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HISTÓRIA DA RADIOLOGIA

PROF: JERLIANE LIMA


DADOS:

Qual o nome e qual a formação profissional descobridor dos Raios X.

Wilhelme Conrad Roentgen, professor de física da Universidade de Wursburgo, na Alemanha (Germany).

O Nome.

Radiologia (Ra-di-o-lo-gi-a)
Significa

Estudo científico dos raios luminosos, especialmente dos raios X.

Em English.

Medical Radiology

Importância da Radiologia para a Área da saúde

Revolucionou o mundo em geral, as pessoas passaram a ter uma Melhor qualidade de vida, pois antes
quando se ia ao médico, com suspeita de fratura, luxação ou algo em torno, o médico não tinha como
verificar de forma exata, e em muitos casos cirurgias desnecessárias eram realizadas, com a finalidade de
estudo. Como os padrões de higiene não eram como os de hoje, uma simples verificação “cirurgia” de
fraturas levavam a óbito milhares de pessoas por ano no mundo inteiro por infecções hospitalares, a
radiologia chegou revolucionando. Não era mais necessário tantas cirurgias para a verificação de possíveis
patologias, a Radiologia dava e dar visualização de estruturas ósseas sem a necessidade de um único corte.

Dia do Técnico e Tecnólogo em Radiologia Médico

08 de novembro, pois essa é a data da descoberta da Radiação ionizante por Conrad. Descoberta em
exatamente 08 de novembro de 1895

Carga horária de trabalho e férias

O técnico em Radiologia trabalha 4 horas ao dia, e tem direito a duas férias ao ano, Duas férias de 20
dias cada.

Patente dos Raios X

Roentgen recusou um título de nobreza que lhe foi oferecido e preferiu não patentear qualquer
aparelho ou processo relacionado com os raios X, pois desejava que a humanidade beneficiasse com
sua descoberta. Também doou à sua universidade, a recompensa monetária associada ao Prémio
Nobel defendendo que a ciência deve estar a serviço da humanidade e não do lucro.

Wilheme Conrad Roentgen


Descobriu a radiação ionizante (Raios X) em 1895 na Alemanha.

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Educação

Roentgen nasceu em Lennep (hoje parte de Remscheid), na Alemanha, filho de um tecelão. Sua família
se mudou aos Países Baixos quando ele tinha três anos. Recebeu sua educação primária no Instituto de
Martinus Herman van Doorn. Depois estudou na Escola técnica de Utrecht, de onde foi expulso por
realizar uma caricatura de um de seus professores, ato que negou cometer.

Em 1865, entrou para a Universidade de Utrecht. Depois foi admitido aos estudos na Politécnica de
Zurique para estudar Engenharia Mecânica sem ter o título de bacharel. Em 1869, graduou-se com um
Ph.D. da Universidade de Zurique.

Carreira

* Em 1874 se transformou em conferencista na Universidade de Estrasburgo;

* 1875 chegou a ser professor da Academia de Agricultura de Hohenheim,


Würtemberg;

* 1876, retornou a Estrasburgo como professor de Física;

* 1879, chegou a ser o chefe do departamento de Física da Universidade de Giessen;

* Em 1888, transformou-se no físico chefe da Universidade de Würzburg;

* 1900 no físico chefe da Universidade de Munique, por petição especial do governo da


Baviera.

Radiação

Energia que se progapaga de um ponto ao outro, no espaço ou em um meio material, com uma certa
velocidade. Pode ser de origen artificial ou natural.

Raios

São ondas eletromagnéticas com grande poder de penetração que se propagam na velocidade da luz e
pode atravessar objetos.

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APRESENTAÇÃO A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA

Há um pouco mais de cento e vinte anos, o físico alemão Wilhelm Conrad


Roentgen descobria uma forma diferente de energia. Embora sua presença fosse
totalmente imperceptível aos órgãos do sentido, tinha a propriedade particular de poder
penetrar e atravessar o corpo humano, Roentgen chamou de "raios-x" devido até então
ser uma forma desconhecida de energia.

Sua descoberta contribuiu de forma significativa para o avanço da medicina,


principalmente no que diz respeito à compreensão do estudo funcional e morfológico dos
diferentes órgãos e estruturas de nosso organismo.

Ao longo do tempo, a tecnologia se encarregou de criar novos sistemas e


dispositivos, que permitiram o desenvolvimento e evolução da chamada "Radiologia
Diagnóstica". Nos dias atuais, o uso de imagens médicas para o diagnóstico clínico
pertence ao domínio da “Imagenologia”.

Entre as principais contribuições prestadas pela radiologia convencional, e os


conhecimentos com ela adquiridos, foi possível se desenvolver novas técnicas e
metodologias na obtenção de imagens com o uso dos "raios-X" como, por exemplo: o
estudo seccional do corpo, através da "Tomografia Computadorizada”, o estudo do
sistema circulatório, através da “Hemodinâmica”, o estudo do grau de mineração óssea,
através da “Densitometria Óssea”, o estudo dos tecidos mamários, através da
“Mamografia”, o estudo dos dentes e estruturas associadas com a “Radiologia
Odontológica”, para o estudo das partes moles (musculos, ligamentos e encefalo) do
corpo humano é utilizado a ‘’Resonância Magnética’’, Já para a solução de crimes,
documentação de provas que garantam culpabilidade, inocência ou apenas provar a
existência de um fato existe a “Radiologia Forense” e entre outras metodologias.

O uso dos raios-X, enquanto radiação ionizante, não fica restrita apenas ao campo
do diagnóstico clínico e do tratamento pela medicina humana. Outras aplicações foram
desenvolvidas para as áreas industriais, metalurgica, datação de fósseis e análise
qualitativa e quantitativa dos minerais.

A presente apostila, especialmente desenvolvida pela Técnica em Radiologia


Jerliane Lima, que visa contribuir na formação técnica e científica dos profissionais que
se iniciam na área do diagnóstico, particularmente na operação dos equipamentos
radiológicos.

O objetivo é oferecer aos futuros Técnicos em Radiologia, os ensinamentos


básicos dos principais conceitos visando tornar o ensino da História da Radiologia algo
simples e didático, apresentar de forma específica ás diversas atribuições do Técnico em
Radiologia.

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INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA

BIOGRAFIA DE ROENTGEN

Wilhelm Conrad Roentgen nasceu em 27 de março de 1845


em Lennep, Alemanha. Era filho único de Friederich Conrad
Roentgen, um industrial e comerciante de tecidos. Aos três anos
sua família se mudou para Apeldoorn na Holanda, próximo de onde
moravam os pais de sua mãe, Charlotte Constance Frowein.

Em 1862, entrou na escola


técnica de Utrecht, de onde foi
expulso acusado de ter produzido
uma caricatura de um dos Wilhelm Conrad Roentgen
professores. Assim, seu pai o 27-03-1845 á 10-02-1923
inscreveu num exame
particular que lhe permitiria ingressar na Universidade
de Utrecht.
Casa de Roentgen
Roentgen se preparou por um ano e, às vésperas
do teste, o examinador que simpatizava com Roentgen adoeceu e foi substituído por um
dos professores que havia votado na sua expulsão. No dia seguinte, foi reprovado.

Um amigo suíço da família os avisou que a Escola


Politécnica de Zurique aceitava estudantes menos qualificados
desde que passassem num rigoroso teste de admissão. Dessa
forma, Roentgen começou a estudar em Zurique em 1865 e dois
anos e meio depois recebeu o diploma de engenheiro mecânico e
doutorado em física.

Depois de formado, foi convidado a permanecer como


assistente do professor de física, Dr. August Kundt, nesta mesma
instituição. Juntos, reorganizaram o laboratório de Física
experimental. Prof. de Física,
Dr. August Kundt
Dr. August Kundt foi transferido inicialmente para a
Universidade de Würzburg e depois, em 1874, para Strasbourg, levando consigo
Roentgen. Seus trabalhos tratavam de calor específico dos gases, condutividade térmica
dos cristais, modificação dos planos da luz polarizada por influências eletromagnéticas,
variações nas funções da temperatura e da compressibilidade da água e de outros
líquidos.

Em 1875, Roentgen aceitou o cargo de professor de Matemática e Química na


Academia Agrícola de Hohenheim. Como não foi possível realizar suas experiências,
retornou a Strasbourg, agora com o posto de Professor Associado de Física Teórica que
lhe permitia dedicar bastante tempo à investigação.

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No ano de 1879, aceitou o cargo de Professor e Diretor do Instituto de Física da
Universidade Hessian-Ludwigs, em Giessen.

Em 1888, a Universidade de Utrecht, que o


havia eliminado como aluno, ofereceu-lhe a cátedra
(o mais alto posto da hierarquia do magistério) de
Física, mas Roentgen não a aceitou.

Em 1º de outubro de 1888, retornou à


Universidade de Würzburg, que dispunha de um
impressionante instituto de física com vários
laboratórios e salas de conferências. Em 1894,
Roentgen foi nomeado reitor da Universidade.
Universidade de Würzburg

ANTES DA DESCOBERTA DOS RAIOS-X

No ano de 1894 Roentgen iníciou os estudos sobre os raios catódicos. Embora


fosse à ocasião tema de pesquisa corrente na Europa entre os físicos, desconhecem-se
na verdade, os motivos que levaram Roentgen a voltar sua atenção para o tema.
Segundo o que suas anotações indicavam, é que ele resolveu conferir os resultados
obtidos pelos pesquisadores da Universidade de Bonn - Heimich R. Hertz e seu
assistente, Philipp E. A.Lenard.

Roentgen partiu das pesquisas anteriores de outros físicos. Os estudiosos


Guilhermo Morgan, Johann Heimich Geissler (1815-1879) e Julius Plucker (1801-1868),
por volta de 1850, de um lado.
Por outro lado, há como pesquisadores anteriores imediatos os físicos: Johann
Wilhelm Hittorf (1824-1914), William Crookes (1832-1919), Hernich Ruldof Hertz
(1857-1894), Hermann Von Helrnholtz (1821-1894) e Philipp Lenard (1862-1947).

Michael Faraday - Em 1838, este físico inglês, realizou uma série de


experimentos com descargas elétricas em gases rarefeitos, ligando
definitivamente seu nome à descoberta dos raios catódicos. Todavia,
devido às dificuldades técnicas com a produção de vácuo de boa
qualidade, esses trabalhos só tiveram novo impulso vinte anos depois.

Hermann Sprengel - Em 1875, já conhecidos os trabalhos de


Sprengel, com a bomba de ar a mercúrio, utilizada para
produzir alto grau de rarefação em tubos de vidro, o que não
era observado em outras bombas da época.

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Guilhermo Morgan - Em suas pesquisas, Morgan verificou que não era possível a
passagem da corrente elétrica através do vácuo absoluto. No curso de seus estudos,
entretanto, ocorrendo uma fissura no tubo de vidro, o ar foi aos poucos passando para o
interior do tubo.
Ao passar a corrente elétrica através do tubo, observou-se, no interior do tubo, uma
sucessão de cores, desde o verde-amarelado, até o azul e vermelho. Acreditou mesmo
que fosse possível estimar o grau de rarefação de um tubo pelas cores resultantes da
passagem da corrente elétrica (Após o descobrimento de Röentgen, a identificação da
sombra verde-amarelo com os raios-X tornou claro que Morgan foi o primeiro a produzi-
los).

Johann Heimich Geissler - Alemão, era mecânico e hábil soprador


de vidro, produzia tubos de forma e tamanho diferentes para
pesquisas de físicos e químicos,
conseguindo nos mesmos, rarefação de
alto grau com a bomba de Hermann
Sprengel melhorada. Passando a
corrente de alta voltagem através dos
tubos de vidro por ele fabricados,
presentes nos mesmos gases diferentes
em pequenas quantidades, Geissler obteve, também, efeitos
luminosos coloridos.

Tubos de Geissler
Julius Plucker - Professor de física na Universidade de Bonn e
chefe de Geissler dedicaram-se ao estudo dos efeitos das
descargas elétricas em tubos de Geissler.
Estabelecendo uma diferença de potencial de milhares de
volts entre os eletrodos de platina do tubo, verificou que partículas
se desprendiam do eletrodo negativo, depositando-se sobre o tubo.
Foi uum dos primeiros a notar fluorescência (verde e azul) nos
tubos de vidro durante a descarga.
Sua histórica observação encontra-se entre as primeiras
feitas sobre os "raios catódicos", como mais tarde seriam
denominados.

Johann Wilhelm Hittorf - Aluno de Plucker produziu tubos de maior


vácuo e observou que o ponto na parede
do tubo, onde aparece à mancha
fluorescente, está situado no lado oposto
ao cátodo, e que se colocado um corpo
sólido entre o cátodo e a parede do tubo,
este projeta uma sombra sobre a parede
de vidro, o que revela a propagação
retilínea dos raios.

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Demonstrou que os raios produzem calor e determinam fluorescência no ponto em
que fazem impacto sobre a parede do tubo como outros
Tubo já o tinham observado.
de Hittorf

Eugen Goldenstein - Físico alemão da Universidade de


Berlim demonstrou que os raios eram carregados
negativamente e tinham velocidade consideravelmente menor
que a da luz. Com o termo raios catódicos deu nome à
corrente elétrica colorida que passava entre os eletrodos
(cátodo e ânodo), do tubo rarefeito.

William Crookes - Físico e químico inglês da Universidade de


Londres estudou como os demais os raios catódicos, mas de
maneira exaustiva. Dispunha de laboratório melhor equipado que
Hittorf, deu melhor divulgação aos seus trabalhos sobre raios
catódicos, através de conceituados periódicos científicos, inclusive
aos quais tinha acesso.
Daí haverem ficado os tubos a vácuos mais conhecidos
como tubos de Crookes. Mas é frequente a referência aos tubos
(Hittorf-Crookes), numa clara reparação da injustiça à omissão do
nome de Hittorf que, aliás, precedeu Crookes nesses estudos.
Crookes demonstrou:
1°- que a fluorescência no tubo resultava do impacto dos raios sobre um corpo
sólido, a própria parede do tubo, ou um corpo sólido colocado na trajetória dos raios, entre
o catodo e o anodo;
2°- que os raios que emanavam do cátodo se propagavam em linha reta;
3°- que os raios produziam calor, levando à fusão de metais como a platina;
4°- confirmou que os raios catódicos podem ser desviados por um magneto
colocado próximo à sua trajetória;
5°- notou, por fim, como já havia acontecido com outros estudiosos, que filmes
contidos em caixas fechadas à prova de luz enegreciam quando colocados perto do tubo.

“Conta Eisenberg a propósito, que Ilford, o


fabricante e fornecedor dos filmes, depois de substituir
várias películas, terminaram atribuindo o velamento das
mesmas a algo de anormal que estivesse ocorrendo no
laboratório de Crookes, uma vez que nenhuma outra
reclamação sobre a qualidade dos filmes recebera. Se
Crookes não desse conta na ocasião das razões do
velamento dos filmes, ficaria evidente que os efeitos sobre
os filmes eram devidos aos raios X, que se produziam Tubo de Hittorf-Crookes
(sem que ele o soubesse), toda vez que os raios catódicos
(objeto de suas pesquisas) faziam impacto sobre a parede do tubo”.

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Hermann Von Helmholtz - Antes da descoberta dos raios-x por
Roentgen, o matemático Helmholtz, em sua “teoria do espectro",
concebeu as ondas do rádio e raios-X, especificando as
propriedades destes últimos, inclusive o poder de atravessar
materiais opacos à luz, anos antes que fossem descobertos.

Heinrich Hertz - O discípulo de Helmholtz, por ele influenciado,


descobriu as ondas do rádio. Hertz, em suas pesquisas sobre
descargas elétricas em tubos rarefeitos observou que os raios
catódicos podiam atravessar uma delgada lâmina de alumínio
colocada dentro do tubo.

Philipp Lenard - Discípulo de Hertz, seguindo as


sugestões de seu mestre, construiu um
tubo a vácuo com uma delgada janela
de alumínio implantada no ponto de
incidência dos raios catódicos na parede
de vidro do tubo. Lenard verificou que os
raios atravessavam a janela de alumínio
e, além disso, percorriam alguns
centímetros no ar atmosférico, além da
produção de efeitos fluorescentes sobre
certos sais e de enegrecimento de filmes fotográficos.
Tubo de Lenard

ANOTAÇÕES:

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ROENTGEN E A DESCOBERTA DOS RAIOS X

Durante o mês de outubro de 1895, Roentgen estava reproduzindo o trabalho de


Lenard sobre os raios catódicos em seu laboratório que ficavam no pavimento superior do
edifício do Instituto de Física em Würzburg. Em seu laboratório Roentgen ele tinha os
equipamentos necessários para ás suas experiências: bobina de Ruhmkorff, tubos do tipo
Hittorf-Crookes e tubos tipo Lenard, uma bomba de vácuo, e uma placa de platinocianeto
de bário, usada pelos estudiosos que pesquisavam raios invisíveis.

Em 8 de novembro de 1895, Roentgen


escolheu um dos tubos de Hittorf-Crookes de
que se dispunha em uma estante de seu
laboratório. Recobriu com cuidado usando uma
cartolina preta, escureceu totalmente o
laboratório e ligou o tubo aos eletrodos da
bobina de Ruhmkorff.

Laboratório de pesquisa

Ao passar a corrente de alta tensão através do


tubo, verificou que nenhuma luz visível atravessara a
cartolina preta que o revestia, quando preparava-se para
interromper a corrente de alta tensão percebeu que, a
cerca de 1m (um metro) do tubo havia uma luz fraca.
Sem entender o que se passava, Roentgen acendeu um
fósforo e, com surpresa, verificou que a fonte da
misteriosa luz era uma placa de platinocianeto de bário
deixado sobre um banco.

Tornou-se a repetir o experimento vários vezes


afastando cada vez mais a placa do tubo de descarga. Roentgen em seu laboratório
de pesquisa
Para testar essa conjectura, Roentegen colocou
vários objetos entre o tubo e a tela. Todos praticamente, não alteravam a luminescência
da tela, exeto chumbo e platina, que a barravam totalmente. Enquanto segurava esses
materiais entre o tubo e a tela para testar os raios novos, viu os ossos de sua mão
indicada claramente em um esboço das partes moles.

Os testes demonstrou que, diferentemente dos raios catódicos, o ar e as demais


substâncias absorviam muito menos os raios X. Notou que os raios atravessavam facilmente
um livro com 1.000 páginas e sofriam pouca atenuação ao passar por uma tábua de
madeira com 2 a 3 cm de espessura. Ao utilizar uma folha de alumínio com poucos
milímetros, os raios reduziam de forma importante seus efeitos, porém não faziam com que
a fluorescência desaparecesse totalmente. Eram barrados por chapas de prata ou cobre com
1,5 mm de espessura.

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Com isso Roentgen estava convencido de que havia descoberto uma nova forma
de luz que os olhos eram imcapazes de detectar e que não tinha sido observada ou
registrada até então. Sem saber qual era a radiação, deu-lhe o nome de raios X,
nomenclatura (Rx).

Em 22 de dezembro de 1895, Roentgen conseguiu convencer a sua esposa Ana


Bertha Ludwing Roentgen, a participar de seu experimento sendo assim a primeira
pessoa a ser “Radiografada”. Ela se dirigiu até seu laboratório que ficava na Universidade
de Würzburg, Bertha ficou por 15 minutos recebendo radiação de sua mão esquerda,
onde ficou entre um filme fotográfico e uma ampola de rx.

Primeira Radiografia da história

Ana Bertha Ludwing Roentgen

O MUNDO DESCOBRE OS RAIOS X

Em 28 de dezembro de 1895, Roentgen entregou seu relatório preliminar ao


presidente da Sociedade de Física Médica de Würzburg, o celebre artigo “sobre o novo
tipo de rádios – comunicação previa”, acompanhado por radiografias experimentais e pela
imagem da mão da sua esposa.

Roentgen enviou um certo número de


separatas pelo correio no dia 1º de janeiro,
acompanhadas de radiografias de diversos
objetos, incluindo as da mão de sua esposa a
uma lista de 92 correspondentes da Europa, um
impresso onde relatava a descoberta dos “raios
X”, nome usado para diferenciá-los dos demais
tipos de raios já conhecidos e descreveu
algumas de suas propriedades.

O artigo original de Roentgen, "Ueber


Eine Neue Art Von Strahlen” - Sobre uma nova Primeira publicação de
espécie de Raios", foi publicado em 28 de Roentgen sobre os Raios-x
Dezembro de 1895.

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Em entrevista a um repórter de nome Henry J. W. Dam,
da revista canadense McClure's Magazine, Roentgen
descreveu: "Eu estava trabalhando com tubos Hittorf-Crookes
cobertos com uma proteção de papelão preto. Um pedaço de
papel de platinocianeto de bário estava sobre o banco. Eu vi
passar uma corrente através do tubo e notei uma linha escura
peculiar sobre o papel”.

Após a descoberta dos raios-X, Roentgen recebeu o


título de Doutor Honorário em Medicina, da Universidade de
Würzburg. Entre 1895 e 1897, Roentgen publicou três artigos a
respeito dos raios-X que foram publicados por ele nos dois
anos posteriores a descoberta, o segundo chamado de “2° Comunicação” e a terceira em
1887 intitulada como a “3° comunicação”.

Devido à sua descoberta Roentgen foi laureado com o primeiro Nobel de Física,
em 1901. O prêmio foi concedido "em reconhecimento aos extraordinários serviços que a
descoberta dos notáveis raios que levam seu nome possibilitou". Roentgen doou a
recompensa monetária à sua universidade, convicto de que a ciência deve estar ao
serviço da humanidade e não do lucro.

PATENTE DOS RAIOS X

Roentgen recusou um título de nobreza que lhe foi


oferecido e preferiu não patentear qualquer aparelho ou
processo relacionado com os raios X, pois desejava que a
humanidade beneficiasse com sua descoberta. Também doou
para à sua universidade, a recompensa monetária associada
ao Prémio Nobel defendendo que a ciência deve estar a
serviço da humanidade e não do lucro.
“Os Raios X estão para a humanidade e não para o
lucro”
Citado em 1901, ao receber o premio nobel de física, pela descoberta dos raios X.

ÚLTIMOS ANOS DE ROENTGEN

Em 1900 aceitou os cargos de professor de física da


Universidade de Munique e diretor do recém-criado Instituto de
Física. Com a derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, doou
ao governo suas medalhas de ouro para ajudar o esforço de guerra.
Sua esposa, Anna Bertha, faleceu em outubro de 1919,
depois de longa enfermidade. Em sua solidão, Roentgen lia notícias

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de jornal para o retrato da esposa, fazendo de conta que ela ainda compartilhava seus
pensamentos.
Apesar de se aposentar em 1920, Roentgen continuava com dois laboratórios à sua
disposição. Em 10 de fevereiro de 1923, o descobridor dos raios X faleceu em Munique. O
funeral de Roentgen reuniu cientistas de toda a Alemanha e dos países vizinhos. Em
seguida, conforme as instruções que deixou, seu corpo foi cremado e seus papéis e
correspondência pessoal, lançados às chamas.

A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA NO BRASIL

Dr. José Carlos Fereira Pires, natural de Paracatu,


Minas Gerais, nascido em 1854. Mudou-se com a família
para Formiga, Minas Gerais, entre 1858 e 59. Nesta cidade
completou seus estudos de primeiras letras e gramática
latina. Sua inteligência acima da média impressionou a
membros da família Magalhães Leite, tradicional e poderosa
economicamente em Formiga, que um deles, residente no
Rio de Janeiro onde comercializava o levou para estudar na
capital imperial.

Em 1873, ingressa na Faculdade de Medicina do Rio


de Janeiro, onde foi aluno de renomados mestres da medicina José Carlos Ferreira Pires
daquele tempo, figurando sempre entre os melhores alunos do
curso de graduação. Concluiu o curso médico com distinção defendendo a tese –
Moléstias Crônicas do Encéfalo (que pode ser consultado online no Arquivo Público
Mineiro, link – Teses Médicas).

Retorna então à Formiga, onde abre consultório médico, bem assim monta um
laboratório que lhe permitia estudos de química, microbiologia, fisiologia e anatomia
patológica, possuindo para tal microscópio, micrótomo e um aparelho de diatermia.

Foi um cientista de notório saber, como se dizia à época, poliglota, e sua avidez por
mais conhecimentos, o levou a assinar várias revistas e adquiriu livros médicos de
diversas procedências, notadamente da Alemanha, idioma que dominava fluentemente.

Assim, tomou conhecimento da descoberta


dos raios-X por Wilhelm Conrad Roentgen, em 1895.
Interessou-se pelo assunto e resolve u encomendar
um aparelho fabricado pela Siemens , sob a
supervisão direta de Roentgen.

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O primeiro aparelho de raios X chegou ao País em
1897, foi transportado em caixotes, lombo de burros e
carros de boi, de Tamanduá, atual Itapecerica até
Formiga. Uma árdua viagem de 70 km que durou 1
semana, com isso Dr. Pires tornou-se o precursor da
radiologia em toda a América latina.

O aparelho da marca Siemens era rudimentar, e para colocar o aparelho em


funcionamento, o Dr. Pires só dispunha do manual de instruções e da ajuda da esposa,
filhos e amigos.

O aparelho possuía bobinas de Rhumkorff, de 70 centímetros cada uma e tubos


tipo Crookes. Naquela época, a cidade de Formiga não contava com eletricidade e para
colocar o aparelho em funcionamento, era necessário alimentá-lo com baterias e pilhas
Leclancher rudimentares de 0,75 HP. Os resultados não foram satisfatórios e então Dr.
Pires decidiu instalar um motor fixo de gasolina que funcionava como um gerador elétrico.

Foi o bastante. Utilizando-se de chapas de vidro fotográfico, logo o doutor estava


produzindo as primeiras radiografias com
finalidade diagnóstica da América do Sul.

A “primeira chapa radiográfica”, feita em


1898, foi de um corpo estranho na mão do então
ministro Lauro Muller, um de seus primeiros
clientes. Entre 1899 e 1912, Dr. Pires adquiriu
todos os tipos de tubos fabricados pela
Siemens.

O tempo A “primeira chapa radiográfica” na


mão do então ministro Lauro Muller
necessário para
produzir a “chapa
radiográfica era longo”. Uma radiografia de tórax levava
cerca de 30 minutos e uma de crânio em torno de 45
minutos. O extenso período da exposição não permitia que o
paciente ficasse sem respirar, comprometendo a boa
definição da imagem. Outra inconveniente era a intensa
Dr. Pires em seu consultorio radiação que se espalhava. Todos que estavam dentro das
salas e próximos a ela acabava recebendo as doses de
radiação.

O APARELHO

Na década de 50, após uma exposição do Departamento de Radiologia da


Associação Médica de Minas Gerais, o aparelho foi enviado para o exterior, por falta de

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interesse das entidades governamentais em criar um museu histórico no País, naquela
ocasião.

Atualmente, o primeiro aparelho de raios-X utilizado no Brasil encontra-se no


International (Museum of Surgical Science), em Chicago, nos Estados Unidos.

Placa no International (Museum of


Surgical Science)

Primeiro Equipamento de raiosX usado na


America do sul

AMPOLAS DE RAIOS-X

Entre 1899 e 1812, o Dr. Pires encomendou todas as


ampolas de raios-x, fabricada pela primeira empresa a
produzir os equipamentos Radiológicos.

AS OBSERVAÇÕES E PESQUISAS DO DR. PIRES POSSIBILITARAM A


PUBLICAÇÃO DE MUITOS TRABALHOS EM REVISTAS CIENTÍFICAS E
CONGRESSOS MÉDICOS.

Contudo, foi na área de Radiologia e Radioterapia, por seu pioneirismo, em que


publicou seus melhores trabalhos:

. Localização de corpos estranhos pelos raios X (final do século XIX);

. Diagnóstico das aortites pelos raios X (1900);

. Perigo da ação dos raios X sobre os tecidos (1901);

. Possibilidade da ação profunda dos raios X (1902);

. As radiotermites (1904);

. Radioterapia do linfogranuloma (1906);

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. Técnica radiológica do tubo gastrointestinal com emprego de radiopacos (1911).

Dotado de privilegiada inteligência e incrível conhecimento médico, Dr. Pires


contribuiu e muito para o progresso da ciência no Brasil e no exterior. Após seu
falecimento, em 1912, seus familiares mantiveram intactos seus consultórios com
aparelhos de raios X e sua notável biblioteca.

A MORTE - VÍTIMA DA MEDICINA

Os últimos anos de sua vida foram marcados por estranha lesão destrutiva no nariz
(dermite nasal), possivelmente causada por intensas doses de radiação a que se
submetia em seu consultório. Teve que abandonar o trabalho e só saía de casa à noite,
em companhia dos seus familiares. Faleceu em 29 de maio de 1912, aos 58 anos.

Segundo um jornal da época, o motivo do falecimento foi "ateroma encefálico no


curso de aterosclerose generalizada" [2]. Durante muitos anos seus familiares mantiveram
intactos seus consultórios com o aparelho de raios-x e sua notável biblioteca.

AS HOMENAGENS

Em 1906 foi membro do XV Congresso Internacional de Medicina em Lisboa,


membro de honra da academia italiana de Físico-Química, da qual recebeu a medalha de
1ª classe de mérito científico e humanitário. Fundou em 1883 a Santa Casa de
Misericórdia de Formiga, cuja sala de Radiologia leva o seu nome.

No final do século XX, precisamente 1998, em comemoração


aos 100 anos da Radiologia Mineira, Belo Horizonte realizou o
Congresso Brasileiro de Radiologia em sua homenagem. Dotado
de privilegiada inteligência e incrível conhecimento médico, o
esplêndido esforço do Dr. Pires contribui muito para o progresso da
ciência no Brasil e exterior. É louvável que esse ilustre cientista
seja considerado um dos principais nomes da medicina brasileira.

Homenagem - Congresso
Brasileiro de Radiologia 1998

Á HISTÓRIA DA RADIOLOGIA NO RIO GRANDE DO NORTE

A radiologia no Rio Grande do Norte, apresentam duas fases distintas no decorrer


da história da sua evolução.

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A primeira delas refere-se à fase pioneira, muito mais de autodidatismo, do que de
aprendizado acadêmico em cursos especializados.

A segunda fase se inicia com a sedimentação científica desses autodidatas, pela


frequência esporádica de cursos especializados, e a chegada ao estado, dos primeiros
profissionais advindos de residências médicas reconhecidas.

OS PIONEIROS DA RADIOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

Considerando-se, como pioneiros da fase inicial, os doutores Carlos Alberto


Passos, Silvino Lamartine De Farias e, um pouco mais tarde, José Jorge Maciel, todos
expoentes figuras do desenvolvimento da radiologia local, de uma forma ou de outra,
todos tinham parentesco diretos ou indireto.

Hoje, o Rio Grande do Norte conta com modernas e completas clínicas de


radiologia, abrangendo todas as especialidades ligadas à área da imagem. As principais
clínicas se encontram em sua capital, sendo mais importante a comandada pelos sócios
Paulo Frassinete Bezerra, José Carlos Passos e Olímpio Maciel.

Dr. Antonio Martins Fernandes

É tido como o primeiro médico a fazer radiologia no Rio


Grande do Norte. Diplomou-se em 1932, pela Faculdade de Medicina
do Rio de Janeiro, e voltou a Natal, trabalhando no serviço de
Radiologia do Hospital de Caridade Juvino Barreto, no período de
1934 a 1936. Em seguida trabalhou, ainda como radiologista, no
hospital da Polícia Militar local.

Dr. Ricardo Cesar Paes Barreto

Dr. Ricardo pertencia a uma geração de excelentes clínicos,


sendo o primeiro a instalar uma pequena aparelhagem de raios-x em
seu consultório particular, tratava-se de um equipamento philips.

O Dr. Ricardo era filho de Juvino Barreto, famoso filantropo, que


deixou seu nome ligado ao hospital de caridade.

17
Dr. Carlos Alberto Passos

Foi um dos fundadores da faculdade de medicina, sendo seu primeiro professor de


radiologia.

Dr. Silvino Lamartine de Farias

Instalou-se em Natal, com consultório particular, e mais tarde


associou-se com o Dr. Carlos Passos, constituindo, em 1970, o Instituto
de Radiologia de Natal.

Dr. José Jorge Maciel

Em 8 de outubro de 1914. concluiu seu curso médico na Faculdade


de Medicina da Bahia, em dezembro de 1938.

Associou-se também com o Dr. Carlos Passos e Dr. Silvino


Lamartine De Farias no instituto de radiologia de Natal.

Dr. Paulo Franssinete Bezerra

Foi o primeiro presidente da Sociedade de Radiologia local,


organizador do 1ª Jornada Norte Nordeste de Radiologia, realizada em
Natal no periodo de 28 a 30 de maio de 1970.

Integra, como sócio, o seleto grupo de profissionais do Instituto de


Radiologia de Natal.

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CEPRN X RADIOLOGIA MÉDICA

A Escola técnica CEPRN foi fundada pelo empresario e diretor Klebson Roberto,
iniciando suas atividades no ano de 2005. A mesma foi a segunda escola técnica no
estado do Rio Grande do Norte com o curso técnico em Radiologia, hoje é nomeada a
mais conceituada e procurada da cidade de Natal RN.

PRODUÇÃO E PROPRIEDADES DOS RAIOS-X

Os raios X são radiações de natureza eletromagnética, que se propagam no ar (ou


vácuo). Essa radiação é produzida quando ocorre o bombardeamento de um material
metálico de alto número atômico (tungstênio), resultando na produção de radiação X por
freamento ou ionização.
Os raios X são produzidos quando elétrons em alta velocidade, provenientes do
filamento aquecido (cátodo), chocam-se com o alvo (ânodo) produzindo radiação. O feixe
de raios X pode ser considerado como um “chuveiro” de fótons distribuídos de modo
aleatório. Os raios X possuem propriedades que os tornam extremamente úteis.

 O que é RADIAÇÃO? É energia que se difunde de uma fonte, natural ou


artificial, propagando-se através de um meio material ou vácuo.

 Propagam-se em linha reta;


 Enegrecem filme fotográfico;
 Provocam luminescência em determinados
sais metálicos;
 É um tipo de radiação eletromagnética,
portanto não são refletidos por campos
elétricos ou magnéticos, pois não tem carga;
 Produzem radiação secundária (espalhada)
ao atravessar um corpo;
 Atravessam um corpo quanto maior for á
tensão (voltagem) do tubo (kV);
 No vácuo, propagam-se com a velocidade da luz;
 Podem provocar mudanças biológicas, que podem ser benignas ou malignas, ao
interagir com sistemas biológicos.

COMPONENTES DO TUBO DE RAIOS X

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O tubo de raios X possui dois
elementos principais e que serão a partir de
agora objeto de estudo: catodo e anodo.
O catodo é o eletrodo negativo do
tubo. É constituído de duas partes principais:
o filamento e o copo focalizador. A função
básica do catodo é emitir elétrons e focalizá-
los em forma de um feixe bem definido apontado para o anodo. Em geral, o catodo
consiste de um pequeno fio em espiral (ou filamento) dentro de uma cavidade (copo de
focagem).

O filamento é normalmente feito de Tungstênio (com pequeno acréscimo de


Tório) Toriado, pois esta liga tem alto ponto de fusão e não vaporiza facilmente (a
vaporização do filamento provoca o enegrecimento do interior do tubo e a consequente
mudança nas características elétricas do mesmo). A queima do filamento é, talvez, a
mais provável causa da falha de um tubo.

O corpo de focagem serve para focalizar os elétrons que saem do catodo e fazer
com que eles “batam” no anodo e não em outras partes.

O anodo é o pólo positivo do tubo, serve de suporte para o alvo e atua como
elemento condutor de calor. O anodo deve ser de um material (tungstênio) de boa
condutividade térmica, alto ponto de fusão e alto número atômico, de forma a otimizar a
relação de perda de energia dos elétrons por radiação (raios X) e a perda de energia por
aquecimento.

O anodo e o catodo ficam acondicionados no interior de um invólucro fechado (tubo


ou ampola), que está acondicionado no interior do cabeçote do RX. A ampola é
geralmente constituída de vidro de alta resistência e mantida em vácuo, e tem função de
promover isolamento térmico e elétrico entre anodo e catodo. O cabeçote contém a
ampola e demais acessórios. É revestido de chumbo cuja função é de blindar a radiação
de fuga e permitir a passagem do feixe de radiação apenas pela janela radiotransparente
direcionando desta forma o feixe. O espaço é preenchido com óleo que atua como
isolante elétrico e térmico.

COMPONENTES DA SALA DE RX

- Biombo

- Estativa ( buck mural)

- Mesa de exame ( buck da mesa)

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- Tubo de rx

- Comando

- Epi´s

- Diafragma ( colimador)

IPC:

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Á RADIOLOGIA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A ÁREA DA SAÚDE

É uma área da medicina que estuda os órgãos ou estruturas através do uso da


Radiação ionizante, com finalidade de diagnosticar ou tratar as mais diversas patologias.

Existem várias modalidades de diagnostico por imagem tais como: (Radiologia


convencional, Mamografia, Hemodinâmica, Tomografia Computadorizada, Densitometria
Óssea, Radiologia Odontológica, Ressonância Magnética, Radiologia Veterinaria,
Radiologia Industrial, Radiologia Forense e entre outras).

Revolucionou o mundo em geral, as pessoas passaram a ter uma Melhor qualidade


de vida, pois antes quando se ia ao médico, com suspeita de fratura, luxação ou corpos
estranhos, o médico não tinha como verificar de forma exata, e em muitos casos cirurgias
desnecessárias eram realizadas, com a finalidade de estudo.

Como os padrões de higiene não eram como os de hoje, uma simples verificação
“cirurgia” de fraturas levavam a óbito milhares de pessoas por ano no mundo inteiro por
infecções hospitalares, a radiologia chegou revolucionando. Não era mais necessário
tantas cirurgias para a verificação de possíveis patologias, a Radiologia dava e dar
visualização de estruturas ósseas sem a necessidade de um único corte.

E V O L U Ç ÃO R AD I O L Ó G I C A :

A descoberta dos raios x teve influencia direta na evolução da medicina, pois


possibilitou o estudo das estruturas ósseas do corpo humano antes não observadas. O
surgimento de novas tecnologias foi extremamente importante para a modernização e
desenvolvimento de equipamentos de radiodiagnósticos, em especial os aparelhos de
raios x, tornando possível a aquisição de imagens de forma mais rápida, e com melhor
qualidade, evitando a exposição de pacientes a altas doses de radiação, e possibilitando
ao profissional realizar ajustes na imagem quando necessário, tornando possível maior
precisão no diagnóstico médico.

Os avanços tecnológicos trouxeram às instituições médicas a possibilidade de


modernização de seus setores. No setor de diagnostico por imagem destaca-se a
possibilidade de armazenamento e compartilhamento de imagens com os demais setores
da instituição, antes feita unicamente por meio de filmes radiográficos e sem a
possibilidade de compartilhá-las. O compartilhamento das imagens pode ser feito ate
mesmo de lugares distintos de sua origem, com isso, os exames podem ser visualizados
por médicos em seus consultórios ou até em suas residências, possibilitando ao
profissional uma rápida obtenção de laudos e diagnostico de patologias.

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A R A D I O L O G I A C O M O U M A P R O F I S S ÃO

P O R T AR I A F E D E R AL N º 4 5 3 , D E 1 D E J U N H O D E 1 9 9 8

Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção


radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-x
diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências.

A Secretária de Vigilância Sanitária, no uso de suas atribuições legais, tendo em


vista as disposições constitucionais e a Lei 8.080, de 19 de outubro 1990, que tratam das
condições para a promoção e recuperação da saúde como direito fundamental do ser
humano.

LEI Nº 7.394, DE 29 DE OUTUBRO DE 1985

Regula o Exercício da Profissão de Técnico em Radiologia, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1º - Os preceitos desta Lei regulam o exercício da profissão de Técnico em
Radiologia, conceituando-se como tal todos os Operadores de Raios X que,
profissionalmente, executam as técnicas:
I - radiológica, no setor de diagnóstico;
II - radioterápica, no setor de terapia;
III - radioisotópica, no setor de radioisótopos;
IV - industrial, no setor industrial;
V - de medicina nuclear.

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DIA DO TÉCNICO E TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA MÉDICO

08 de novembro, pois essa é a data da descoberta da Radiação ionizante por


Conrad. Descoberta em exatamente 08 de novembro de 1895

CARGA HORÁRIA DE TRABALHO, SALÁRIO E FÉRIAS

O técnico em Radiologia trabalha 4 horas ao dia, tem direito a dois salários


mínimos mais quarenta por cento de insalubridade (2x salário mínimo + 40% crescido ao
salário de insalubridade). e tem direito a duas férias ao ano, Duas férias de 20 dias cada.

S Í M B O L O D A R A D I O L O G I A ( B R AS Ã O )

A Resolução CONTER Nº 6. De
13 de maio 2005 aprova o
regulamento sobre o Símbolo
Oficial dos Profissionais das
Técnicas Radiológicas.

TRIFÓLIO - Representa o símbolo internacional indicativo da presença da radiação


ionizante, com a qual labutam os profissionais das técnicas radiológicas.

BASTÃO - Representa o poder daquele que tem a formação profissional o conhecimento


técnico e científico das aplicações das técnicas radiológicas.

SERPENTE - Representa a ciência, a sabedoria e a transmissão do conhecimento


compreendido de forma sábia.

ÁTOMO - Aqui apresentado em sua forma espacial, representado a energia, em todas as


suas formas, simbolizando a aplicação da mesma em outras áreas nas quais atuam o
profissional Tecnólogo e Técnico em Radiologia.

RODA DENTADA - Simboliza as áreas industriais, cuja atuação cabe também ao


profissional das técnicas radiológicas.

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ANO DE 1985 - Representando o ano em que foi regulamentada a profissão (Lei nº
7394/85).

ANÉIS

O TOPÁZIO AMARELO é uma pedra


preciosa que significa prosperidade,
sabedoria. Supera traumas e alivia cansaço
mental. Ativa o intelecto, a comunicação, a
concentração, a disciplina, a atenção aos
detalhes e a harmonia do todo.
JURAMENTO

A grandeza de nossa profissão se


revela quando contribuímos para melhorar a qualidade de vida dos seres vivos. Por
acreditar nesse processo, que prometemos honrar a Radiologia exercendo nosso ofício
com sabedoria e dignidade. Procuraremos nos dedicar permanentemente ao
aperfeiçoamento de nossos conhecimentos técnicos e científicos, auxiliando na promoção
do bem estar da humanidade e seguindo com confiança, coragem e coerência nosso ideal
que agora se chama profissão. Prometemos, ainda, jamais esquecer que a vida é a nossa
prioridade, sendo merecedora de todo nosso respeito e carinho, sempre nos orientando a
partir dos preceitos éticos e legais da nossa profissão. Esta é a nossa vontade, este é
nosso Juramento

http://www.conter.gov.br/?pagina=simbolos Data de acesso 18/10/2016

Contato:

E-mail jerliane_carneiro@hotmail.com

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