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Artigo

A Sabedoria de Deus na Morte Substitutiva de Cristo


Jonathan Edwards
30 de Abril de 2009 - Salvação

"Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais"
- Efésios 3.10

A sabedoria revelada na salvação por meio de Jesus Cristo está muito além da sabedoria dos anjos. Nesse texto, ela é citada como um
meio de revelar o plano Deus para a nossa salvação, a fim de que os anjos possam ver e conhecer o quão grande e multiforme é a
sabedoria de Deus; de forma que a sabedoria divina seja exposta diante dos olhos dos anjos para que eles a admirem. Essa sabedoria é
mencionada como um tipo de sabedoria que eles jamais haviam visto, nem sequer em Deus, muito menos neles mesmos. Afim de que,
agora, quatro mil anos após a criação, a multiforme sabedoria de Deus pudesse se fazer conhecida. Durante todo esse tempo, os anjos
haviam observado a face de Deus e estudado as obras de Sua criação. Apesar disso, até esse dia, eles jamais haviam visto algo
semelhante. Jamais haviam compreendido o quanto a sabedoria de Deus é multiforme, da forma como eles a compreendem agora, por
meio da igreja!...

1. Consideremos a escolha da pessoa DO nosso Redentor. Quando Deus designou a redenção da humanidade, Sua grande sabedoria
revelou-se no fato de que Ele mesmo determinou que o Seu Único Filho fosse a pessoa que executaria essa tarefa. Ele era o redentor
escolhido pelo próprio Deus e, por essa razão, é chamado nas Escrituras de "O Escolhido de Deus" (Is 42.1). A sabedoria na escolha
dessa Pessoa se manifesta no fato dEle ser, em todos os aspectos, a pessoa mais apropriada para executar essa tarefa. Era necessário
que a pessoa do redentor fosse uma pessoa divina. Ninguém, senão um ser divino era competente o suficiente para essa grande obra. Ela
era totalmente inadequada para qualquer outra criatura. Era imprescindível que o redentor dos pecadores fosse infinitamente santo em si
mesmo. Ninguém poderia remover a infinita maldade do pecado, senão alguém que fosse infinitamente separado do pecado e contra o
pecado. E em relação a esse aspecto, Cristo é a pessoa mais adequada para ser o redentor.

Para que a pessoa fosse competente o suficiente para realizar essa tarefa, era imprescindível que ela fosse uma pessoa infinitamente
digna e excelente e pudesse ser merecedora de infinitas bênçãos. E em relação a esse aspecto, o Filho de Deus é pessoa mais
adequada. Era necessário que essa pessoa fosse alguém com sabedoria e poder infinitos, pois essa era uma obra tão difícil que exigia
alguém com esses atributos. E em relação a esse aspecto, Cristo é a pessoa mais adequada para ser o redentor.

Era imprescindível que essa pessoa fosse muito amada por Deus Pai para que Ele concedesse um valor infinito ao acordo feito entre os
dois, devido a Sua estima por essa pessoa, de modo que o amor do Pai por essa pessoa pudesse equilibrar a ofensa e a provocação
causada pelos nossos pecados. E em relação a esse aspecto, Cristo é a pessoa mais adequada para ser o redentor. Somos aceitos pelo
Pai, "no Amado" (Ef 1.6).

Era imprescindível que essa pessoa fosse alguém com autoridade absoluta para agir por si mesmo; alguém que não fosse um sevo ou um
súdito, pois alguém que não pudesse agir por sua própria autoridade não teria valor algum. Aquele que fosse um servo e não pudesse fazer
nada além do que aquilo que era obrigado a fazer não seria digno para essa tarefa. E aquele que não possuía coisa alguma que não fosse
absolutamente sua não poderia pagar o preço da redenção de outro. E em relação a esse aspecto, Cristo é a pessoa mais adequada para
ser o redentor. Ninguém, senão um ser divino poderia ser adequado para ser esse redentor. Essa pessoa deveria ser alguém que
possuísse misericórdia e graça infinitas, pois nenhuma outra pessoa, senão alguém como Ele, poderia realizar uma obra tão difícil em prol
de uma criatura tão indigna quanto o homem. E em relação a esse aspecto, Cristo é a pessoa mais adequada para ser o redentor.

Era imprescindível que essa pessoa possuísse verdade e fidelidade perfeitas e imutáveis. Caso contrário, não seria uma pessoa
adequada, de quem poderíamos depender para realizar tamanha tarefa. E em relação a esse aspecto, Cristo é a pessoa mais adequada
para ser o redentor.

A sabedoria de Deus em escolher Seu Filho Eterno se manifesta não somente no fato dEle ser a pessoa mais adequada, mas também no
fato dEle ser aúnica Pessoa adequada dentre todas, quer criadas ou não. Nenhum ser criado – quer fosse homem, quer fosse anjo – era
adequado para realizar essa tarefa... Isso revela a sabedoria divina em saber que Cristo era a pessoa adequada. Nenhum outro, senão
Aquele que possui a sabedoria divina poderia conhecer esse fato. Nenhum outro, senão Aquele que possui a sabedoria divina poderia
pensar em Cristo para ser o redentor dos pecadores. Pois, visto que Cristo também é Deus, Ele é uma das Pessoas contra Quem o
homem pecou e que foi ofendida pelo pecado de rebelião do homem. Quem, senão o Deus infinitamente sábio poderia pensar em Cristo
para ser o redentor de pecadores que haviam pecado contra Ele, os quais eram Seus inimigos e mereciam o mal infinito de Suas mãos?
Quem poderia pensar nEle como Aquele que colocaria o Seu coração no homem e teria amor e compaixão infinitos por ele, exibindo
sabedoria, poder e merecimento infinitos pela redenção do homem? Mas podemos ir além disso.

2. Consideremos a mANEIRA COMO essa Pessoa IRIA NOS SubstituIR. Após escolher a pessoa para ser o nosso Redentor, o passo
seguinte da sabedoria divina seria escolher a maneira pela qual essa pessoa realizaria a obra da redenção. Se Deus tivesse revelado
quem realizaria essa obra e não tivesse revelado nada além disso, nenhuma outra criatura poderia imaginar a maneira pela qual essa
pessoa realizaria essa obra. E se Deus tivesse dito a elas que o Seu Filho Unigênito seria o Redentor, e que somente Ele era pessoa
adequada e suficientemente competente para essa tarefa, mas tivesse pedido às Suas criaturas que planejassem a maneira como essa
Pessoa, adequada e competente, deveria proceder, poderíamos imaginar que toda a sabedoria humana criada seria considerada um
esforço inútil para fazer tal suposição.

A primeira coisa que deveria ser feita seria transformar esse Filho de Deus em nosso Representante e Fiador, de modo que Ele fosse um
substituto no lugar do pecador. Mas qual das inteligências criadas poderia conceber algo como: o Filho de Deus, eterno e infinitamente
amado, sendo o substituto no lugar dos pecadores? O Filho de Deus no lugar de um pecador, de um rebelde, de um objeto da ira de Deus?
Quem poderia pensar numa pessoa que possui glória infinita representando vermes pecadores, os quais se tornaram infinitamente
provocadores e abomináveis por causa de seu pecado? Pois se o Filho de Deus fosse o substituto do pecador, conseqüentemente, o
pecado do pecador deveria ser lançado sobre Ele. Ele precisaria levar a culpa do pecador sobre Si. Teria de submeter-Se à mesma Lei à
qual o homem estava sujeito, tanto no que se refere aos mandamentos, quanto no se refere às punições. Quem poderia pensar em
semelhante coisa com relação ao Filho de Deus? Mas podemos ir além disso.

3. Consideremos a encarnação de Jesus Cristo. O passo seguinte da sabedoria de Deus para planejar a forma como Cristo realizaria a

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obra da redenção dos pecadores seria determinar a Sua encarnação. Imagine se Deus tivesse revelado para as mentes criadas que Seu
Filho Unigênito seria a Pessoa escolhida para realizar a obra da redenção; que Ele havia sido designado para ser o Substituto do pecador
e levar suas as dívidas e a sua culpa sobre Si mesmo, e não houvesse revelado nada além disso; mas deixasse que essas mentes criadas
adivinhassem o restante do plano. Não haveria probabilidade alguma de que, mesmo após essa revelação, elas pudessem imaginar a
maneira pela qual essa Pessoa realizaria a obra da redenção. Pois, para que o Filho de Deus fosse o substituto no lugar do pecador, Ele
teria de tomar para Si a dívida que pertencia ao pecador e viver aqui, em perfeita obediência à Lei de Deus. Mas seria pouco provável que
alguma criatura conseguisse imaginar uma forma de tornar isso possível. Como uma Pessoa que é o próprio Jeová eterno poderia se
tornar um servo, ficar sujeito à Lei e viver em perfeita obediência, inclusive no que se refere às leis dos homens?

Além disso, se o Filho de Deus fosse o substituto no lugar do pecador, Ele teria de se sujeitar a receber a punição que o pecado do homem
merecia, pois essa era a obrigação do pecador. Quem imaginaria que isso seria possível? Pois, como uma Pessoa divina, que é
infinitamente feliz e imutável em Sua essência, poderia sofrer dor e tormentos? Como Alguém que é o objeto do amor precioso e infinito de
Deus poderia sofrer a ira de Seu próprio Pai? Não podemos imaginar que a sabedoria criada pudesse encontrar uma maneira de superar
essas dificuldades. Entretanto, a sabedoria divina descobriu um meio, a saber, pela encarnação do Filho de Deus. O Verbo deveria
tornar-se carne; ser Deus e homem em uma única Pessoa. Mas qual mente criada poderia conceber isso como possível?...

Mas, e se Deus tivesse revelado que isso seria possível, e que isso realmente aconteceria, mas deixasse que elas descobrissem o
modo como isso seria feito. Podemos imaginar que elas ficariam embaraçadas e confusas para pensar em um modo de unir um homem ao
eterno Filho de Deus, de forma que Eles fossem uma só Pessoa; pois essa Pessoa teria de ser verdadeiramente homem em todos os
aspectos e, ao mesmo tempo, ser o mesmo Filho de Deus, que estava com Deus desde a eternidade. Esse é um grande mistério para nós.
Por meio da encarnação, Aquele que é infinito, onipotente e imutável tornou-se, até certo ponto, um homem finito, frágil; sujeito às nossas
fraquezas, emoções e calamidades, mas sem pecado! Desse modo, o grande Deus, o soberano dos céus e da terra, passou a ser um
verme da terra. "Mas eu sou verme e não homem" (Sl 22.6). Por meio dessa união, Aquele que é eterno e auto-existente nasceu de uma
mulher! Aquele que é o Espírito não criado vestiu-se de carne e sangue como um de nós! Aquele que é independente, auto-suficiente e
todo-suficiente passou a ter necessidade de alimento e de roupas. Ele fez-se pobre e não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8.20); chegou a
ter necessidade da caridade dos homens e foi mantido por ela! Conceber como isso poderia acontecer é algo que está muito além de
nossa capacidade mental! Isso é um grande milagre e um mistério para nós, mas não é um mistério para a sabedoria divina.

4. O próximo Aspecto a ser considerado é a vida de Cristo neste mundo. A sabedoria de Deus se manifesta na condição de vida, na obra e
nos interesses de Cristo.

(1) Sua condição de vida. Se Deus tivesse revelado que Seu próprio Filho se encarnaria e viveria neste mundo com uma natureza humana;
e se Ele tivesse deixado que o homem designasse a condição de vida mais adequada a Ele; a sabedoria humana teria designado que Ele
se manifestasse ao mundo da forma mais magnífica, com uma aparência exterior extraordinária, cheio de honra, autoridade e com um
poder muito superior aos dos reis da terra; reinando sobre todas as Nações, com esplendor e pompa visíveis. Isso foi o que a sabedoria
humana havia concluído antes de Cristo vir ao mundo. Os sábios, os grandes dentre os judeus, os escribas e fariseus, os quais são
chamados de "poderosos deste século" (1 Co 2.6-8), esperavam que o Messias se manifestasse dessa maneira. Mas a sabedoria de Deus
escolheu exatamente o contrário. Ela determinou que, quando o Filho de Deus fosse se tornar homem, Ele deveria começar Sua vida em
uma estrebaria; habitar neste mundo como um anônimo, durante muitos anos, com uma família de classe baixa, e ter uma condição de vida
simples; que fosse pobre e não tivesse onde reclinar a cabeça; que vivesse da caridade de alguns de Seus discípulos; que crescesse
como um "renovo perante ele e como raiz de uma terra seca" (Is 53.2); que não clamasse, nem gritasse, nem fizesse ouvir a sua voz na
praça (Is 42.2); que fosse para Sião de modo humilde, montado em um jumento, num jumentinho, cria de jumenta (Zc 9.9; Mt 21.5); que
fosse desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabia o que era padecer (Is 53.3).

E agora que a determinação divina se fez conhecida, podemos concluir, com segurança, que essa era a maneira mais adequada, e que não
seria apropriado que Deus se manifestasse em carne com pompa terrena, riquezas e majestade. Não! Essas coisas são infinitamente
inferiores e desprezíveis para que o Filho de Deus as desejasse ou valorizasse. Se os homens tivessem recebido uma proposta como
essa, eles prontamente a rejeitariam, considerando-a tola e inadequada para o Filho de Deus. Mas "a loucura de Deus é mais sábia do que
os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens" (1 Co 1.25). Deus resolveu reduzir a nada a sabedoria deste mundo, bem
como a sabedoria dos poderosos desta época (1 Co 2.6). E assim, Cristo, por manifestar-Se visivelmente ao mundo em uma condição de
vida simples e pobre, desprezou todas as riquezas e glórias humanas e nos ensinou a desprezá-las. E se convém a homens insignificantes
desprezar essas coisas, quanto mais convinha ao Filho de Deus! Pela encarnação, Cristo nos ensinou a sermos humildes de coração. Se
Ele, que é infinitamente sublime e magnífico, foi tão humilde, quanto mais nós, que somos tão desprezíveis, deveríamos ser humildes.

(2) A sabedoria de Deus se manifesta na obra de Cristo e nos interesses que Ele tinha. Essa sabedoria se manifesta principalmente no
fato de que Ele deveria obedecer a Lei de Deus com perfeição, mesmo diante de tentações tão grandes; precisaria passar por conflitos
contra os poderes da terra e do inferno e superá-los no caminho da obediência, por nossa causa; e teria de sujeitar-Se não somente à Lei
Moral, mas também às leis cerimoniais, que eram um jugo pesado de servidão. Cristo cumpriu o Seu ministério público até o fim,
entregando-nos as instruções e as doutrinas divinas. A sabedoria de Deus se manifesta no fato de Ele ter nos dado uma Pessoa divina
para ser o nosso Profeta e Mestre. Aquele que é a própria sabedoria e Palavra de Deus; que existia desde a eternidade no seio do Pai.
Sua palavra possui maior autoridade e influência do que do que a palavra pronunciada pela boca de um profeta comum. E como foi sábio
determinar que uma mesma pessoa fosse o nosso Mestre e Redentor, de modo que Sua relação conosco e Seus ofícios como Redentor
pudessem tornar Suas instruções mais valiosas e agradáveis para nós. Estamos sempre dispostos a prestar atenção àquilo que as
pessoas que nos são preciosas nos dizem. O nosso amor por elas faz com que nos deleitemos com sua conversa. Por essa razão, foi
sábio da parte de Deus determinar que Aquele que fez muito para se tornar estimado por nós fosse apontado como o nosso grande Profeta,
para nos entregar as doutrinas divinas.

5. O próximo ASPECTO a ser considerado é a morte de Cristo. Esse meio para salvar pobres pecadores não poderia ser escolhido de
outra maneira, senão pela sabedoria divina. Quando esse meio de salvação foi revelado, sem dúvida foi uma grande surpresa para todas
as hostes celestiais; e elas nunca se cansarão de se maravilhar com isso. Quão espantoso é o fato de que Aquele que é eternamente
bendito e infinitamente feliz em Sua essência tenha suportado os maiores sofrimentos que jamais foram suportados na terra! Que Alguém
que é o Supremo Senhor e Juiz tenha sido levado a um tribunal de vermes mortais e condenado! Que Alguém que é o Deus Vivo e a fonte
da vida tenha sido levado à morte! Que Alguém que criou o mundo e deu vida a todas as Suas criaturas tenha sido morto por suas próprias
criaturas! Que Alguém com infinita majestade e glória – o objeto do amor, dos louvores e da adoração dos anjos – tenha sido escarnecido e
desprezado pelos homens mais perversos. Que Alguém que é infinitamente bom e é amor em Si mesmo tenha sofrido a maior de todas as
crueldades. Que Alguém que é infinitamente amado pelo Pai tenha sido deixado em agonia indizível sob a ira de Seu próprio Pai. Que
Aquele que é o Rei dos céus, que tem os céus por Seu trono e a terra por estrado de Seus pés, tenha sido encerrado na prisão de um
sepulcro. Como tudo isso é espantoso! Apesar disso, esse foi o meio que a sabedoria de Deus determinou como o meio de salvação dos
pecadores; o qual não é inadequado, nem desonroso para Cristo.

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6. A última OBRA realizada para obter salvação para os pecadores FOI a exaltação de Cristo. A sabedoria de Deus considerou necessário,
ou melhor, mais propício que a mesma Pessoa que morreu na cruz se sentasse à destra de Deus, no Seu próprio trono, como o supremo
governador do mundo; e que tivesse poder absoluto sobre todas as coisas concernentes à salvação do homem; e que fosse o Juiz do
mundo. Isso era necessário porque era imprescindível que a mesma Pessoa que adquiriu a salvação pudesse concedê-la gratuitamente;
pois não era adequado que Deus tratasse com as criaturas caídas de um outro modo misericordioso que não fosse por meio de um
mediador. Isto é extraordinário para o fortalecimento da fé e conforto dos santos: que todas as coisas, nos céus e na terra, fossem
entregues nas mãos Daquele que suportou tantas adversidades para adquirir a salvação dos pecadores; que Aquele que lhes adquiriu a
vida eterna pudesse concedê-la a eles; que a mesma Pessoa que os amou tanto, ao ponto de derramar Seu precioso sangue por eles,
fosse o seu Juiz no dia final.

Este é um outro fato espantoso: que Aquele que era homem e também Deus, que foi um servo e morreu como um malfeitor, viesse a ser o
Soberano Senhor dos céus e da terra, dos anjos e dos homens; o absoluto doador da vida e da morte eterna; o supremo Juiz de todos os
seres inteligentes criados, por toda a eternidade; e que Lhe tenha sido entregue todo o poder de governo de Deus Pai, não somente como
Deus, nem somente como alguém que possui a natureza humana, mas como Deus-homem.

E assim como é espantoso que Alguém que é verdadeiramente divino tenha se humilhado de tal maneira, ao ponto de tornar-se um servo e
sofrer como um malfeitor. E como também é espantoso que Aquele que é Deus-homem, não unicamente humano, seja exaltado com o
poder e a honra do grande Deus dos céus e da terra. No entanto, milagres como esses revelam a infinita sabedoria divina, planejada e
executada, a fim de nos conceder a salvação.

Extraído de "The Wisdom of God Displayed in the Way of Salvation" (A Sabedoria de Deus Demonstrada no Meio de Salvação) in The
Works of Jonathan Edwards (A Obra de Jonathan Edwards), V. 2, reeditado por Banner of Thuth Trust.

Traduzido por: Waléria Coicev

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