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MECÂNICA
E ELÉTRICA
BÁSICA
4 MECÂNICA E
ELÉTRICA BÁSICA
SUMÁRIO
1. FUNCIONAMENTO DO MOTOR E
ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA
Equipamentos obrigatórios do seu carro......5
Cinto de Segurança........................................ 6
Outros Equipamentos.................................... 6
Airbag............................................................... 7
Direção econômica...........................................8
Consumo de combustível................................9
Economia de combustível............................. 9
Dirigir com potência .................................... 10
O funcionamento do motor..........................10
O ciclo de combustão................................... 10
A composição do motor.............................. 11

2. SISTEMAS E MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO VEÍCULO


Sistemas do veículo........................................13
Sistema de suspensão................................. 16
Sistema de freios.......................................... 16
Sistema de alimentação............................... 18
Sistema de arrefecimento........................... 18
Sistema de escapamento............................ 19
Sistema de transmissão............................... 21
Sistema de direção....................................... 23
4

Sistema de rodagem.................................... 24
Sistema elétrico............................................ 26
Painel de instrumentos de indicação
e advertência eletrônica................................27
Luzes de sinalizações e alertas................... 28

REFERÊNCIAS............................................. 29
11 Conceitos de
direção defensiva DO MOTOR
FUNCIONAMENTO
E ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA

Atenção!
Neste capítulo você verá: Os cuidados adequados com o
„„ os equipamentos obrigatórios seu veículo ajudam o seu bolso
para um carro; e também o meio ambiente.
Preserve o seu veículo!
„„ como dirigir de forma econômica;
„„ o funcionamento de um motor de carro.

O Código de Trânsito Brasileiro torna obrigatória a boa con-


servação e a perfeita condição de uso de todos os veículos. É ne-
cessário que você, como motorista, fique sempre ligado quanto
à manutenção preventiva do carro, a fim de garantir o bom an-
damento do trânsito.

1 EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS DO SEU CARRO

Alguns motoristas não têm ideia, mas existem equipamentos


dentro do carro que são obrigatórios, e a falta ou mau funciona-
mento deles é uma infração de trânsito. Confira alguns:

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1. Pala interna de proteção con-


tra o sol (para-sol).
2. Velocímetro.
3. Buzina.
4. Cinto de segurança.
5. Limpador de para-brisa e la-
vador de para-brisa.
6. Freios.

Cinto de Segurança
Todos os veículos fabricados desde 1º de janeiro de 1999 de-
vem conter o cinto de segurança graduável de três pontos e os
encostos de cabeça instalados em todos os assentos.
O cinto de segurança é de uso obrigatório para todos os ocu-
pantes do veículo. Na maioria dos casos, o não uso do cinto de
segurança é uma infração grave, conforme afirma o texto do
artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro. A infração grave gera
cinco pontos na carteira de motorista. Entretanto, caso esteja
transportando crianças sem as devidas proteções de seguran-
ça, incluindo o cinto do passageiro, ela se tornará uma infração
gravíssima e gera sete pontos.

Outros Equipamentos

O macaco auxilia na troca dos A chave de roda é útil na


pneus e é importante que ele troca de pneus, afrouxando os
seja compatível com o peso e a parafusos.
carga do veículo.
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A chave de fenda é a O triângulo é uma sinalização


ferramenta certa para remover importante usada em casos de
as calotas do veículo. emergência.

Esteja sempre preparado para qualquer eventualidade. Esses


equipamentos podem ser de grande auxílio.

Airbag
O airbag é um item de segurança adicional, ou seja, ele não é
obrigatório, porém é extremamente importante, pois pode re-
duzir o risco de lesões graves em uma possível colisão. Ou seja,
o airbag é como um amortecedor e atua quando um veículo so-
fre um impacto forte.
Veja como tornar a segurança do airbag ainda mais eficiente:

Não substitui o uso do cinto


Até que o airbag seja acionado, o
cinto de segurança garante a sua
retenção no veículo. Ao utilizá-lo,
você tem mais estabilidade em
uma possível colisão e ainda terá
o airbag como apoio.

Nada entre você e o volante


Jamais transporte objetos,
crianças ou animais entre
você e o volante, pois isso irá
comprometer a segurança
de todos, além de ser um ato
proibido por lei.
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Distância segura
Sempre fique, no mínimo, a 10
centímetros de distância do
volante. Se não for possível, tente
incliná-lo para baixo.

Atenção às crianças
Sempre transporte as crianças
no banco de trás, no dispositivo
correto e utilizando o cinto de
segurança.

Não colocar os pés no


painel do carro
Não coloque os pés sobre o
painel do veículo, essa ação pode
prejudicar consideravelmente
o passageiro em um acidente,
pois quando o airbag é acionado
emite certo impacto.

Todo fabricante de automóvel estipula um prazo de validade


para os airbags, disponível no manual do proprietário. Lembre-se
também de que a peça precisa passar por manutenção periódica
para garantir o seu bom funcionamento quando for preciso.

2 DIREÇÃO ECONÔMICA

A direção econômica pode reduzir o consumo de combustível


em até 10%! Para conduzir de forma econômica, basta seguir os
seguintes passos:
„„ Respeite os limites de velocidade e mantenha uma velocida-
de constante, evite frear ou acelerar sem necessidade.
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„„ Conduza o carro trocando as marchas no


tempo certo para que a rotação do motor
funcione de forma ideal.
„„ Não acelere enquanto estiver trocando as
marchas do veículo.
„„ Evite passar sobre poças de água ou bura-
cos na via.
„„ Aumente a velocidade de forma lenta e
gradual; com isso você diminui o consumo
de combustível de seu veículo.
„„ Mantenha uma distância segura do veículo
à frente para evitar frenagens bruscas e um consumo maior
dos pneus e combustível.

3 CONSUMO DE COMBUSTÍVEL

O consumo de combustível é natural, porém existem regras


fundamentais para otimizá-lo. Seja com foco na economia de
combustível ou na necessidade em dirigir com potência, é im-
portante que todo condutor busque sempre o melhor estilo de
dirigir. Veja a seguir:

Economia de combustível
Nas estradas planas, é importante respei-
tar os limites de velocidade e acionar o ace-
lerador de forma moderada. Nas descidas,
procure evitar a aceleração para não com-
prometer a segurança dos passageiros.
Você pode economizar combustível e equipamento ao man-
ter uma rotação adequada do motor. Nos carros automáticos é
mais fácil, pois a troca de marcha é mais eficiente. Nos manuais,
você pode manter uma velocidade constante e usar a marcha
mais alta possível para economizar combustível.
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Dirigir com potência


Aproveite a velocidade do carro, aceleran-
do e desacelerando no momento certo. É im-
portante saber dirija com potência somente
quando e o quanto for necessário. Para isso, é
muito importante conhecer o seu trajeto.
Dirija com potência nas:
„„ subidas: pois o carro precisa de mais potência para subir;
„„ ultrapassagens: sempre respeitando a legislação;
„„ entradas de tráfego: para entrar de forma rápida e precisa.

3 O FUNCIONAMENTO DO MOTOR

O motor é o principal fornecedor de energia de qualquer ve-


ículo, pois ele é o responsável em converter a energia química
do combustível - que pode ser gasolina, etanol, diesel ou gás
natural veicular (GNV) - em trabalho mecânico, com o intuito de
movimentar o veículo. Para que o motor possa funcionar de for-
ma correta, ele trabalha em ciclos de 4 tempos. Chamamos esse
ciclo de ‘ciclo Otto’ que gera a força para o motor trabalhar.
Conheça as peças do motor que atuam no ciclo de combustão:
1. Biela
2. Pistão
3. Duto de admissão
4. Válvula de admissão
5. Vela de ignição
6. Válvula de escape
7. Duto de escape
8. Virabrequim

O ciclo de combustão
O ciclo de combustão é composto pelas quatro seguintes eta-
pas: admissão, compressão, combustão/expansão e escape.
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Admissão
No processo de admissão, a válvula de
admissão fica aberta, enquanto a válvula de
escape fica fechada. Com isso, a mistura de
vapor de combustível e ar consegue entrar
no cilindro.

Compressão
Na compressão, as válvulas de admissão e
escape ficam fechadas. A mistura de ar e
vapor de combustível é comprimida por meio
do movimento ascendente, ou seja, de baixo
para cima do pistão.

Combustão / Expansão
Ocorre a combustão ou expansão, por meio
de uma faísca produzida pela vela de ignição.
A biela converte o movimento do pistão para
um movimento rotativo do virabrequim, que
transmitirá o movimento para as rodas.

Escape
Após todos os processos ocorre a exaustão
dos gases, que são resultantes da explosão
no processo anterior (Combustão/Expansão).
Para que o escape aconteça, a válvula de
admissão fica fechada e a de escape aberta.

A composição do motor
1. Cárter: tem a função de fechar o motor na parte
inferior e, além disso, também armazena todo o óleo 4
lubrificante.
2. Bielas e manivelas: têm a função de transmitir
a força da velocidade emitida pelo volante para a
caixa de velocidade do motor. 5
12

3. Cabeçote: o cabeçote armazena o comando das válvulas.


4. Bloco: é a estrutura principal do motor, ou seja, ele que sus-
tenta todo o peso e auxilia na fixação dos demais componentes.
5. Volante: é responsável em manter a uniformidade do fun-
cionamento do motor e transmitir o movimento rotativo às ro-
das do veículo.

O sistema de lubrificação leva o óleo


durante o funcionamento do motor
para reduzir o atrito entre as peças e
auxiliar na refrigeração. Então, é muito
importante seguir as recomendações do
fabricante e evitar a mistura de óleos.
Lembre-se de que óleo errado danifica o
motor do veículo.
12 Conceitos de
direção defensiva
SISTEMAS DO VEÍCULO

Neste capítulo você verá: Atenção!


„„ sistema de suspensão, freios, ali- Conhecer os sistemas que
atuam para o funcionamento
mentação e arrefecimento;
do seu veículo é essencial para
„„ sistema de escapamento, trans- garantir a sua preservação!
missão, direção e pneu;
„„ sistema elétrico e bateria.

1 SISTEMAS E MANUTENÇÃO PREVENTIVA


DO VEÍCULO

Veja a seguir, os sistemas que compõem um veículo:

Suspensão
Absorve os impactos e vibrações
das rodas quando estão em
contato com o chão.

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Freios
Diminui ou para a movimentação
do veículo.

Alimentação
Tem a função de enviar o
combustível até o motor do
veículo.

Escapamento
Diminui os ruídos gerados pelo
motor e elimina os gases da
queima de combustível.

Arrefecimento
Evita o superaquecimento do
motor.

Transmissão
Transmite toda a força mecânica
do motor para as rodas do
veículo.
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Direção
Mantém a posição do veículo na
via, pois transforma o giro do
volante em movimento das rodas.

Rodagem
Faz com que o veículo ande
com fluidez e com movimentos
constantes.

Elétrico
Responsável pelo bom
funcionamento dos faróis, das
luzes de sinalização, da buzina e
do motor.

O bom funcionamento deles influencia na economia e tam-


bém contribui para a segurança no trânsito.
Para comportar todos os estes sistemas, a estrutura de um
veículo pode se apresentar em duas formas:
„„ Monobloco: a estrutura dos veículos mais atuais e dos auto-
móveis de passeio é o monobloco, uma única peça, formada
por: assoalho, laterais e o teto.
„„ Chassi: a estrutura mais utilizada em veículos comerciais,
como picapes e caminhões, com o chassi e a carroceria sepa-
rados. O assoalho é a estrutura principal do veículo, tendo a
carroceria, laterais e teto todos acoplados.
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Sistema de suspensão
O sistema de suspensão tem a função de
absorver os impactos e vibrações das ro-
das quando estão em contato com o chão.
Para suportar o peso do veículo, os
amortecedores realizam o controle das
molas, porém, devido às irregularidades
do asfalto e piso, com o passar do tempo, esse peso irá provocar
alteração e desgaste no sistema de suspensão.
Assim, os amortecedores devem ser trocados antes de apre-
sentarem ruídos.

Sistema de freios
O freio do veículo é um dos principais componentes para que
você possa transitar com segurança, pois ele tem a função de
diminuir ou parar a movimentação do veículo. Por isso, ele tam-
bém precisa de manutenção periódica. Veja a seguir os princi-
pais componentes do sistema de freio:

Pedal de freio
Nos carros manuais, fica entre o
acelerador e a embreagem. Nos
automáticos encontra-se do lado
esquerdo.
1. Pedal de freio
2. Tirante .
3. Servo do freio .

Freio de mão
Um recurso muito importante, pois
ele atua nas duas rodas traseiras
do veículo e deve ser usado para
imobilizá-lo, por exemplo, em uma
subida.
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Cilindro-mestre e tubulação
2. Cilindro-mestre - é o que fornece o
fluído de freio ao circuito hidráulico.
3. Tubulação - é por onde o fluído de
freio passa.

Freio a disco
Dá melhor controle e é menos sensível
à presença de água.
1. Pinça - criar atrito parando o veículo;
2. Disco - acompanha o movimento da
roda e realiza fricção com a pastilha;
3. Pastilhas - realizam a frenagem ao
criar atrito com o disco.

Freio a tambor
Desempenho inferior ao freio a disco.
Seus componentes são:
1. Tambor - feito de ferro fundido e
tem o formato de uma panela.
2. Sapata - material de fricção que
pressiona a superfície interna dos
tambores de freio.

Podemos apresentar os seguintes sistemas de freio comple-


mentares ao sistema convencional:

Hidrovácuo ABS
Auxilia o motorista diminuindo Evita travamento das rodas
a força necessária para parar o durante frenagem brusca e a
veículo (funciona apenas com o perda do controle direcional,
motor ligado). diminuindo distância de parada.
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Independente do tipo de freio, é reco-


mendado que você esteja sempre aten-
to ao nível de fluído de freio do veículo,
que deve sempre estar no máximo. Isso
porque o baixo nível do fluído ou a pre-
sença de bolhas de ar na tubulação com-
prometem a eficiência dos freios e a sua segurança. Lembre-se:
faça a revisão periódica dos discos, lonas e pastilhas de freio.

Sistema de alimentação
Sua função é enviar combustível até o motor. É composto por:
„„ Tanque.
„„ Bomba e filtro de combustível.
„„ Filtro de ar.
„„ Carburador .
„„ Injeção eletrônica.

O carburador e a injeção eletrônica têm a função de misturar


corretamente o ar com o combustível e, em seguida, enviar para
o cilindro fazer a queima.
É muito importante sempre realizar a troca do filtro de com-
bustível, para que as sujeiras e impurezas não se instalem nos
bicos, impedindo o bom funcionamento do motor.

Sistema de arrefecimento
É composto pelas seguintes peças:
1. Radiador
2. Mangueiras
3. Ventoinha
4. Bomba d’água
5. Reservatório
6. Válvula termoestática
7. Cebolinha
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O que fazer em caso de superaquecimento:

1. Desligar o veículo 2. Não abrir a tampa 3. Não rodar com


Desta forma, você do radiador o veículo
pode evitar maiores Por causa da pressão, Resolva o problema
danos no veículo. o vapor e a água antes de continuar
podem estourar e rodando.
causar queimaduras.

Quando o sistema de arrefecimento falha, a temperatura sobe,


a mistura do sistema ferve e, se não for desligado, o motor sofre
graves danos.
Para conservar seu veículo, verifique regularmente o nível de
água do reservatório e evite aceleradas bruscas quando o mo-
tor estiver frio.

Sistema de escapamento
O sistema de escapamento de um veículo tem a função de
diminuir os ruídos gerados pelo motor e eliminar os gases da
queima de combustível. Ele é composto por: coletor de exaus-
tão, tubulação, catalisador, abafador e silencioso.
Veja a função das três principais peças no escapamento:

Catalisador
O catalisador é o responsável por
transformar as substâncias tóxicas
geradas pela queima dos gases de
combustão em substâncias menos
agressivas ao meio ambiente.
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Abafador
O abafador tem a função de suavizar
ou reduzir ao máximo os ruídos
que são gerados pela queima do
combustível.

Silencioso
O silencioso tem a função de diminuir
ainda mais os últimos ruídos e
vibrações que passam pelo abafador.

Veja como preservar o sistema de escapamento:

Injeção eletrônica
Fazer as revisões periódicas, conforme
recomendado pelo fabricante.
Regular o carburador ou verificar a
injeção eletrônica.

Óleo
Observar o nível do óleo do motor e
utilizar os tipos e marcas indicados
pelo fabricante. Na troca de óleo,
aproveite para fazer a limpeza do
filtro de ar. Substituir o filtro do óleo
lubrificante a cada duas trocas.

Vazamentos ou manchas
Ao entrar ou sair do veículo, observar
se há vazamentos ou manchas no piso
da garagem ou barulhos anormais.
Caso identifique, procurar assistência
mecânica.
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Temperatura do motor
Ao identificar que o veículo está muito
quente, parar e aguardar até que ele
fique frio e que o motor volte para a
temperatura normal.

Combustível
O melhor é utilizar combustível
de procedência confiável.

Rotação do motor
Não forçar o motor com rotações
muito altas ou muito baixas, ou seja,
respeitar a velocidade do motor e
procurar trocar as marchas no
tempo certo.

Procure seguir as recomendações acima para evitar proble-


mas no sistema de escapamento.
Lembre-se de que, com essas ações, você irá diminuir consi-
deravelmente o consumo de combustível, ainda aumentará a
potência do motor evitando seu desgaste precoce e a emissão
de poluentes desnecessários.

Sistema de transmissão
A força que faz o veículo andar vem do sistema de transmis-
são. Ele tem o objetivo de transmitir toda a força mecânica do
motor para as rodas do veículo.
Em alguns veículos, a força que move o carro está conectada
apenas nas rodas dianteiras, em outros nas traseiras, mas tam-
bém há veículos com tração nas quatro rodas.
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Conheça os itens que compõem o sistema de transmissão:

Embreagem
É responsável por “ligar” e “desligar”
a força motriz do motor para
o câmbio e pelas mudanças de
marchas. Está localizada entre o
volante e a caixa do câmbio.

Diferencial
Divide a força entre os semieixos.
Junto a ele, está o eixo cardã. As
engrenagens transmitem a força
para a roda esquerda ou direita. O
eixo cardã divide a força gerada no
motor para a frente ou para trás.

Caixa de câmbio
Transforma a potência em
velocidade, dando ao motor a força
necessária para, por exemplo, subir
uma rampa, manter uma velocidade
em estrada plana etc.

Árvore de transmissão
Liga a caixa de câmbio ao universal,
quando estes são separados. É
composta de cardã, junta universal e
cruzetas.

Semieixo
Une o diferencial à roda para
transmitir a força motriz.
23

É importante estar atento ao trocar o óleo dos com-


ponentes, por exemplo, o óleo do motor e o óleo
do câmbio não são a mesma coisa. Nunca utilizar o
mesmo para as duas partes do veículo.
Para prolongar a vida útil do motor, é necessário:
„„ Conduzir o veículo sem apoiar o pé na embreagem.
„„ Realizar a troca de óleo do câmbio e do diferen-
cial, pois a falta de óleo no câmbio desgasta os
componentes e causa danos.

Sistema de direção
Um dos itens que você mais utiliza no veículo é o volante, pois
é por meio dele que você consegue manter a posição do veículo
na via. Isso acontece graças ao sistema de direção que trans-
forma o giro do volante em movimentos das rodas com maior
estabilidade, reduzindo, assim, o esforço para que isso seja exe-
cutado. Os componentes do sistema de direção são: volante,
coluna, caixa e barra de direção.
Existem três tipos de sistema de direção:
„„ Mecânico: o sistema é ligado diretamente na barra de dire-
ção. Dessa forma, a força para executar manobras é do con-
dutor (requer mais força por parte do condutor).
„„ Hidráulico: sistema a óleo que auxilia
o condutor na força necessária para M

esterçar as rodas. Com o motor des-


ligado, exige-se muita força para rea- H

lizar o esterçamento (girar o volante).


„„ Elétrico: é utilizado um motor elétri- E

co para reduzir o esforço no volante.


Com ele é possível controlar eletro-
nicamente o esforço, e em alguns veículos mais modernos,
pode inclusive corrigir a trajetória quando necessário.
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Para que não ocorram falhas no sistema de direção, podendo


colocar sua vida e a de outras pessoas em risco, é necessário ter
alguns cuidados:
„„ faça a revisão periódica, providenciando o conserto imediato
caso a direção (independente do sistema de direção) apre-
sente alguma folga ou comece a puxar/trepidar;
„„ preste atenção ao nível do óleo na direção hidráulica.

Sistema de rodagem
Todos os veículos têm o que chamamos
de sistema de rodagem, que é um conjun-
to de pneus, rodas e válvulas de segurança,
que fazem com que o veículo ande com flui-
dez e com movimentos constantes.
O pneu é um equipamento muito importante, pois além de
sustentar todo o veículo, faz o seu contato com o solo. Ele pos-
sui frisos ou sulcos na banda de rodagem e diversas estruturas.

Lembre-se de verificar regularmente os itens dos pneus, tal


como os sulcos e o indicador de desgaste de rastro (TWI).

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe a circulação


de veículo automotor com pneus cujo desgaste da banda de ro-
dagem tenha atingido os indicadores TWI ou cuja profundidade
restante da banda de rodagem seja inferior a 1,6 mm.

Sulcos
São as partes esculpidas na
banda de rodagem e servem
para escoar a água e melhorar
a aderência do pneu com o
chão, reduzindo riscos de
aquaplanagem. A profundidade
mínima permitida é de 1,6 mm.
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Indicador de desgaste de
rastro (TWI)
Quando o desgaste do pneu
chega a esse símbolo ou
quando aparecem bolhas
devido a alguma deformação
do pneu, é hora de trocá-lo
imediatamente.

Para prolongar a vida útil do pneu, deve-se mantê-lo sempre


calibrado com a pressão recomendada pelo fabricante e sem-
pre verifique a pressão de todos os pneus do veículo, inclusive
do estepe. As especificações para a calibragem podem estar:
„„ na tampinha de abertura do tanque de gasolina;
„„ em alguma das portas do seu veículo;
„„ no manual do carro ou na parte superior dos pneus.

Calibragem, cambagem e balanceamento


Além de realizar a calibragem, procure um especialista e rea-
lize o alinhamento, o balanceamento e se necessário, a camba-
gem dos pneus. Isso faz com que você tenha um controle me-
lhor do veículo e ainda aumente a vida útil de todos os pneus.

Calibragem
Indicamos que você deixe para
fazer a calibragem quando os
pneus estiverem frios, assim,
ao calibrá-los, as oscilações são
pequenas, fazendo a calibragem
ser mais eficaz.

Alinhamento
O alinhamento previne o
desgaste irregular do pneu,
aumentando a sua vida útil
e mantendo a segurança na
condução.
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Cambagem e balanceamento
O objetivo da cambagem é
compensar os esforços da roda,
fornecendo mais estabilidade ao
guiar o veículo.

O rodízio dos pneus


Deve-se trocar os 4 pneus, todos
da mesma medida e lado.
1. Pneu dianteiro esquerdo.
2. Pneu dianteiro direito.
3. Pneu traseiro esquerdo.
4. Pneu traseiro direito.

Sistema elétrico
Você sabia que o sistema elétrico é responsável pelo bom fun-
cionamento dos faróis, das luzes de sinalização, da buzina e do
motor? Existem 4 circuitos do sistema elétrico: ignição, partida,
recarga e iluminação.
Para que todo o sistema elétrico funcione,
os fusíveis protegem os componentes, evi-
tando o superaquecimento ou uma sobre-
carga que possa danificá-los. Porém, lem-
bre-se de fazer a manutenção preventiva
dos cabos de bobinas e correias.

Bateria
A bateria tem um papel primordial no veículo, pois ela é res-
ponsável por receber e acumular energia, tornando possível li-
gar e manter ligado o motor e todos os componentes elétricos
do veículo.
Se o motor falhar, o ideal é não tentar religá-lo imediatamen-
te, pois você poderá sobrecarregar a bateria do seu carro. Cada
tentativa de religar o veículo deve durar até 7 segundos, com
27

intervalos de 20 segundos entre uma tentativa e outra. Dessa


forma, você protege seu carro de uma possível pane elétrica.

Caso seja necessário, peça a uma pessoa habilitada


para manusear a sua bateria e, após manuseá-la,
a pessoa deve lavar mãos e olhos.

2 PAINEL DE INSTRUMENTOS DE INDICAÇÃO


E ADVERTÊNCIA ELETRÔNICA

No painel de instrumentos do veículo você pode encontrar os


principais indicadores para monitorar o seu veículo durante a
sua condução. Veja:
1. tacômetro ou conta-giros: rotação do motor por minuto
(RPM), auxilia a determinar o momento de troca de marcha;
2. hodômetro: distância percorrida,
em quilômetros, desde a fabrica-
Atenção!
Alterar o hodômetro total é
ção do veículo (total), ou desde a um crime, de acordo com a
última vez que foi zerado (parcial); Lei Nº 8.137/1990, com pena
de 2 a 5 anos de prisão.
3. termômetro: temperatura da água
de resfriamento do motor;
4. nível de combustível: quantidade de combustível dispo-
nível no reservatório do automóvel;
5. velocímetro: velocidade instantânea do veículo em km/h.

5
1

3
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Luzes de sinalizações e alertas


Os carros são equipados com um voltímetro, que é um instru-
mento que indica a tensão de um circuito elétrico. Quando há
uma falha ou um problema de carregamento na bateria, ele faz
com que acenda uma luz no painel. Se essa luz acender com o
motor em funcionamento, pode ser que a correia do alternador
tenha se rompido. Neste caso, desligue o veículo e providencie
a troca antes de religá-lo!
Existe um padrão para as cores das luzes:
„„ vermelhas: acendem em condições críticas
ou de emergência, que necessitam de re-
paro imediato.
„„ amarelas: indicam sobre possível defeito
que possa se agravar com o tempo, mas
que não precisa de solução imediata.
„„ outras luzes (verdes, azuis e brancas): não
indicam falhas.

Na ignição todas as luzes devem se acender por alguns segun-


dos e apagar logo em seguida. É um procedimento rotineiro au-
tomático de checagem dos sistemas. Se alguma luz permanecer
acessa, pode haver falha.
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REFERÊNCIAS

AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva. Uso do Air Bag


frontal. São Paulo. Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/downlo-
ad/aea_air-bag.pdf>. Acesso em: 12/01/2016.
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Acesso em: 12/01/2016.
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