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1 Capa

Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV


e
Relatório de Impacto de Vizinhança – RIV

REQUERENTE: V D B SANTOS MÁRMORE


SUBSTÂNCIA: BENEFICIAMENTO DE MÁRMORE BEGE BAHIA
MUNICÍPIO: OUROLÂNDIA /BAHIA

Abril/2019
2 IDENTIFICAÇÕES

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: V D B SANTOS MÁRMORE


Nome Fantasia: GRAN BEGE MÁRMORES
CNPJ Nº: 32.003.921/0001-02
Endereço do Empreendimento: Fazenda Pedra da Arara, s/n, Zona Rural
Coordenadas do Empreendimento: 10º 05' 52,83'' / 41º 04' 33,03''
Endereço para Correspondência: Fazenda Pedra da Arara, s/n, Zona Rural -
Ourolândia/BA. CEP: 44.718-000
Inscrição Estadual: 153.314.508
Telefone para Contato: (74) 98110-1662

2.2 PROPRIETÁRIO DO EMPREENDIMENTO

Nome do Responsável: Vinícius Deyvson Bezerra dos Santos


Endereço: Rua 13 de maio, 62 – Centro - Ourolândia/BA
CPF do Representante Legal: 073.413.155-04

2.3 IDENTIFICAÇÃO DOS TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO

Nome: Atailson Sacramento Araújo


Área de Atuação: Mineração e Meio Ambiente
Numero de Registro no Concelho de Classe: 43.663
Endereço: Avenida Visconde de Itaborahy, 110, – Amaralina - Salvador /BA
Email: atailson@yahoo.com.br
Telefone: (71) 99904-8230

2
3 INDICE

1 Capa .................................................................................................. 1

2 IDENTIFICAÇÕES .................................................................................. 2

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ............................................................ 2

2.2 PROPRIETÁRIO DO EMPREENDIMENTO ................................................ 2

2.3 IDENTIFICAÇÃO DOS TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO ....... 2

3 INDICE ............................................................................................... 3

4 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 4

5 OBJETIVOS ......................................................................................... 4

6 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................ 4

6.1 PORTE DO EMPREENDIMENTO ........................................................... 5

6.2 DESCRIÇÃO DETALHADA .................................................................. 5

6.3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, APRESENTANDO PLANTAS ............ 6

7 CARACTERIZÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA ............................................. 10

8 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS POSITIVOS E NEGTIVOS, POTENCIAIS OU


EFETIVOS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................. 23

9 PROPOSIÇÃO DE MEDIDASATENUANTES E COMPENSATÓRIAS................... 31

10 CONCLUSÃO ..................................................................................... 34

11 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 35

12 ANEXOS ........................................................................................... 36

13 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA.......................................... 37

3
4 INTRODUÇÃO

As interferências na utilização ou ocupação de um determinado lote urbano produzem


impactos positivos e negativos sobre o seu entorno, podendo interferir diretamente
na vida e dinâmica urbana. Portanto, quanto maior o empreendimento, maior o impacto
que ele poderá ou não causar sobre a vizinhança.

O EIV/RIV “são instrumentos de análise para subsidiar o licenciamento de


empreendimentos ou atividades, públicas ou privadas, que na sua instalação ou
operação possam causar impactos ao meio ambiente, sistema viário, entorno ou à
comunidade de forma geral, no âmbito do Município” e determina a obrigatoriedade
de sua apresentação os itens descritos em seu Art. 2° § 1º e para o
empreendimento em questão consta:

Inciso II, alínea “c” do Artigo II: “projetos ou empreendimentos para fins de serviço
de grandeporte, ou seja, com área construída igual ou superior a 1.500 m² (um mil e
quinhentos metros quadrados de construção), independente do uso”.

5 OBJETIVOS

O objetivo do presente estudo é permitir o funcionamento da GRAN BEGE


MÁRMORES, além levantar e apresentar os possíveis impactos positivos e adversos
à vizinhança decorrente da atividade de beneficiamento do mármore bege bahia, bem
como apresentar as medidas mitigadoras a fim de cessar, controlar e/ou atenuar tais
impactos.

6 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A GRAN BEGE MÁRMORES encontra-se em zona urbana, as margens da rodovia que


liga a sede de Ourolândia a BR-368. Em um área totalmente antropizada, a empresa
4
encontra-se implantada, restando a liberação da licença ambiental para inicio da
operação.

6.1 PORTE DO EMPREENDIMENTO

Porte do empreendimento: Pequeno


Legislação de referência: RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4.579, DE 06 DE MARÇO DE
2018.

6.2 DESCRIÇÃO DETALHADA

O beneficiamento do mármore bege bahia consiste em, adequação das placas às


especificações de dimensões e acabamento superficial que o produto final deve
possuir, as atividades no local iniciam-se a partir do momento que são recebidas as
chapas serradas prontas para realizar o beneficiamento.

O beneficiamento das placas efetuado passará pelas etapas de levigamento e


polimento.

O levigamento consiste no desengrossamento da chapa e retificação de sua


superfície, de forma que se obtenha uma placa de mesma espessura e com uma
superfície menos rugosa e áspera. Para isto, utilizam-se politrizes manuais ou
automáticas, com passagens sucessivas sobre a chapa, substituindo-se a
granulometria dos abrasivos que são fixados nos satélites das politrizes.

O polimento conhecido também como esmerilhamento, é realizado pelo mesmo tipo


de equipamento que realiza o levigamento, apenas alterando-se a granulometria do
abrasivo utilizado. Após o polimento obtém-se uma superfície lisa e opaca.

5
6.3 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, APRESENTANDO PLANTAS

O empreendimento está localizado no Município de Ourolândia, centro-norte do


Estado da Bahia, na zona fisiográfica da Encosta da chapada Diamantina, na região de
Planejamento do Piemonte da Diamantina. Apresenta-se com uma extensão territorial
de 1.333 Km² e está localizado entre os paralelos 10°58’00”, de latitude sul e
41°01’00”, de longitude oeste de Greenwich, a uma altitude de 576 metros.
Ourolândia faz limite com os Municípios de Umburanas e Mirangaba, ao norte; Sento
Sé e Morro do Chapéu a oeste; Jacobina, a leste e Várzea Nova, ao sul (Figura 1).
Planta de situação em anexo.

Figura 1: Croqui de Localização e acessos à Ourolândia/BA.

6
 CROQUI DE LOCALIZAÇÃO

272000 272500 273000 273500 274000

8788000
8788000

m
ge
rra
Ba

8787500
8787500

P/
GRAN BEGE MÁRMORES

8787000
8787000

8786500
8786500

8786000
8786000

Sources: Esri, HERE, Garmin, Intermap, increment P Corp.,


GEBCO, USGS, FAO, NPS, NRCAN, GeoBase, IGN, Kadaster NL,
Ordnance Survey, Esri Japan, METI, Esri China (Hong Kong),
swisstopo, © OpenStreetMap contributors, and the GIS User
Community

272000 272500 273000 273500 274000

Figura 2: Croqui de Localização da área.

 Levantamento Fotográfico da área

Foto 1: Foto área do empreendimento.


7
Foto 2: Foto área do empreendimento.

Foto 3: Foto área do empreendimento.

8
Foto 4: Foto área do pátio de estoque das chapas.

Foto 5: Foto área do escritório.

Em anexo encontra-se
 Planta de situação;
 Planta do Perímetro do empreendimento;
 Levantamento Planialtimétrico da área;
 Área de intervenção direta.

9
7 CARACTERIZÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

 Caracterização do meio físico, especialmente a drenagem superficia e


subterrânea, identificando prováveis sub-bacias de drenagem e os
dispositivos destinados à disposição de energia.

 CLIMA

Localizado na região de planejamento do Piemonte da Diamantina do Estado da Bahia


onde situa-se o município de Ourolândia, a pluviometria média anual é na faixa de 60 a
100 mm/ano (período 1987-2017) e 74% de seu total se concentra nos meses de
dezembro, janeiro e fevereiro. A temperatura média é de 30ºC. Apresenta a região
em tela sete meses secos, segundo o conceito de mês seco definido por Nimer
(1979), que considera o mês seco como aquele que possui um valor de pluviometria
menor que duas vezes o valor da temperatura.

Balanço Hídrico Normal Mensal


140

120

100

80
mm

60

40

20

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Precipitação ETP ETR

Gráfico 1: Balanço hídrico mensal segundo Thornthwaite & Mather (1955)

10
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
20

10

-10
mm

-20

-30

-40

-50
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

EXC DEF(-1)

Gráfico 2: Gráfico mostrando o excedente hídrico nos meses janeiro e fevereiro.

 GEOLOGIA

O Município de Ourolândia é constituído essencialmente por rochas sedimentares


representantes das formações Morro do Chapéu e Salitre. Coberturas quaternárias
ocorrem em uma área extensa na porção central e oriental do município, sendo
constituídas por areia com níveis de argila e cascalho e crosta laterítica, brecha
calcífera e calcrete, além de coberturas residuais do tipo areia argilosa e argila.

A formação Morro do Chapéu é caracterizada da base para o topo, pela ocorrência


de conglomerado, arenito conglomerático e quartzo arenito; arenito fino a médio, em
parte feldspático, além de arenito feldspático com níveis milimétricos de pelito.

A formação Salitre sobreposta é caracterizada pela presença de calcilutito,


calcarenito e tapetes algais, sotoposto a calcilutito e calcarenito com níveis de
silexito, dolomito, arenito e pelito. A figura 3 mostra o mapa geológico do município.

11
N

Ourolândia
#
4 0 4 8Km
Escala Gráfica

CENOZÓICO
FORMAÇÕES SUPERFICIAIS
Coberturas residuais: areia argilosa e argila
Formação Caatinga: brecha calcífera e calcrete
Coberturas detrito-lateríticas: areia com níveis de argila e
cascalho e crosta laterítica MESOPROTEROZÓICO-NEOPROTEROZÓICO
FORMAÇÃO MORRO DO CHAPÉU
NEOPROTEROZÓICO
FORMAÇÃO SALITRE Arenito feldspático com níveis milimétricos de pelito
UNIDADE GABRIEL: calcilutito e calcarenito com níveis de
silexito, dolomito, arenito e pelito Arenito fino a médio, em parte feldspático
UNIDADE NOVA AMÉRICA: calcilutito, calcarenito e tape- Conglomerado, arenito conglomerático e quartzo arenito
tes algais

Geologia e Recursos Minerais do Estado da Bahia - SIG,


modificado (Dalton de Souza et al, 2003, Salvador, CPRM)

Figura 3: Esboço geológico.

 HIDROGEOLOGIA

No Município de Ourolândia podem-se distinguir três domínios hidrogeológicos:


formações superficiais Cenozóicas, carbonatos/metacarbonatos e grupo Chapada
Diamantina/Estancia/Juá (Figura 4).

As formações superficiais Cenozóicas, são constituídas por pacotes de rochas


sedimentares de naturezas diversas, que recobrem as rochas mais antigas. Em
termos hidrogeológicos, têm um comportamento de “aqüífero granular”,
caracterizado por possuir uma porosidade primária, e nos terrenos arenosos uma
elevada permeabilidade, o que lhe confere, no geral, excelentes condições de
armazenamento e fornecimento d’água. Na área do município, este domínio está
12
representado por depósitos relacionados temporalmente ao Quaternário (coberturas
residuais) e ao Terciário-

Quaternário (coberturas detrito-lateriticas).. A depender da espessura e da razão


areia/argila dessas unidades, podem ser produzidas vazões significativas nos poços
tubulares perfurados, sendo, contudo, bastante comum, que os poços localizados
neste domínio, captem água dos aqüíferos subjacentes.

Os carbonatos/metacarbonatos constituem um sistema aqüífero desenvolvido em


terrenos com predominância de rochas calcárias, calcárias magnesianas e dolomiticas,
que têm como característica principal, a constante presença de formas de dissolução
cárstica (dissolução química de rochas calcárias), formando cavernas, sumidouros,
dolinas e outras feições erosivas típicas desses tipos de rochas. Fraturas e outras
superfícies de descontinuidade, alargadas por processos de dissolução pela água
propiciam ao sistema porosidade e permeabilidade secundária, que permitem
acumulação de água em volumes consideráveis. Infelizmente, essa condição de
reservatório hídrico subterrâneo, não se dá de maneira homogênea ao longo de toda
a área de ocorrência. Ao contrário, são feições localizadas, o que confere elevada
heterogeneidade e anisotropia ao sistema aqüífero. A água, no geral, é do tipo
carbonatada, com dureza bastante elevada.

O domínio hidrogeológico denominado grupo Chapada Diamantina/Estancia/Juá,


envolve litologias essencialmente arenosas com pelitos e carbonatos subordinados, e
que tem como características gerais uma litificação acentuada, forte compactação e
intenso fraturamento, que lhe confere além do comportamento de aqüífero granular
com porosidade primária baixa, um comportamento fissural acentuado (porosidade
secundária de fendas e fraturas), motivo pelo qual prefere-se enquadra-lo com mais
propriedade como aqüífero do tipo fissural e “misto”, com baixo a médio potencial
hidrogeológico.

13
N

Ourolândia
#
DOMÍNIOS HIDROGEOLÓGICOS
Formações Superficiais Cenozóicas
(Aqüífero Granular ) 7 0 7 14Km
Carbonatos/Metacarbonatos
Escala Gráfica
(Aqüífero Cárstico)
Grupo Chapada Diamantina/Estân- Domínios Hidrogeológicos do Estado da Bahia
cia/Juá (Aqüífero Granular e Misto) (BOMFIM, L.F.C. & JESUS, J.D.A., no prelo, CPRM)

Figura 4: Domínio hidrogeológico do município.

O Quadro 1 mostra a relação de 12 poços perfurados no município de Ourolândia,


com os valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão.

14
Localidade CoordX CoordY Prof_m_ NE_m_ ND_m_ Q__m³_h_ Q_m³_h_m Empresa
OLHOS
D'AGUA DAS 40 51 05 10 43 17 80,00 4,00 29,04 11,30 0,45 CERB/GEOSERVI
POMBAS
CERB/
BARRAGEM 41 03 55 10 56 43 103,00 6,75 25,08 15,51 0,85
HIDRONORDESTE
CERB/
VARIANTE 40 57 29 11 04 00 121,00 14,43 33,27 15,84 0,84
HIDRONORDESTE
PAU DE CERB/
40 54 40 11 03 49 74,00 24,92 25,29 11,98 32,38
COLHER HIDRONORDESTE
LAGOA
40 47 40 10 41 49 24,00 11,37 19,47 6,76 0,83 CERB
CANABRAVA
*SEDE 41 05 13 10 58 31 170,00 1,13 60,06 0,90 0,02 CERB
ITAPICURU 41 31 10 10 58 10 160,00 106,75 107,71 6,58 6,85 CERB
VITORIO OU
VITORIO DE 41 14 50 10 50 21 193,50 19,65 127,80 2,98 0,03 CERB
BAIXO
CASA NOVA 41 01 44 10 50 39 80,00 7,39 56,00 8,78 0,18 CERB
FAZ BICO DA
40 50 21 10 55 22 61,00 42,82 42,92 5,61 56,10 CERB
PEDRA *
FAZ
40 54 35 11 00 19 180,00 50,00 175,00 0,57 0,00 CERB
CHAPADA *
VALOIS (FAZ) 41 14 49 10 48 48 184,00 16,15 90,24 0,57 0,01 CERB
ALAGADICO 41 17 00 10 39 00 59,00 36,00 59,00 0,15 0,01 T. JANER
CANABRAVA 40 47 45 10 40 33 50,00 2,30 5,20 12,18 4,20 CERB
BARRA 40 50 39 10 38 12 100,00 4,82 65,86 2,41 0,04 CERB
LAGOA DO
40 51 38 10 42 33 98,00 5,10 23,00 10,56 0,59 CERB
PEIXE
ALMEIDA 40 54 24 10 37 20 25,00 3,49 13,41 6,51 0,66 CERB
TOCA 40 52 59 10 41 49 101,50 4,80 21,63 5,47 0,33 CERB/CONESP
LOURENCO 41 23 27 10 54 31 80,00 20,45 52,40 7,63 0,24 CERB
QUEIMADA
41 17 15 10 51 21 200,00 74,17 99,78 0,22 0,01 CERB
DO CAPIM
NOVO
41 09 22 10 52 40 157,00 33,45 88,38 0,68 0,01 CERB
ACHADO
ALAZAO 41 01 52 10 52 31 160,00 0,78 106,18 4,95 0,05 CERB
ALCAPAO 41 18 51 10 47 24 90,00 55,31 55,41 5,25 52,50 CERB
GITIRANA 41 13 35 10 52 48 94,50 42,15 42,30 12,16 81,07 CERB
BAIXA DO
41 15 16 10 51 40 55,00 39,70 44,42 3,31 0,70 CERB
POCO
OLHOS
D'AGUA DO 41 16 01 10 56 35 120,00 95,59 95,96 5,25 14,19 CERB
FAGUNDES
*SEDE 41 19 51 10 44 04 60,00 23,00 29,00 10,83 1,80 CODEVASF
BARRIGUDA
41 25 48 10 42 41 177,00 10,94 14,99 28,80 7,11 CERB/GEOSERVI
DOS LUIZ
ANGICAL 41 20 54 10 42 30 200,00 67,40 111,21 1,08 0,02 CERB/GEOSERVI
BAIXA FUNDA 41 07 13 10 48 35 163,50 19,95 88,56 1,04 0,02 CERB/SELENGEO
BAIXAO DE
41 04 39 10 47 02 165,00 25,15 86,65 10,83 0,18 CERB/SELENGEO
OSEAS
SALINA DOIS 41 05 21 11 02 40 53,00 8,91 10,39 43,99 29,72 CERB/GEOSERVI
CASA NOVA 41 01 40 10 50 24 150,00 8,43 42,50 15,84 0,46 CERB
SAMBRA 41 05 21 11 02 40 46,00 1,07 2,14 34,45 32,20 CERB/GEOSERVI

15
ALMEIDA -
AREA DE
IRRIGACAO - 40 52 53 10 37 38 94,00 6,97 38,96 16,84 0,53 CERB/SELENGEO
FAZ BAIXA
FUNDA
CASA NOVA 41 01 34 10 50 24 135,00 6,16 38,26 17,56 0,55 CERB
QUEIMADA
VELHA OU 41 17 22 10 35 34 200,00 145,70 148,40 2,84 1,05 CERB
SAO JOSE
SUSSUARANA 41 00 17 10 41 40 124,00 23,36 52,70 7,52 0,26 CERB/NORCON
MORRINHOS 41 04 59 11 03 53 150,00 18,50 80,07 0,36 0,01 CERB
Quadro 1 - Produtividade e Qualidade da Água em Poços Perfurados no Município de Ourolândia.
Fonte dos Dados: Sistema de Informações de Águas Subterrâneas da Companhia de Engenharia
Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia - CERB

Abaixo segue o mapa do fluxo da drenagem, mostrando a direção noroeste e oeste


preferencialmente.

273100 273200

2 m
64

8787200
8787200

m.5
642

V D B SANTOS MÁRMORE
m
643.5

5 m
64

m
4 .5
64
642
m
m
.5
1
64

m
4
64

644 m

645 m
8787100
8787100

m
5
64
643 m

645.5 m
m
642.5

m
.5
3
64

645
5

m
64

643.5 m
642 m

644
.5

.5 m
4
64

64
5

m
m

5
64

Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS, USDA, USGS,
AeroGRID, IGN, and the GIS User Community

273100 273200

16
 Caracterização da população a ser afetada

O empreendimento irá absolver de maneira imediata 8 funcionários, todos moradores


na sede do município que moram numa distância inferior a 1Km do empreendimento.
De maneira indireta estima-se uma geração de 30 empregos indiretos, seja o pessoal
que fará e entregará a quentinha para almoço, terceirizados temporários para a
limpeza e manutenção do empreendimentos, entre outros.

 Uso e ocupação do solo no entorno

O local do empreendimento está localizado de frente a uma rodovia asfaltada que liga
a sede do município ao entroncamento à BR-368.

A empresa tem alvará de funcionamento, emitido pela Prefeitura de Ourolândia e


encontra-se com sua atividade liberada em conformidade com o Plano Diretor urbano.

No que se refere ao entorno, são considerados nesta avaliação dois tipos: o de


natureza imediata (Vizinhança Imediata) e o de natureza mediata (Vizinhança Mediata).
Como Vizinhança Imediata considera-se toda área localizada na quadra do
empreendimento proposto. Já como Vizinhança Mediata, considera-se toda área
inserida num raio de 500 metros a partir do empreendimento.

Vizinhança Imediata:
O levantamento efetuado identificou:
 Serraria;
 Lotes urbano a venda;
 Alojamento das empresas do Parque Eólico;
 Posto de Gasolina;

17
Entorno mediato:
No entorno mediato, foram identificados:

 Áreas residenciais;
 Áreas Desocupadas;
 igreja Evangélica;
 Loja de Materiais de Construção;
 Mercadinhos;
 Posto de Saúde;
 Hospital Municipal.

 Tráfego de veículos e circulação de pedestres

O trafego local é constante, porém não afeta o empreendimento, pois é uma rodovia
pavimentada para acesso a sede do município.

Também existe na frente de do município, uma ciclovia e uma via de circulação de


pedestre, onde é utilizado para fazer caminhadas, geralmente no turno da manhã e
inicio da noite.

 Infraestrutura urbana instalada e se não houver mencionar: redes de água,


esgoto, energia elétrica, iluminação pública, telefonia, ETE’s e etc;

 Infraestrutura e apoio

Ourolândia conta com um Estádio Municipal, uma quadra de futebol e uma quadra
poliesportiva. Próximo à quadra encontra-se o cemitério da cidade.

18
No município existe um mercado municipal, no qual é realizada a feira todas as
segundas-feiras. O centro da cidade é marcado pela presença intensa de comércio
diversificado. Encontram-se, 2 agências bancárias, casa lotérica, numerosos
mercadinhos, casas de material de construção, farmácias, variedades em roupas e
sapatos, salão de beleza, e até mesmo uma loja de aluguel de roupas para
cerimônias como casamento e formatura. O Centro de Ourolândia está em intensa
expansão habitacional.

Figura 5: Mosaico de Ourolândia (Sede).

 Esgotamento Sanitário

O conjunto de medidas que buscam estruturar esses serviços (abastecimento de


água, rede de esgotos e coleta de lixo) visa preservar e melhorar as condições do
meio ambiente, a fim de promover a saúde e a prevenção de doenças.

A Bahia, historicamente, tem um sistema de saneamento básico precário. Nos anos


90 houve grandes investimentos do Governo do Estado na área, com destaque para
o Programa Bahia Azul, no intuito de melhorar o serviço de saneamento básico
(distribuição de água, esgotamento sanitário e tratamento de lixo).

19
Em Ourolândia não há rede de esgoto. Segundo informações do Secretário de
Desenvolvimento já está aprovado o orçamento e o início das obras de construção e
instalação da rede de esgoto na sede do município. De acordo com os dados
coletados, as casas, em sua maioria, são servidas de fossa séptica, revestidas de
pedra, concreto e tampadas.

 Abastecimento de Água

Exceto o povoado de Casa Nova, que tem uma central de água própria, o
abastecimento de água da sede do município é realizado pela Embasa que faz o
tratamento da água bombeada do Poço Verde.
As demais localidades utilizam poços tubulares profundos e/ou cisternas. Existem 47
poços administrados pela Prefeitura. Os demais são poços próprios. Há também o
uso de cisternas para a captação de água da chuva, destinada para uso diário.

 Coleta e Destino do lixo

No município a coleta de lixo é feita por uma empresa terceirizada. Quanto à


destinação adequada dos resíduos nas Empresas, fica a responsabilidade do
Empreendedor realizar métodos ambientalmente adequados para destinação final dos
resíduos.

 Iluminação

O município possui o sistema de energia elétrica fornecida pela Coelba. Na sede as


ruas são bem iluminadas. Na zona rural o fornecimento de energia está se ampliando
através do Programa Luz para Todos.

 Telefonia

O município é servido com sistema de telefonia pública; contudo é pouco servido de


telefones públicos, principalmente nos povoados.

20
Existem na sede torres de três operadoras de telefonia móvel.

 Segurança Pública

O Município ainda enfrenta precariedade da situação da Segurança Pública do


Município, com isso foi criado um Conselho Municipal de Segurança Pública, como
também o Fundo Municipal de Segurança Pública, a fim de obter recursos próprios.
Contudo existe um batalhão da Policia Militar que trabalham com o apoio da guarda
municipal, para atender situações de segurança.

 Transporte

O Transporte público municipal é muito precário, circulam alguns ônibus particulares


com a concessão da prefeitura fazendo linha Ourolândia x Jacobina.
Para acesso a área rural os funcionários utilizam veículos próprios e/ou caronas.

 Equipamentos urbanos e comunitários existentes e a serem utilizados pelo


empreendimento ou atividade ou por seus usuários e empregados;

Equipamento urbano é um termo que designa todos os bens públicos ou privados, de


utilidade pública, destinado à prestação de serviços necessários ao funcionamento da
cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços públicos e
privados. Segundo a Lei Federal 6.766/79, consideram-se urbanos os equipamentos
públicos de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coletas
de águas pluviais e rede telefônica.

A seguir são apresentados: com a identificação e localização dos principais


equipamentos comunitários de educação, cultura, saúde, esporte e lazer nos
arredores do imóvel (estabelecimento) em estudo.

21
Foram encontrados os seguintes Equipamentos:

REFERÊNCIAIS URBANOS
I. Terminal Rodoviário;
II. Ciclovia;
III. Pista para caminhada;

REFERENCIAL RELIGIOSO

I. Igreja Evangélica

O local é servido por rede de agua , iluminação publica, coleta de lixo, pavimetação
asfaltica, dregangem pluvial em conformidade com o greide de rua, e os demais
equipamentos acima descritos, assim, a possível alteração na demanda pode ser
considerada de ínfima magnitude, visto que o estabelecimento mantido no
empreendimento em estudo conta com 8 funcionários que estarão sujeitos à
utilização dos equipamentos de saúde. Os equipamentos urbanos aqui abordados
atendem não só o contingente do empreendimento, mas como toda vizinhança
imediata e mediata sem causar impacto.

 Normas federais, estaduais ou municipais incidentes.

 Lei Federal 10.257 – 10/7/2001 Seção XII


 ABNT NBR 156/2013 – Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas.
 NBR 1004/2004 – ASSOCIAÇÀO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT
 Lei Municipal Nº 303 de 27 de Outubro de 2014

22
8 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS POSITIVOS E NEGTIVOS, POTENCIAIS OU
EFETIVOS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

 Avaliação dos impactos na área de influência através da identificação e


interpretação da importância dos prováveis impactos quanto aos aspectos
levantados.

Para a operação do empreendimento não será necessário à realização de


terraplenagem no local, já que o mesmo encontra-se implantado. Sendo assim, nesse
estudo serão avaliados os impactos associados ao funcionamento do
empreendimento.

Para Classificação dos impactos adotou-se os seguintes aspectos

NATUREZA

1 - DIRETO Quando resulta de uma simples relação causa efeito.

Quando é uma relação secundaria em relação á ação. É


2 - INDIRETO
parte de uma cadeia de reações.

IMPORTÂNCIA
Quando uma ação resulta na melhoria de ou mais
1 - POSITIVO
fatores ambientais.
Quando a atividade resulta em situação adversa para
2 - NEGATIVO
um ou mais fatores ambientais.

REVERSIBILIDADE
Quando o ambiente afetado pelo impacto, gerado pela
1 - REVERSÍVEL
atividade, pode retornar a condição anterior
Quando o ambiente impactado, não pode retornar a
2 - IRREVERSÍVEL
condição anterior.

23
DURAÇÃO

1 - TEMPORÁRIO Quando o impacto ocorre em seguida à ação.

2 - MÉDIO PRAZO Quando o impacto tem uma duração mais prolongada.


Quando o impacto se faz presente por um extenso
3 - LONGO PRAZO
período.

EXTENSÃO
Quando a ação afeta apenas o próprio empreendimento
1 - LOCAL
e suas imediações.
Quando um efeito se propaga por uma área além das
2 - REGIONAL
imediações onde se da a ação.
Quando ocorre uma área definida do empreendimento,
3 - ESTRATÉGICO
alcançando um efeito prolongado.

 Estimativa do aumento no numero de residentes ou usuários na área de


influência;

Desde a fase de estudos técnicos e ambientais, há um aumento da expectativa da


população local com relação á geração de empregos, principalmente nos vizinhos ao
empreendimento. Este fato deve-se a dificuldade em se conseguir um emprego na
região, sem ter que se deslocar para centros maiores, além da carência e dificuldade
de empregar-se no município.

Classificação do Impacto

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA POSITIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO TEMPORÁRIO
EXTENSÃO LOCAL

24
 Níveis de ruídos emitidos, se for o caso, com avaliação da poluição sonora
provocada, ou qualquer outra forma de poluição na área do entorno;

LELLES (2005) diz que a poluição sonora causa de depreciação da qualidade de vida
dos trabalhadores e de vizinhos situado no entorno do empreendimento, devido aos
ruídos causados pelas máquinas nas diferentes operações no empreendimento.

Para mitigar esse problema, são utilizados EPI's pelos trabalhadores; como a empresa
se encontra cercada por muros altos, que ajudam a abafar os ruídos resultantes da
operação de beneficiamento do mármore, este fator não é relevante.

Classificação do Impacto

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
IRREVERSIVEL IRREVERSIVEL
TEMPORÁRIO TEMPORÁRIO
EXTENSÃO LOCAL

 Qualidade do ar

Seriam os efeitos causados pela depreciação da qualidade do ar, devido ao


lançamento de gases provenientes dos motores e de partículas sólidas nas
diferentes operações de beneficiamento das chapas e deslocamentos de veículos.

Classificação do Impacto

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
25
DURAÇÃO TEMPORÁRIO
EXTENSÃO LOCAL

 Geração de poeira, particulado e lançamento de fragmentos;

Descrição do Impacto
No processo de beneficiamento do mármore, partículas sólidas sobre a forma de pó,
poderão ser lançadas na atmosfera.

Classificação do Impacto

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO TEMPORÁRIO
EXTENSÃO LOCAL

 Geração e destinação dos resíduos sólidos;

Quanto às atividades humanas desenvolvidas na área, aliados ao processo de


desdobramento e do beneficiamento do mármore, que geram resíduos sólidos como
cacos, embalagens vazias ou usadas, EPI desgastados e lixo doméstico, além de
sucata, tem um destino apropriado.

Existem tonéis para o acondicionamento sinalizados adequadamente, e áreas


especificas destinadas para cada resíduo, além de depósitos cobertos para as
embalagens vazias.

26
Classificação do Impacto
NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO TEMPORÁRIO
EXTENSÃO LOCAL

 Geração de resíduos líquidos;

Conforme define o decreto estadual nº 11.235/2008, VII, artigo 71, "Considera-se


poluição do solo e do subsolo a deposição, descarga, a infiltração, a acumulação, a
injeção ou o enterramento no solo de substâncias ou materiais poluentes, em estado
sólido, líquido ou gasoso, capazes de alterar sua qualidade ambiental".

No que se refere a o disposto, a empresa está tomando todas as providências para


mitigar este impacto, na medida em que, os resíduos gerados quando não
aproveitados em operações industriais, ao serem enterrados, deverão conter como
leito impermeabilizantes mantas de materiais sintéticos e/ou argilas inertes.

Classificação do Impacto

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO MÉDIO PRAZO
EXTENSÃO LOCAL

27
 Periculosidade

O analisarmos a área de influência do empreendimento, sendo a área de influência


direta, considerando-se um raio de 500m no seu entorno, e também uma área de
influência indireta, considerando-se um raio superior aos 500m anteriormente
referidos, verifica-se de uma forma geral que os impactos atingem de forma
diferenciada estas áreas.

Foram tomados todos os cuidados desde a implantação da obra de formara a não


inpactar o local, e embora possa existir um raio de imacto quanto ao empreendimento
no que se redere a poluição por partículas em suspensão.ccccc

Classificação do Impacto

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO MÉDIO PRAZO
EXTENSÃO LOCAL

 Estimativa de geração e identificação do tráfego, sempre que possível


quantificando-o, correspondentes ao impacto gerado, se for o caso.

No sistema viário (com relação às movimentações de ruas avenidas, praças, pontos


de estacionamento, mobilidade de pessoas, etc): a empresa não ocasionará
acréscimo na circulação de veículos, pois os clientes do local são aqueles que atuam
diretamente nas diversas áreas comercial do local e também aqueles que farão uso
dos serviços oferecidos e necessários à vida dos habitantes da cidade (bancos,
casas lotéricas, igrejas, lojas, escritórios de serviço, etc).

28
O transeunte que faz uso do restaurante já estará na área central e somente
complementará o que foi executar, com uma boa refeição o fluxo de veículos na área
baixo e moderado, mas não é causado pela instalação da empresa, sim pela
necessidade da população de utilização dos serviços necessários ao dia a dia.
Quanto à área de estacionamento, caso seja necessário, os veículos excedentes
ocuparão vagas de estacionamento no entorno mediato e imediato ao
empreendimento. Para carga e descarga a empresa utiliza uma das vagas demarcadas
para uso próprio.

Classificação do Impacto

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO MÉDIO PRAZO
EXTENSÃO LOCAL

 Estimativa de geração de empregos diretos e indiretos;

Um aumento da oferta terá repercussões positivas para a sociedade em geral,


mediante o seu uso para diversos fins, com a consequente melhoria da qualidade de
vida.

Essa qualidade de vida esta presente na geração de empregos diretos e indiretos da


comercialização do mármore, nas lojas de material para construção, nas revendas de
imóveis e outros.

29
Classificação do Impacto

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA POSITIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO TEMPORÁRIO
EXTENSÃO LOCAL

 Alterações da paisagem afetada;

Não Haverá a descaracterização da paisagem atual do local, devido ao


empreendimento já encontra-se implantando. Não haverá interferências no patrimônio
cultural do município na implantação do empreendimento, no entorno da área não
existem unidades desta natureza.

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO MÉDIO PRAZO
EXTENSÃO LOCAL

 Valorização ou desvalorização imobiliária decorrente do empreendimento ou


atividade.

A valorização imobiliária esta diretamente relacionada a ampliação da área construída,


uma vez que o imóvel não sofreu alteração em seu espaço territorial, uma vez que o
imóvel em estudo apresenta-se no mesmo local a muitos anos, conclui-se que não
possui condições isoladas de alterar os padrões de ocupação da região, não

30
havendo neste sentido, alterações no valor da terra e do entorno justificadas em
função do estabelecimento existente no imóvel em estudo.

O empreendimento não ira proporcionar custos adicionais para manutenção da


infraestrutura local, além daqueles já suportados pelo município. O valor de mercado
dos imóveis da vizinhança não sofrerá variações significativas. Em consulta a setores
de negócios de imóveis relato que o incremento no valor dos imóveis é ocasionado,
principalmente, pelo controle da oferta, sendo que o aumento no valor dos imóveis
da localidade é decorrente da especulação imobilizaria da região

NATUREZA DIRETO
IMPORTÂNCIA NEGATIVO
REVERSIBILIDADE REVERSIVEL
DURAÇÃO MÉDIO PRAZO
EXTENSÃO LOCAL

9 PROPOSIÇÃO DE MEDIDASATENUANTES E COMPENSATÓRIAS

Aspectos ambientais e seus respectivos impactos sobre os recursos naturais


renováveis ou não:

Aspectos (causa) Impacto Provável (efeito)


Comprometimento da disponibilidade de
Consumo de água potável
água
Comprometimento da disponibilidade de
Consumo de Energia Elétrica
energia
Comprometimento da disponibilidade de
Agua de Limpeza de Piso
água
Risco de Incêndio Dano ao meio ambiente e patrimônio
Resíduos sólidos/coleta seletiva Ocupação de aterros/sobrecarga
Horário de carga e descarga Mobilidade urbana comprometida

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Medidas compensatórias a serem adotadas:

 Consumo de água potável-Reavaliar os hábitos diários de consumo de água, para


otimização dos recursos hídricos.

1. No banheiro instale vasos sanitários com caixa acoplada, já que estes utilizam
apenas 6 litros de água por descarga ao invés de utilizar os vasos sanitários com
válvulas de parede convencionais que consomem em média 20 litros a cada descarga.
Vale destacar, que atualmente alguns modelos modernos de vasos sanitários com
caixa acoplada trazem, ainda, um duplo botão para três e seis litros, que podem ser
acionados de acordo com a necessidade.
2. Mantenha a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada, já que uma
válvula com defeito pode até mesmo dobrar o consumo de água ao ser acionada.
Outra importante dica é não usar o vaso como lixeira ou cinzeiro; quando a válvula
está com defeito, o consumo pode aumentar de 12 para 30 litros;
3. Ao mantermos uma torneira aberta durante cinco minutos temos um gasto médio
de 25 litros de água, quantidade suficiente para uma pessoa beber em doze dias.
Portanto feche a torneira sempre enquanto escova os dentes, faz a barba e lava o
rosto. Com essa atitude gastará apenas 2 litros, em média, então, economizará cerca
de 23 litros/dia.
4. Antes de lavar a louça, panelas e talheres, remova bem os restos de comida de
todas as peças e deixe-as de molho, se necessário. Não se esqueça de ensaboar
tudo, primeiro mantendo a torneira fechada, enxaguando de uma só vez todas as
peças;
5. Nunca deixar a torneira meio-aberta enquanto lava a louça, já que 15 minutos, com
a torneira parcialmente aberta pode representar um gasto médio de 243 litros de
água. Mantendo a torneira nessas condições, porém com a instalação de um arejador
a economia pode até superar 105 litros de água.
6. Sempre se atente a sinais de vazamentos, caso ocorra qualquer irregularidade no
sistema hidráulico de sua residência contate imediatamente um profissional.
Lembrando que a boa manutenção é sempre a melhor forma de evitar desperdícios.

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7. A instalação de reguladores de vazão nas instalações hidráulicas pode ser uma
excelente fonte de economia de água podendo reduzir o consumo de água em até
50%.

 Consumo de Energia Eletrica- maneiras de usar a energia eficientemente:

1. Use os equipamentos elétricos de maneira correta como está indicado no seu


manual.
2. Ao comprar um equipamento, dê preferência aos que possuem o selo de eficiência
do INMETRO/PROCEL3.
A geladeira é responsável por, aproximadamente, 30% do nosso consumo mensal de
energia elétrica Para diminuir o gasto energético, lembre-se de posicionar a geladeira
em locais mais ventilados, onde seu motor não vai esquentar e trabalhar demais.
4. Troque todas as suas lâmpadas pelas do tipo fluorescente ou de led, que gastam
menos energia e tem tempo de vida útil maior do que as incandescentes.
5. Deixar aparelhos no stand-by ou carregadores ligados na tomada também aumenta
o consumo de energia na sua casa. Lembre-se de desligar tudo da tomada sempre
que possível, alguns aparelhos gastam uma quantidade considerável de energia só
pelo fato de estarem conectados a tomada.

 Agua de limpeza de piso - :

1. reutilizando a água da lavagem de copos para a limpeza do piso. Um sifão


adaptado redireciona a água com sabão para uma caixa de plástico, e evita o
descarte direto para a rede de esgoto.
2. Armazenamento de água pluvial em cisterna.

33
 Risco de incêndio-

Providenciar contratação de profissional para renovação de Auto de Vistoria do


Corpo de Bombeiros

 Coleta seletiva do lixo- Inicialmente é necessário sinalizar e disponibilizar coletores


específicos para cada tipo de material em lugar comum a todos e de fácil acesso.
Hoje, além dos coletores é possível disponibilizar sacos de lixos nas cores padrões
de cada material. Na última fase é necessário ter um sistema pré-determinado para o
recolhimento dos materiais selecionados e que deverão ser encaminhados para as
usinas de reciclagens, contactar a prefeitura para saber os horários das coletas
seletivas se ouverem, caso contrario, contactar órgãos particulares de coleta. Dar o
mesmo arranjo para separação de óleo de cozinha.

 Horário de carga e descarga- Necessário uma programação com horários pre-


definidos para carga e descarga, a Prefeitura do Guaruja disponibiliza o atendimento
para estudo de áreas demarcadas com ampliação das já existentes, pra isso
disponibiliza a visita de engenheiro no estabelecimento , que fara a análise das
possibilidades de ampliação da área de carga e descarga. Vale lembrar que, apesar
dos impactos de uma nova obrigatoriedade de horário aos fornecedores, toda
logística implantada será de grande valia para o transito na vizinhança.

10 CONCLUSÃO

De acordo como o presente estudo é possível perceber que a liberação do


empreendimento existente não apresenta significativos impactos na vizinhança. As
soluções mitigadoras, compensatória e compatibilizadoras asseguram a harmonia no
beneficiamento do mármore.

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Ressaltasse que a empresa tem compromisso com o desenvolvimento local e com a
preservação do meio ambiente. A busca de novas soluções para reduzir impactos na
vizinhança é um processo contínuo e faz parte dos objetivos da empresa.

11 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 10004-04 Resíduos Sólidos-


Classificação, 2004.

BAHIA, Secretaria de Indústria, comércio e Mineração. Diagnóstico de Municípios de


Piemonte da Diamantina-Ourolândia. Edição SEBRAE 1995.

LEI FEDERAL nº 10.257, de 10/03/2001 - "Estatuto das Cidades".

FONSECA, Tereza Maria Lisboa da. Gestão de Resíduo Sólidos Perigosos:


Diagnóstico das indústrias do Pólo de Camaçari. Dissertação de Mestrado. UNB
2003.

RIBEIRO, A. F. e MAGALHÃES, A. C. F. Caracterização Geológica Econômico do


Mármore Bege Bahia. IV Simpósio de Rochas Ornamentais do Nordeste, Fortaleza-
CE, 2003, P. 63-67.

________________________________________
Geol. Atailson Sacramento Araújo
CREA/BA 43.663

35
12 ANEXOS

36
13 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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