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Prepare-se

para investir com bons retornos

Contabilidade agressiva
Por Felipe Miranda & Equipe 09/05/16


A Semana D para os mercados tende a culminar em uma sexta-feira 13 de afastamento
da presidente Dilma.

Úl mas etapas do rito do impeachment no Senado, antes da votação da próxima


quarta-feira, são marcadas pelo cansado debate se houve dolo da presidente ou não...
Mas se ainda restava alguma dúvida da responsabilidade de Dilma, esta segunda-feira é
definitiva.

Pelo menos três referências emblemáticas compõem o cenário da queda:

(i) Marcelo Odebrecht informou à Operação Lava Jato que Dilma atuou para soltá-lo da
prisão;

(ii) Após o novo rebaixamento do ra ng brasileiro pela Fitch, manchetes dão conta que
o provável rombo nas contas públicas a par r de gastos ocultos (fora da contabilidade
pública federal) pode ultrapassar R$ 250 bilhões (!!!);

(iii) Em nova etapa da Operação Zelotes, o ex-ministro da Fazenda (e das pedaladas) de


Dilma, Guido Mantega, é levado pela Polícia Federal por conta de indícios de
participação no esquema de corrupção que atuou no CARF.
Enquanto isso, no Jaburu...

Temer usa os 43 do segundo tempo para consolidar do novo Governo, em meio a


crí cas quanto à aparente dificuldade de composição e o potencial envolvimento de
políticos investigados.

As projeções de inflação já estão com pouco espaço de melhora também. O relatório


Focus está estabilizando em patamares de 7% para este ano e 5,5% de IPCA para o ano
que vem.

Daqui para frente, a verdadeira melhora viria apenas com o sucesso do novo governo
em aprovar as medidas de reforma que Temer vem prometendo ao mercado.

O mercado dará no máximo 4 meses para Temer endereçar os problemas principais. Se


falhar, voltaremos a ver maiores prêmios de risco no preço dos ativos.

Entre a montanha russa polí ca e referências ruins da China, com dados ruins da
balança comercial de abril, Ibovespa Futuro opera próximo do zero a zero, enquanto
dólar indica leve alta.

---------

Aproveito o espaço para deixar dois recados importantes para o leitor:

(a) fecharemos hoje o Palavra do Estrategista a novos assinantes. Trata-se, portanto, da


úl ma oportunidade de se cadastrar para receber o nosso principal produto. Da
mesma forma, os assinantes atuais da série têm uma chamada final para fazer o
upgrade para a versão vitalícia do Palavra em condição especial.

(b) começa hoje a publicação da série de conteúdos gratuitos sobre Construção de


Riqueza. Além do acesso ao best seller "Os 11 segredos da Construção de Riqueza",
capítulo a capítulo, os cadastrados nesta lista preferencial receberão, sem custo, o
diário de viagem que a Olívia, editora-chefe do Criando Riqueza, preparou em sua
úl ma viagem a Palm Beach, para conhecer as instalações e entrevistar o autor da
obra, Mark Ford.


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Aproveite a última chamada para o Palavra do Estrategista

Estamos fechando a nossa série mais concorrida nesta segunda-feira. A partir de


amanhã teremos um time fechado de leitores que aproveitarão, dentre outros alertas,
das DUAS ÚLTIMAS OPORTUNIDADES DE UMA VIDA.

Magazine Luiza: contabilidade agressiva


Magazine Luiza (MGLU3) reportou bons resultados e suas ações subiram, nada menos
que, 19% na úl ma sexta-feira – provavelmente um grande short-squeeze. As ações já
sobem 93% no ano.

Interessante que a companhia discute judicialmente a ex nção da “Lei do Bem”, que


reduzia impostos de 9,7% para 0% de produtos eletrônicos e celulares. Mas parece não
estar provisionando estes impostos caso perca a ação.

Precisamos analisar com mais calma mas, não provisionando os impostos, a companhia
teria uma enorme vantagem compe va e este poderia ser o mo vo das maiores
vendas e margem bruta 2,1 p.p. maior no 1T16.

Nos mantemos neutros em MGLU, simplesmente por não acreditar em sua estratégia.
O segmento sofre bastante e MGLU, tardiamente, anuncia a mesma estratégia de seus
compe dores. Em um mercado dificílimo e com Dívida/Ebitda de 2,3x, preferimos
observar à distância.

Bruce Barbosa
Analista CNPI

bruce.barbosa@empiricus.com.br


Uma interrogação (ou ponto final?) no rali do minério de ferro
Os preços do minério de ferro entregue na China vêm caindo 13% desde o início da
semana passada. Segundo a Bloomberg, os estoques do minério nos portos chineses
a ngiram o maior nível dos úl mos 12 meses, adicionando um ponto de interrogação
(ou ponto final?) no movimento levou os preços da matéria-prima a US$ 70/ton.

O processo de re-estocagem começou em fevereiro com anúncios de que o governo


chinês aumentaria os es mulos para a produção chinesa, especialmente no setor de
construção, forte consumidor de aço. Mas o consumo não aumentou como o
esperado, e agora os portos estão cheios novamente.

A no cia é desfavorável para Vale (VALE5), cuja alta significa va no ano foi muito
ajudada pela alta do minério de ferro no processo de re-estocagem no país asiá co.
Apesar de ser uma companhia competente e com um bom management para
atravessar o momento di cil de queda momentânea no consumo de aço global, o
preço do minério de ferro (e suas variações) refletem diretamente no preço das ações
da companhia. Mais uma vez: é uma boa ação para longo prazo, mas que exige
estômago do investidor para suportar essa volatilidade de preços.

Roberto Altenhofen
Analista CNPI

roberto.altenhofen@empiricus.com.br


Petrobras: Produção con nua caindo e risco de diluição vai ficando
mais evidente.
Petrobras (PETR4) reportou a produção de março no Brasil de 2,03 milhões barris por
dia, que representou uma queda de -4,7% em relação a igual mês de 2015.
A queda con nua sendo significa va, apesar de representar uma desaceleração da
queda de 8% a/a dos meses anteriores, e representar uma "melhora" de 5% em relação
à baixa base de comparação de março.
Como razões, a petroleira menciona a volta de operação de plataformas que estavam
em manutenção, especialmente as P-31 e P-48.

Adicionalmente, a imprensa mencionou diferentes fontes discu ndo sobre o tamanho


de uma eventual capitalização a ser feita pelo controlador (União). As es ma vas vão

de R$ 100, R$ 200 até R$ 330 bilhões. Essa úl ma es ma va corresponderia à
classificadora de risco Moody’s, e se basearia no tamanho de passivos con ngentes
que poderiam ser materializados nos próximos anos.

Não é para desprezar o tamanho dos passivos con ngentes. De fato, outras estatais na
América la na têm sido capitalizadas em montantes proporcionais a esse no passado.
O caso mais recente foi o da mexicana Pemex (contingências trabalhistas).

Considerando a capitalização de mercado de R$ 153 bilhões da empresa, qualquer dos


montantes acima seria muito significa vo e o poder do controlador ficaria evidente ao
contar com R$ 80 bi em dívida através de bancos públicos.
Inves r em Petrobras hoje tem pelo menos dois riscos al ssimos: a falta de foco no
negocio principal (produzir petróleo) e o risco de diluição do acionista minoritário.

Carlos Herrera
Analista CNPI

carlos.herrera@empiricus.com.br

Ferbasa: exportações ditam o ritmo do resultado


Nossa microcap Ferbasa (FESA4) divulgou seus resultados do 1T16 na sexta-feira após
fechamento do mercado.

Em linhas gerais, foi um resultado neutro, que mostrou forte crescimento de receita,
em função de maiores vendas para o mercado externo, aliado a um maior câmbio
médio em relação ao 1T15. O top line a ngiu R$ 305 milhões e sua expansão foi da
ordem de 45% na comparação anual.
No entanto, este aumento foi acompanhado de maiores custos e despesas comerciais
para viabilizar as exportações neste trimestre. Deste modo, o lucro bruto ficou estável
em relação ao 1T15, mas margem bruta se retraiu de 35% para 24%, já que as vendas
para o mercado externo envolvem margens bem menores que as vendas internas.


Em função de maiores despesas financeiras com variações cambiais e operações de
hedge, o lucro líquido a ngiu R$ 12,6 milhões no 1T16, abaixo do lucro registrado no
1T15 de R$ 33,6 milhões.

Como destaque posi vo, podemos destacar a geração de caixa no período, que
contribuiu para a companhia registrar um caixa líquido no final do 1T16 de R$ 150,3
milhões, o que a deixa em posição confortável para enfrentar as turbulências do
mercado.

Claramente, a companhia adotou uma estratégia de redução significa va de estoques


que vinham mais inflados desde 2015. Segundo o management, a par r do 2T16,
Ferbasa será mais sele va em suas vendas, dando um foco maior na recuperação das
margens.

Continuamos otimistas com FESA4, que é uma das estrelas do relatório Microcap Alert.

Max Bohm
Analista CNPI

max.bohm@empiricus.com.br

SUZB: preço no fundo do poço?


Suzano (SUZB5) anunciou elevação de US$ 30 por tonelada nos preços da celulose
exportada para a Ásia na úl ma sexta-feira e as ações reverteram queda para disparar
mais de 3%.

No cia do Valor comenta como a fibra curta (que as brasileiras produzem) na Ásia já
caiu ao redor de US$ 100 em 2016. Nova fábrica da Klabin, demanda menor e
especulação com commodities na China causaram a queda.

Mas os preços da celulose, no fim de março, já estariam iguais aos custos de produção


dos produtores chineses (US$ 480 contra US$ 470 por tonelada).

Enquanto as chinesas sofrem para ganhar algum dinheiro produzindo celulose, Suzano
e Fibria (FIBR3), com os menores custos de produção do mundo, conseguem ganhar
algum.

Mas com a normalização do mercado, esperamos que os preços subam e se


direcionem diretamente aos bolsos dos acionistas. As ações de SUZB são um ó mo
hedge em dólar para as Melhores Ações da Bolsa.

Bruce Barbosa
Analista CNPI

bruce.barbosa@empiricus.com.br


Credores rejeitam proposta de troca de títulos da Gol
Às vésperas de divulgar mais um prejuízo trimestral (divulgação prevista para quarta-
feira), a Gol informou que os credores que possuem 25% dos tulos de dívida da
empresa rejeitaram a proposta para troca dos papéis denominados em dólar, em plano
que busca uma redução de até 70% no valor de face de alguns deles, recomendando
que os demais detentores das notas também recusem a oferta.

O grupo, composto por diversas ins tuições financeiras, argumentou que a proposta
busca concessões significa vas sem fornecer informações suficientes sobre a situação
da aérea, que con nua a agonizar financeiramente. Em resposta, a Gol informou que
pode alterar os parâmetros da oferta se as circunstâncias exigirem.

Sob os termos da proposta, a companhia sugeriu trocar até US$ 780 milhões em bônus
sem garan as no mercado americano e com vencimentos que vão de 2017 a 2023,
além de um bônus perpétuo, por tulos novos com garan a e vencimentos em 2018,
2022 e 2028. o plano envolve o chamado “haircut”, ou perdas que os inves dores vão
incorrer na troca dos tulos - a Gol planeja pagar apenas 70% do valor de face dos
bônus que vencem em 2017, 35% nos de 2020, 2022 e 2023 e 30% aos detentores de
bônus perpétuos.

Apesar do sonoro “não”, nossa percepção é que os inves dores deverão aceitar algum
desconto na negociação. Até porque, ou eles aceitam receber menos, ou a empresa
quebra e eles não recebem nada. Afinal, estamos falando de uma das empresas mais
endividadas da bolsa, com uma alavancagem na casa de 11x a dívida líquida/ebitda e
sem perspectiva de melhora dos resultados no curto/médio prazo.

Gabriel Casonato
Analista CNPI

gabriel.casonato@empiricus.com.br

Menu do dia

:. FUNDOS IMOBILIÁRIOS: Por que ainda é tão raro encontrar Fundos Imobiliários de
hotéis listados na Bolsa brasileira? Depois de pensar muito sobre o tema e analisar o
setor, deparamo-nos com um FII interessantíssimo: o HTMX11B.

No relatório de hoje, contamos como sua estruturação o fez um caso de sucesso com
base em um modelo de negócio que é praticamente único no mercado.

Dividimos os inves dores em dois grupos: 1) quem busca renda mensal com perfil mais
imedia sta; e 2) quem se dispõe a enfrentar flutuações para obter ganhos de capital
maiores no futuro. Qual é o seu perfil de inves dor? Através da nossa análise, você
entenderá por que vale a pena ficar de olho nessa joia rara.

Saiba mais

Ibovespa – Gráfico Diário



resistências: 54.400 57.000
suportes: 51.700 48.000

Gráfico Diário do Ibovespa (IBOV)



Com as quedas sucessivas ocorridas nos últimos dias, o Ibovespa registrou sua terceira
pior desvalorização semanal do ano, perdendo apenas para as primeiras duas semanas
de janeiro.

Por conta dessa sinalização, o índice esbarrou novamente na resistência por volta dos

54.400 pontos e, de quebra, montou um novo topo sobre essa região no gráfico
semanal. Trocando em míudos, o IBOV foi incapaz de transpor essa barreira, garantindo
maior validade à mesma. Sob esse aspecto, vale lembrar que, em análise gráfica, os
primeiros indícios de fragilidade ou desaceleração de um determinado movimento se
dá exatamente quando um topo é constituído, pois indicam a necessidade ou
possibilidade de algum ajuste frente aos ganhos conquistados anteriormente.

Em condições normais, após ter se valorizado quase 50% em pouco mais de três meses,
seria absolutamente normal que o índice intensificasse seu processo corretivo durante
as próximas semanas. Contudo, considerando que o mercado entra na sua semana
mais decisiva do ano até aqui, tais perspectivas de retração podem cair por terra e,
mesmo esticado ou sobrecomprado, o IBOV ainda tem chances de dar um sprint final
em direção aos 57.000 pontos.

Por essa razão, as sinalizações apresentadas nessa semana serão decisivas a medida
que irão traduzir de que maneira os investidores estão enxergando e interpretando os
últimos acontecimentos. Com base nisso, poderemos tentar identificar
antecipadamente se o ralli do impeachment já estava precificado ou se ainda tem
alguma lenha pra queimar.


Você encontra esta e outras análises gráficas, com recomendações específicas de ações, no
relatório diário Trader PRO.

Q&A - Porque os preços históricos


das ações mudam?
Quando companhias pagam proventos (dividendos, juros sobre capital, bonificações,
etc...) o histórico de preços de suas ações sofrem alterações.
Importante ressaltar que proventos alteram o preço histórico das ações –
especificamente, os preços de entrada que divulgamos nos relatórios.

Todo o histórico de preços é modificado nos pagamentos. Por isso os preços históricos

que divulgamos nos relatórios mudam frequentemente.

No caso de dividendo e JCP, o valor pago ao acionista é descontado diretamente na


cotação do a vo (preço – proventos). Por exemplo, se uma ação vale R$ 30 e paga R$ 1
de dividendo, na data “ex-dividendo”, o novo preço será de R$ 29.
No caso de bonificações, o valor pago ao acionista é descontado proporcionalmente a
cotação do a vo (preço / (1 + bonificação)). Por exemplo, se uma ação vale R$ 11 e
bonifica o acionista em 10%, na data ex, o novo preço da ação será R$ 10.
Acompanhe no Vacas Leiteiras como companhias geradoras de valor têm os bolsos de
seus acionistas presenteados e seus preços históricos continuamente modificados.

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