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➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Nichos Ecológicos e Seleção Natural:

➢ O NICHO ECOLÓGICO de uma espécie é a soma dos recursos bióticos e abióticos utilizados por ela no seu ambiente.

➢ O ecólogo estadunidense Eugene Odum usou a seguinte analogia p/ explicar o conceito de nicho: se o hábitat de um organismo é seu “endereço”,
o nicho é sua “profissão”.

➢ Ex.: o nicho de uma lagartixa tropical arborícola abrange a amplitude térmica que ela tolera, o tamanho dos galhos nos quais ela se agarra, o
período do dia em que está ativo, além dos tamanhos e dos tipos de insetos que ela come.
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Competição (-/-):

➢ Resulta na inibição da sobrevivencia de um dos organismos envolvidos ou de ambos

➢ Competição Interespecífica (-/?): resulta na exclusão competitiva da espécie que explora os recuros com menor eficiência e se reproduz mais
lentamente. Pode ser de dois tipos básicos:

➢ EXPLORAÇÃO: as spcs exploram o msm recurso, porém não interagem diretamente entre si

➢ Amensalismo (+/-): uma espécie inibe a sobrevicencia da outra. Ex.: plantas de eucalipto que exalam substâncias ao seu redor que
bloqueam a germinação de outras espécies de plantas que estão “concorrendo” num mesmo espaço

➢ INTERFERÊNCIA: os indivíduos de spcs diferentes interagem diretamente entre si

➢ Parasitismo (+/-) é um tipo de simbiose.

➢ Predação (+/-): uma spc se alimenta de outra

➢ Herbivoria (+/-): uma spc herbívora se alimenta de plantas


➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Competição (-/-):

➢ Indivíduos de espécies diferentes competem por um recurso que limita seu crescimento e sobrevivência

➢ Exclusão Competitiva:

➢ Princípio de Gause:

➢ Na ausência de distúrbios, uma espécie utilizará os recursos de modo mais eficiente e reproduzirá
mais rapidamente do que a outra. Mesmo uma leve vantagem reprodutiva no final conduzirá à
eliminação local do competidor inferior, resultado denominado EXCLUSÃO COMPETITIVA.
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Competição (-/-):

➢ Exclusão Competitiva e Nichos Ecológicos:

➢ Podemos usar o conceito de nicho para redefinir o princípio da EXCLUSÃO


COMPETITIVA: duas espécies não podem coexistir permanentemente em uma
comunidade, se seus nichos forem idênticos. No entanto, espécies ecologicamente
semelhantes podem coexistir em uma comunidade, se ao longo do tempo houver uma ou
mais diferenças significativas em seus nichos.

➢ Como resultado da evolução por seleção natural, uma das espécies pode usar um
conjunto diferente de recursos ou recursos semelhantes em períodos distintos do dia ou
ano. A diferenciação de nichos que permite a coexistência de espécies semelhantes em
uma comunidade é denominada PARTIÇÃO DE RECURSOS
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Competição (-/-):

➢ Exclusão Competitiva e Nichos Ecológicos:

➢ Devido à competição o NICHO FUNDAMENTAL de espécie (nicho potencialmente


ocupado por ela) muitas vezes é diferente do NICHO REALIZADO (porção do nicho
fundamental que ela realmente ocupa)

➢ O nicho fundamental é testado removendo os competidores p/ verificar como a


espécie ocupa um ambiente s/ interações
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Competição (-/-):

➢ Deslocamento de Caráter: tendência de populações simpátricas de espécies diferentes a


divergirem mais do que espécies alopátricas

➢ Ex.: populações alopátricas podem ser morfologicamente semelhantes e utilizam


recursos semelhantes (mais em ambientes diferentes separados → alopátricas) enquanto
populações que ocupam o mesmo espaço (populações simpátricas) e poderiam competir
pelos msm recursos mostram maiores diferenças nas estruturas corporais e nos recursos
que usam.
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Predação (+/-):

➢ Adaptações Defensivas à Predação:

➢ Coloração Apossemática: coloração de advertência

➢ Coloração Críptica: camuflagem

➢ Mimetismo Batesiano: a presa inofensiva se assemelha à uma espécie tóxica

➢ Mimetismo Mulleriano: espécies tóxicas se assemelham entre si


➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Predação (+/-):
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Predação (+/-):

➢ Predadores também empregam MIMETISMO


➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Herbivoria (+/-):
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Simbiose: quando indivíduos de 2 ou mais espécies vivem em contato direto e íntimo. Abrange interações
benéficas, maléficas e neutras:

➢ Parasitismo (+/-):

➢ Mutualismo (+/+):

➢ Comensalismo (+/0): uma spc beneficia a outra facilitando sua alimentação. Ex.: a rêmora e o tubarão.

➢ Inquilinismo (+/0): uma spc oferece habitat p/ outra. Ex.: líquens nos troncos de árvores


➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Facilitação (+/+ ou 0/+):

➢ As espécies podem afetar a sobrevivencia uma das outras sem estar em contato íntimo,
podem ser +/+ ou +/0

➢ Protocoperação (+/+): ambos indivíduos se beneficiam, porém podem viver independente


um do outro. Ex.: Protocooperação entre o crocodilo africano e o pássaro palito
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES

➢ Resumo das Interações:


➢ DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Diversidade de Espécies:

➢ A diversidade de espécies de uma comunidade – a variedade de diferentes tipos de


organismos que constituem a comunidade – tem dois componentes:

➢ Riqueza de espécies: o número de espécies distintas na comunidade

➢ Abundância relativa: proporção de cada espécie em relação a todos os indivíduos na


comunidade.
➢ DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Diversidade de Espécies:

➢ Índices de Diversidade:

➢ Diversidade de Shannon (H):

➢ A, B e C são espécies da comunidade, P é a abundância relativa e ln o logaritmo natural

➢ Quanto maior H maior é a diversidade da comunidade


➢ DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Diversidade de Espécies:

➢ Diversidade e Estabilidade da Comunidade:

➢ Comunidades com maior diversidade são mais produtivas e capazes de resistir e se recuperar de perturbações ambientais e mais resistentes à
espécies invasoras
➢ ESTRUTURA TRÓFICA

➢ As relações alimentares em uma comunidade constituem


sua ESTRUTURA TRÓFICA

➢ Cadeias e Teias alimentares:


➢ ESTRUTURA TRÓFICA

➢ Limites no Comprimento da Cadeia Alimentar:

➢ Hipótese Energética: as cadeias alimentares tem comprimentos curtos devido a ineficiência da transferência de energia ao longo dela
➢ ESTRUTURA TRÓFICA

➢ Espécies com Grande Impacto:

➢ Espécies dominantes: estão em maior número ou tem maior biomassa total

➢ Espécies chave: exercem forte controle por seus papéis ecológicos ou nichos → não tem relação c/ sua abundância

➢ Ex.: P. ochraceus controla a densidade de populações de mexilhões. Na ausência de P. ochraceus a riqueza de espécies diminui à medida que os
mexilhões monopolizaram a superfície rochosa e eliminaram a maioria dos outros invertebrados e algas.
➢ ESTRUTURA TRÓFICA

➢ Espécies com Grande Impacto:

➢ Espécies engenheiras de ecossistemas: influenciam comunidades


alterando o ambiente físico → não influencia diretamente as interações
tróficas
➢ ESTRUTURA TRÓFICA

➢ Controle de Baixo p/ Cima e de Cima p/ Baixo:


➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Alguns Conceitos Importantes:

➢ COMUNIDADE CLÍMAX controlada unicamente pelo clima

➢ DISTÚRBIO é um evento, como tempestade, incêndio, inundação, seca ou atividade humana, que modifica uma comunidade pela remoção de
organismos ou alteração da disponibilidade de recursos.

➢ MODELO DE NÃO EQUILÍBRIO descreve a maioria das comunidades como em constante alteração após o distúrbio.

➢ Mesmo as comunidades um tanto estáveis podem ser rapidamente transformadas em comunidades em não equilíbrio.
➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Caracterização dos Distúrbios:


➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Caracterização dos Distúrbios:


➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Sucessão Ecológica:

➢ Consiste em um GRADIENTE TEMPORAL DE BIODIVERSIDADE em resposta a um distúrbio no ambiente

➢ Cada comunidade formada ao longo do processo de sucessão constitui um estágio seral

➢ A cumunidade final é denominada comunidade clímax

➢ ESTÁGIOS:

➢ Colonização e Modificação

➢ Facilitação

➢ Inibição e substituição

➢ Tolerância
➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Sucessão Ecológica:

➢ Sucessão ecológica em uma área em que o solo ainda não foi formado é denominado SUCESSÃO PRIMÁRIA:

➢ Inicialmente é colonizada por procariotos, protistas, líquens, musgos


➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Sucessão Ecológica:

➢ SUCESSÃO PRIMÁRIA: processo iniciado em uma área praticamente sem vida, em que o solo ainda não foi formado.

➢ A ECESE corresponde a um ambiente inóspito em que comunidades pioneiras são chamadas de ecésis.

➢ Ecésis são comunidades biológicas geralmente formadas por líquens, musgos ou gramíneas, que conseguem sobreviver em ambientes
inóspito em condições adversas e que acabam modificando o substrato, permitindo o desenvolvimento de outras espécies. São espécies de
grande amplitude (pouco exigentes); e não especializadas.

➢ Formas de vida iniciais durante a sucassão primária são procariotos, protistas, em seguida líquens e musgos

➢ O solo começa a de desenvolver e em seguida se inicia o acúmulo de matéria orgânica

➢ Plantas herbáceas e arbustos iniciam a colonização via sementes trazidas pelo vento

➢ As vegetação pode formar conjuntos de árvores de até 9m de altura

➢ SUCESSÃO SECUNDÁRIA: ocorre qnd a comunidade existente foi extinta e deixou o solo intacto.
➢ FATORES BIOGEOGRÁFICOS QUE AFETAM A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Gradientes Latitudinais:

➢ A EVAPOTRANSPIRAÇÃO de uma comunidade é a evaporação da água do solo mais a


transpiração pelas plantas.

➢ A evapotranspiração, função da radiação solar, temperatura e disponibilidade de água, é


muito mais alta em áreas quentes com chuvas abundantes do que em áreas com
temperaturas baixas ou pouca precipitação.

➢ A evapotranspiração potencial (medida da perda potencial de água admitindo-se que a


água esteja prontamente disponível) é determinada pela quantidade de radiação solar e
temperatura e é máxima em regiões onde ambas são abundantes.

➢ A riqueza de espécies vegetais e animais se correlaciona com ambas as medidas

➢ Evapotranspiração Potencial é máxima qnd radiação solar e temperatura são altas →


regiões c alta diversidade de esspécies
➢ FATORES BIOGEOGRÁFICOS QUE AFETAM A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Efeitos de Área:

➢ Humboldt: curva espécie/área padrão de riqueza de spcs que postula que se todos os outros fatores forem iguais, áreas geográficas maiores tem
mais spcs.

➢ Modelo de Equilíbrio de Ilhas: O equilíbrio é alcançado qnd o imigração é igual a extinção. O nº de spcs diminui c o nível de isolamento da ilha.
Ilhas pequenas tem menores taxas de imigrantes e altas taxas de extinção. Ilhas próximas ao continente tem altas taxas de imigração e baixas
taxas de extinção.
➢ FATORES BIOGEOGRÁFICOS QUE AFETAM A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Efeitos de Área:

➢ Curva de Espécie Área: padrão de riqueza de espécies que considera que se todos os outros fatores forem iguais, quanto maior a área geográfica
de uma comunidade mais espécies ela terá porque áreas maiores tem maior diversidade de habitats e micro habitats.

➢ Equação p/ Curva de Espécie Área :

➢ Em que S é o número de espécies encontradas no hábitat, c é uma constante e A é a área do hábitat. O expoente z refere-se à quantidade de
espécies que deveria ser encontrada em um hábitat à medida que sua área aumenta→ z é a inclinação da linha pelos pontos de dados.

➢ Um valor de z=1 indicaria uma relação linear entre número de espécies e área, significando que dez vezes mais espécies seriam encontradas em
um hábitat que tenha dez vezes aquela área.
➢ FATORES BIOGEOGRÁFICOS QUE AFETAM A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES

➢ Modelo do Equilíbrio de Ilhas (modelo de MacArthur e Wilson):

➢ O equilíbrio da diversidade de espécies da ilha será alcançado quando a taxa de imigração de espécies se igualar à taxa de extinção de espécies.

➢ O número de espécies nesse ponto de equilíbrio está correlacionado com o tamanho da ilha e sua distância do continente.

➢ Como qualquer equilíbrio ecológico, esse equilíbrio de espécies é dinâmico; imigração e extinção continuam, e a exata composição de espécies
pode alterar-se ao longo do tempo

O QUE SÃO ILHAS?


➢ PATÓGENOS ALTERAM COMUNIDADES
➢ ECOSSISTEMAS E ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO

➢ A comunidade de seres vivos presentes em dado ambiente constituem um ECOSSISTEMA, a soma de todos os organismos que vivem em
determinada área e os fatores abióticos com os quais eles interagem.

➢ Assim como os organismos, os ecossistemas são SISTEMAS ABERTOS, absorvendo energia


e massa e liberando calor e produtos residuais.
➢ ECOSSISTEMAS E ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO

➢ A MATÉRIA e a ENERGIA não podem ser criadas nem destruídas → a MATÉRIA é reciclada, mas a ENERGIA não!

➢ Processos ecossistêmicos fundamentais: fluxo de energia e ciclagem química de nutrientes → não são explicados por fenômenos populacionais
ou de comunidades
➢ LEIS FÍSICAS GOVERNAM OS PROCESSOS ECOSSISTÊMICOS FUNDAMENTAIS

➢ Conservação de Energia:

➢ A ENERGIA não pode ser criada nem destruída nem reciclada!

➢ Primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas transferida ou transformada

➢ Segunda lei da termodinâmica postula que a cada troca de energia aumenta a entropia do universo devido as conversões energéticas serem
ineficientes.

➢ Conservação da Massa:

➢ Lei da conservação da massa: a matéria não pode ser criada nem destruída

➢ A matéria é continuamente reciclada dentro dos ecossistemas


➢ LEIS FÍSICAS GOVERNAM OS PROCESSOS ECOSSISTÊMICOS FUNDAMENTAIS

➢ Energia, Matéria e Níveis Tróficos:


➢ LEIS FÍSICAS GOVERNAM OS PROCESSOS ECOSSISTÊMICOS FUNDAMENTAIS

➢ Energia, Matéria e Níveis Tróficos:

➢ Cadeias e Teias Alimentares:

➢ Cadeia de Pastejo: mais comum em que o tipo mais basal são os produtores

➢ Cadeia de Detritos: a produção primária entra na cadeia por meio de matéria orgânica oriunda material morto-> os organismo que iniciam essa
cadeia são detritívoros (compreende desde insetos a organismos microscópicos)

➢ Alça Microbiana/Cadeia Microbiana: a produção primária entra na cadeia por meio de matéria orgânica dissolvida que constitui fonte de energia
p/ uma cadeia alimentar microbiana, denominada alça microbiana, que se inicia c/ microrganismos

➢ Carbono orgânico dissolvido -> bactérias (início da cadeia) -> picoplancton

➢ Decompositores (não costumam ser representados, ex.: organismos que participam da amonificação) não são sinônimo de detritívoros
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA

➢ A quantidade de energia luminosa convertida em energia química – na forma de compostos orgânicos – pelos autótrofos durante certo período de
tempo é a PRODUÇÃO PRIMÁRIA DO ECOSSISTEMA

➢ Orçamento Energético:

➢ A quantidade total de produção fotossintética estabelece o limite de gastos para o orçamento energético do ecossistema inteiro

➢ Orçamento Energético Global:

➢ A quantidade de radiação solar que finalmente alcança a superfície da Terra limita a produção fotossintética possível dos ecossistemas

➢ Apenas aproximadamente 1% da luz visível que atinge os organismos fotossintetizantes é convertida em energia química.

➢ Os produtores primários da Terra geram anualmente cerca de 150 bilhões de toneladas (1,50 x 1014 kg) de material orgânico
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA

➢ Orçamento Energético Global:

➢ Produção Bruta e Líquida:

➢ Produção Primária Bruta (PPB): qnt de energia luminosa convertida em energia química por unidade de tempo.

➢ Produção Primária Líquida (PPL): PPL= PPB – energia empregada na resperação autotrófica (Ra). É a qnt de biomassa nova adicionada por
unidade de tempo -> PPL representa a ENERGIA DISPONÍVEL p/ consumidores:

➢ Em média PPL é aproximadamente metade de PPB


➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA

➢ Orçamento Energético Global:

➢ Produção Bruta e Líquida:

➢ COLHEITA EM PÉ é biomassa total de autótrofos em um dado ecossistema -> não tem relação com tempo

➢ Diferente de PPL que é a quantidade de biomassa nova adicionada em um período de tempo determinado

➢ PRODUÇÃO LÍQUIDA NO ECOSSISTEMA (PLE) é a acumulação de biomassa total durante determinado período de tempo

➢ Equivale a PPB menos a respiração total de todos os organismos do sistema (RT) e não apenas os autótrofos

➢ Essa medida determina se o ecossistema está ganhando ou perdendo carbono ao longo do tempo.
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA

➢ Orçamento Energético Global:

➢ Produção Bruta e Líquida:

➢ A maneira mais comum de estimar a PLE é medir o fluxo líquido de CO2 ou O2 entrando ou saindo do ecossistema.

➢ Se o CO2 entra mais do que sai, o sistema está armazenando carbono

➢ Um sistema que está produzindo O2 também está armazenando carbono. Em ambiente terrestre, os ecólogos geralmente medem apenas o
fluxo líquido de CO2 de ecossistemas, porque é difícil detectar pequenas alterações no fluxo de O2 em uma grande reserva de oxigênio
atmosférico.
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA

➢ Orçamento Energético Global:


➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA

➢ Produção Primária em Ecossistemas Aquáticos:

➢ Limitação da Luz:

➢ Cerca da metade da radiação solar é absorvida nos primeiros 15m da água.

➢ Mesmo em água “límpida”, apenas 5 a 10% da radiação pode alcançar uma profundidade de 75m.

➢ Entretanto a luz não é a principal variável limitante da produção primária no oceano

➢ Limitação de Nutrientes:

➢ Os nutrientes determinam a produção primária na maioria dos oceanos e lagos.

➢ Um nutriente limitante é o elemento que deve ser adicionado para a produção aumentar.

➢ O nutriente que limita com mais frequência a produção marinha é o nitrogênio ou o fósforo.

➢ Em geral, as concentrações desses nutrientes são baixas na zona eufótica porque eles são
rapidamente absorvidos pelo fitoplâncton e os detritos tendem a afundar.
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA

➢ Produção Primária em Ecossistemas Terrestres:

➢ Nas escalas regional e global, a TEMPERATURA e a UMIDADE são os principais


fatores que controlam a produção primária em ecossistemas terrestres.

➢ As florestas pluviais tropicais, com suas condições quentes e úmidas que


promovem o crescimento vegetal, são os ecossistemas terrestres mais produtivos
➢ TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA

➢ Eficiência de Produção:

➢ A eficiência de produção é a porcentagem de energia armazenada no alimento assimilado


utilizada p/ CRESCIMENTO (não inclui fezes e nem a respiração)

➢ A produção secundária líquida é a energia armazenada na biomassa, representada por


crescimento e reprodução.

➢ A assimilação consiste na energia total absorvida usada para crescimento, reprodução e


respiração → não inclui as perdas nas fezes

➢ PRODUTIVIDADE SECUNDÁRIA: remete aos demais níveis tróficos-> consumidores

➢ Produção Secundária do Ecossistema (PSE): energia química dos alimentos convertida em biomassa (doo próprio consumidor) por um
determinado período.
➢ TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA

➢ Eficiência de Trófica e Pirâmides Ecológicas:

➢ EFICIÊNCIA TRÓFICA/ECOLÓGICA é o percentual de produção transferida de um nível


trófico p/ o próximo nível trófico

➢ A transferência de energia entre os níveis tróficos é ineficiente, apenas 10% é transferida


de um nível p/ o outro

➢ Essa perda de energia limita a abundância de carnívoros de topo e torna raras teias
com mais de 4-5 níveis tróficos. Ex.: eficiência do nível 2 = nível 3/ nível 1 x 100

➢ A eficiência trófica sempre é menor que a eficiência de produção


➢ TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA

➢ Eficiência de Trófica e Pirâmides Ecológicas:

➢ Pirâmide de Massa:

➢ Cada camada representa a colheita em pé (a massa seca total de todos os organismos)


em um nível trófico.

➢ A maioria das pirâmides de massa estreita-se acentuadamente desde os produtores


primários na base até os carnívoros de topo no ápice, porque as transferências de energia
entre os níveis tróficos são muito ineficientes

➢ Certos ecossistemas aquáticos, no entanto, têm pirâmides de biomassa invertidas: os


consumidores primários superam os produtores → essas pirâmides de biomassa invertidas
ocorrem porque os produtores – fitoplâncton – crescem, reproduzem-se e são consumidos
tão rapidamente pelo zooplâncton que nunca desenvolvem um tamanho populacional
grande ou de colheita em pé.

➢ Em outras palavras, o fitoplâncton tem um tempo de rotação (turnover) curto,


significando que tem uma pequena colheita em pé em comparação à sua produção:
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo da água:

➢ Importância biológica

➢ A água é essencial para todos os organismos, e sua disponibilidade influencia as taxas


dos processos ecossistêmicos, especialmente a produção primária e a decomposição
em ecossistemas terrestres.

➢ Formas disponíveis à vida:

➢ Todos os organismos podem trocar água diretamente com seu ambiente.

➢ A fase física primária de utilização da água é a líquida, embora alguns organismos


possam captar vapor d’água.

➢ O congelamento da água no solo pode limitar sua disponibilidade para as plantas


terrestres.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo da água:

➢ Reservatórios:

➢ Os oceanos contêm 97% da água na biosfera e aproximadamente 2% estão presentes


nas geleiras e calotas polares, e o 1% restante está nos lagos, rios e água subterrânea.

➢ Uma quantidade insignificante está na atmosfera

➢ Processos-chave:

➢ Os principais processos que acionam o ciclo da água são a evaporação da água líquida
pela energia solar, a condensação do vapor d’água nas nuvens e a precipitação.

➢ A transpiração pelas plantas terrestres também move grandes volumes de água para a
atmosfera.

➢ O fluxo superficial e subterrâneo devolve água aos oceanos, completando o ciclo.


➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do carbono:

➢ Importância biológica:

➢ O carbono forma a estrutura das moléculas orgânicas essenciais para todos os


organismos.

➢ Formas disponíveis à vida:

➢ Os organismos fotossintetizantes utilizam CO2 durante a fotossíntese e convertem o


carbono em formas orgânicas usadas pelos consumidores, abrangendo animais e
fungos, bem como protistas heterotróficos e procariotos.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do carbono:

➢ Reservatórios:

➢ Os principais reservatórios de carbono incluem os combustíveis fósseis, os solos, os


sedimentos de ecossistemas aquáticos, os oceanos (compostos de carbono
dissolvidos), a biomassa vegetal e animal e a atmosfera (CO2).

➢ O maior reservatório é constituído de rochas sedimentares, como as rochas calcárias;


contudo, essa reserva é mobilizada muito devagar.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do carbono:

➢ Processos-chave:

➢ A fotossíntese pelas plantas e pelo fitoplâncton remove anualmente quantidades


substanciais de CO2 atmosférico.

➢ Essa quantidade é aproximadamente igual à quantidade de CO2 adicionado à


atmosfera por meio da respiração celular pelos produtores e consumidores.

➢ A queima de combustíveis fósseis e madeira está acrescentando quantidades


significativas de CO2 adicional à atmosfera.

➢ Ao longo do tempo geológico, os vulcões são também uma fonte substancial de CO2.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do fósforo:

➢ Importância biológica:

➢ Os organismos necessitam de fósforo como um componente importante de ácidos


nucleicos, fosfolipídeos, ATP e outras moléculas armazenadoras de energia, e como
um constituinte mineral de ossos e dentes.

➢ Formas disponíveis à vida:

➢ A forma inorgânica de fósforo mais importante biologicamente é o fosfato (PO43- ), que


as plantas absorvem e utilizam na síntese de compostos orgânicos.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do fósforo:

➢ Reservatórios:

➢ As maiores acumulações de fósforo estão nas rochas sedimentares de origem marinha.

➢ Existem também grandes quantidades de fósforo no solo, nos oceanos (sob forma
dissolvida) e em organismos.

➢ A reciclagem do fósforo tende a ser completamente localizada nos ecossistemas, pois


as partículas do solo se ligam ao PO43- .
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do fósforo:

➢ Processos-chave:

➢ O intemperismo das rochas gradualmente adiciona PO43- ao solo; parte chega até a
água subterrânea e água superficial e pode finalmente alcançar o oceano.

➢ O fosfato absorvido pelos produtores e incorporado às moléculas biológicas pode ser


comido pelos consumidores.

➢ O fosfato retorna ao solo ou à água pela decomposição da biomassa ou pela excreção


dos consumidores.

➢ Uma vez que não há gases significativos contendo fósforo, apenas quantidades
relativamente pequenas desse elemento se movem na atmosfera, em geral nas formas
de poeira e gotículas de água do mar vaporizadas.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do nitrogênio:

➢ Importância biológica:

➢ O nitrogênio faz parte de aminoácidos, proteínas, ácidos


nucleicos e, muitas vezes, é um nutriente vegetal limitante.

➢ Formas disponíveis à vida:

➢ As plantas conseguem assimilar duas FORMAS


INORGÂNICAS de nitrogênio – amônio (NH4 +) e nitrato (NO3-)
– e algumas formas orgânicas, como os aminoácidos.

➢ Diversas bactérias podem utilizar todas essas formas, assim


como o nitrito (NO2- ).

➢ Os animais conseguem usar apenas as formas orgânicas de


nitrogênio.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do nitrogênio:

➢ Reservatórios:

➢ O principal reservatório de nitrogênio é a atmosfera, constituída


por 78% de gás nitrogênio livre (N2).

➢ Os outros reservatórios de compostos inorgânicos e orgânicos


de nitrogênio são os solos e os sedimentos de lagos, rios e
oceanos; a água superficial e a água subterrânea; e a biomassa
de organismos vivos.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do nitrogênio:

➢ Processos-chave:

➢ A principal rota de entrada de nitrogênio no ecossistema é pela


sua FIXAÇÃO, ou seja, a conversão de N2 em formas que
podem ser usadas para sintetizar compostos orgânicos
nitrogenados.

➢ Certas bactérias, relâmpagos e atividades vulcânicas fixam


nitrogênio naturalmente.

➢ Hoje, as atividades humanas fornecem aos solos aportes de


nitrogênio maiores do que os aportes naturais. Os dois
principais contribuintes são os fertilizantes produzidos
industrialmente e as lavouras de leguminosas que fixam
nitrogênio por meio das bactérias presentes nos nódulos
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES

➢ Ciclos Biogeoquímicos:

➢ Ciclo do nitrogênio:

➢ Processos-chave:

➢ Outras bactérias no solo convertem nitro gênio em diferentes


formas.

➢ Algumas bactérias realizam a desnitrificação, que consiste na


redução de nitrato em gases nitrogênio.

➢ As atividades humanas também liberam na atmosfera grandes


quantidades de gases reativos de nitrogênio, como os óxidos de
nitrogênio.
➢ ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO

➢ Biorremediação:
➢ ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO

➢ Rio Kissimmee (Flórida):

➢ O Rio Kissimmee foi convertido de uma condição serpenteante em um canal de


90 km, ameaçando muitas populações de peixes e de aves de áreas úmidas.

➢ A restauração do Rio Kissimmee assoreou 12 km do canal de drenagem e


restabeleceu 24 km dos 167 km de leito natural de rio.

➢ Aqui é mostrado um trecho do canal do Kissimmee que foi assoreado (faixa


clara e larga no lado direito da fotografia), desviando o fluxo para os canais
restantes do rio (centro da fotografia).

➢ O projeto também restaurará os padrões naturais de fluxo, que fomentarão


populações autossustentáveis de aves de terras úmidas e de peixes.
➢ ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO

➢ Rio Truckee, (Nevada):

➢ O represamento e os desvios da água durante o século XX reduziram o fluxo


no Rio Truckee, levando ao declínio das matas ciliares (ribeirinhas).

➢ Os ecólogos da restauração trabalharam com gestores de recursos hídricos


para garantir o abastecimento suficiente de água durante a curta estação de
produção de sementes de álamos e salgueiros nativos, visando o
estabelecimento das plântulas.

➢ Nove anos de controle na liberação do fluxo levaram ao resultado mostrado


aqui: uma recuperação drástica da mata ciliar de álamo-salgueiro.
➢ ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO

➢ Floresta pluvial tropical (Costa Rica):

➢ O desmatamento motivado por atividades agrícolas, principalmente a pecuária,


eliminou aproximadamente 98% de floresta tropical seca na América Central e
México.

➢ Revertendo essa tendência, na restauração de florestas tropicais secas na


Costa Rica são empregados animais domésticos para dispersar as sementes
de árvores nativas nos campos abertos.

➢ A fotografia mostra uma das primeiras árvores (à direita, centro), dispersadas


como semente por animais, para colonizar antiga área de pastagem.
➢ ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO

➢ Rio Reno (Europa):

➢ Séculos de dragagem e canalização para navegação (barcas no amplo canal


principal, no lado direito da fotografia) tornaram retilíneo o outrora serpeante Rio
Reno e o desconectaram da sua planície de inundação e áreas úmidas
associadas.

➢ Os países ao longo do Reno, especialmente França, Alemanha, Luxemburgo,


Holanda e Suíça, estão cooperando para reconectar o rio aos canais laterais,
conforme mostrado no lado esquerdo da fotografia.

➢ Estes canais laterais aumentam a diversidade de hábitats disponíveis aos


organismos aquáticos, melhoram a qualidade da água e proporcionam proteção
contra inundação.
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Níveis de Biodiversidade:

➢ Diversidade Genética:

➢ A diversidade genética consiste não apenas na variação genética individual DENTRO de uma
população, mas também na variação genética ENTRE populações, muitas vezes associada com
adaptações às condições locais

➢ Se uma população é extinta, a espécie pode então perder parte da diversidade genética que torna
possível a microevolução.

➢ Essa erosão da diversidade genética reduz o potencial adaptativo da espécie.


➢ BIODIVERSIDADE

➢ Níveis de Biodiversidade:

➢ Diversidade de Espécies:

➢ A Lei das Espécies em Perigo (Endangered Species Act, ESA) dos Estados Unidos define uma
espécie em perigo como a que está “em perigo de extinção ao longo da sua área de distribuição
ou em parte significativa dela”.

➢ Consideram-se espécies ameaçadas aquelas que provavelmente estarão em perigo no futuro


próximo.
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Níveis de Biodiversidade:

➢ Diversidade de Ecossistemas:

➢ A extinção de espécies de uma população pode ocasionar efeitos negativos em populações de


espécies diferentes afetando todo o ecossistema
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Biodiversidade e Bem Estar Humano:

➢ O biólogo E. O. Wilson chama de BIOFILIA nosso sentimento de conexão com a natureza e todas as formas de vida

➢ A crença de que as outras espécies têm direito à vida é um tema generalizado em muitas religiões e a base de um argumento moral de que
deveríamos proteger a biodiversidade.

➢ Benefícios da diversidade de espécies e da diversidade genética:

➢ Muitas espécies que estão ameaçadas têm o potencial de fornecer medicamentos, alimento e fibras para uso humano, tornando a biodiversidade
um recurso natural crucial.

➢ Os produtos do ácido acetilsalicílico para antibióticos foram derivados originalmente de recursos naturais.

➢ Na produção de alimentos e melhoramento genético

➢ Nos Estados Unidos, cerca de 25% das prescrições médicas elaboradas em farmácias contêm substâncias originalmente derivadas de
vegetais.
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Biodiversidade e Bem Estar Humano:

➢ Benefícios da diversidade de espécies e da diversidade genética:

➢ Na década de 1970, os pesquisadores descobriram que a vinca-rosa, nativa da ilha de Madagascar, na costa da
África, contém alcaloides que inibem o crescimento de células cancerígenas.

➢ Essa descoberta levou ao tratamento de duas formas letais de câncer, o linfoma de Hodgkin e um tipo de
leucemia infantil, resultando em remissão na maioria dos casos.

➢ Madagascar é também o local de ocorrência de cinco outras espécies de vincas, uma das quais está próxima da extinção. A perda dessas
espécies significaria perder todos os possíveis benefícios medicinais que elas podem oferecer.
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Biodiversidade e Bem Estar Humano:

➢ Serviços ecossistêmicos:

➢ Os serviços ecossistêmicos englobam todos os processos pelos quais os ecossistemas naturais ajudam a sustentar a vida humana.

➢ Os ecossistemas purificam nosso ar e nossa água, desintoxicam e decompõem nossos resíduos e reduzem os impactos de condições climáticas
e inundações extremas.

➢ Os organismos nos ecossistemas polinizam nossas culturas e controlam pragas, bem como criam e preservam nossos solos.

➢ Em 1997 o ecólogo Robert Costanza e seus colaboradores estimaram o VALOR DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS da Terra em 33 trilhões de
dólares por ano, quase o dobro do produto interno bruto de todos os países no mundo naquela época (18 trilhões de dólares).
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Ameaças à Biodiversidade:

➢ Perda de hábitats:

➢ A alteração de hábitats pelo homem é a maior ameaça à biodiversidade em toda a biosfera.

➢ A perda de hábitat tem sido produzida por fatores como a agricultura, expansão urbana, plantio
de florestas monoespecíficas, mineração e poluição.

➢ A IUCN vincula a destruição de hábitats para 73% das espécies que foram extintas, em perigo,
vulneráveis ou raras nos últimos séculos
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Ameaças à Biodiversidade:

➢ Espécies introduzidas:

➢ Espécies introduzidas, também chamadas de espécies exóticas, são aquelas que os


seres humanos, intencional ou acidentalmente, deslocam uma espécie dos locais
onde ela é nativa para novas regiões geográficas

➢ Livres dos predadores, parasitos e patógenos que limitam suas populações nos
hábitats nativos, essas espécies introduzidas podem se expandir rapidamente por
uma nova região.
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Ameaças à Biodiversidade:

➢ Sobre-exploração:

➢ O termo sobre-exploração refere-se geralmente à coleta de organismos nativos em


taxas que excedem a capacidade de recuperação de suas populações.

➢ O declínio dos maiores animais terrestres, os elefantes africanos, é um exemplo


clássico do impacto da caça excessiva.

➢ Em grande parte devido ao comércio do marfim, nos últimos 50 anos as populações


de elefante têm sido reduzidas na maior parte da África.
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Ameaças à Biodiversidade:

➢ Mudança global:

➢ A mudança global altera a estrutura de ecossistemas da Terra, em escalas regional a global


e abrange alterações no clima, química atmosférica e sistemas ecológicos amplos que
reduzem a capacidade da Terra de sustentar a vida.

➢ Um dos primeiros tipos de mudança global a causar preocupação foi a PRECIPITAÇÃO


ÁCIDA, que é chuva, neve, granizo ou neblina com pH inferior a 5,2.

➢ A queima de madeira e combustíveis fósseis libera óxidos de enxofre e nitrogênio que


reagem com a água no ar, formando ácidos sulfúrico e nítrico que caem sobre a
superfície da Terra, prejudicando alguns organismos aquáticos e terrestres.

➢ Ao mesmo tempo, as emissões de óxidos de nitrogênio estão aumentando nos Estados


Unidos e as emissões de dióxido de enxofre e a precipitação ácida continuam a danificar
florestas no centro e leste europeus.
➢ BIODIVERSIDADE

➢ Ameaças à Biodiversidade:
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações Pequenas:

➢ As populações pequenas são particularmente vulneráveis à sobre-exploração, à perda de hábitats e a outras ameaças à biodiversidade

➢ Após esses fatores terem reduzido o tamanho de uma população a um número pequeno de indivíduos, o tamanho pequeno, por si só, pode levar a
população à extinção.

➢ Os biólogos da conservação que adotam a ABORDAGEM DAS POPULAÇÕES PEQUENAS estudam os diversos processos que causam
extinções, uma vez que os tamanhos populacionais tenham sido reduzidos.

➢ A ABORDAGEM DA POPULAÇÃO PEQUENA enfatiza a pequenez em si como causa definitiva da extinção de uma população,
especialmente mediante a perda de diversidade genética.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações Pequenas:

➢ Vórtice de extinção e as implicações evolutivas do pequeno tamanho populacional:

➢ Um fator-chave que aciona o vórtice de extinção é a perda da variação genética que


permite respostas evolutivas às mudanças ambientais, como o aparecimento de novas
linhagens de patógenos

➢ Uma população pequena é vulnerável ao endocruzamento e à deriva genética, que


atraem a população para um vórtice de extinção em direção a tamanhos cada vez
menores, até que nenhum indivíduo sobreviva

➢ O endocruzamento e a deriva genética podem causar a perda de variação genética e


seus efeitos tornam-se mais prejudiciais à medida que uma população diminui.

➢ O endocruzamento com frequência reduz o valor adaptativo (fitness) porque os


descendentes têm maior probabilidade de ser homozigotos para características
recessivas deletérias.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações Pequenas:

➢ Vórtice de extinção e as implicações evolutivas do pequeno tamanho populacional:

➢ Nem todas as populações pequenas são fadadas à extinção pela diversidade genética
baixa, e a variabilidade genética baixa não conduz automaticamente a populações
permanentemente pequenas

➢ Por exemplo, a sobrecaça de elefantes marinhos do norte na década de 1890 diminuiu


a espécie para apenas 20 indivíduos – claramente um gargalo com variação genética
reduzida.

➢ Desde aquela época até hoje, entretanto, as populações dessa espécie subiram para
cerca de 150.000 indivíduos, embora sua variação genética permaneça relativamente
baixa.

➢ Portanto, a diversidade genética baixa nem sempre impede o crescimento populacional.


➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações Pequenas:

➢ Tamanho populacional mínimo viável:

➢ O tamanho populacional mínimo em que uma espécie é capaz de sustentar seus membros é conhecido como POPULAÇÃO MÍNIMA VIÁVEL
(PMV).

➢ A PMV é geralmente estimada para determinada espécie, usando modelos computacionais que integram muitos fatores. O cálculo pode incluir,
por exemplo, a estimativa de quantos indivíduos em uma população pequena têm a probabilidade de morrer por catástrofes naturais, como uma
tempestade.

➢ Uma vez no vórtice de extinção, dois ou três anos consecutivos de condições climáticas desfavoráveis poderiam exterminar uma população que
já estiver abaixo da sua PMV.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações Pequenas:

➢ Tamanho populacional mínimo viável:

➢ Tamanho populacional efetivo:

➢ A variabilidade genética é o assunto-chave na abordagem da população pequena.

➢ O tamanho total de uma população pode ser enganoso porque apenas certos membros dela procriam com sucesso e transmitem seus alelos
para os descendentes.

➢ Por essa razão, uma estimativa expressiva da PMV requer que o pesquisador determine o TAMANHO POPULACIONAL EFETIVO, que se
baseia no potencial reprodutivo da população.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações Pequenas:

➢ Tamanho populacional mínimo viável:

➢ Tamanho populacional efetivo:

➢ A fórmula a seguir incorpora a razão sexual dos indivíduos reprodutores à estimativa do tamanho populacional efetivo, abreviado como Ne:

➢ Em que Nf é o número de fêmeas e Nm é o número de machos que apresentam sucesso reprodutivo


➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações Pequenas:

➢ Tamanho populacional mínimo viável:

➢ Tamanho populacional efetivo:

➢ Se aplicarmos essa fórmula a uma população com 1.000 indivíduos, Ne também será 1.000, se todos os indivíduos reproduzirem e a razão
sexual for de 500 fêmeas para 500 machos o cálculo de Ne ficaria assim:

➢ Ne = (4 x 500 x 500) / (500 + 500) = 1.000 ou 100% do tamanho total da população

➢ Qualquer desvio dessas condições (nem todos os indivíduos reproduzem ou não há uma razão sexual de 1:1) reduz Ne. Se o tamanho total da
população for 1.000, mas apenas 400 fêmeas e 400 machos reproduzirem, então:

➢ Ne = (4 x 400 x 400) / 400 + 400) = 800 ou 80% do tamanho total da população

Em que Nf é o número de fêmeas e Nm é o número de machos


que apresentam sucesso reprodutivo
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações Pequenas:

➢ Tamanho populacional mínimo viável:

➢ Tamanho populacional efetivo:

➢ Numerosas características da história de vida podem influenciar Ne.

➢ As fórmulas alternativas para estimar Ne consideram fatores como o tamanho da família, a idade de maturidade sexual, o parentesco
genético entre os membros da população, o fluxo gênico entre população separadas geograficamente e flutuações populacionais.

Em que Nf é o número de fêmeas e Nm é o número de machos


que apresentam sucesso reprodutivo
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações em Declínio:

➢ A ABORDAGEM DA POPULAÇÃO PEQUENA enfatiza a pequenez em si como causa definitiva da extinção de uma população,
especialmente mediante a perda de diversidade genética.

➢ A ABORDAGEM DA POPULAÇÃO EM DECLÍNIO enfoca populações ameaçadas e em perigo que mostram uma tendência de diminuição,
mesmo que a população esteja bem acima da sua PMV.

➢ A distinção entre uma população em declínio (que pode não ser pequena) e uma população pequena (que pode não estar em declínio) é menos
importante do que as diferentes prioridades das duas abordagens.

➢ A ABORDAGEM DA POPULAÇÃO EM DECLÍNIO enfatiza os fatores ambientais que causaram o declínio da população em primeira instância.

➢ Se por exemplo, uma área é desmatada, as espécies que dependem das árvores diminuirão em abundância e serão extintas localmente, retendo
ou não variabilidade genética.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES

➢ Populações em Declínio:

➢ A Etapas de análise e intervenção:

➢ 1. Confirme, usando dados populacionais, que a espécie era mais amplamente distribuída ou mais abundante no passado, em comparação ao
seu nível populacional atual.

➢ 2. Estude a história natural dessa e de espécies aparentadas, incluindo a revisão da literatura científica, para definir as necessidades ambientais
da espécie.

➢ 3. Elabore hipóteses para todas as causas possíveis do declínio, incluindo atividades humanas e eventos naturais, e liste as predições de cada
hipótese.

➢ 4. Teste primeiramente as hipóteses mais prováveis, pois muitos fatores podem estar correlacionados com o declínio. Por exemplo, remova a
causa suspeita do declínio, para verificar se a população experimental se recupera, em comparação a uma população-controle.

➢ 5. Aplique os resultados do diagnóstico para manejar a espécie ameaçada e monitorar sua recuperação.
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM

➢ Um ecossistema é composto por uma ou mais PAISAGENS e muitas espécies utilizam


mais de um tipo de ecossistema e muitas vivem nos limites entre ecossistemas.

➢ Fragmentação e bordas:

➢ Os limites, ou bordas, entre ecossistemas – como entre um lago e uma floresta


circundante ou entre uma lavoura e as estradas vicinais suburbanas – são características
definidoras de paisagens.

➢ Uma borda tem seu próprio conjunto de condições físicas, que diferem daquelas nos
seus dois lados.

➢ A superfície do solo de uma borda entre um fragmento florestal e uma área queimada
recebe mais luz solar e geralmente é mais quente e mais seca do que o interior da
floresta, mas é mais fria e mais úmida do que a superfície do solo na área queimada.
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM

➢ Fragmentação e bordas:
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM

➢ Corredores que conectam fragmentos de hábitat:

➢ Em hábitats fragmentados, a presença de um CORREDOR DE DESLOCAMENTO – estreita


faixa ou uma série de pequenas moitas de hábitat conectando fragmentos que estavam isolados
– pode ser extremamente importante para a conservação da biodiversidade.

➢ As matas ciliares muitas vezes servem de corredores e, em algumas nações, a política


governamental proíbe a alteração desses hábitats.

➢ Os corredores de deslocamento podem também promover a dispersão e diminuir o


endocruzamento em populações em declínio.

➢ Os corredores são especialmente importantes para as espécies que sazonalmente migram entre
diferentes hábitats.

➢ Entretanto um corredor também pode ser prejudicial – por exemplo, na propagação de uma
doença.
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM

➢ Hotspot da biodiversidade:
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM

➢ Unidades de conservação zoneadas:

➢ Várias nações têm adotado uma abordagem do zoneamento de unidades de conservação para o
manejo de paisagens.

➢ Uma unidade de conservação zoneada é uma região extensa que abrange áreas relativamente sem
distúrbios por ações humanas, circundadas por áreas alteradas e são utilizadas visando um ganho
econômico.

➢ O desafio-chave da abordagem do zoneamento de unidades de conservação é desenvolver um clima


social e econômico nas terras circunvizinhas, compatível com a viabilidade de longo prazo do núcleo
protegido.

➢ Essas áreas próximas continuam a sustentar atividades humanas, mas segundo regras que impedem
os tipos de alterações extensas que provavelmente prejudicariam a área protegida.

➢ Em razão disso, os hábitats do entorno servem como zonas tampão (de amortecimento) contra a
intromissão na área sem distúrbio.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Enriquecimento de nutrientes, acumulação de toxinas, mudanças climáticas e depleção do ozônio.

➢ Enriquecimento de nutrientes:

➢ A agricultura é um exemplo de como as atividades humanas estão alterando o ambiente por meio
do enriquecimento de nutrientes, especialmente os que contêm nitrogênio.

➢ O nitrogênio é o principal nutriente perdido por atividades agrícolas. O arado mistura o solo e
acelera a decomposição da matéria orgânica, liberando nitrogênio que é então removido quando as
lavouras são colhidas.

➢ A aplicação de fertilizantes compensa a perda do nitrogênio utilizável dos ecossistemas agrícolas,


no entanto, sem as plantas para absorver nitratos do solo, esses sais provavelmente são lixiviados
do ecossistema

➢ Estudos recentes indicam que as atividades humanas têm mais do que duplicado na superfície da
Terra o suprimento de nitrogênio fixado disponível para os produtores primários.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Enriquecimento de nutrientes:

➢ Os fertilizantes industriais representam a maior fonte de nitrogênio adicional.

➢ A queima de combustíveis fósseis também libera óxidos de nitrogênio, que penetram


na atmosfera e se dissolvem na água da chuva; por fim, o nitrogênio entra no
ecossistema como nitrato.

➢ O crescimento do cultivo de leguminosas (Fabaceae), com seus simbiontes fixadores


de nitrogênio, é uma terceira via pela qual o homem aumenta a quantidade de
nitrogênio fixado no solo.

➢ Quando o nível de nutrientes em um ecossistema EXCEDE A CARGA CRÍTICA


(quantidade de nutrientes adicionados (geralmente nitrogênio ou fósforo) que pode ser
absorvida pelas plantas sem prejuízos à integridade do ecossistema.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Toxinas no ambiente:

➢ As toxinas acumuladas são especialmente prejudiciais porque se tornam mais concentradas em níveis tróficos sucessivos de uma teia alimentar.

➢ Esse fenômeno, conhecido como MAGNIFICAÇÃO BIOLÓGICA ou BIOACUMULAÇÃO ocorre porque a biomassa em algum determinado nível
trófico é produzida a partir de uma biomassa muito maior ingerida do nível abaixo

➢ Portanto, os carnívoros de topo tendem a ser mais gravemente afetados por compostos tóxicos no ambiente.

➢ Os hidrocarbonetos clorados incluem as substâncias químicas industriais denominadas PCB (bifenilos policlorados) e muitos pesticidas, como o
DDT que segundo pesquisas atuais estão envolvidos em transtornos do sistema endócrino de um grande número de espécies animais, incluindo
os seres humanos.

➢ A ampliação biológica dos PCB tem sido constatada na teia alimentar dos Grandes Lagos, onde a concentração dessas substâncias nos
ovos de gaivotas, no topo da teia alimentar, é quase 5.000 vezes maior do que no fitoplâncton, na base da teia alimentar
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Toxinas no ambiente:

➢ Por volta da década de 1950, os cientistas aprenderam que o DDT persiste no ambiente e é
transportado pela água para áreas distantes de onde é aplicado.

➢ Um dos primeiros sinais de que o DDT era um problema ambiental grave foi o declínio nas
populações de pelicanos, águias-marinhas e águias, aves que se alimentam no topo da teia
alimentar.

➢ O acúmulo de DDT (e DDE, produto da sua decomposição) nos tecidos dessas aves interferiu
na deposição de cálcio nas cascas dos seus ovos.

➢ Quando as aves tentaram incubar seus ovos, o peso dos pais rompeu as cascas dos ovos
afetados, resultando no declínio catastrófico nas taxas de reprodução das aves.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Toxinas no ambiente:

➢ O livro de Rachel Carson, Primavera silenciosa, ajudou a trazer o problema para atenção pública
na década de 1960 e o DDT foi banido dos Estados Unidos, em 1971.

➢ Os produtos farmacêuticos constituem outro grupo de toxinas no ambiente, provocando uma crescente preocupação entre os ecólogos pois as
pessoas que consomem esses produtos também os eliminam naturalmente pelo organismo.

➢ Entre os produtos farmacêuticos que os ecólogos estão estudando encontram-se os seis esteroides, incluindo formas de estrogênio usadas
como anticoncepcionais.

➢ Algumas espécies de peixes são tão sensíveis a certos estrogênios que concentrações de algumas partes por trilhão na sua água podem alterar
a diferenciação sexual e mudar a razão sexual fêmea para macho na direção das fêmeas.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Toxinas no ambiente:

➢ Pesquisadores em Ontário, no Canadá, conduziram um experimento de sete anos, no qual aplicaram em um lago concentrações muito baixas (5
a 6 ng/L) do estrogênio sintético usado em anticoncepcionais.

➢ Eles constataram que a exposição crônica de uma espécie de peixe


(Pimephales promelas) ao ESTROGÊNIO levou à feminilização de
machos e à quase extinção local da espécie.

➢ O MERCÚRIO, subproduto da produção de plásticos e da geração de


energia pela queima do carvão, tem sido lançado rotineiramente em
rios e mares na forma insolúvel.

➢ Bactérias no fundo lodoso convertem os rejeitos em metilmercúrio


(CH3Hg+), composto hidrossolúvel extremamente tóxico que se
acumula em tecidos de organismos, incluindo os seres humanos
que consomem peixes de águas contaminadas.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Gases-estufa e mudança climática:

➢ Elevação dos níveis de CO2 atmosférico:

➢ Desde a Revolução Industrial, a concentração de CO2 na atmosfera tem aumentado em consequência da queima de combustíveis fósseis e do
desmatamento.

➢ Grande parte da radiação solar que incide no planeta é refletida de volta para o espaço. Embora sejam transparentes à luz visível, CO2,
metano, vapor d’água e outros gases-estufa na atmosfera interceptam e absorvem grande parte da radiação infravermelha que a Terra emite,
voltando a refletir parte dela de volta para a Terra.

➢ Esse processo retém parte do calor solar. Se não fosse por esse efeito-estufa, a média da temperatura do ar na superfície da Terra seria o de
-18 ºC, e a maioria das formas de vida que conhecemos não existiria.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Gases-estufa e mudança climática:

➢ Elevação dos níveis de CO2 atmosférico:


➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Depleção do ozônio:

➢ Como o dióxido de carbono e outros gases-estufa, a concentração do ozônio


atmosférico (O3) também tem mudado em decorrência de atividades humanas.

➢ A vida na Terra é protegida dos efeitos danosos da radiação ultravioleta (UV) por
uma CAMADA DE OZÔNIO LOCALIZADA NA ESTRATOSFERA, situada 17 a 25
km acima da superfície da Terra.

➢ Contudo, estudos da atmosfera realizados com satélites mostram que a camada de


ozônio sobre a Antártica na primavera tem ficado substancialmente mais delgada
desde a metade da década de 1970.

➢ A destruição do ozônio atmosférico resulta do acúmulo de clorofluorcarbonos


(CFC), substâncias químicas antes largamente utilizadas na refrigeração e em
fábricas.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão


produzindo:

➢ Depleção do ozônio:

➢ Na estratosfera, os átomos de cloro liberados dos CFC reagem com o


ozônio, reduzindo-o a uma molécula de O2.

➢ As reações químicas seguintes liberam cloro, permitindo sua reação com


outras moléculas de ozônio em uma reação em cadeia catalítica.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM

➢ Principais mudanças ambientais que os seres humanos estão produzindo:

➢ Depleção do ozônio:

➢ A diminuição da camada de ozônio é mais aparente sobre a Antártica na primavera, onde o


ar frio e estável permite a continuidade da reação em cadeia

➢ A magnitude do esgotamento do ozônio e o tamanho do buraco na camada de ozônio têm


sido ligeiramente menores nos anos recentes do que a média para os últimos 20 anos, mas
o buraco às vezes ainda se estende até regiões tão distantes como partes ao sul da
Austrália, Nova Zelândia e América do Sul.

➢ Nas latitudes médias mais densamente povoadas, os níveis de ozônio decresceram de 2 a


10% durante os últimos 20 anos.

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