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Conforme o material de estudo dessa semana, a abordagem

educacional Oralista teve seu auge no mundo, após o Congresso de Milão que
propôs banir a língua de sinais a todo custo, na qual foi protagonizado por
Alexander Grahn Bell em 1880, com a utilização da metodologia do
oralismo, que se consiste em fazer com que a criança receba a linguagem oral
por meio da leitura orofacial e amplificação sonora durante a sua expressão da
fala, proibindo a utilização das línguas de sinais, qualquer tipo de gesticulação
com o corpo, levando ao ponto de em algumas localidade amarrarem os surdos
nas carteiras para que não pudessem realizar qualque tipo de gesticulação.

Contudo, os efeitos do Oralismo no povo surdo foram nefastos durante muito


tempo, não trazendo nenhum benefício a comunidade surda, visto que de
acordo com alguns autores pesquisados, apenas alguma parte dos surdos
atingiam um nível de compreensão da fala, a grande parte não conseguia se
comunicar de forma satisfatória, era exigido do surdo que eles se superassem
e que falassem, sem utilizar qualquer tipo de sinais, na qual se presava pela
concepção médica pela busca da cura da surdez, negando a presença dos
professores com surdez no processo educacional, discriminando a sua
cultura, do qual resultou no analfabetismo de milhões de surdos, trazendo
marcas negativas em suas vidas até os dias atuais

REFERENCIAS

KALATAI, Patricia; STREIECHEN, Eliziane Manosso. As principais


metodologias utilizadas na educação dos surdos no Brasil. In: Anais de
congresso. Disponível em<
https://anais.unicentro.br/seped/pdf/iiiv3n1/120.pdf>. Acessado em 27 Nov,
2018.

NASCIMENTO. Anderson Rafael Siqueira. Libras Aula – 02 , UFBR, 2018.


Disponível emhttps://www.youtube.com/watch?v=p-
6r7aO8agM&feature=youtu.be Acesso em 27 Nov, 2018

Vale ressaltar também Colega Silvio, que a proposta dessa abordagem educacional do ensino
bilíngue, traz como benefício a integridade da manifestação visual e gestual, expondo a criança
surda desde cedo a língua de sinais, aprendendo a sinalizar tão cedo quanto uma criança
ouvinte aprende a falar. Assim como o aumento de sua capacidade e competência linguística
que o ajudará a aprender também a língua falada, tornando o bilíngue desde cedo, e também
o aumento do desenvolvimento cognitivo linguístico em iguais proporções ao da criança
ouvinte, criando uma relação harmoniosa não só com a comunidade surda, forte identificação
e melhoria da autoimagem quando consciente do pertencimento a um grupo específico que
possui suas maneiras de se comunicar e se relacionar através de língua própria.

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