Вы находитесь на странице: 1из 3

Fundamentos de Direito Público - Seminário

Isabela Sandeville

1) "Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada pela autoridade competente


em virtude de valor artístico, arqueológico ou histórico. Pena - detenção, de
seis meses a dois anos, e multa."

2) O ordenamento jurídico brasileiro, apesar de ter como um de seus princípios


um Estado Laico, introjetou muitos valores cristãos, dada a predominância
religiosa dessa vertente na sociedade brasileira nos últimos séculos. Vale
ressaltar, ainda, a importância das comunidades eclesiais de base (como a
CNBB) na própria elaboração do processo constitucional brasileiro, que deu
origem ao documento vigente atualmente, a CF-88.
Assim, muitos valores cristãos podem ser considerados justos tendo em vista
o dever ser do nosso ordenamento jurídico, como é o caso de regras como
não matar e não levantar falso testemunho. Nosso ordenamento jurídico
garante tais normas, em busca dos valores de segurança e verdade e, por
isso, pode-se considerar justos os valores cristãos.
Porém, no que concerne a questões sobretudo dos costumes, os valores
cristãos sobre as concepções de vida e família não são necessariamente
justos em vista do ordenamento jurídico brasileiro. Em primeiro lugar, a visão
cristã sobre família evoca obrigatoriamente a relação de um homem com uma
mulher, coisa que foi inclusive reproduzida no texto constitucional, mas que
foi reinterpretada pelo STF por ir contra um dos valores ideias do nosso
ordenamento jurídico: a igualdade entre os cidadãos.
Questão semelhante é a do aborto, ainda muito polêmica no debate público.
Para o cristianismo, o aborto deveria ser proibido em todas as circunstâncias,
uma vez que o feto já representaria uma vida consolidada e o aborto seria,
assim, um assassinato gerado pela mãe. Entretanto, a evolução da ciência
tem modificado o conceito de vida, inclusive aquele defendido no
ordenamento jurídico como direito fundamental, de forma que muitos, hoje,
defendem a legalização do aborto como uma forma de assegurar a vida das
mulheres e mães, que frequentemente morrem em procedimentos
clandestinos. Assim, a proibição do aborto também pode ser considerada
injusta às vistas do direito brasileiro.
Rafaela Toledo:

1- Após a análise do código penal, artigo 165 “Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa
tombada pela autoridade competente em virtude de valor artístico, arqueológico ou
histórico: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.” pode-se decompor
os elementos dessa norma jurídica. A hipótese sugerida por tal, que é a previsão
abstrata do caso, é a destruição ou deterioração, que implica um mandamento,ou
seja, um comando estabelecido por ela, que é não destruir ou deteriorar coisa
tombada pela autoridade competente em virtude de valor artístico, arqueológico ou
histórico, implicando uma sanção, uma consequência desfavorável, que é
justamente a detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

trabalho final:

Fundamentos do Direito público – Professora Gabriela Zancaner


Grupo: Rafaela Toledo, Isabela Sandeville, Gabriela Inamini e Karen Cardoso – NB1
Trabalho para 22/03/2019
1- Após a análise do código penal, artigo 165 “Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa
tombada pela autoridade competente em virtude de valor artístico, arqueológico ou
histórico: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.” podem-se decompor os
elementos dessa norma jurídica. A hipótese sugerida por tal, que é a previsão abstrata do
caso, é a destruição ou deterioração, que implica um mandamento, ou seja, um comando
estabelecido por ela, que é não destruir ou deteriorar coisa tombada pela autoridade
competente em virtude de valor artístico, arqueológico ou histórico, implicando uma
sanção, uma consequência desfavorável, que é justamente a detenção, de seis meses a
dois anos, e multa.

2- O ordenamento jurídico brasileiro, apesar de ter como um de seus princípios um Estado


Laico, intrometeu muitos valores cristãos, dada a predominância religiosa dessa vertente
na sociedade brasileira nos últimos séculos. Vale ressaltar, ainda, a importância das
comunidades eclesiais de base (como a CNBB) na própria elaboração do processo
constitucional brasileiro, que deu origem ao documento vigente atualmente, a CF-88.
Assim, muitos valores judaico-cristãos podem ser considerados justos tendo em vista
o dever ser do nosso ordenamento jurídico, como é o caso de regras como não matar e não
levantar falso testemunho. Nosso ordenamento jurídico garante tais normas, em busca dos
valores de segurança e verdade e, por isso, podem-se considerar socialmente adaptados os
valores cristãos.
Porém, no que concerne a questões, sobretudo dos costumes, os valores cristãos sobre
as concepções de vida e família não são necessariamente justos em vista do ordenamento
jurídico brasileiro. Em primeiro lugar, a visão cristã sobre família evoca obrigatoriamente a
relação de um homem com uma mulher, coisa que foi inclusive reproduzida no texto
constitucional, mas que foi reinterpretada pelo STF por ir contra um dos valores ideias do
nosso ordenamento jurídico: a igualdade entre os cidadãos.
Questão semelhante é a do aborto, ainda muito polêmica no debate público. Para o
cristianismo, o aborto deveria ser proibido em todas as circunstâncias, uma vez que o feto já
representaria uma vida consolidada e o aborto seria, assim, um assassinato gerado pela mãe.
Entretanto, a evolução da ciência tem modificado o conceito de vida, inclusive aquele
defendido no ordenamento jurídico como direito fundamental, de forma que muitos, hoje,
defendem a legalização do aborto como uma forma de assegurar a vida das mulheres e mães,
que frequentemente morrem em procedimentos clandestinos. Assim, a proibição do aborto
também pode ser considerada injusta às vistas do direito brasileiro.

Вам также может понравиться