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LIGAÇÃO QUÍMICA
Formação da Ligação Química A B
Combinação entre átomos, moléculas e iões onde cada espécie química procura
uma maior estabilidade
Menor estabilidade
Maior estabilidade
Átomos isolados
Átomos ligados
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LIGAÇÃO QUÍMICA
TIPOS DE LIGAÇÃO QUÍMICA
átomos átomos
Partilha de Transferência
electrões de electrões
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LIGAÇÃO QUÍMICA
CONCEITOS IMPORTANTES
X (g) + e- X-(g)
d+ d-
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4
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LIGAÇÃO QUÍMICA
CONCEITOS IMPORTANTES
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LIGAÇÃO QUÍMICA
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES – DIFERENÇA DE ELECTRONEGATIVIDADE
0 COVALENTE
2 IÓNICA
Diferença de eletronegatividade
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LIGAÇÃO IÓNICA
FORMAÇÃO DOS COMPOSTOS IÓNICOS
Exemplo: NaCl
Considerando apenas a
EI a AE, o NaCl não existia
Lei de Coulomb
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LIGAÇÃO IÓNICA
ENERGIA RETICULAR
Definição: Energia libertada quando se forma uma mole de um cristal no seu estado padrão
a partir dos respectivos iões no estado gasoso.
Exº: NaCl
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LIGAÇÃO IÓNICA
ENERGIA RETICULAR
Energia interação para compostos iónicos
Interação num par iónico Lei de Coulomb
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LIGAÇÃO IÓNICA
ENERGIA RETICULAR
x = número de coordenação
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LIGAÇÃO IÓNICA
ENERGIA RETICULAR
U - energia reticular
A - constante de Madelung
N - número de Avogadro
Z1 - carga eléctrica do catião
Z2 - carga eléctrica do anião
r - distância internuclear
0 - permitividade relativa
n - constante de compressibilidade de Born
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LIGAÇÃO IÓNICA
ENERGIA RETICULAR
LiF 1036
r F- < r Cl-
LiCl 853
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LIGAÇÃO IÓNICA
CICLO DE BORN-HABER ião metal (g) + elem. não metal (g)
4 DHionização= - AE
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DHionização= EI
ião metal (g) + ião não metal (g)
3 DHdissociação
elem. metal (g) + elem. não metal
DH = U(energia reticular)
2 DHsublimação 6
elem. metal (s) + elem. não metal
DHformação
1
Composto iónico
Lei de Hess: A variação de entalpia de uma dada reação é independente do percurso seguido
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entre o estado inicial e o estado final.
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LIGAÇÃO IÓNICA
CICLO DE BORN-HABER
kJ
+800
Na+(g) + Cl(g)
+700
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-400
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LIGAÇÃO IÓNICA
CICLO DE BORN-HABER
(Energia reticular) 0
(Sublimação) 0 (Dissociação) 0
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LIGAÇÃO COVALENTE
A formação de ligações covalentes entre átomos polielectrónicos envolve
apenas os electrões de valência.
ns1
ns2np1
ns2np2
ns2np3
ns2np4
ns2np5
ns2
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LIGAÇÃO COVALENTE
Cada e- de um par partilhado é atraído para ambos os núcleos envolvidos na
ligação.
Esta atracção é responsável pela estabilidade dos dois átomos na molécula.
pares
F pares
F F isolados
H O H
isolados
7e-
Ligação simples
ligação simples
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Ligação tripla
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LIGAÇÃO COVALENTE
COMPRIMENTO DAS LIGAÇÕES COVALENTES
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18
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LIGAÇÃO COVALENTE
Ligação covalente polar ou ligação polar é uma ligação covalente na qual
um dos átomos apresenta maior densidade eletrónica
H F
Pobre em e- rico em e-
H F
d+ d-
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LIGAÇÃO COVALENTE
COMPOSTOS COVALENTES
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TEORIA DE LEWIS
LEWIS (1916)
• Os átomos reagem de forma a alcançar uma configuração electrónica mais
estável.
• A estabilidade máxima é atingida quando o átomo consegue tornar-se
isoelectrónico de um gás raro.
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TEORIA DE LEWIS
REGRA DO OCTETO
Regra do Octeto
Qualquer átomo, excepto o hidrogénio, tem tendência a formar ligações de forma
a ficar rodeado por oito electrões de valência.
Sempre que um átomo individual não possua um octeto completo, pode
completar o seu octeto através da partilha de electrões com outro átomo numa
ligação covalente.
H O H
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ESTRUTURAS DE LEWIS
REGRAS DE ESCRITA DE ESTRUTURAS DE LEWIS
3. Desenhar uma ligação covalente simples entre o átomo central e os átomos em seu
redor e completar o octeto dos átomos ligados ao átomo central.
Representar os pares isolados.
4. Se a regra do octeto não for respeitada para o átomo central, escrever a estrutura de
modo a estabelecer ligações duplas ou triplas entre o átomo central e os átomos em
seu redor utilizando os pares isolados dos últimos.
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ESTRUTURAS DE LEWIS
H + O + H HO H ou H O H
2e- 8e- 2e- Ligação simples
O C O ou O C O
8e- 8e- 8e- Ligações duplas
N N ou N N
8e- 8e-
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Ligação tripla
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ESTRUTURAS DE LEWIS
CARGA FORMAL
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Carga formal no átomo de O = 6 - 2 - ½ x 6 = +1
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ESTRUTURAS DE LEWIS
REGRAS DE ESCRITA DE CARGAS FORMAIS
Para as moléculas neutras a soma das cargas formais tem de ser zero;
Para moléculas neutras, uma estrutura de Lewis na qual não existam cargas
formais é preferível a uma estrutura alternativa onde existam cargas formais;
Para aniões, a soma das cargas formais tem de igualar a carga negativa do anião;
Para catiões, a soma das cargas formais tem de igualar a carga positiva do catião;
Estruturas de Lewis com cargas formais elevadas são menos prováveis que as que
têm cargas formais baixas;
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ESTRUTURAS DE LEWIS
CONCEITO DE RESSONÂNCIA
Algumas moléculas não podem ser representadas de forma adequada por uma
única estrutura de Lewis válida.
Exº: O3 - -
+ +
O O O O O O
Estas estruturas designam-se de estruturas de ressonância ou formas de
ressonância. Têm a mesma posição para todos os átomos e diferentes arranjos
dos electrões.
Exº: CO32-
Exº: HCONH¯
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ESTRUTURAS DE LEWIS
CONCEITO DE RESSONÂNCIA
+ - - +
O O O O O O
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TEORIA DE LEWIS
GEOMETRIA MOLECULAR ?
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GEOMETRIA MOLECULAR
MODELO DE REPULSÃO DOS PARES ELETRÓNICOS DA CAMADA DE VALÊNCIA (RPECV)
Permite prever a geometria molecular a partir da repulsão electrostática entre pares de electrões
linear linear
AB2 2 0
AB3 3 0
angular
AB2E 2 1
tetraédrica tetraédrica
AB4 4 0
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GEOMETRIA MOLECULAR
MODELO DE REPULSÃO DOS PARES ELETRÓNICOS DA CAMADA DE VALÊNCIA (RPECV)
AB3E 3 1
angular
AB2E2 2 2
AB5 5 0
Tetraedro distorcido
AB4E 4 1
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GEOMETRIA MOLECULAR
MODELO DE REPULSÃO DOS PARES ELETRÓNICOS DA CAMADA DE VALÊNCIA (RPECV)
N.º de átomos N.º de pares e- não Disposição pares Geometria
Classe ligados ao át. central ligantes no át. central de electrões Molecular
bipiramidal trigonal em forma de T
AB3E2 3 2
linear
AB2E3 2 3
octaédrica octaédrica
AB6 6 0
pirâmide quadrangular
AB5E 5 1
quadrangular plana
AB4E2 4 2
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O2 O LIGAÇÕES MÚLTIPLAS
Ligação p
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O=O
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N2 N≡N
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HF
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CH4 C:
2s 2p 2s 2p
O carbono, no estado fundamental, poderia formar apenas duas ligações com os átomos
de hidrogénio, uma vez que possuí apenas dois electrões desemparelhados. A espécie
CH2 embora seja conhecida é bastante instável.
Para explicar a formação das 4 ligações C-H no metano temos que excitar
energeticamente 1 electrão da orbital 2s para a orbital 2p vazia
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Orbitais sp3
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todos de 109,5º.
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Ex: CH4
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Ex: NH3
Hibridação sp3
N:
1s2 2s2 2p3 Orbitais sp3
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Be:
2s2 2p 2s1 2p1 Orbitais sp Orbitais 2p
vazias
As ligações do BeCl2 são cada uma delas de 180º resultantes da coalescência de uma
orbital sp do Be e de uma orbital 3p do Cl- a geometria do BeCl2 é linear.
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Ex: BH3
B:
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H
I
B HIBRIDAÇÃO DE ORBITAIS ATÓMICAS
R
I
D HIBRIDAÇÃO sp2
A
Ç
Ã
O Ex: BF3
D
E
B:
O 2s1 2p2 Orbitais sp2 Orbital 2p
R
B
I
T As três orbitais sp2 situam-se no mesmo plano e o ângulo formado por
A quaisquer 2 dessas orbitais é 120º.
I
S
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Ex: SF6 S:
3s2 3p4 3d
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Combinação das orbitais s, px, py, pz e dx2-y2 arranjo bipiramidal de base quadrangular
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Ex: C2H4 Molécula tem uma ligação dupla carbono carbono e geometria plana
C: Estado fundamental
2s 2p
Estado excitado
2s 2p
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Cada átomo de C utiliza as três orbitais híbridas sp2 para formar duas ligações com as
orbitais 1s dos átomos de H e uma com uma orbital híbrida sp2 do átomo de C adjacente.
Ligação C H Ligação C C
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Ligação p C C
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A ligação CC é formada por uma ligação e duas ligações p
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As orbitais atómicas puras dos átomos numa molécula combinam-se para produzir orbitais
que estão distribuídas, ou deslocalizadas, por vários átomos, conduzindo a orbitais
moleculares.
Como?
Cada electrão numa molécula é atribuído a uma orbital específica.
Dois electrões numa molécula têm descrições diferentes, uma vez que o princípio de
exclusão de Pauli se aplica tanto aos electrões de moléculas como de átomos.
Os electrões numa molécula obedecem ao princípio de Aufbau o que significa que
ocupam as orbitais mais estáveis que estejam disponíveis.
Embora um átomo tenha um número ilimitado de orbitais, as orbitais de valência são
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as únicas necessárias para descrever a ligação química.
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H2
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plano
nodal
+ + + + -
+ -
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Orbital Molecular Ligante Orbital Molecular Anti-ligante
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2º Princípio: a orbital molecular ligante tem menor energia do que as orbitais que a
originaram e a orbital anti-ligante tem energia superior.
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Ordem de Ligação
O.L. = ½ (nº de electrões nas OM ligantes - nº de electrões nas OM anti-ligantes)
Ligação simples
He2 ?
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4º Princípio: as orbitais atómicas combinam-se de forma mais efectiva para formar orbi-
tais moleculares quando as orbitais atómicas têm energia semelhante.
*
*
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O.A.s de energias muito diferentes Ligação predominantemente iónica
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- + + - - + - + - + - +
ORBITAL ANTI-LIGANTE
- + + - - + - - + -
ORBITAL LIGANTE
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- - - + - +
+ + + - + -
ORBITAL p ANTI-LIGANTE
-
- - -
+ + + +
ORBITAL p LIGANTE
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INTERNUCLEAR
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F2
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O2
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B B2 B B2 Molécula diamagnética
C2 O.L. = (4-2)/2 = 1
C C
*
C2 Molécula paramagnética
O.L. = (6-2)/2 = 2
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MISTURA ORBITAL
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LiH
*2s-1s
2s-1s
m
O.L. = 1
Diamagnética
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SOBREPOSIÇÃO s s
O.M. 2s
O.M. *2s
SOBREPOSIÇÃO s p
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O.M. ligante O.M. não ligante
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HF
*2px-1s
pnl2pz pnl2py
2px-
1s
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LiF
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CO
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NO
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