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Artesanato Intelectual – A Sociologia na construção do seu conhecimento

Política e Relações de Poder: Subdesenvolvimento (Globalização)

EEEEEEEi! Não Durma Não Viu!

Educandos e Educandas...

Construindo Sensibilidades verdadeiramente Políticas

Compreender como acontecem as relações de poder (o poder) e a política é importante não


somente em tempos de eleições. Somos seres coletivos, sociais e, portanto, políticos. O tempo todo
exercemos relações de poder e as negociamos, isso chama-se Política. O nosso potencial reflexivo quando
direcionado, interessado em conceitos importantes que traduzem os fenômenos sociais possibilitam um
maior entendimento de como é composta a História, a vida pessoal e o funcionamento do mundo.
Refletir sobre conceitos como “Política”, “Poder”, “Democracia”, “Cidadania”, “Cultura”, etc., ajudam a
apreender e aprender melhor sobre nossas ações e são suportes para reavaliação e ressignificação do nosso
próprio papel dentro da sociedade (em nossa vida familiar, em nossa Escola, no trabalho, etc.).
Nesse sentido, um dos conceitos mais importantes é o de Poder. Podemos definir Poder como
sendo “a capacidade que um indivíduo ou grupo de indivíduos, têm de dirigir e/ou influenciar
outros indivíduos ou grupos de indivíduos”. Uma pessoa, um grupo que conduza e/ou influencie
outras pessoas ou grupos, é detentor poder. Dessa forma, podemos ver que o poder está em todos os
lugares, em todas as instituições e em todas as esferas de nossa vida. Desde o Estado organizado
até o seio de nossas famílias, passando pelas salas de aula, igrejas e clubes. Toda relação que o
ser humano constrói envolve, em algum grau e de algum tipo, relações de poder.
No entanto, se temos grupos, temos uma soma de personalidades, vontades, concepções, desejos e
anseios de cada indivíduo que os compõem. Para que o grupo funcione é preciso que estas características
não se sobreponham aos interesses coletivos como um todo. Ou seja, é preciso que as pessoas possam
agir em conjunto e em relativa concordância, caso contrário a coletividade quebra, o grupo se desfaz e os
indivíduos regridem ao estado individual, o que não favorece sua sobrevivência.

“A RESPONSABILIDADE é o que exclusivamente me incumbe e que humanamente não posso


recusar” (Emmanuel Lévinas)

Política é responsabilidade e cuidados com o Outro. Política institucional é a maximização desses


cuidados com o Outro. Mas quem é esse Outro? Os idosos são... As crianças são... As mulheres são... Os
negros são... Os homossexuais são... Os heterossexuais são... Os índios são... Os pobres-excluídos são (50
milhões abaixo da linha de pobreza) ... O Outro também Sou Eu, é Você... Então esse Outro que também
Sou Eu e é Você (em identidades e diferenças) têm A RESPONSABILIDADE de sair das opções/ações
puramente egoístas/individualistas para tomar a postura assertiva, acertada, verdadeiramente cidadã, de
escolher Agendas, comportamentos e uma trajetória (por isso é importante pesquisar e dedicar algum
tempo acompanhando Política e se autoavaliando) de RESPEITO e ações concretas ao Outro que é
menos cuidado, que é marginalizado (essa escolha vai reverberar cuidados para todos os Outros "bem
cuidados").
Política é responsabilidade e cuidados com o Outro...e ter Esperança (como afeto político) deve ser
do verbo ESPERANÇAR, como ação individual (olha a Democracia preservando sua individualidade)
que atrelada, conectada com a Política (responsabilidade e cuidados com o Outro) trará mudanças.
As opiniões, as decisões, as escolhas puramente individuais e que não agregam cuidados, não se
responsabilizam com a dignidade humana (em relação ao respeito à diversidade sexual, a etnia, a cor, ao
gênero, às deficiências físicas e mentais e à dignidade humana) não pode compor critérios de Política.
Nesse sentido, pensar a Democracia é também pensar o respeito a opinião do outro. Porém é importante
lembrar que Democracia é um regime Político e Política é responsabilidade e cuidados com o Outro, por
isso excede a questão da liberdade individual de emitir opiniões (principalmente quando essa opinião
menospreza, inferioriza, discrimina uma pessoa (o Outro) em sua dignidade e integridade física. Não se
pode reduzir um regime Político à liberdade de expressão que seja nociva. Por isso devemos ficar atentos
e combater reducionismos ressaltando que Política é processo coletivo de bem-estar comum e que
pessoas fazem Política, e se temos pessoas que em sua "liberdade de expressão" discursam e/ou praticam
o ódio contra grupos de pessoas isso não é e não pode ser considerado uma opção Política.

SUBDESENVOLVIMENTO (GLOBALIZAÇÃO)

A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma
integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países... Simplória definição
para pensar a vida social em termos de Subdesenvolvimento e formação de Brasil. Refletir sobre a vida
social e seu processo de formação se faz necessário, dentre outros fatores, partir de alguns pressupostos, e
esses certamente são históricos. A partir das transformações históricas, que também são políticas,
podemos compreender melhor como as pessoas, os grupos se movimentam dentro da estrutura social, da
sociedade e como se dão as relações de poder e dominação dentro desse movimento histórico-social. Pois
bem, podemos falar sobre a questão da globalização traçando um paralelo com os níveis de
(sub)desenvolvimento dos países.
Quando pesquisamos e estudamos a globalização, fica evidente que esse fenômeno traz,
inicialmente, questões como expansão do capitalismo (através das grandes navegações, e
consequentemente, do processo de colonização) e no período (pós)moderno com as políticas neoliberais
(o que faz acentuar a mercantilização da vida social, as degradações da vida ambiental e da proteção social,
o racismo, o preconceito e as discriminações). Dessa forma, constatamos que a dinâmica do
desenvolvimento capitalista no Brasil aconteceu produzindo um padrão de exclusão e violência alarmantes
que se expressam hoje nas práticas conservadoras de estímulo ao ódio, na negação do outro e na
ampliação da precarização da vida e do trabalho. Dito de outra forma, a exclusão de parcelas da população
brasileira dos benefícios da riqueza, foi e está sendo historicamente produzida (colonização de exploração,
enfraquecimento do Estado e falta de investimentos em políticas sociais - como educação, transportes,
saúde, moradia e alimentação.

A globalização é exigente, ou seja, países precisam oferecer produtos de boa


qualidade; mão de obra qualificada; melhores preços, alta produtividade para atender o
mercado consumidor alto grau tecnológico. Enfim, tudo o que foi citado, são
exigências que nem todos os países conseguem atender para competir no mercado
internacional. Então, ficam excluídos (no grupo dos subdesenvolvidos), à margem da
tecnologia, da boa qualidade de vida e até mesmo da atenção das demais nações.
Nesse sentido e para refletir sobre Globalização como pressuposto pra pensar
(Su)desenvolvimento, citaremos Milton Santos que em seus estudos, considera a existência de pelo menos
três globalizações numa só. Globalização de acordo com a percepção, com a realidade e com a
possibilidade.

✓ O mundo que percebemos: a globalização como fábula - Esse mundo globalizado, visto com
fábula, exige um certo número de fantasias. A máquina ideológica faz crer que a difusão
instantânea de notícias realmente informa as pessoas. Um mercado avassalador dito global é
apresentado como capaz de homogeneizar o planeta através da disposição, cada vez maior, de
mercadoria para o consumo quando, na verdade, as diferenças locais são aprofundadas. Podemos
indagar se não estamos diante de uma ideologização maciça, segundo a qual a realização do mundo
atual exige como condição essencial o exercício de fabulações.

✓ O mundo real: a globalização como perversidade - Para a maior parte da humanidade a


globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. o desemprego se torna crônico,
a pobreza aumenta, novas enfermidades se instalam, a mortalidade infantil permanece, a educação
de qualidade é cada vez mais inacessível e o consumo é cada vez mais representado como fonte de
felicidade. A perversidade sistêmica está relacionada a adesão desenfreada aos comportamentos
competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas.

✓ O mundo como possibilidade: uma outra globalização - As bases materiais do período atual
são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do
planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir a globalização
perversa. No entanto, essas mesmas bases poderão servir a outros objetivos, se forem postas ao
serviço de outros objetivos, se forem postas ao serviço de outros fundamentos sociais e políticos.

Os fundamentos sócio-políticos-culturais da globalização que são materializados e concretizados


através de políticas neoliberais de flexibilização dos direitos sociais, de privatizações, de dogmatismo do
mercado e enfraquecimento do Estado, da desigualdade, inerente ao modelo de produção capitalista
provocam atrasos, dependência financeira e tecnológica, além de produzir cenários de violações dos
direitos humanos.
O estranhamento e o descontentar-se com esse perverso processo pressupõe uma agenda de
humanização que tenha a luta pelo respeito à dignidade humana como um movimento no seu viés
político, contra a exploração, na sua natureza econômica e contra a alienação no seu caráter simbólico-
cultural. Essa é, portanto, uma agenda que deve trazer os direitos humanos com gramática para a luta
contra as desigualdades e políticas públicas concretas onde os movimentos sociais atuem construindo e
fortalecendo ações coletivas em redes de resistência à exclusão e pela inclusão social.
SUBDESENVOLVIMENTO

FRAGMENTOS EM CELSO FURTADO

O subdesenvolvimento, segundo Furtado (1961, 1995) é uma especificidade de dada


sociedade e é uma produção do próprio desenvolvimento capitalista. Nesse sentido, não se
constitui em etapa do processo de desenvolvimento, ou seja, o subdesenvolvido não ascende à
condição de desenvolvido necessariamente. Assim, a condição de subdesenvolvimento pode
persistir, pode aprofundar-se e pode ser irreversível, se não forem implementadas as
medidas/políticas necessárias à sua reversão. Nesse sentido, mesmo que desejável, o
desenvolvimento não necessariamente será atingido por todos os países.

O subdesenvolvimento, segundo Furtado (1961, 1995) é uma especificidade de dada


sociedade e é uma produção do próprio desenvolvimento capitalista. Nesse sentido, não se
constitui em etapa do processo de desenvolvimento, ou seja, o subdesenvolvido não ascende à
condição de desenvolvido necessariamente. Assim, a condição de subdesenvolvimento pode
persistir, pode aprofundar-se e pode ser irreversível, se não forem implementadas as
medidas/políticas necessárias à sua reversão. Nesse sentido, mesmo que desejável, o
desenvolvimento não necessariamente será atingido por todos os países.

Abraço Carinhoso Sempre.


Claudio Roberto.

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