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1. Herpes-simples
São vírus de DNA e possuem o homem como único reservatório. Sendo denominados
como Herpes Vírus Humanos (HHV) e os principais são: vírus herpes-simplex (HSV-
1 e HSV-2), vírus varicela-Zóster (VZV), citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, o vírus
herpes 6 (agente do exantema súbito) e o vírus herpes 8 (agente do sarcoma de
Kaposi).
Há dois tipos de herpes simples, sendo uma causada pelo HSV-1 e manifesta-se na
face e no tronco e a outra HSV-2 manifesta-se com infecção genital. IMPORTANTE!!!
Ambos podem infectar qualquer parte da pele ou das mucosas.
d. Diagnóstico e tratamento
Diagnóstico clínico. O tratamento tem como objetivo
reduzir a duração dos sintomas. Nos imunodeprimidos,
diminui a letalidade da doença. Os antivirais são
indicados na primoinfecção (gengivo-estomatite ou
herpes genital), no herpes genital recorrente, no
panarício herpético, no eczema herpético, no
imunodeprimido e em qualquer manifestação sistêmica
da virose (ceratoconjuntivite, encefalite etc.). Sendo que
não evidência científica do uso de antivirais tópicos para
herpes.
Nos quadros mais simples o tratamento só é indicado se feito até 48horas após o
surgimento da lesão, pois posteriormente não reduz a duração dos sintomas de
maneira eficaz.
2. Herpes-zóster
O vírus da Varicela-Zóster (VSV) é responsável por
dois tipos de doenças, que são: varicela e herpes-zóster.
A varicela é caracterizada por febre com exantema
vesicular disseminado que ocorre quase sempre na
infância., sendo a primoinfecção pelo VZV. Já o Herpes-
zóster acontece como uma reativação vírus que estava
latente nos neurônios glanglionares (pode ser qualquer
gânglio da medula e dos pares cranianos).
Ocorre vários anos depois da primeira infecção.
Sendo mais comum após os 40 anos (ocorrendo
principalmente em idosos), se manifesta em um
dermátomo unilateral. Sendo que o paciente refere um
pródromo de dor em queimação na área do dermátomo
acometido, que pode ocorrer associado a febre, alguns
dias depois surge as lesões. Essas acompanham o
dermátomo e é caracterizada por vesículas agrupadas
com base eritematosa (elas posteriomente se tornam
crostas e as lesões desaparecem em cerca de 2-4
semanas), dolorosas (decorrente da necroinflamação
do gânglio reativado). Os nervos mais frequentemente
atingidos são intercostais (50%), trigêmio (15%),
cervical, lombar e lombosacro.
Principal complicação é neuralgia pós-herpética,
que ocorre em 10-15% dos pacientes (sendo mais
comum em idosos). Ela é definida pela persistência (>
30 dias) de dor em queimação e disestesia na área
afetada após o desaparecimento das lesões. Pode
persistir por meses ou anos se não tratada e,
eventualmente, é bastante limitante.
O diagnóstico é clínico ou confirmado pelo método
de Tzanck. O tratamento específico só é indicado se
iniciado até 72h após o início dos sintomas. Visa reduzir
o tempo dos sinais e sintomas e o risco de neuralgia
pós-herpética.
As doses são dobradas em relação a herpes
simples, ficando: Aciclovir VO 800 mg 5x/dia por 7-10
dias; Fanciclovir VO 500 mg 3x/dia por 7 dias;
Valaciclovir VO 1.000 mg 3x/dia por 7 dias.
Pode-se utilizar prednisona com o objetivo de
diminuir o risco de neuralgia pós-herpética. Nas
seguintes normas: 30 mg 2x/dia até o 7º dia + 15 mg
2x/dia até o 14º dia + 7,5 mg 2x/dia até completar 21
dias.
A neuralgia pós-herpética é tratada com anti-
convulsivantes (carbamazepina 200 mg 2x/dia) e aplicação tópica de creme de
capsaicína 0,025-0,075%.
Em imunodeprimidos (HIV+ e transplantados) é caracterizada pelo acometimento de
mais de um dermátomo e tende a ser recorrente. Nesses casos o tratamento é
especial, sendo realizado com: Aciclovir IV 10 mg/kg 8/8h por 10-14 dias. O corticoide
está contraindicado.
5. Molusco contagioso
Vírus do tipo DNA, acomete a pele humana e é transmitido pelo contato próximo
interpessoal, mais comum em crianças e adolescentes, pode ser transmitida por via sexual.
As lesões dermatológicas encontradas são pápulas peroladas com umbilicação central
medindo aproximadamente 0,5 cm, são geralmente agrupadas e sem base eritematosa.
Em pacientes imunodeprimidos, podemos encontrar
lesões maiores e mais numerosas. No adulto, acomete mais
área genital, enquanto na criança atinge mais face, tronco e
membros superiores.
O diagnóstico é clínico, embora nos casos duvidosos a
biópsia o confirme. A curetagem é o método de eleição para o
tratamento. É necessário o retorno a cada duas semanas para
tratar possíveis lesões que apareçam posteriormente.