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1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
1.1.Objectivos.............................................................................................................................. 5
1.1.1.Objectivo geral ............................................................................................................... 5
1.1.2.Objectivos específicos .................................................................................................... 5
2.Metodologia ................................................................................................................................. 5
3.Revisão de literatura .................................................................................................................... 6
3.1.Conceito do imposto.............................................................................................................. 6
3.2.Características Fundamentais do Imposto ............................................................................. 7
3.3.Objectivo do Imposto ............................................................................................................ 7
3.4.Classificação dos Impostos ................................................................................................... 8
3.4.1.Imposto Directo .............................................................................................................. 8
3.4.2.Imposto Indirecto ............................................................................................................ 8
4.Tipos de Impostos ........................................................................................................................ 8
4.1.Imposto sobre rendimento de pessoas singulares (IRPS)...................................................... 8
4.1.1.Determinação do rendimento tributável ......................................................................... 9
4.1.2.As taxas do IRPS........................................................................................................... 9
4.2.Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRPC) ......................................... 10
4.2.1.Transparência Fiscal ..................................................................................................... 10
4.3.Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes (ISPC) ............................................... 11
4.3.1.Incidência do ISPC ....................................................................................................... 11
4.3.2.Períodos e mecanismos de pagamento do ISPC ........................................................... 11
4.4.Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) ....................................................................... 12
4.4.1.Regras de Incidência:.................................................................................................... 12
4.4.2.Isenções: ....................................................................................................................... 13
4.4.3.Valor Tributável: .......................................................................................................... 13
4.4.4.Taxa do Imposto: .......................................................................................................... 14
5.Outros Impostos sobre a Despesa .............................................................................................. 14
5.1.Imposto sobre Consumos Específicos ................................................................................. 14
5.1.1.Direitos Aduaneiros ...................................................................................................... 15
5.2.Impostos sobre a Transmissão da Propriedade ................................................................... 16
5.2.1.Imposto sobre as Sucessões e Doações ........................................................................ 16
5.2.2.Taxas e Mínimo não Tributável: .................................................................................. 17
5.3.Sisa ...................................................................................................................................... 17
5.4.Imposto do Selo ................................................................................................................... 18
5.5.Impostos do sistema tributário autárquico .......................................................................... 20
5.6.Imposto Pessoal Autárquico ................................................................................................ 20
5.7.Imposto Predial Autárquico ................................................................................................ 20
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5.7.1.Taxas aplicáveis:........................................................................................................... 21
5.7.2.Taxa por Actividade Económica .................................................................................. 22
5.8.Imposto Autárquico sobre Veículos .................................................................................... 22
5.9.Imposto Autárquico da Sisa (Sisa Autárquica) ................................................................... 22
5.10.Contribuição de Melhorias ................................................................................................ 23
6.Outros Tributos Municipais ....................................................................................................... 23
6.1.Taxas por Licenças Concedidas: ......................................................................................... 23
6.2.Tarifas e Taxas pela Prestação de Serviços:........................................................................ 23
6.3.Imposto Especial sobre o Jogo ............................................................................................ 24
7.Distinção dos impostos e outras figura a fins ............................................................................ 24
7.1.Impostos .............................................................................................................................. 25
7.2.Taxas ................................................................................................................................... 25
7.3.Importância da distinção ..................................................................................................... 25
Conclusão...................................................................................................................................... 27
Bibliografias .................................................................................................................................. 28
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1.INTRODUÇÃO
O tema abordado no presente trabalho é a Teoria Geral dos Impostos, um tema amplo que vai
desde os conceitos aos tipos de impostos existentes.
Em definição o imposto é visto como sendo uma prestação coactiva, pecuniária, definitiva,
unilateral sem contrapartida e sem carácter de sanção, exigida pelo estado, com vista a satisfação
de fins públicos.
Para a realização dos fins públicos, e que se traduzem na realização de despesas orientadas
fundamentalmente à satisfação de necessidades públicas, necessidades colectivas da sociedade, o
Estado necessita de obter receitas. Tais receitas provêm prioritariamente da cobrança de tributos,
prestações compulsivas, pecuniárias ou em espécie que podem revestir a natureza de impostos ou
de taxas, ou da venda e exploração de bens do património público que são as receitas
patrimoniais.
Seja qual for a respectiva base de incidência, o imposto dirige-se sempre, em última análise, a
atingir directa ou indirectamente o rendimento do contribuinte obtido num certo período, o
"exercício fiscal", ou acumulado na forma de património ou riqueza.
O artigo 100 da Constituição da República prescreve que “os impostos são criados ou alterados
por lei, que os fixa segundo critérios de justiça social, sendo esta a única referência do texto
constitucional a esta importante matéria.
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1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
1.1.2.Objectivos específicos
Definir impostos
Distinguir elementos do imposto
Analisar os objectivos gerais dos impostos
Descrever as características fundamentais dos impostos;
Classificar os impostos.
2.Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho foi aplicada a revisão bibliográfica, foi consultado vários
livros que abordam sobre o tema abordado.
Outro método aplicado foi a pesquisa na internet, vários conteúdos foram apresentados e coube
fazer a selecção do conteúdo importante a realização do trabalho.
O trabalho é uma união de diversas fontes, conteúdos resumidos de uma forma sintetizada, clara
e perceptível.
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3.Revisão de literatura
Para a realização dos fins que se propõe, e que se traduzem na realização de despesas orientadas
fundamentalmente à satisfação de necessidades públicas (necessidades colectivas da sociedade
organizada politicamente), o Estado necessita de obter receitas. Tais receitas provêm
prioritariamente da cobrança de tributos (prestações compulsivas, pecuniárias ou em espécie) que
podem revestir a natureza de impostos ou de taxas, ou da venda e exploração de bens do
património público (receitas patrimoniais).
3.1.Conceito do imposto
A figura típica da receita tributaria é, pois o imposto. Sobre ele se impõe que concentremos as
nossas atenções, até porque bastará recordar que, no caso português as receitas proporcionadas
pelo imposto atinge aproximadamente oitenta e cinco por cento das receitas correntes do Estado.
(FRANCO, 2012:71)
Para FRANCO (2012:71), O imposto pode ser delimitado através de um conjunto de elementos
definidores que no essencial, vão ainda integrar a velha noção de Gaston Jeze, para quem o
imposto era uma prestação pecuniária requerida dos particulares por via autoritária, a título
definitivo e sem contrapartida, com vista a cobertura dos encargos públicos, embora um ou
outros pontos possa ser contestado, como sucede nomeadamente com o último elemento da
definição - cobertura dos encargos públicos com fim exclusivo. São estes os traços fundamentais
da figura do imposto como receita tributária:
1) É uma obrigação legal, cujo objectivo é uma prestação patrimonial - quase sempre
pecuniária - já que só marginalmente poderão hoje encontra-se casos de impostos pagos
em espécie, bem ou serviço.
2) É uma receita definitiva (não provoca qualquer devolução ao particular, como reembolso
do capital emprestado, nem tem contrapartida em valor, como um preço, além de dever
geral de proceder ao lançamento, liquidação e cobrança nos termos da lei).
3) É uma receita com função não sancionatória, nem compensatória (indemnização),
diversamente de prestações unilaterais, exclusivamente sancionatórias (multa),
indemnizatórias, compensatórias ou compulsivas (juros de mora).
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4) É uma receita unilateral (pois não existe qualquer contrapartida especifica atribuída ao
contribuinte, em virtude de uma relação concreta com bens ou serviço públicos; ele terá a
contrapartida genérica do funcionamento dos serviços públicos estaduais.
De referir que, a partir de determinado escalão, a taxa permanece a mesma (taxa máxima) pelo
que se torna um imposto proporcional. É, assim, um imposto misto porque é progressivo até
determinado escalão, tornando-se depois proporcional.
3.3.Objectivo do Imposto
O imposto tem como objectivo de financiar ou munir o Estado de recursos financeiros com vista
a realizar as suas actividades ou despesas a favor do colectivo ou dos cidadãos. Provavelmente,
algumas pessoas poderão questionar por que razão o Estado é que tem que gerir os recursos
vindo dos impostos e não uma empresa.
A resposta é simples: porque o Estado é uma empresa pública e os accionistas são todos os
cidadãos. Logo, todos os cidadãos não podem ser gestores destes recursos, razão pela qual os
sócios do Estado que são os cidadãos, elegeram um conselho de administração, que é o
Executivo, e é ele o responsável por fazer cumprir a lei, arrecadar e gerir estes recursos. Vamos
descrever apenas alguns impostos mais comuns como: O IRT (Imposto sobre Rendimento de
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Trabalho) é uma taxa que incide sobre os rendimentos dos trabalhadores, e é progressivo, pois
tem uma taxa mínima de 7 % e a máxima de 17 %.
O imposto pode incidir de diversas maneiras pelo fato gerador, ou seja, poderá haver a incidência
do imposto pela compra de um produto, pela prestação de um serviço, pela obtenção de lucro,
pelo simples fato de ser um proprietário de um bem, ou ate mesmo por casos fortuitos, como a
morte. Acontece que os tributos distinguem-se entre si, além das atribuições legais que os
caracterizam e os diferenciam, muitos podem guardam semelhanças com os momentos de
tributação, ou o numero de vezes que é tributado, semelhança está, que além de facilitar o estudo
de determinados tributos, acabam por classificá-los como sendo directos e indirectos.
3.4.1.Imposto Directo
O fato gerador dos impostos directos é associado à capacidade contributiva do sujeito passivo
directo, contribuinte.
3.4.2.Imposto Indirecto
Diferente dos impostos directos que tem como objectivo tributar a capacidade contributiva do
sujeito passivo directo, nos tributos indirectos o objectivo da tributação é o consumo e a
produção.
4.Tipos de Impostos
De acordo com artigo 1 do Código do IRPS (CIRPS), é um imposto directo que incide sobre o
valor global anual dos rendimentos, mesmo quando provenientes de actos ilícitos.
Os rendimentos a que se refere o número anterior provêm das categorias seguintes, depois de
feitas as correspondentes deduções e abatimentos:
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3) Terceira Categoria: rendimentos de capitais e das mais-valias;
4) Quarta Categoria: rendimentos prediais;
5) Quinta Categoria: outros rendimentos.
Mais ainda, enaltece que nas situações de co-titularidade, o englobamento far-se-á nos seguintes
termos:
Ainda que não englobados para efeito da sua tributação, são sempre incluídos para efeito de
determinação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos isentos, quando a lei imponha o
respectivo englobamento. As taxas de IRPS até então aplicáveis são evidenciadas na tabela que
se segue:
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4.2.Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Colectivas (IRPC)
Regras de Incidência:
4.2.1.Transparência Fiscal
A matéria colectável, determinada nos termos do IRPC, das seguintes sociedades com sede ou
direcção efectiva em território nacional, é imputada aos sócios das mesmas integrando-se na
determinação do rendimento tributável destes para efeitos de IRPS ou IRPC, consoante o que
lhes seja imputável, ainda que, não tenha havido distribuição de lucros:
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A imputação aos sócios ou membros das entidades abrangidas é feita nos termos e proporção que
resultem do acto constitutivo das mesmas entidades ou, na falta de tais elementos, em partes
iguais.
4.3.1.Incidência do ISPC
O ISPC, é devido pelas pessoas singulares ou colectivos que desenvolvem actividades agrícolas,
industriais ou comerciais, tais como a comercialização agrícola, comércio ambulante, comércio
geral por grosso, a retalho e misto e o comércio rural, incluindo em bancas, barracas, quiosques,
cantinas, lojas e tendas, bem como a indústria transformadora e a prestação de serviços,
incluindo os exportadores e importadores (art. 3, Lei no5/2009, de 12 de Janeiro).
A disposição retro mencionada, estabelece que o ISPC incide sobre actividades com natureza
anteriormente mencionada e que no ano anterior volume de negócio tenha sido igual ou inferior a
2.500.000,00 MT; não possuam contabilidade organizada.
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3. A taxa referida no número anterior pode ser paga numa única prestação no mês de Abril,
ficando, no entanto, os sujeitos passivos que assim procederem obrigados à entrega da guia nos
prazos subsequentes referidos no número 1 do presente artigo.
4. Se pagamento aqui se refere o número 2 do presente artigo, não for efectuado nos prazos
mencionados, começam a correr juros compensatórios, que são contados até à data do
pagamento, nos termos da lei que estabelece os princípios e normas gerais do ordenamento
jurídico tributário moçambicano.
4.4.1.Regras de Incidência:
O imposto sobre o Valor Acrescentado incide sobre o valor das transmissões de bens e
prestações de serviços realizadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo
agindo como tal, bem como sobre as importações de bens.
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4.4.2.Isenções:
Locação de imóveis para fins de habitação ou, quando situados nas zonas rurais, para fins
comerciais, industriais e de prestação de serviços;
Operações de seguro e resseguro, bem como as prestações de serviços conexas,
efectuadas pelos corretores e outros mediadores de seguros;
Operações sujeitas a sisa ainda que dela isentas.
4.4.3.Valor Tributável:
O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a imposto é, em
regra, o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do destinatário ou de um
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terceiro, nele se incluindo os impostos, direitos, taxa e outras imposições, com excepção do
próprio imposto sobre o valor acrescentado.
4.4.4.Taxa do Imposto:
A tabela de taxas em vigor, contendo a lista dos bens tributados, é a constante da Lei nº 17/2009,
de 10 de Setembro, e encontra-se organizada segundo a classificação e a nomenclatura da pauta
aduaneira.
As taxas estabelecidas são taxas ad valorem e variam entre 5% a 75%. Para determinados bens
constantes na tabela, a aplicação das taxas ad valorem deve ser conjugada com o valor mínimo
de imposto devido por unidade específica de tributação.
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em condições normais de comercialização ou, no caso de bens importados, no acto do respectivo
desembaraço aduaneiro ou ainda, quando o produto acabado sai do armazém sob regime
aduaneiro.
5.1.1.Direitos Aduaneiros
Na importação a base de referência é, em regra, o valor CIF (custo, seguro e frete) e as taxas
actualmente em vigor são as seguintes:
As exportações estão genericamente livres de direitos (taxa “zero”), sem prejuízo da “taxa de
sobrevalorização” incidente num número limitado de produtos (exemplos: a castanha de caju e
madeira).
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5.2.Impostos sobre a Transmissão da Propriedade
O Imposto sobre as Sucessões e Doações incide sobre as transmissões a título gratuito do direito
de propriedade sobre bens móveis e imóveis, designadamente por sucessão hereditária, legado,
doação ou por qualquer negócio jurídico que transmita a propriedade a título gratuito e entre
vivos, mesmo nos casos em que a propriedade é transmitida separadamente do usufruto, uso ou
habitação.
Consideram-se bens imóveis, para efeitos de incidência do imposto, apenas os prédios urbanos
situados no território nacional.
Quando haja lugar a transmissão de bens, simultaneamente a título gratuito e a título oneroso,
fica sujeita a imposto sobre as sucessões e doações apenas a parcela transmitida a título gratuito,
sendo passível de Sisa, quando na transmissão se incluam prédios urbanos, a respectiva parcela
transmitida a título oneroso.
O imposto é devido pelas pessoas singulares que adquiram a título gratuito a propriedade dos
bens transmitidos, mesmo que tenha sido constituído direito de usufruto, uso ou habitação a
favor de outrem.
Critério de territorialidade:
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dos bens ou direitos adquiridos, a título gratuito, independentemente do localização dos
mesmos;
Quando nem o transmitente nem o adquirente forem residentes em território
moçambicano, o imposto incide apenas sobre os bens ou direitos transmitidos aqui
situados.
Para efeitos deste imposto consideram-se bens ou direitos situados em território moçambicano:
Descrição Taxas
Descendentes, cônjuges e ascendentes 2%
Irmãos e colaterais até ao 3.° grau 5%
Entre quaisquer outras pessoas 10%
Fonte: Adaptado pelo grupo, 2018
5.3.Sisa
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Contudo, com a implementação do Sistema Tributário Autárquico a Sisa foi substituída nas
autarquias pelo Imposto Autárquico da Sisa. Assim, a partir de 30 de Dezembro de 2008, a Sisa
só é devida nas transmissões de imóveis situadas fora do território das autarquias.
São casos particulares de incidência da Sisa, aqui indicados a título meramente ilustrativo:
A Sisa é devida pelas pessoas, singulares ou colectivas, a quem se transmitem os direitos sobre
prédios urbanos, à taxa de 2%, incidente sobre o montante declarado da transmissão ou do valor
patrimonial do prédio, consoante o que for mais elevado, a não ser que este se afaste do preço
normal de mercado.
5.4.Imposto do Selo
O Imposto do Selo incide sobre os documentos, contratos, livros, papéis e actos designados na
Tabela anexa ao respectivo Código, compreendendo designadamente, entre outros:
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Actos e contratos celebrados junto de notário e outros;
Emissão de apólices de seguro, no momento da cobrança dos prémios;
Emissão de cartões de crédito e de débito e cheques editados por instituições de crédito
domiciliadas em território nacional;
Emissão, aceitação ou apresentação a pagamento de letras e livranças;
Operações de crédito, incluindo os casos em que revista a forma de conta corrente,
descoberto bancário ou modalidade equivalente;
Operações realizadas por ou com intermediação de instituições de crédito, sociedades
financeiras ou outras entidades a elas legalmente equiparadas, sempre que dêem lugar a
cobrança de juros, prémios, comissões ou outras contraprestações semelhantes;
Testamentos públicos, no momento em que forem efectuados, e testamentos cerrados ou
internacionais, no momento da aprovação e abertura.
O imposto devido é sempre pago por meio de guia, cabendo a respectiva liquidação e pagamento
(enumeração não exaustiva) a:
Notários, conservadores dos registos civil, comercial, predial e outras entidades públicas,
incluindo os estabelecimentos e organismos do Estado, relativamente aos actos, contratos
e outros factos em que sejam intervenientes;
Entidades concedentes do crédito e da garantia ou credoras dos juros, prémios, comissões
e outras contraprestações;
Empresas seguradoras relativamente à soma do prémio do seguro, custo da apólice e
quaisquer outras importâncias cobradas em conjunto ou em documento separado, bem
como às comissões pagas a mediadores, líquidas de imposto;
Entidades emitentes de letras e outros títulos de crédito, cheques, cartões de crédito e de
débito e livranças ou, no caso de títulos emitidos no estrangeiro, à primeira entidade que
intervenha na negociação ou pagamento;
Locador e sublocador, nos arrendamentos e subarrendamentos;
Quaisquer outras entidades que intervenham nos actos e contratos ou emitam ou utilizem
os documentos, livros, títulos ou papéis sujeitos a imposto do selo.
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5.5.Impostos do sistema tributário autárquico
Incidência:
O Imposto Predial Autárquico incide sobre o valor patrimonial dos prédios urbanos situados no
território da respectiva autarquia, entendendo-se por prédio urbano toda a parcela de terreno,
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abrangendo os edifícios e construções nela incorporados ou assentes com carácter de
permanência, desde que:
Faça parte do património de uma pessoa singular ou colectiva ou a esta possa imputar-se
o respectivo uso ou fruirão sem o pagamento de uma renda;
Seja susceptível de, em condições normais, produzir rendimento e esteja afecto a
quaisquer fins que não sejam a agricultura, silvicultura ou pecuária.
Isenções:
Estão isentos do Imposto Predial Autárquico os prédios urbanos construídos de novo, na parte
destinada a habitação, por um período de cinco anos a contar da data da licença de habitação.
5.7.1.Taxas aplicáveis:
As taxas do Imposto Predial Autárquico aplicam-se sobre o valor patrimonial dos prédios
urbanos.
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5.7.2.Taxa por Actividade Económica
Nos termos do Código Tributário Autárquico ainda formalmente em vigor, a taxa por actividade
económica reveste a natureza de “licença de porta aberta”, sendo devida pelo exercício de
qualquer actividade de natureza comercial ou industrial, incluindo a prestação de serviços, no
território da respectiva autarquia, desde que exercida num estabelecimento.
O Imposto Autárquico sobre Veículos visa substituir nas autarquias o correspondente imposto do
Estado, e entrou em vigor com a publicação do Código Tributário Autárquico aprovado pelo
Decreto nº 63/2008, de 30 de Dezembro.
Ficam a ele sujeitos os proprietários dos veículos passíveis de imposto, quer sejam pessoas
singulares quer colectivas, de direito público ou privado, residentes na respectiva autarquia,
presumindo-se como tal, até prova em contrário, as pessoas em nome dos quais os mesmos se
encontrem matriculados ou registados.
O Imposto Autárquico de Sisa visa substituir nas autarquias o correspondente imposto do Estado,
e entrou em vigor com a publicação do Código Tributário Autárquico aprovado pelo Decreto nº
63/2008, de 30 de Dezembro.
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5.10.Contribuição de Melhorias
O seu lançamento poderá ter lugar quando para os imóveis situados na respectiva zona de
influência beneficiem das seguintes obras públicas, realizadas pela autarquia por administração
directa ou indirecta:
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Abastecimento de água e energia eléctrica;
Recolha, depósito e tratamento de lixo, bem como a ligação, conservação e tratamento de
esgotos;
Transportes urbanos colectivos de pessoas e mercadorias;
Utilização de matadouros;
Manutenção de jardins e mercados;
Manutenção de vias.
A exploração de jogos de fortuna ou azar no País está sujeita a um quadro normativo especial
fixado pela Lei nº 1/2010, de 10 de Fevereiro (Lei do Jogo), que igualmente estabelece o
Imposto Especial sobre o Jogo.
O referido imposto reveste a forma de uma percentagem incidente sobre as receitas brutas
resultantes da exploração do jogo, líquidas da importância dos pagamentos dos ganhos aos
jogadores e é fixada no contrato de concessão, nos seguintes termos:
A distinção entre impostos e taxas é o que está subjacente a cada um destes contributos do
contribuinte para a fatia do orçamento de Estado. Um imposto pode ser exigido por via coerciva,
caso não seja pago de forma voluntária. As taxas têm uma carácter voluntário, se não utiliza o
serviço subjacente não é obrigado a pagar.
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7.1.Impostos
O imposto tem carácter unilateral, você paga e não recebe nada em troca. Por exemplo podemos
ver o imposto sobre o consumo, o IVA, ao adquirir um produto paga-se o imposto e não obtemos
nada em troca por parte do Estado.
7.2.Taxas
As taxas têm carácter bilateral, pagam-se mas recebemos algo em troca. Por exemplo a Taxa de
saneamento básico, ao pagar esta taxa está a receber em troca um serviço prestado pelo Estado, a
recolha de lixo.
Uma primeira distinção permite separar as taxas judiciais das taxas administrativas. Para
(FRANCO, 2012), as primeiras designam-se tradicionalmente por custas judiciais, enquanto
outras podem ainda ser:
Em resumo podemos dizer que as taxas servem para pagar uma percentagem do serviço público
que nos é fornecido, quando pagamos um imposto este não corresponde a nenhuma actividade
específica do Estado em relação ao contribuinte, o IRS também é um bom exemplo disso, paga-
se porque tem que se pagar.
7.3.Importância da distinção
Nos termos do artigo da CRM, a criação de impostos é matéria contida na reserva relativa de
competência da Assembleia da República. Só a Assembleia da República tem o poder próprio e
autónomo para criar impostos, embora, em alternativa a usar esse poder directamente, ela possa
autorizar o Governo a fazê-lo.
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Assim, de acordo com o citado preceito constitucional, os impostos (cada imposto particular) só
podem ser criados pela Assembleia da República ou pelo Governo, desde que este esteja para o
efeito previamente munido da indispensável autorização daquela.
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Conclusão
Chegando o fim deste trabalho, conclui-se que Imposto é todo o montante de dinheiro que os
cidadãos de um país devem pagar ao Estado para garantir a funcionalidade de serviços públicos e
colectivos.
Dai que, pagar os impostos deve ser uma obrigação tanto para pessoas físicas como para pessoas
jurídicas, com o objectivo de custear as despesas com saúde, educação, segurança, saneamento,
transporte, cultura e etc.
É obrigação do Estado, no entanto, utilizar o dinheiro obtido dos impostos e investir em obras,
acções e serviços de qualidade para a população. Infelizmente, esta não é uma realidade presente
em grande parte dos países, principalmente os em desenvolvimento, como o Moçambique.
Contudo, os impostos causam um impacto importante na economia que não deve ser
subestimado. Na verdade, o sustento do estado tem como consequência uma redução na renda
dos trabalhadores e das empresas. À medida que sua aplicação não é adequada pode desestimular
a actividade económica. Esta circunstância acarreta uma baixa na arrecadação, motivo da criação
do imposto. Uma interpretação deste fenómeno é feita pela chamada Curva de Laffer, que indica
que a arrecadação pode aumentar até certo ponto quando aumentam os impostos. Portanto, é
essencial um estudo detalhado antes de realizar qualquer reforma tributária.
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Bibliografias
CATARINO, J. Ricardo. Finanças Públicas e Direito Financeiro. Ed. Almedina, S.A. 2012.
AUTOR DO TRABALHO
Nome. Sérgio Alfredo Macore
Nickname. Helldriver Rapper
Facebook. Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Rapper
Morada. Pemba – Cabo Delgado
Telefone. +258 846458829
E-mail. Sergio.macore@gmail.com
NB. Depois de baixar esse trabalho, não esqueça de ligar para mim e agradecer.
Também, faço trabalhos por encomenda.
BOA SORTE
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