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ROTEIRO PARA ATIVIDADE PRESENCIAL

COORDENADOR DE POLO E PROFESSOR MEDIADOR


Curso: ( ) ELE ( ) INF (X) MA Módulo: ( ) I ( ) II (X) III ( ) IV
Disciplina: Geografia e Análise Ambiental Quinzena / Unidade: 6
Professor Formador: Ricardo Gontijo Tutor a distância: Thiago Guedes
Tempo estimado: 2 horas/aula
POSSUI NOTA: ( ) N (X) S – VALOR: 8,0 PONTOS

1. ESTRUTURA NECESSÁRIA

1.1. Utilização de laboratório: (X) N ( ) S – Especificar tipo:


1.2. Insumos:
Detalhar os recursos consumíveis (papel, xerox, itens de laboratório, etc...)
1.3. Recursos de mídia: ( ) TV ( ) DVD ( ) CPU / NOTEBOOK ( ) SOM ( ) OUTROS:
1.4. Observações ou acréscimos:

2. CONTEÚDO DA ATIVIDADE PRÁTICA:

2.1. Aborda qual(is) tópico(s) da quinzena:

- Impactos ambientais associados aos solos.

2.2. Objetivos da atividade:


- Compreender os fatores associados aos deslizamentos de terra.
- Entender os condicionantes sociais relacionadas aos deslizamentos de terra.

3. Explicações de apoio para o professor mediador:

3.1. Detalhamento e sequência do desenvolvimento da atividade:

Sugere-se que os alunos levem a atividade presencial já impressa, mas recomendo que o professor
mediador leve mais algumas atividades impressas caso algum aluno deixe de levar. A atividade
poderá ser feita individualmente ou em dupla. É importante que os alunos leiam o texto da atividade
e que relacione com os conhecimentos da disciplina. Nesta unidade boa parte das questões
relacionadas ao solo e hidrografia já é trabalhada em outras disciplinas. Assim, as respostas às
questões dissertativas podem trazer elementos adicionais aos colocados no gabarito. É importante
que o aluno comece a integrar os conhecimentos no curso e elabore respostas que traduzam essa
integração. Assim, algumas palavras foram colocadas no gabarito em destaque (negrito). Para
correção sugere-se que o aluno que empregar corretamente ao menos dois desses termos (ou
similares) em cada resposta tenha a nota completa.

3.2. Gabarito:
ROTEIRO PARA ATIVIDADE PRESENCIAL - ALUNOS

Curso: ( ) ELE ( ) INF (X) MA Módulo: ( ) I ( ) II ( x ) III ( ) IV


Disciplina: Geografia e Análise Ambiental Quinzena/unidade: 6
Professor Formador: Ricardo Gontijo Tutor a Distância: Thiago Guedes
Tempo estimado: 2 horas/aula Laboratório: ( ) SIM (X) NÃO
Atividade: ( ) Indiv. (x) Dupla ou individual Possui nota: ( ) N (X) S – VALOR: 8,0

Deslizamentos de terra e seus impactos

Os deslizamentos de terra e de encostas fazem parte, assim como outros tipos de movimento de massa,
da dinâmica de transformação e formação natural da crosta terrestre e se relacionam a fenômenos
naturais como a variação climática e a gravidade, porém em lugares onde há a ocupação humana esses
movimentos tendem a ter consequências muito graves. Em situações de deslizamento não há como
conter o movimento de terra iniciado e tudo o que estiver pela frente pode ser soterrado ou mesmo
levado pela encosta.

O deslizamento é um fenômeno provocado pelo escorregamento de materiais sólidos, como solos,


rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados, denominados de
encostas. Ocorre em áreas de relevo acidentado, das quais foram retiradas a cobertura vegetal original
que é responsável pela consistência do solo e que impede, através das raízes, o escoamento das
águas/solos. O deslizamento de terra se difere dos processos erosivos pela grande quantidade de
massa transportada a uma grande velocidade. Esses fenômenos naturais e/ou antrópicos, causam
problemas imediatos para a população e também para o meio ambiente.

A ocupação desordenada dos morros e das encostas sobrepõe uma grande carga extra ao peso ali
existente de massa sedimentada, e as devastações da vegetação natural, em virtude das próprias
construções, acabam deixando o solo muito exposto às intempéries. O pior é que os deslizamentos em
encostas e morros urbanos vêm ocorrendo com uma frequência alarmante nos últimos anos, devido ao
crescimento desordenado das cidades, com a ocupação de novas áreas de risco, principalmente pela
população mais carente que não tem condições financeiras de morar em local adequado. Muitas
cidades, em sua expansão, avançam para terrenos topograficamente mais inclinados e geologicamente
instáveis. É o caso da ocupação de vertentes de morros ou de obras efetuadas em áreas extremamente
suscetíveis às intempéries intensas ou solos fragilizados.

Somada à ação do homem com a ocupação irregular e a retirada da vegetação nativa está o clima
tropical brasileiro, onde são comuns períodos de elevada precipitação (altos índices pluviométricos),
principalmente no verão. Esse é um fator decisivo que faz com que o solo fique encharcado, criando a
situação propícia para os deslocamentos de massa com o consequente deslizamento de encostas.
Quanto mais íngremes e sem vegetação forem às encostas, maiores os riscos de deslizamento.

Desta maneira, os escorregamentos em áreas de encostas ocupadas costumam ocorrer em taludes de


corte, aterros e taludes naturais agravados pela ocupação e ação humana. Quando ocorrem as
precipitações o solo absorve uma parcela da água, no entanto, outra parte se locomove em forma de
enxurrada na superfície do terreno, a parte de água que se infiltra no solo se confronta com alguns tipos
de rochas impermeáveis, com isso a água não encontra passagem e começa acumular-se em único
local tornando, dessa forma, o solo saturado de umidade que não consegue suportar e se rompe,
desencadeando o deslizamento de terras nas encostas até a base dos morros.

Há que considerar três fatores de influência na ocorrência dos deslizamentos:


- Tipo de solo: sua constituição, granulometria e nível de coesão;
- Declividade da encosta: cujo grau define o ângulo de repouso, em função do peso das camadas, da
granulometria e nível de coesão;
- Água de embebição (encharcamento): que contribui para aumentar o peso específico das camadas;
reduzir o nível de coesão e o atrito, responsáveis pela consistência do solo, e lubrificar as superfícies
de deslizamento.
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Os deslizamentos são responsáveis a cada ano por inúmeras vítimas fatais e grandes prejuízos
materiais. É importante ressaltar que a legislação só permite ao governo federal liberar verba para
remoção a moradores que tenham título de propriedade. Assim, os programas de regularização
fundiária podem facilitar esse processo, pois é urgente a necessidade de se remover quem vive em
locais de risco. Por isso, as remoções devem ser feitas mediante indenização e por meio de políticas
públicas que deem condições para essas pessoas residirem em local seguro, com infraestrutura e
acessibilidade aos recursos da cidade.

O Instituto Brasileiro de Geografia Estatístico (IBGE) em parceria com o Centro Nacional de


Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) revelou que mais de 8 milhões de brasileiros
vivem em áreas que têm mais risco de sofrer com inundações e deslizamentos de terra. A população
que vive em áreas de risco está distribuída em 872 municípios e vive em 2,4 milhões moradias, que
muitas vezes foram edificadas em encostas de morro ou fundos de vale, mais suscetíveis a
desmoronamentos e enchentes.

No Sudeste, está o maior contingente populacional sob risco, o que é considerado natural pelos
pesquisadores, porque os estados dessa região têm os maiores centros urbanos e uma topografia que
aumenta o risco de deslizamentos e inundações. São mais de 4,2 milhões de pessoas em áreas de
risco no Rio (865 mil), São Paulo (1,5 milhão), Minas Gerais (1,3 milhão) e Espírito Santo (502 mil).

Isso se torna fundamental para nortear ações, principalmente as ações de prevenção. Ao se saber que
determinado município tem áreas de risco e tem x pessoas morando nelas, ações podem ser feitas
após alertas do Cemaden, como avisar a população antes que o desastre ocorra. É fundamental
subsidiar políticas públicas de habitação para evitar que as áreas de risco sejam ocupadas pela
população de baixa renda.

Com intuito de monitorar esses espaços mais de perto, a Companhia Urbanizadora e de Habitação de
Belo Horizonte (Urbel) desenvolve o Programa Estrutural em Área de Risco (Pear) em vilas e favelas.
De acordo com o órgão, “o trabalho é executado por de meio de vistorias, obras de manutenção,
intervenções com mão de obra do morador e atividades de prevenção ao risco geológico”. Entre
setembro de 2017 e fevereiro de 2018, foram feitas 800 visitas a áreas ameaçadas.

Texto disponível em: https://revistaadnormas.com.br/2018/11/13/nao-cumprem-as-normas-tecnicas-e-comeca-mais-


uma-temporada-dos-deslizamentos-das-encostas/ Acesso em abril de 2019. (adaptado)

ATIVIDADE

Orientações: Para responder às questões abaixo utilize os conhecimentos sobre a temática vistos
ao longo do curso e o texto de referência acima. Cada questão vale 1,0 ponto, totalizando 8,0
pontos. A atividade poderá ser feita individualmente ou em dupla, para que aproveitem a interação
com o colega. Boa atividade!

1. Como geralmente ocorre um deslizamento de terra?

Quando ocorrem as precipitações em áreas de maior declividade o solo absorve uma parcela da
água, no entanto, outra parte se locomove em forma de enxurrada na superfície do terreno, a parte
de água que se infiltra no solo se confronta com alguns tipos de rochas impermeáveis, com isso
a água não encontra passagem e começa acumular-se em único local, tornando, dessa forma, o
solo saturado de umidade (encharcado) que não consegue suportar e se rompe, desencadeando
o deslizamento de terras nas encostas.
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2. Quais fatores vem intensificado a ocorrência de deslizamentos em encostas urbanas?

O deslizamentos vem se intensificando com crescimento desordenado das cidades, com a


ocupação de áreas de risco, bem como por ações humanas, como a retirada da cobertura
vegetal de áreas de relevo acidentado e a habitação em locais impróprios. Os motivos que
desencadeiam esse processo também estão ligados à declividade e estrutura geológica do
terreno, bem como pela intensificação das chuvas.

3. Como a questão climática interfere na ocorrência de deslizamentos de terra?

O clima tropical brasileiro, com períodos de elevada precipitação (altos índices


pluviométricos) principalmente no verão favorece a ocorrência de deslizamentos. Esse é um fator
decisivo que faz com que o solo fique encharcado, criando a situação propícia para os
deslocamentos de massa com o consequente deslizamento. A maior intensidade das chuvas nos
últimos anos também favorece a ocorrência de deslizamentos.

4. Discuta a importância de políticas públicas para evitar os deslizamentos de terra.

Os deslizamentos são responsáveis por inúmeras vítimas fatais e grandes prejuízos materiais. É
preciso ficar em ações de prevenção. Assim, são necessárias políticas públicas voltadas aos
programas de habitação para população de baixa renda, bem como ações de remoção das pessoas
quem vivem em locais de risco. Por isso, as remoções devem ser feitas mediante indenização e por
meio de políticas públicas que deem condições para essas pessoas residirem em local seguro, com
infraestrutura e acessibilidade aos recursos da cidade. É necessário um planejamento urbano que
regule o uso do solo urbano de modo a restringir a ocupação de áreas de risco. Outra medida
paliativa que pode salvar vidas é um sistema de alerta para evitar que o deslizamento tenha vítimas
fatais.

5. A ação do homem está presente nos processos de degradação do meio ambiente, como nos
movimentos de massa ou deslizamentos de encostas. As áreas íngremes estão sujeitas aos
deslizamentos devido às ocupações pelo homem. Dentre os diversos fatores que se combinam
para que os deslizamentos ocorram, assinale o que for correto.
01) Elevados índices pluviométricos.
02) Topografia íngreme, com elevado ângulo de inclinação.
04) Retirada da cobertura vegetal original das encostas.
08) Intensas atividades antrópicas com construções em áreas não recomendáveis.
16) Solos rasos assentados sobre rochas impermeáveis que se tornam lubrificadas com a infiltração
de água em excesso favorecendo o deslizamento.
A soma das afirmativas corretas é: 31

6. Nas últimas décadas, particularmente nas áreas urbanas brasileiras, o número de acidentes
associados a deslizamentos de encostas, também chamados de escorregamentos, tem
aumentado. Com base nos conhecimentos sobre urbanização, relevo terrestre e ações antrópicas,
é correto afirmar:
a) A desestabilização de encostas em pequenas cidades, inseridas em regiões cuja economia é
baseada em atividades agropecuárias, é provocada pelas chuvas ácidas.
b) A probabilidade da ocorrência de deslizamentos em áreas urbanas está relacionada com
o tipo e a densidade de ocupação da área e sua declividade.
c) A impermeabilização do solo, provocada pelo processo de urbanização, combate a
instabilidade de encostas com acentuada declividade em aglomerados urbanos.
d) Deslizamentos de encostas na zona urbana têm como causa a contaminação dos solos por
chorume, devendo ser descartada a relação entre deslizamentos e a morfologia do terreno.
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7. Os escorregamentos, também conhecidos como deslizamentos, são processos de movimentos


de massa envolvendo materiais que recobrem as superfícies das vertentes ou encostas, tais como
solos, rochas e vegetação. Estes processos estão presentes nas regiões montanhosas e serranas
em várias partes do mundo, principalmente naquelas onde predominam climas úmidos. No Brasil,
são mais frequentes nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.
(TOMINAGA, L.K. Escorregamentos. In.: Desastres naturais: conhecer e prevenir. Cap. 9, p. 27-38. Org.:
TOMINAGA, L.K.; SANTORO, J. AMARAL, R. Instituto Geológico, São Paulo, 2009).
Sobre esses processos, considere as seguintes afirmativas:
I. Os escorregamento consistem em importante processo natural que atua na dinâmica das
vertentes, fazendo parte da evolução do relevo terrestre, principalmente nas regiões serranas.
II. Nos grandes centros urbanos, os escorregamentos assumem frequentemente proporções
catastróficas, uma vez que cortes nas encostas, depósitos de lixo, entre outras ações promovidas
pelo homem geram novas relações com os fatores condicionantes naturais.
III. É necessário que o ser humano deixe de devastar as florestas, impermeabilizar os solos e
contaminar os rios para que não mais ocorram os escorregamentos.
IV. A origem vulcânica do relevo brasileiro gerou um conjunto de serras propícias para os
escorregamentos, que acarretam grandes prejuízos e perdas significativas, inclusive de vidas
humanas.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.

8. No Brasil, em regiões tropicais úmidas com relevo de encostas íngremes, ocorrem rápidos
movimentos de massa, os quais desencadeiam problemas sociais e econômicos, particularmente
nas áreas urbanas. Esse fenômeno é mais comum no verão, quando as chuvas são abundantes,
tornando o solo mais saturado. De acordo com o exposto, considere as afirmativas abaixo.

I - A topografia, o regime pluviométrico, a estrutura e a espessura do manto de alteração, as


atividades humanas e a retirada da vegetação original são alguns dos fatores que influenciam
movimentos rápidos de massa.
II - Os movimentos de massa fazem parte da dinâmica externa da crosta terrestre e são agentes
que participam da modelagem do relevo, independentemente da intervenção humana.
III - Em algumas grandes cidades e regiões metropolitanas brasileiras, é comum a ocupação das
encostas de morros pela população de baixa renda, a mais prejudicada pelos efeitos
socioambientais negativos dos movimentos rápidos de massa.
IV - Os deslizamentos de terra são classificados como movimentos rápidos de massa,
desencadeados principalmente pela declividade do terreno, a água e a gravidade.

Estão corretas as alternativas:


a) I, II e III
b) I, II e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e IV.

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