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Martínez, A e Ruiz, A. I
Resumo: No presente trabalho se faz uma análise dos aspectos fundamentais que
caracterizam um problema, as representações sucessivas ou evolução do modelo
que o caracteriza, até chegar ao modelo que mais responde a nossas expectativas.
Apresentam-se dois problemas de determinação de extremos de funções, e se faz
um estudo da metodologia a seguir para chegar às condições necessárias e
suficientes para a existência de máximos e mínimos locais de uma função.
Abstract:
Ket words:
INTRODUÇÃO
Em diferentes épocas se ha planteado que “fazer matemáticas é por excelência
resolver problemas”, com o qual se ha tratado de destacar que a essência do que
fazer matemático é dar solução a questões que aparecem em qualquer âmbito. Sim
embargo, segundo Rico (1988), não é até mediados da década dos 70 quando,
coincidindo com a busca de uma nova visão global para o curriculum de Matemática
no ensino obrigatório, se planteia a Resolução de Problemas como um campo
autónomo sobre o qual trabalhar e investigar sistematicamente.
A Resolução de Problemas ha sido considerada por autores como Brown (1983), a
inovação más importante da Matemática na década dos 80. Mas a pesar de isso, e
de que o mesmo foi estudado mundialmente por especialistas de diferentes ramas
do saber como filósofos, dentro os que se encontram Descartes e Dewey;
psicólogos, como Newel, Simon, Hayes e Vergnaud; matemáticos profissionais,
como Hadamard e Polya, e educadores matemáticos como Steffe, Nesther,
Kilpatrick, Bell, Fishbein e Greer, cada um dos quais tem dado um enfoque próprio à
investigação em Resolução de Problemas; queda muito por sistematizar neste
campo e um exemplo disso é que não existe ainda a caracterização universalmente
aceitada dos términos problema e Resolução de Problemas (A. TORTOSA, 1999).
Essa filosofia surgiu como consequência que nos inicios a Matemática não existia
como uma ciência, sino como uma forma de dar soluções a problemas que se
apresentavam no cotidiano, por exemplo, a geometria dos povos antigos era uma
coleção de regras obtidas a partir de experimentações e observações de analogias,
tentativas e ocasionais lampejos de intuição, para dar resposta a situações que se
apresentavam, mesmo que só nesse momento de forma aproximada.
Um problema é uma situação que contempla três elementos: um objeto com suas
características; condiciones e exigências relativas aos elementos que o compõem; e
necessidade do pesquisador que o motivem a dar resposta a essas exigências e
interrogantes. Mas para que isso represente um problema é preciso que contenha
uma dificuldade intelectual, e não só operacional ou algorítmica.
Por sua parte Schoenfeld (1985), descreve os quatro enfoques que, em sua opinião,
tem seguido os trabalhos sobre resolução de problemas a nível internacional:
• Problemas apresentados em forma escrita, a minudo problemas muito
simples, mas que colocam a Matemática no contexto do “mundo real”.
• Matemáticas aplicadas o modelos matemáticos, é dizer, o uso de
matemáticas sofisticadas para tratar os problemas que refletem o “mundo real”.
• Estudo dos processos cognitivos da mente, consistente em intentos de
busca detalhada de aspectos do pensamento matemático em relação com
problemas mais o menos complexos.
• Determinação e ensino dos tipos de habilidades requeridas para
resolver problemas matemáticos complexos. Enfoque com base, em grande medida,
na obra de George Polya (1945).
Para pesquisar um problema real, que pode ser de diferentes índoles: de outra
ciência, de qualquer processo técnico ou da própria Matemática; se inicia analisando
toda variante possível do modelo matemático, se resolve esse problema
matemático, se estudam as conclusões derivadas de essa solução, se interpretam
essas soluções em função do mundo real e se volta de novo ao problema inicial.
Assim, um modelo pode ser entendido como uma réplica de um objeto real. É uma
representação simplificada de uma situação concreta e é elaborado segundo
algumas regras. Sua construção tem como objetivo a visualização e a compreensão
da situação ou do objeto em estudo e a possibilidade de prever configurações
futuras ou de situações semelhantes explicitas, baseadas nas hipóteses e nos
objetivos admitidos para o estudo. Sua formulação não tem um fim em si mesmo,
mas visa resolver algum problema.
2°. Uma rede de água potável ligará uma central de abastecimento situada à
margem de um rio de 500m de largura a um conjunto habitacional situado na outra
margem do rio, 2.000m abaixo da central. O custo da obra através do rio é de
Re$640,00 por metro, enquanto, em terra, custa Re$312,00. Qual é a forma mais
econômica de instalar a rede de água potável?
pode ter que f ' ( x 0 ) 0 , pois para x ( x 0 , x 0 ) , para algum se teria que
f ' ( x) f ' ( x 0 ) .
f ' ( x) f ' ( x 0 ) .
y ( x 1) 3 é tal que f ' (1) 0 , mas nesse ponto a função não tem nem
máximo, então:
d) A função f é tal que f ' ( x0 ) 0 para x ( x 0 , x 0 ) .
o segundo poste invertido, e assim teria a base no ponto (3L,0), e seu extremo no
ponto (3L,-2L).
REFERÊNCIAS.
Brown, S. I. (1983). The art of problem posing. Philadelphia: Franklin Institute Press.
Chevallard, Y. Educar Matemática: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem.
Trad. Daysy Vaz de Niares. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Skovsmose, O. Cenários para Investigação. In: Bolema, ano 13, nº 14,2000. pp. 66-
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