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artigo de revisão
BIBLIOTECAS ESCOLARES:
panorama brasileiro
P
ara levantar uma reflexão sobre a e Cruz (2013), para que isso aconteça, não
implementação de políticas públicas que basta assegurar materiais, tempos e espaços
possam atender a demanda da sociedade destinados à leitura, nem é suficiente, tampouco,
da informação, especialmente no que diz respeito a constituição de um acervo literário apropriado.
às bibliotecas escolares, é preciso compreender Todos esses elementos são importantes, mas
que tal questão não está relacionada apenas é primordial que, durante a educação básica,
à emergência de novas formas de produzir, também seja iniciado o trabalho sistemático de
distribuir e receber signos, mas é, sobretudo, um letramento literário e informacional.
novo modo de nos definir, de ser, de estar e de As políticas públicas de informação podem
nos relacionarmos com o mundo, como explicam ser consideradas instrumentos de democratização
Perrotti e Pieruccini (2013). do acesso à informação e ao conhecimento e
O contexto atual da sociedade demanda ainda uma forma de legitimar a importância da
dos profissionais competências, habilidades e biblioteca escolar para a construção dos rumos
atitudes, para se relacionar como também para as que essa sociedade, marcada pela produção,
atividades que envolvem ensino-aprendizagem acesso e disseminação da informação, trilhará.
e laborais. O profissional bibliotecário precisa Desse modo, dentre as definições de política
estar atento a tais demandas e se familiarizar pública de informação apresentadas neste texto,
com as novas competências para operacionalizar, utiliza-se como perspectiva o entendimento
informar e participar como um dos elos essenciais de Braman (2011), considerando que a política
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Os atores das políticas públicas, isto É importante ressaltar, que existe uma
é, os sujeitos que influenciam a elaboração e diferença entre políticas públicas de Estado
implementação dessas políticas, de acordo e políticas de governo: as políticas de Estado
com Secchi (2010), são os indivíduos, tratam de políticas mais permanentes, que
grupos ou organizações que desempenham ultrapassam o período de um governo. Em
um papel na arena política, tais como os contraposição, as políticas de governo tendem a
políticos, as empresas e as organizações não ser passageiras, sendo vigentes apenas durante o
governamentais. mandato de seus idealizadores.
Dessa forma, resumidamente, é possível Outra questão que merece destaque é a
dizer que as políticas públicas podem ser vistas compreensão de que as políticas públicas são
como um comportamento orientado para o desenvolvidas através de: planos, programas,
alcance de objetivos específicos que resultam em projetos, ações e atividades.
decisões tomadas pelo governo.
Por esse motivo, ainda de acordo com
Quadro 1: Formas de apresentação das políticas
Secchi (2010), foi desenvolvido um processo que
públicas
organiza a vida de uma política pública em fases
sequenciais e interdependentes, denominado POLÍTICAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO
“ciclo de políticas públicas” e sob tal concepção PÚBLICAS
do ciclo de políticas, a política pública é vista PLANO O plano de acordo com Majone
como “[...] resultante de uma série de atividades e Wildavsky (1984) pode ser
políticas que, agrupadas, formam o processo entendido como um conjunto
de disposições que pretendem
político”, explica Rua (2012, p.35).
funcionar como ponto de partida
Para Secchi (2010) o ciclo de políticas para o processo de experimentação,
públicas possui sete fases principais: a) auxiliando a procura pela estratégia
identificação do problema; b)formação da que melhor se adaptará às
agenda; c) formulação de alternativas; d) tomada circunstâncias particulares.
de decisão; e) implementação; f) avaliação; g) PROGRAMA O programa é um conjunto de
extinção. atividades “organizadas para serem
Rua e Romani (2013) distinguem as realizadas dentro de cronograma e
políticas públicas de acordo com as suas orçamento específicos disponíveis
características setoriais, que abrangem dinâmicas para a implementação de políticas,
e agendas próprias para cada área e desse modo ou para a criação de condições
as classifica em: que permitam o alcance de metas
políticas desejáveis” (ALA-HARJA;
a) políticas sociais: destinadas a promoção
HELGASON, 2000, p.8).
do exercício de direitos sociais, como
educação, habitação, etc.; PROJETO O projeto por sua vez, conforme
Garcia (1997), é um instrumento
b) políticas econômicas: objetivam gerir a
de planejamento para alcançar
economia interna e promover a inserção os objetivos de um programa,
do país na economia externa. ex. política que envolvem um conjunto de
monetária e cambial; operações, limitadas no tempo,
c) políticas de infraestrutura: procuram das quais, pretende-se alcançar um
assegurar as condições para a produto final que visa expandir e
implementação e a execução das políticas aperfeiçoar as ações do governo.
econômicas e sociais: ex. política de E “quando essas operações se
transporte, mineração, saneamento básico, realizam de modo contínuo ou
permanente, são denominadas de
etc.
atividades” (GARCIA, 1997, p. 6).
d) políticas de estado: visam garantir o
exercício da cidadania, a ordem interna Por fim, as ações, visam o alcance de
AÇÕES determinado objetivo estabelecido
do estado, a defesa externa e todas as
pelo programa, e a atividade,
condições necessárias à soberania nacional. conforme, explica Pereira (2014) é o
ex. política de direitos humanos, segurança que dá concretude à ação.
pública, meio ambiente, etc. Fonte: Elaboração própria (2017).
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O entendimento dos conceitos de política transformações pelas quais essa sociedade passa,
pública pode, portanto, conforme explica Silva devido ao avanço tecnológico, também afetem as
(2004), favorecer a percepção do problema políticas públicas e novas estratégias tornam-se
para o qual a mesma foi estabelecida, de seus indispensáveis para orientar ações afirmativas no
possíveis conflitos, da trajetória a ser seguida e âmbito da informação.
principalmente do papel dos indivíduos, grupos A definição clássica restrita a política
e instituições que estão envolvidos na decisão e de informação envolve aspectos relacionados
que certamente serão afetados por ela. ao acesso à informação governamental, a
Desse modo, voltando-se para a questão propaganda, a leis e regulação. Segundo
informacional, é possível basear-se na ideia Braman (2011, tradução livre), o primeiro uso da
de Wersig e Neveling (1975, p.11) quando expressão ‘política de informação’, por parte dos
abordam os fenômenos de interesse para a governos, se refere aos esforços de propaganda
Ciência da Informação, ressaltam o problema de durante a Primeira Guerra Mundial.
transferência do conhecimento para aqueles que A política de informação emerge como
dele necessitam. Para os autores, isso é “[...] uma tema e domínio relativamente autônomo, em
responsabilidade social e esta responsabilidade nível nacional e internacional, no cenário do
social parece ser o motivo real da ciência da pós-guerra, associada às políticas de ciência e
informação”. tecnologia, de acordo com Gonzáles de Gomez
É possível acreditar, portanto, que é a (2002). Historicamente, no Brasil, o tema política
partir de tal responsabilidade, que as políticas de informação está ligado à Ciência e Tecnologia,
públicas de informação podem se sustentar, sendo o Instituto Brasileiro de Informação
preparando o Estado para as necessidades e em Ciência e Tecnologia (IBICT), o principal
demandas da sociedade da informação. catalizador de ações e práticas voltadas para esse
Neste contexto, as políticas públicas contexto, explica Neves (2016).
de informação podem ser consideradas ainda No Brasil, de acordo com Schwarzelmuller,
como uma decisão governamental, cuja Gesteira e Bulcão (2004), os anos 1950 marcam
responsabilidade está na regulação de todas o surgimento das primeiras políticas de
as atividades e direitos do setor informacional informação que focavam o crescimento científico
conforme explicam Schwarzelmuller, Gesteira e e tecnológico. Na década de 1980, na América
Bulcão (2004). Latina, uma nova geração de políticos chega
O regime de informação é um dos aspectos ao poder – Menen na Argentina, Salinas no
relevantes, geralmente destacado nos estudos México, José Sarney no Brasil, dentre outros – e
de política de informação, e que envolve o assim há uma revisão da estratégia econômica
âmbito governamental. Tal regime mantém e das políticas de informação e comunicação,
o domínio que reúne governo, governança e conferindo novos rumos dessas políticas com as
governabilidade, como destaca Braman (2006): relações sociais e entre Estado e sociedade, relata
• Governo: instituições formais, regras, Neves (2010).
normas, práticas e histórias de entidades Atualmente, segundo Schwarzelmuller,
geopolíticas; Gesteira e Bulcão (2004), as propostas de
• Governança: instituições formais e implementação de políticas públicas de
informais, regras, acordos e práticas (ações informação brasileiras carecem de articulação
e comportamentos) de atores estatais e entre as esferas cultural, educacional e de
não-estatais com efeito constitutivo na comunicação que se entrelaçam com as relações
sociedade; socioeconômicas, e por esse motivo devem ser
• Governabilidade: contexto social e flexíveis o bastante para permitir a participação
cultural no qual modelos de governança dos mais diversos setores da sociedade brasileira.
emergem e são sustentados. Nesse contexto, as iniciativas não devem
partir unicamente do Estado, mas também da
Se em conformidade com a afirmação atuação da sociedade civil em torno de suas
de Castells (2000), a sociedade da informação necessidades para viabilizar a elaboração e a
é uma sociedade em rede e, portanto, plural prática de políticas de informação que promovam
nas suas formas de poder, é admissível que as seu desenvolvimento científico, cultural e social.
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biblioteca escolar, deixando que em muitas executivo pela criação anual de programas para
escolas tais livros fossem perdidos por falta de a manutenção e atualização do acervo (BRASIL,
local e tratamento adequado, explica Garcez 2003).
(2007, p. 28). Cinco anos após a aprovação do Manifesto
Conforme mostra Pereira (2006), o da Biblioteca Escolar, a IFLA e a UNESCO
interesse de auxiliar os trabalhos das bibliotecas estabelecem as diretrizes para a biblioteca
escolares brasileiras, fez com que em 1998, o escolar, objetivando informar os tomadores de
Ministério da Educação e o Fundo Nacional de decisão e dar suporte à comunidade bibliotecária,
Desenvolvimento da Educação apresentassem auxiliando as escolas que se encontram em
dois manuais: o manual da biblioteca da escola e processo de implementação (IFLA; UNESCO,
o manual pedagógico da biblioteca da escola. 2005).
Também em 1998, outra lei oferece sua Buscando oferecer sua contribuição para
contribuição para a área da Biblioteconomia, e o panorama brasileiro, o Conselho Federal de
consequentemente para a biblioteca escolar: a Biblioteconomia, (CFB) junto aos Conselhos
Lei n° 9.674, de 26 de junho de 1998, que dispõe Regionais de Biblioteconomia (CRB), elaborou em
sobre o exercício da profissão de bibliotecário e 2008, um projeto mobilizador para sensibilizar a
determina outras providências (BRASIL, 1998). sociedade e os bibliotecários para a promoção da
Em 1999, a Federação Internacional de qualidade no ensino público através da criação e
Associações de Bibliotecários e Instituições implantação de uma rede de bibliotecas escolares,
(IFLA) e a UNESCO aprovaram o Manifesto dinâmica e eficaz (CFB; CRB, 2008).
da Biblioteca Escolar intitulado “A biblioteca Ainda em 2008, a redação do projeto de
escolar no ensino e aprendizagem para todos”, Lei 3044/2008 de autoria do deputado federal
que ofereceu grande contribuição para a reflexão Sandes Junior (BRASIL,2008), propõe a alteração
sobre as políticas públicas para bibliotecas da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei
escolares também no Brasil. de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
No entanto, a principal legislação referente para instituir a obrigatoriedade de criação e
à biblioteca escolar brasileira foi iniciada a partir manutenção de bibliotecas escolares em todas as
da publicação do Projeto de Lei 3549/2000 instituições públicas de ensino.
apresentado no dia 14 de setembro de 2000, que No entanto, o mesmo deputado, apresenta
pretendendo contribuir com a discussão sobre em 24 de abril 2012, o projeto de Lei 28/2012,
o ato da leitura, apresentou uma definição para no qual propõe a inserção de dois artigos (27-
biblioteca escolar, caracterizando-a como “[...] a e 27-b) na LDB que excluem as bibliotecas
a coleção de livros, materiais videográficos e escolares da rede particular de ensino e viabiliza
documentos congêneres para estudo, consulta para o empregador a possibilidade de contratar
e leitura recreativa, considerando como acervo um bibliotecário para atuar em mais de uma
mínimo quatro livros por aluno matriculado” biblioteca sem definir o número máximo de
(BRASIL, 2000). estabelecimentos que um profissional poderá
Em 2001 a Lei Federal 10172 de 09 de atuar, causando um descontentamento na classe
janeiro, aprovou o Plano Nacional de Educação bibliotecária (BRASIL, 2012). O projeto ainda está
(PNE), um plano de estado e não de governo, em tramitação, e encontra-se em fase de análise
com duração de dez anos (2001 a 2010), que na Comissão de Educação, Cultura e Esporte
apesar de não mencionar especificamente o (Secretaria de Apoio à Comissão de Educação,
papel da biblioteca escolar, objetiva a elevação Cultura e Esporte), tendo sido analisado pela
do nível de escolaridade da população; melhoria última vez em 12 de março de 2015, de acordo
da qualidade da educação; democratização com o site do Senado Federal.
educacional, em termos sociais e regionais e a De acordo com Oliveira (2013), em 20
democratização da gestão do ensino público de dezembro de 2010 ocorre a apresentação do
(BRASIL, 2001). Projeto de Lei 8035/2010, que aprova o Plano
Em 2003, a Lei 10.753 de 30 de outubro, Nacional de Educação (PNE) para o decênio
institui a política nacional do livro - PNL, 2011-2020, sendo composto, composto de 10
mencionando a biblioteca escolar em seu diretrizes e 20 metas, ele demonstrou força
terceiro capítulo e responsabilizando o poder de lei e utilizou os indicadores do índice de
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desenvolvimento da educação básica (IDEB) ofereceu uma publicação com os padrões para
para o estabelecimento de metas através dos criação e avaliação de bibliotecas escolares,
números do índice. Este projeto de lei depois da que posteriormente se tornou uma resolução
tramitação levou a aprovação do PNE em 2014 do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB,
através da Lei 13.005 de 25 de junho. Esse aspecto 2011) 119 de 15 de julho de 2011, estabelecendo
será tratado com mais detalhe mais a diante neste os Parâmetros para as Bibliotecas Escolares
texto, visando apontar se este PNE trata das brasileiras sendo publicada no Diário Oficial da
bibliotecas escolares dentre suas estratégias. União de 18/07/2011, nas páginas 193 e 194.
Também em 2010, especificamente no Por esse motivo não se pode estacionar
dia 25 de maio, a mesa diretora da Câmara nas dificuldades existentes, mas ao contrário,
dos Deputados publicou no Diário Oficial da precisamos destacar os casos de sucesso que
União a Lei ordinária 12.244/2010, que dispõe podem ser observados na Rede Escolar de
sobre a universalização das bibliotecas nas Bibliotecas Interativas da cidade de São Bernardo
instituições de ensino no país (BRASIL, 2010), do Campo (VIANA, 2014), que apresentou
contando com quatro artigos e um parágrafo resultados concretos e inovadores de gestão e
único, “construídos em nove anos e oito meses organização, alcançando a admiração de alunos,
de tramitação, desde a sua publicação como pais e da comunidade em geral; no Sistema
PL359/2000”, ressalta Oliveira (2013, p. 81). Estadual de Bibliotecas de Goiás (FIALHO et al,
No primeiro artigo da lei ficou 2013) que administra de modo eficiente todas as
esclarecido que, as instituições de ensino regidas bibliotecas escolares do Estado de Goiás e que
pela lei, pertencem à educação básica, visto que por meio de audiência pública inseriu o conceito
na LDB fica expresso que a educação superior é de biblioteca escolar na Resolução n. 05, de 10 de
ministrada em instituições de ensino superior. No junho de 2011 do Conselho Estadual de Educação
segundo artigo da lei, apresenta-se a definição de e no Sistema Estadual de Bibliotecas escolares
biblioteca e determina a quantidade de um título do Rio Grande do Sul (VIEIRA, 2012), que foi
para cada aluno da escola, proposto no parágrafo legitimado desde 1989 e até hoje se responsabiliza
único. pela integração, coordenação e fomentação do
Ainda no parágrafo único fica expressa a desenvolvimento dos serviços bibliotecários no
responsabilidade de desenvolvimento do acervo Estado do Rio Grande do Sul.
aos sistemas de ensino conforme a realidade Em 2014, a Lei 13.005 aprova o Plano
de cada um e dispõe orientações de guarda, Nacional de Educação, em de 25 de junho.
preservação, organização e funcionamento das Prevê a construção, planejamento e metas
bibliotecas. para implementação de políticas públicas
O texto do terceiro artigo apresenta a educacionais nacionais no período de vigência de
obrigação dos sistemas de ensino em desenvolver 10 anos (2014 a 2024). A previsão de avaliação do
a universalização das bibliotecas escolares no PNE, com relação as suas metas, ficou prevista
prazo máximo de 10 anos, respeitando a profissão para o quarto ano de sua vigência, ou seja em
do bibliotecário, conforme a regulamentação e 2017. Desse modo, no tocante a biblioteca escolar,
conselho competente e por fim, o quarto artigo destaca-se a Meta 16 do PNE, que visa:
decreta o vigor da lei a partir da data de sua
publicação (BRASIL, 2010). Garantir, em regime de colaboração
Além dessa lei específica, sabe-se que entre a União, os Estados, o Distrito
em todo país, há inúmeros esforços individuais Federal e os Municípios, no prazo de 1
(um) ano de vigência deste PNE, política
e coletivos, por meio de instituições, sindicatos nacional de formação dos profissionais
e associações, que compreendem a importância da educação de que tratam os incisos
da biblioteca escolar no processo de ensino I, II e III do caput do art. 61 da Lei no
e aprendizagem. Dentre os quais se pode 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
destacar no Brasil, o trabalho desenvolvido pelo assegurado que todos os professores
e as professoras da educação básica
Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar, como possuam formação específica de nível
explica Campello (2010). Pertencente à Escola superior, obtida em curso de licenciatura
de Ciência da Informação da Universidade na área de conhecimento em que atuam
Federal de Minas Gerais (UFMG), esse Grupo (BRASIL, 2016).
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ABSTRACT The study presents a survey of public information policy in Brazil that offered contributions to the
field of school librarianship. Through literature and systematic observation, it proposes reflections
on the theoretical aspects covering concepts related to public policy information and highlights the
panorama of Brazilian public policy information that are under development. Proposes examination of
the thematic interested public policies of information and library science school about the necessary
mobilization of these, both for the promotion and development of such policies, as to the claims of full
implementation for the benefit of society.
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