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➢ O NICHO ECOLÓGICO de uma espécie é a soma dos recursos bióticos e abióticos utilizados por ela no seu ambiente.
➢ O ecólogo estadunidense Eugene Odum usou a seguinte analogia p/ explicar o conceito de nicho: se o hábitat de um organismo é seu “endereço”,
o nicho é sua “profissão”.
➢ Ex.: o nicho de uma lagartixa tropical arborícola abrange a amplitude térmica que ela tolera, o tamanho dos galhos nos quais ela se agarra, o
período do dia em que está ativo, além dos tamanhos e dos tipos de insetos que ela come.
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES
➢ Competição (-/-):
➢ Competição Interespecífica (-/?): resulta na exclusão competitiva da espécie que explora os recuros com menor eficiência e se reproduz mais
lentamente. Pode ser de dois tipos básicos:
➢ EXPLORAÇÃO: as spcs exploram o msm recurso, porém não interagem diretamente entre si
➢ Amensalismo (+/-): uma espécie inibe a sobrevicencia da outra. Ex.: plantas de eucalipto que exalam substâncias ao seu redor que
bloqueam a germinação de outras espécies de plantas que estão “concorrendo” num mesmo espaço
➢ Competição (-/-):
➢ Indivíduos de espécies diferentes competem por um recurso que limita seu crescimento e sobrevivência
➢ Exclusão Competitiva:
➢ Princípio de Gause:
➢ Na ausência de distúrbios, uma espécie utilizará os recursos de modo mais eficiente e reproduzirá
mais rapidamente do que a outra. Mesmo uma leve vantagem reprodutiva no final conduzirá à
eliminação local do competidor inferior, resultado denominado EXCLUSÃO COMPETITIVA.
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES
➢ Competição (-/-):
➢ Como resultado da evolução por seleção natural, uma das espécies pode usar um
conjunto diferente de recursos ou recursos semelhantes em períodos distintos do dia ou
ano. A diferenciação de nichos que permite a coexistência de espécies semelhantes em
uma comunidade é denominada PARTIÇÃO DE RECURSOS
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES
➢ Competição (-/-):
➢ Competição (-/-):
➢ Predação (+/-):
➢ Predação (+/-):
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES
➢ Predação (+/-):
➢ Herbivoria (+/-):
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES
➢ Simbiose: quando indivíduos de 2 ou mais espécies vivem em contato direto e íntimo. Abrange interações
benéficas, maléficas e neutras:
➢ Parasitismo (+/-):
➢ Mutualismo (+/+):
➢ Comensalismo (+/0): uma spc beneficia a outra facilitando sua alimentação. Ex.: a rêmora e o tubarão.
➢ Inquilinismo (+/0): uma spc oferece habitat p/ outra. Ex.: líquens nos troncos de árvores
➢
➢ INTERAÇÕES DAS COMUNIDADES
➢ As espécies podem afetar a sobrevivencia uma das outras sem estar em contato íntimo,
podem ser +/+ ou +/0
➢ Diversidade de Espécies:
➢ Diversidade de Espécies:
➢ Índices de Diversidade:
➢ Diversidade de Espécies:
➢ Comunidades com maior diversidade são mais produtivas e capazes de resistir e se recuperar de perturbações ambientais e mais resistentes à
espécies invasoras
➢ ESTRUTURA TRÓFICA
➢ Hipótese Energética: as cadeias alimentares tem comprimentos curtos devido a ineficiência da transferência de energia ao longo dela
➢ ESTRUTURA TRÓFICA
➢ Espécies chave: exercem forte controle por seus papéis ecológicos ou nichos → não tem relação c/ sua abundância
➢ Ex.: P. ochraceus controla a densidade de populações de mexilhões. Na ausência de P. ochraceus a riqueza de espécies diminui à medida que os
mexilhões monopolizaram a superfície rochosa e eliminaram a maioria dos outros invertebrados e algas.
➢ ESTRUTURA TRÓFICA
➢ DISTÚRBIO é um evento, como tempestade, incêndio, inundação, seca ou atividade humana, que modifica uma comunidade pela remoção de
organismos ou alteração da disponibilidade de recursos.
➢ MODELO DE NÃO EQUILÍBRIO descreve a maioria das comunidades como em constante alteração após o distúrbio.
➢ Mesmo as comunidades um tanto estáveis podem ser rapidamente transformadas em comunidades em não equilíbrio.
➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES
➢
➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES
➢ Sucessão Ecológica:
➢ ESTÁGIOS:
➢ Colonização e Modificação
➢ Facilitação
➢ Inibição e substituição
➢ Tolerância
➢ DISTÚRBIOS E A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES
➢ Sucessão Ecológica:
➢ Sucessão ecológica em uma área em que o solo ainda não foi formado é denominado SUCESSÃO PRIMÁRIA:
➢ Sucessão Ecológica:
➢ SUCESSÃO PRIMÁRIA: processo iniciado em uma área praticamente sem vida, em que o solo ainda não foi formado.
➢ A ECESE corresponde a um ambiente inóspito em que comunidades pioneiras são chamadas de ecésis.
➢ Ecésis são comunidades biológicas geralmente formadas por líquens, musgos ou gramíneas, que conseguem sobreviver em ambientes
inóspito em condições adversas e que acabam modificando o substrato, permitindo o desenvolvimento de outras espécies. São espécies de
grande amplitude (pouco exigentes); e não especializadas.
➢ Formas de vida iniciais durante a sucassão primária são procariotos, protistas, em seguida líquens e musgos
➢ Plantas herbáceas e arbustos iniciam a colonização via sementes trazidas pelo vento
➢ SUCESSÃO SECUNDÁRIA: ocorre qnd a comunidade existente foi extinta e deixou o solo intacto.
➢ FATORES BIOGEOGRÁFICOS QUE AFETAM A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES
➢ Gradientes Latitudinais:
➢ Efeitos de Área:
➢ Humboldt: curva espécie/área padrão de riqueza de spcs que postula que se todos os outros fatores forem iguais, áreas geográficas maiores tem
mais spcs.
➢ Modelo de Equilíbrio de Ilhas: O equilíbrio é alcançado qnd o imigração é igual a extinção. O nº de spcs diminui c o nível de isolamento da ilha.
Ilhas pequenas tem menores taxas de imigrantes e altas taxas de extinção. Ilhas próximas ao continente tem altas taxas de imigração e baixas
taxas de extinção.
➢ FATORES BIOGEOGRÁFICOS QUE AFETAM A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES
➢ Efeitos de Área:
➢ Curva de Espécie Área: padrão de riqueza de espécies que considera que se todos os outros fatores forem iguais, quanto maior a área geográfica
de uma comunidade mais espécies ela terá porque áreas maiores tem maior diversidade de habitats e micro habitats.
➢ Em que S é o número de espécies encontradas no hábitat, c é uma constante e A é a área do hábitat. O expoente z refere-se à quantidade de
espécies que deveria ser encontrada em um hábitat à medida que sua área aumenta→ z é a inclinação da linha pelos pontos de dados.
➢ Um valor de z=1 indicaria uma relação linear entre número de espécies e área, significando que dez vezes mais espécies seriam encontradas em
um hábitat que tenha dez vezes aquela área.
➢ FATORES BIOGEOGRÁFICOS QUE AFETAM A DIVERSIDADE DAS COMUNIDADES
➢ O equilíbrio da diversidade de espécies da ilha será alcançado quando a taxa de imigração de espécies se igualar à taxa de extinção de espécies.
➢ O número de espécies nesse ponto de equilíbrio está correlacionado com o tamanho da ilha e sua distância do continente.
➢ Como qualquer equilíbrio ecológico, esse equilíbrio de espécies é dinâmico; imigração e extinção continuam, e a exata composição de espécies
pode alterar-se ao longo do tempo
➢ A comunidade de seres vivos presentes em dado ambiente constituem um ECOSSISTEMA, a soma de todos os organismos que vivem em
determinada área e os fatores abióticos com os quais eles interagem.
➢ A MATÉRIA e a ENERGIA não podem ser criadas nem destruídas → a MATÉRIA é reciclada, mas a ENERGIA não!
➢ Processos ecossistêmicos fundamentais: fluxo de energia e ciclagem química de nutrientes → não são explicados por fenômenos populacionais
ou de comunidades
➢ LEIS FÍSICAS GOVERNAM OS PROCESSOS ECOSSISTÊMICOS FUNDAMENTAIS
➢ Conservação de Energia:
➢ Primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas transferida ou transformada
➢ Segunda lei da termodinâmica postula que a cada troca de energia aumenta a entropia do universo devido as conversões energéticas serem
ineficientes.
➢ Conservação da Massa:
➢ Lei da conservação da massa: a matéria não pode ser criada nem destruída
➢ Cadeia de Pastejo: mais comum em que o tipo mais basal são os produtores
➢ Cadeia de Detritos: a produção primária entra na cadeia por meio de matéria orgânica oriunda material morto-> os organismo que iniciam essa
cadeia são detritívoros (compreende desde insetos a organismos microscópicos)
➢ Alça Microbiana/Cadeia Microbiana: a produção primária entra na cadeia por meio de matéria orgânica dissolvida que constitui fonte de energia
p/ uma cadeia alimentar microbiana, denominada alça microbiana, que se inicia c/ microrganismos
➢ Decompositores (não costumam ser representados, ex.: organismos que participam da amonificação) não são sinônimo de detritívoros
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA
➢ A quantidade de energia luminosa convertida em energia química – na forma de compostos orgânicos – pelos autótrofos durante certo período de
tempo é a PRODUÇÃO PRIMÁRIA DO ECOSSISTEMA
➢ Orçamento Energético:
➢ A quantidade total de produção fotossintética estabelece o limite de gastos para o orçamento energético do ecossistema inteiro
➢ A quantidade de radiação solar que finalmente alcança a superfície da Terra limita a produção fotossintética possível dos ecossistemas
➢ Apenas aproximadamente 1% da luz visível que atinge os organismos fotossintetizantes é convertida em energia química.
➢ Os produtores primários da Terra geram anualmente cerca de 150 bilhões de toneladas (1,50 x 1014 kg) de material orgânico
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA
➢ Produção Primária Bruta (PPB): qnt de energia luminosa convertida em energia química por unidade de tempo.
➢ Produção Primária Líquida (PPL): PPL= PPB – energia empregada na resperação autotrófica (Ra). É a qnt de biomassa nova adicionada por
unidade de tempo -> PPL representa a ENERGIA DISPONÍVEL p/ consumidores:
➢ COLHEITA EM PÉ é biomassa total de autótrofos em um dado ecossistema -> não tem relação com tempo
➢ Diferente de PPL que é a quantidade de biomassa nova adicionada em um período de tempo determinado
➢ PRODUÇÃO LÍQUIDA NO ECOSSISTEMA (PLE) é a acumulação de biomassa total durante determinado período de tempo
➢ Equivale a PPB menos a respiração total de todos os organismos do sistema (RT) e não apenas os autótrofos
➢ Essa medida determina se o ecossistema está ganhando ou perdendo carbono ao longo do tempo.
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA
➢ A maneira mais comum de estimar a PLE é medir o fluxo líquido de CO2 ou O2 entrando ou saindo do ecossistema.
➢ Um sistema que está produzindo O2 também está armazenando carbono. Em ambiente terrestre, os ecólogos geralmente medem apenas o
fluxo líquido de CO2 de ecossistemas, porque é difícil detectar pequenas alterações no fluxo de O2 em uma grande reserva de oxigênio
atmosférico.
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA
➢ Limitação da Luz:
➢ Mesmo em água “límpida”, apenas 5 a 10% da radiação pode alcançar uma profundidade de 75m.
➢ Limitação de Nutrientes:
➢ Um nutriente limitante é o elemento que deve ser adicionado para a produção aumentar.
➢ O nutriente que limita com mais frequência a produção marinha é o nitrogênio ou o fósforo.
➢ Em geral, as concentrações desses nutrientes são baixas na zona eufótica porque eles são
rapidamente absorvidos pelo fitoplâncton e os detritos tendem a afundar.
➢ PRODUÇÃO PRIMÁRIA
➢ Eficiência de Produção:
➢ Produção Secundária do Ecossistema (PSE): energia química dos alimentos convertida em biomassa (doo próprio consumidor) por um
determinado período.
➢ TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
➢ Essa perda de energia limita a abundância de carnívoros de topo e torna raras teias
com mais de 4-5 níveis tróficos. Ex.: eficiência do nível 2 = nível 3/ nível 1 x 100
➢ Pirâmide de Massa:
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo da água:
➢ Importância biológica
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo da água:
➢ Reservatórios:
➢ Processos-chave:
➢ Os principais processos que acionam o ciclo da água são a evaporação da água líquida
pela energia solar, a condensação do vapor d’água nas nuvens e a precipitação.
➢ A transpiração pelas plantas terrestres também move grandes volumes de água para a
atmosfera.
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do carbono:
➢ Importância biológica:
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do carbono:
➢ Reservatórios:
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do carbono:
➢ Processos-chave:
➢ Ao longo do tempo geológico, os vulcões são também uma fonte substancial de CO2.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do fósforo:
➢ Importância biológica:
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do fósforo:
➢ Reservatórios:
➢ Existem também grandes quantidades de fósforo no solo, nos oceanos (sob forma
dissolvida) e em organismos.
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do fósforo:
➢ Processos-chave:
➢ O intemperismo das rochas gradualmente adiciona PO43- ao solo; parte chega até a
água subterrânea e água superficial e pode finalmente alcançar o oceano.
➢ Uma vez que não há gases significativos contendo fósforo, apenas quantidades
relativamente pequenas desse elemento se movem na atmosfera, em geral nas formas
de poeira e gotículas de água do mar vaporizadas.
➢ CICLAGEM DE NUTRIENTES
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do nitrogênio:
➢ Importância biológica:
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do nitrogênio:
➢ Reservatórios:
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do nitrogênio:
➢ Processos-chave:
➢ Ciclos Biogeoquímicos:
➢ Ciclo do nitrogênio:
➢ Processos-chave:
➢ Biorremediação:
➢ ECOLOGIA DA RESTAURAÇÃO
➢ Níveis de Biodiversidade:
➢ Diversidade Genética:
➢ A diversidade genética consiste não apenas na variação genética individual DENTRO de uma
população, mas também na variação genética ENTRE populações, muitas vezes associada com
adaptações às condições locais
➢ Se uma população é extinta, a espécie pode então perder parte da diversidade genética que torna
possível a microevolução.
➢ Níveis de Biodiversidade:
➢ Diversidade de Espécies:
➢ A Lei das Espécies em Perigo (Endangered Species Act, ESA) dos Estados Unidos define uma
espécie em perigo como a que está “em perigo de extinção ao longo da sua área de distribuição
ou em parte significativa dela”.
➢ Níveis de Biodiversidade:
➢ Diversidade de Ecossistemas:
➢ O biólogo E. O. Wilson chama de BIOFILIA nosso sentimento de conexão com a natureza e todas as formas de vida
➢ A crença de que as outras espécies têm direito à vida é um tema generalizado em muitas religiões e a base de um argumento moral de que
deveríamos proteger a biodiversidade.
➢ Muitas espécies que estão ameaçadas têm o potencial de fornecer medicamentos, alimento e fibras para uso humano, tornando a biodiversidade
um recurso natural crucial.
➢ Os produtos do ácido acetilsalicílico para antibióticos foram derivados originalmente de recursos naturais.
➢ Nos Estados Unidos, cerca de 25% das prescrições médicas elaboradas em farmácias contêm substâncias originalmente derivadas de
vegetais.
➢ BIODIVERSIDADE
➢ Na década de 1970, os pesquisadores descobriram que a vinca-rosa, nativa da ilha de Madagascar, na costa da
África, contém alcaloides que inibem o crescimento de células cancerígenas.
➢ Essa descoberta levou ao tratamento de duas formas letais de câncer, o linfoma de Hodgkin e um tipo de
leucemia infantil, resultando em remissão na maioria dos casos.
➢ Madagascar é também o local de ocorrência de cinco outras espécies de vincas, uma das quais está próxima da extinção. A perda dessas
espécies significaria perder todos os possíveis benefícios medicinais que elas podem oferecer.
➢ BIODIVERSIDADE
➢ Serviços ecossistêmicos:
➢ Os serviços ecossistêmicos englobam todos os processos pelos quais os ecossistemas naturais ajudam a sustentar a vida humana.
➢ Os ecossistemas purificam nosso ar e nossa água, desintoxicam e decompõem nossos resíduos e reduzem os impactos de condições climáticas
e inundações extremas.
➢ Os organismos nos ecossistemas polinizam nossas culturas e controlam pragas, bem como criam e preservam nossos solos.
➢ Em 1997 o ecólogo Robert Costanza e seus colaboradores estimaram o VALOR DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS da Terra em 33 trilhões de
dólares por ano, quase o dobro do produto interno bruto de todos os países no mundo naquela época (18 trilhões de dólares).
➢ BIODIVERSIDADE
➢ Ameaças à Biodiversidade:
➢ Perda de hábitats:
➢ A perda de hábitat tem sido produzida por fatores como a agricultura, expansão urbana, plantio
de florestas monoespecíficas, mineração e poluição.
➢ A IUCN vincula a destruição de hábitats para 73% das espécies que foram extintas, em perigo,
vulneráveis ou raras nos últimos séculos
➢ BIODIVERSIDADE
➢ Ameaças à Biodiversidade:
➢ Espécies introduzidas:
➢ Livres dos predadores, parasitos e patógenos que limitam suas populações nos
hábitats nativos, essas espécies introduzidas podem se expandir rapidamente por
uma nova região.
➢ BIODIVERSIDADE
➢ Ameaças à Biodiversidade:
➢ Sobre-exploração:
➢ Ameaças à Biodiversidade:
➢ Mudança global:
➢ Ameaças à Biodiversidade:
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES
➢ Populações Pequenas:
➢ As populações pequenas são particularmente vulneráveis à sobre-exploração, à perda de hábitats e a outras ameaças à biodiversidade
➢ Após esses fatores terem reduzido o tamanho de uma população a um número pequeno de indivíduos, o tamanho pequeno, por si só, pode levar a
população à extinção.
➢ Os biólogos da conservação que adotam a ABORDAGEM DAS POPULAÇÕES PEQUENAS estudam os diversos processos que causam
extinções, uma vez que os tamanhos populacionais tenham sido reduzidos.
➢ A ABORDAGEM DA POPULAÇÃO PEQUENA enfatiza a pequenez em si como causa definitiva da extinção de uma população,
especialmente mediante a perda de diversidade genética.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES
➢ Populações Pequenas:
➢ Populações Pequenas:
➢ Nem todas as populações pequenas são fadadas à extinção pela diversidade genética
baixa, e a variabilidade genética baixa não conduz automaticamente a populações
permanentemente pequenas
➢ Desde aquela época até hoje, entretanto, as populações dessa espécie subiram para
cerca de 150.000 indivíduos, embora sua variação genética permaneça relativamente
baixa.
➢ Populações Pequenas:
➢ O tamanho populacional mínimo em que uma espécie é capaz de sustentar seus membros é conhecido como POPULAÇÃO MÍNIMA VIÁVEL
(PMV).
➢ A PMV é geralmente estimada para determinada espécie, usando modelos computacionais que integram muitos fatores. O cálculo pode incluir,
por exemplo, a estimativa de quantos indivíduos em uma população pequena têm a probabilidade de morrer por catástrofes naturais, como uma
tempestade.
➢ Uma vez no vórtice de extinção, dois ou três anos consecutivos de condições climáticas desfavoráveis poderiam exterminar uma população que
já estiver abaixo da sua PMV.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES
➢ Populações Pequenas:
➢ O tamanho total de uma população pode ser enganoso porque apenas certos membros dela procriam com sucesso e transmitem seus alelos
para os descendentes.
➢ Por essa razão, uma estimativa expressiva da PMV requer que o pesquisador determine o TAMANHO POPULACIONAL EFETIVO, que se
baseia no potencial reprodutivo da população.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES
➢ Populações Pequenas:
➢ A fórmula a seguir incorpora a razão sexual dos indivíduos reprodutores à estimativa do tamanho populacional efetivo, abreviado como Ne:
➢ Populações Pequenas:
➢ Se aplicarmos essa fórmula a uma população com 1.000 indivíduos, Ne também será 1.000, se todos os indivíduos reproduzirem e a razão
sexual for de 500 fêmeas para 500 machos o cálculo de Ne ficaria assim:
➢ Qualquer desvio dessas condições (nem todos os indivíduos reproduzem ou não há uma razão sexual de 1:1) reduz Ne. Se o tamanho total da
população for 1.000, mas apenas 400 fêmeas e 400 machos reproduzirem, então:
➢ Populações Pequenas:
➢ As fórmulas alternativas para estimar Ne consideram fatores como o tamanho da família, a idade de maturidade sexual, o parentesco
genético entre os membros da população, o fluxo gênico entre população separadas geograficamente e flutuações populacionais.
➢ Populações em Declínio:
➢ A ABORDAGEM DA POPULAÇÃO PEQUENA enfatiza a pequenez em si como causa definitiva da extinção de uma população,
especialmente mediante a perda de diversidade genética.
➢ A ABORDAGEM DA POPULAÇÃO EM DECLÍNIO enfoca populações ameaçadas e em perigo que mostram uma tendência de diminuição,
mesmo que a população esteja bem acima da sua PMV.
➢ A distinção entre uma população em declínio (que pode não ser pequena) e uma população pequena (que pode não estar em declínio) é menos
importante do que as diferentes prioridades das duas abordagens.
➢ A ABORDAGEM DA POPULAÇÃO EM DECLÍNIO enfatiza os fatores ambientais que causaram o declínio da população em primeira instância.
➢ Se por exemplo, uma área é desmatada, as espécies que dependem das árvores diminuirão em abundância e serão extintas localmente, retendo
ou não variabilidade genética.
➢ CONSERVAÇÃO DE POPULAÇÕES
➢ Populações em Declínio:
➢ 1. Confirme, usando dados populacionais, que a espécie era mais amplamente distribuída ou mais abundante no passado, em comparação ao
seu nível populacional atual.
➢ 2. Estude a história natural dessa e de espécies aparentadas, incluindo a revisão da literatura científica, para definir as necessidades ambientais
da espécie.
➢ 3. Elabore hipóteses para todas as causas possíveis do declínio, incluindo atividades humanas e eventos naturais, e liste as predições de cada
hipótese.
➢ 4. Teste primeiramente as hipóteses mais prováveis, pois muitos fatores podem estar correlacionados com o declínio. Por exemplo, remova a
causa suspeita do declínio, para verificar se a população experimental se recupera, em comparação a uma população-controle.
➢ 5. Aplique os resultados do diagnóstico para manejar a espécie ameaçada e monitorar sua recuperação.
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM
➢ Fragmentação e bordas:
➢ Uma borda tem seu próprio conjunto de condições físicas, que diferem daquelas nos
seus dois lados.
➢ A superfície do solo de uma borda entre um fragmento florestal e uma área queimada
recebe mais luz solar e geralmente é mais quente e mais seca do que o interior da
floresta, mas é mais fria e mais úmida do que a superfície do solo na área queimada.
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM
➢ Fragmentação e bordas:
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM
➢ Os corredores são especialmente importantes para as espécies que sazonalmente migram entre
diferentes hábitats.
➢ Entretanto um corredor também pode ser prejudicial – por exemplo, na propagação de uma
doença.
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM
➢ Hotspot da biodiversidade:
➢ ECOLOGIA DE PAISAGEM
➢ Várias nações têm adotado uma abordagem do zoneamento de unidades de conservação para o
manejo de paisagens.
➢ Uma unidade de conservação zoneada é uma região extensa que abrange áreas relativamente sem
distúrbios por ações humanas, circundadas por áreas alteradas e são utilizadas visando um ganho
econômico.
➢ Essas áreas próximas continuam a sustentar atividades humanas, mas segundo regras que impedem
os tipos de alterações extensas que provavelmente prejudicariam a área protegida.
➢ Em razão disso, os hábitats do entorno servem como zonas tampão (de amortecimento) contra a
intromissão na área sem distúrbio.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM
➢ Enriquecimento de nutrientes:
➢ A agricultura é um exemplo de como as atividades humanas estão alterando o ambiente por meio
do enriquecimento de nutrientes, especialmente os que contêm nitrogênio.
➢ O nitrogênio é o principal nutriente perdido por atividades agrícolas. O arado mistura o solo e
acelera a decomposição da matéria orgânica, liberando nitrogênio que é então removido quando as
lavouras são colhidas.
➢ Estudos recentes indicam que as atividades humanas têm mais do que duplicado na superfície da
Terra o suprimento de nitrogênio fixado disponível para os produtores primários.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM
➢ Enriquecimento de nutrientes:
➢ Toxinas no ambiente:
➢ As toxinas acumuladas são especialmente prejudiciais porque se tornam mais concentradas em níveis tróficos sucessivos de uma teia alimentar.
➢ Esse fenômeno, conhecido como MAGNIFICAÇÃO BIOLÓGICA ou BIOACUMULAÇÃO ocorre porque a biomassa em algum determinado nível
trófico é produzida a partir de uma biomassa muito maior ingerida do nível abaixo
➢ Portanto, os carnívoros de topo tendem a ser mais gravemente afetados por compostos tóxicos no ambiente.
➢ Os hidrocarbonetos clorados incluem as substâncias químicas industriais denominadas PCB (bifenilos policlorados) e muitos pesticidas, como o
DDT que segundo pesquisas atuais estão envolvidos em transtornos do sistema endócrino de um grande número de espécies animais, incluindo
os seres humanos.
➢ A ampliação biológica dos PCB tem sido constatada na teia alimentar dos Grandes Lagos, onde a concentração dessas substâncias nos
ovos de gaivotas, no topo da teia alimentar, é quase 5.000 vezes maior do que no fitoplâncton, na base da teia alimentar
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM
➢ Toxinas no ambiente:
➢ Por volta da década de 1950, os cientistas aprenderam que o DDT persiste no ambiente e é
transportado pela água para áreas distantes de onde é aplicado.
➢ Um dos primeiros sinais de que o DDT era um problema ambiental grave foi o declínio nas
populações de pelicanos, águias-marinhas e águias, aves que se alimentam no topo da teia
alimentar.
➢ O acúmulo de DDT (e DDE, produto da sua decomposição) nos tecidos dessas aves interferiu
na deposição de cálcio nas cascas dos seus ovos.
➢ Quando as aves tentaram incubar seus ovos, o peso dos pais rompeu as cascas dos ovos
afetados, resultando no declínio catastrófico nas taxas de reprodução das aves.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM
➢ Toxinas no ambiente:
➢ O livro de Rachel Carson, Primavera silenciosa, ajudou a trazer o problema para atenção pública
na década de 1960 e o DDT foi banido dos Estados Unidos, em 1971.
➢ Os produtos farmacêuticos constituem outro grupo de toxinas no ambiente, provocando uma crescente preocupação entre os ecólogos pois as
pessoas que consomem esses produtos também os eliminam naturalmente pelo organismo.
➢ Entre os produtos farmacêuticos que os ecólogos estão estudando encontram-se os seis esteroides, incluindo formas de estrogênio usadas
como anticoncepcionais.
➢ Algumas espécies de peixes são tão sensíveis a certos estrogênios que concentrações de algumas partes por trilhão na sua água podem alterar
a diferenciação sexual e mudar a razão sexual fêmea para macho na direção das fêmeas.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM
➢ Toxinas no ambiente:
➢ Pesquisadores em Ontário, no Canadá, conduziram um experimento de sete anos, no qual aplicaram em um lago concentrações muito baixas (5
a 6 ng/L) do estrogênio sintético usado em anticoncepcionais.
➢ Desde a Revolução Industrial, a concentração de CO2 na atmosfera tem aumentado em consequência da queima de combustíveis fósseis e do
desmatamento.
➢ Grande parte da radiação solar que incide no planeta é refletida de volta para o espaço. Embora sejam transparentes à luz visível, CO2,
metano, vapor d’água e outros gases-estufa na atmosfera interceptam e absorvem grande parte da radiação infravermelha que a Terra emite,
voltando a refletir parte dela de volta para a Terra.
➢ Esse processo retém parte do calor solar. Se não fosse por esse efeito-estufa, a média da temperatura do ar na superfície da Terra seria o de
-18 ºC, e a maioria das formas de vida que conhecemos não existiria.
➢ MUDANÇAS AMBIENTAIS PRODUZIDAS PELO HOMEM
➢ Depleção do ozônio:
➢ A vida na Terra é protegida dos efeitos danosos da radiação ultravioleta (UV) por
uma CAMADA DE OZÔNIO LOCALIZADA NA ESTRATOSFERA, situada 17 a 25
km acima da superfície da Terra.
➢ Depleção do ozônio:
➢ Depleção do ozônio: