conheço-o,


apresentando voto com a fundamentação aqui expressa, o qual submeto aos demais
membros desta Egrégia Turma.

VOTO

O recurso merece acolhimento parcial.

1
Como apenas a parte autora apresentou recurso, o julgado do primeiro grau
não pode ser modificado para excluir qualquer aspecto da demanda que lhe tenha sido
favorável, sob pena de reformatio in pejus.

Assim, face ao conformismo da parte recorrida com o resultado do


julgamento, apresenta-se imutável o reconhecimento da ilicitude de sua conduta no evento
apurado através desta ação, não mais se discutindo que, deixando de esgotar todos os meios
de segurança disponíveis para a verificação da verdadeira identidade da pessoa que
subscreveu o contrato discutido, permitiu-se a abertura de crédito em nome da Recorrente
sem prova da sua participação ou consentimento, sendo, consequentemente, irrefutável a
declaração de inexistência da dívida imputada indevidamente, e irreversível a ordem de
exclusão das negativações empreendidas.

Com isso, reconhecida a ilicitude da conduta da parte recorrida, sua


condenação ao pagamento de indenização por danos morais se impõe, por ser evento apto,
por si só, a gerar prejuízo dessa natureza, segundo pacífico entendimento da jurisprudência1.

A existência de outra inscrição em órgãos de restrições creditórias em


nome da postulante dos danos morais, promovida por outro suposto credor, não pode servir,
por si só, para excluir pedido de indenização, sem antes perquirir o motivo que a ensejou,
porque, além de não ter o condão de afastar a conduta ilícita que originou a inscrição
indevida objeto da ação, nem sempre denota a habitualidade do consumidor em inadimplir
suas obrigações de forma a consubstanciar a condição de devedor renitente, cuja honra,
imagem e a credibilidade já estariam completamente maculadas, independentemente da
negativação discutida, criando obstáculos, assim, ao deferimento da indenização, na forma
consagrada pela Súmula 385 do STJ, que reza: “Da anotação irregular em cadastro de
proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima
inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.”

Aliás, a própria súmula citada condiciona a exclusão da indenização por


danos morais à preexistência de anotações restritivas regulares, não havendo, portanto,
embaraços ao deferimento quando as demais restrições são, igualmente, indevidas.

No caso, a existência de outra inscrição do nome do Recorrente em órgãos


de restrições creditórias, não serve para excluir o pedido de indenização porque denota
derivar da mesma atividade ilícita imputada ao Recorrido, conforme ressaltado nos autos,
especialmente nas razões recursais, com ratificação em rápida consulta ao Sistema Projudi,
onde está informado o processo ajuizado pelo Recorrente contra o outro suposto credor,
tornado inaplicável o disposto na Súmula 385 do STJ.

Buscando o arbitramento dos danos morais vislumbrados, observo que são


parcos os elementos coligidos para efeito de sua precisa quantificação, sendo certo apenas

1
– APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – Negativação indevida do nome do apelado
junto ao serviço de proteção ao crédito - Dano moral configurado passível de indenização - Ato ilícito e nexo comprovados -
Arbitramento do quantum indenizatório - Diminuição - Recurso conhecido e provido em parte. (TJSE – AC 2006213583 –
(1308/2008) – 1ª C.Cív. – Relª Desª Maria Aparecida Santos Gama da Silva – J. 31.03.2008)
– RECURSOS SIMULTÂNEOS – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – NEGATIVAÇÃO DO
DEVEDOR NO SPC E SERASA – DANO MORAL CARACTERIZADO – DESNECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DOS
PREJUÍZOS – APELOS IMPROVIDOS – "Na concepção moderna da reparação do dano moral, prevalece a orientação de que a
responsabilidade do agente se opera por força do simples fato da violação, de modo a tornar-se desnecessária a prova do prejuízo
concreto. Comprovada a conduta ilícita, impõe o arbitramento do quantum indenizatório, que deverá levar em conta o prestígio da
vítima no meio social, a capacidade financeira do autor do dano, bem como os princípios da razoabilidade e proporcionalidade ".
(TJBA – AC 31.644-0/2003 – (52727) – 1ª C.Cív. – Rel. Des. Robério Braga – J. 03.12.2003)

2
que o Recorrente em nada contribuiu para o evento. A existência de outra inscrição do nome
do Recorrente em órgãos de restrições creditórias, embora não sirva para excluir o pedido de
indenização, conforme já ressaltado, representa, no entanto, uma situação peculiar que deve
refletir no valor indenizatório. É que, conforme salientado, houve o ajuizamento de outras
ações individuais contra este e outros fornecedores negligentes, com desfecho favorável ao
Recorrente. Assim, se houver condenação em valor expressivo, conforme pleiteado, ela
poderá receber soma total extremamente elevada, capaz de gerar um acréscimo patrimonial
injusto, sobretudo quando se observa que os fatos que causaram os danos morais admitidos
estão interligados, consubstanciado um único evento causador dos danos.

Com isso, atendendo às peculiaridades do caso, observando o binômio


razoabilidade e proporcionalidade, entendo que emerge a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil
reais) reais), como o valor próximo do justo, a qual se mostra capaz de compensar,
indiretamente, os sofrimentos e desgastes emocionais advindos à parte recorrente, e trazer a
punição suficiente ao agente causador.

Assim sendo, ante ao exposto, voto no sentido de CONHECER e DAR


PROVIMENTO PARCIAL ao recurso interposto pelo Recorrente, CARLOS ALBERTO
REIS CERQUEIRA, para, mantendo os demais termos da sentença hostilizada, condenar o
Recorrido, BANCO BRADESCARD S.A., a lhe pagar a importância de R$ 2.000,00 (dois
mil reais) a título de danos morais, com correção monetária a partir da prolação do acórdão,
e juros, incidentes a partir do evento danoso (data da negativação indevida), por envolver
responsabilidade extracontratual, consoante entendimento consolidado na jurisprudência,
sobretudo na Súmula 54 do STJ 2, que tem encontrado seguidas homenagens3, entendimento
que não sofre abalo pelo julgamento do REsp 903258, por não ter efeito vinculante, não
tendo o voto da Ministra Maria Isabel Gallotti pacificado o assunto nem mesmo na ocasião
do julgamento pela 4ª Turma do STJ, onde o Ministro Luis Felipe Salomão votou divergente.

Como o Recorrente logrou êxito em parte do recurso e o disposto na


segunda parte do art. 55, caput, da Lei 9.099/95, não se aplica ao recorrido, mas somente ao
recorrente integralmente vencido, não há condenação por sucumbência.

Salvador-Ba, Sala das Sessões, 20 de janeiro de 2015.

2
54 - Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.
3

- AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - INSCRIÇÃO


INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - QUANTUM INDENIZATÓRIO MAJORADO PELA DECISÃO
AGRAVADA - MANUTENÇÃO - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL - JUROS MORATÓRIOS - TERMO A QUO
- EVENTO DANOSO - SÚMULA 54/STJ - PRECEDENTES - AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO - 1- A decisão
ora impugnada, ao aumentar a verba indenizatória de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para R$ 10.000,00 (dez mil reais), em razão da
inscrição indevida do nome do agravado nos cadastros de proteção ao crédito, adequou a quantia fixada pela Corte de origem aos
patamares estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e às peculiaridades do caso concreto, não merecendo acolhida a
pretensão do ora agravante de que seja restabelecido o valor arbitrado pelo Tribunal a quo por ocasião do julgamento do recurso de
apelação, razão pela qual o decisum ora agravado deve ser mantido por seus próprios fundamentos. 2- A jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que, em se tratando de responsabilidade extracontratual, como no caso, os juros de
mora fluem a partir do evento danoso, nos termos da Súmula 54/STJ. 3- Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ -
AgRg-REsp 1.218.638 - (2010/0196831-1) - 4ª T. - Rel. Min. Raul Araújo - DJe 01.02.2012 - p. 2693)
- PROCESSO CIVIL - AGRAVO REGIMENTAL - RECURSO ESPECIAL - CADASTROS DE PROTEÇÃO AO
CRÉDITO - INSCRIÇÃO INDEVIDA - AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO - COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS - VALOR
- INCIDÊNCIA JUROS DE MORA - 1- O STJ já firmou entendimento de que é razoável a condenação a até 50 (cinqüenta)
salários mínimos por indenização decorrente de inscrição indevida em órgãos de proteção ao crédito. 2- Em se tratando de danos
morais, o termo a quo da correção monetária é a data da prolação da decisão que fixou o quantum da indenização, devendo incidir
os juros de mora a partir do evento danoso em caso de responsabilidade extracontratual. 3- Agravo regimental desprovido. (STJ -
AgRg-REsp 1.202.806 - (2010/0126647-2) - 3ª T. - Relª Minª Nancy Andrighi - DJe 09.12.2011 - p. 745)

3
Rosalvo Augusto Vieira da Silva
Juiz Relator

COJE – COORDENAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS


TURMAS RECURSAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
QUINTA TURMA - CÍVEL E CRIMINAL

PROCESSO Nº 0117798-13.2013.8.05.0001
CLASSE: RECURSO INOMINADO
RECORRENTE: CARLOS ALBERTO REIS CERQUEIRA
RECORRIDA: BANCO SANTANDER BRASIL S.A.
JUIZ PROLATOR: JOÃO BATISTA ALCÂNTARA FILHO
JUIZ RELATOR: ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA

EMENTA

RECURSO INOMINADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. DÍVIDA


CONTRAÍDA POR TERCEIRO EM NOME DO AUTOR, SEM
PROVA DE SEU CONSENTIMENTO OU PARTICIPAÇÃO.
INSCRIÇÃO IMERECIDA EM ÓRGÃOS DE RESTRIÇÕES
CREDITÓRIAS. SENTENÇA QUE APENAS CANCELOU O
DÉBITO E A NEGATIVAÇÃO REALIZADA, REJEITANDO O
PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FACE À
EXISTÊNCIA DE OUTRAS RESTRIÇÕES CREDITÓRIAS
ENVOLVENDO O NOME DO AUTOR. INDÍCIOS DE QUE AS
DEMAIS INSCRIÇÕES TERIAM A MESMA ORIGEM
CRIMINOSA DISCUTIDA, DEMONSTRADO ATRAVÉS DO
AJUIZAMENTO DE OUTRAS AÇÕES DA ESPÉCIE CONTRA OS
SUPOSTOS CREDORES, TORNANDO INAPLICÁVEL A SÚMULA
385 DO STJ. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO PARA
ARBITRAR INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS
CONFIGURADOS, SEM ATINGIR, NO ENTANTO, A QUANTIA
PLEITEADA PELO RECORRENTE.

ACÓRDÃO

Realizado julgamento do Recurso do processo acima epigrafado, a


QUINTA TURMA, composta dos Juízes de Direito, WALTER AMÉRICO CALDAS,
EDSON PEREIRA FILHO e ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA decidiu, à
unanimidade de votos, CONHECER e DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso
interposto pelo Recorrente, CARLOS ALBERTO REIS CERQUEIRA, para, mantendo
os demais termos da sentença hostilizada, condenar o Recorrido, BANCO
BRADESCARD S.A., a lhe pagar a importância de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título
de danos morais, com correção monetária a partir da prolação do acórdão, e juros,
incidentes a partir do evento danoso (data da negativação indevida), por envolver
responsabilidade extracontratual, consoante entendimento consolidado na
jurisprudência, sobretudo na Súmula 54 do STJ4, que tem encontrado seguidas

4
54 - Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.

4
homenagens5, entendimento que não sofre abalo pelo julgamento do REsp 903258, por
não ter efeito vinculante, não tendo o voto da Ministra Maria Isabel Gallotti pacificado
o assunto nem mesmo na ocasião do julgamento pela 4ª Turma do STJ, onde o Ministro
Luis Felipe Salomão votou divergente. Como o Recorrente logrou êxito em parte do
recurso e o disposto na segunda parte do art. 55, caput, da Lei 9.099/95, não se aplica ao
recorrido, mas somente ao recorrente integralmente vencido, não há condenação por
sucumbência.

Salvador-Ba, Sala das Sessões, 20 de janeiro de 2015.

JUIZ(A) WALTER AMÉRICO CALDAS


Presidente

JUIZ(A) ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA


Relator

- AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - INSCRIÇÃO


INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - QUANTUM INDENIZATÓRIO MAJORADO PELA DECISÃO
AGRAVADA - MANUTENÇÃO - RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL - JUROS MORATÓRIOS - TERMO A QUO
- EVENTO DANOSO - SÚMULA 54/STJ - PRECEDENTES - AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO - 1- A decisão
ora impugnada, ao aumentar a verba indenizatória de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para R$ 10.000,00 (dez mil reais), em razão da
inscrição indevida do nome do agravado nos cadastros de proteção ao crédito, adequou a quantia fixada pela Corte de origem aos
patamares estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça e às peculiaridades do caso concreto, não merecendo acolhida a
pretensão do ora agravante de que seja restabelecido o valor arbitrado pelo Tribunal a quo por ocasião do julgamento do recurso de
apelação, razão pela qual o decisum ora agravado deve ser mantido por seus próprios fundamentos. 2- A jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de que, em se tratando de responsabilidade extracontratual, como no caso, os juros de
mora fluem a partir do evento danoso, nos termos da Súmula 54/STJ. 3- Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ -
AgRg-REsp 1.218.638 - (2010/0196831-1) - 4ª T. - Rel. Min. Raul Araújo - DJe 01.02.2012 - p. 2693)
- PROCESSO CIVIL - AGRAVO REGIMENTAL - RECURSO ESPECIAL - CADASTROS DE PROTEÇÃO AO
CRÉDITO - INSCRIÇÃO INDEVIDA - AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO - COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS - VALOR
- INCIDÊNCIA JUROS DE MORA - 1- O STJ já firmou entendimento de que é razoável a condenação a até 50 (cinqüenta)
salários mínimos por indenização decorrente de inscrição indevida em órgãos de proteção ao crédito. 2- Em se tratando de danos
morais, o termo a quo da correção monetária é a data da prolação da decisão que fixou o quantum da indenização, devendo incidir
os juros de mora a partir do evento danoso em caso de responsabilidade extracontratual. 3- Agravo regimental desprovido. (STJ -
AgRg-REsp 1.202.806 - (2010/0126647-2) - 3ª T. - Relª Minª Nancy Andrighi - DJe 09.12.2011 - p. 745)

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