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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

ESTAGIÁRIO (A): Ana Carolina Zemolin RGM: 192.486


Elizandra de Bona Bueno RGM: 192.599
Laura Venialgo Escobar RGM: 192.592
Liliana Silva dos Santos RGM: 192.612

LOCAL: UBSF Bem-Te-Vi

PÚBLICO ALVO: Público do UBSF Bem-Te-Vi

TEMA: Açúcar: o vilão da diabetes?

REFERENCIAL TEÓRICO:

O Diabetes Mellitus é considerado uma patologia crônica, heterogênea, caracterizada por alterações
no metabolismo dos carboidratos, resultando em deficiências total ou relativa de insulina, sendo
respectivamente, diabetes tipo I e tipo II. (TEIXEIRA NETO, 2003, p.408).
A diabetes melittus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, que ocorre devido a destruição das células
β pancreáticas, ocasionando deficiência completa na produção de insulina. Segundo a International Diabetes
Federation o Brasil ocupa o terceiro lugar em prevalência de DM1 no mundo e estima-se que cerca de 30
mil brasileiros sejam portadores de DM1, porém, mesmo que esteja havendo um aumento na prevalência de
DM1, apenas 5 a 10% corresponde a esses casos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2017-
1018, p.19). Esse tipo de diabetes é conhecido como Diabetes Mellitus dependente de insulina e
normalmente acontece com pessoas com menos de 30 anos, porém, pode ocorrer em qualquer idade
(MAHAN; ESCOOTT-STUMP, p.756, 2005).
Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) tem origem complexa e multifatorial, que envolve componentes
genéticos e ambientais. Ele corresponde a 90 a 95% de todos os casos de DM (SOCIEDADE BRASILEIRA
DE DIABETES, 2017-2018, p.20). Geralmente acomete indivíduos com mais de 30 anos, e anteriormente,
era conhecido como Diabetes Mellitus não dependente de insulina. (MAHAN; ESCOOTT-STUMP, p. 758,
2005).
Diabetes mellitus gestacional (DMG) também é outra forma dessa patologia. Ela é uma intolerância
à glicose, que tem início na gravidez (MAHAN; ESCOOTT-STUMP, p.758, 2005). Na gestação, a placenta
produz hormônios hiperglicemiantes e enzimas placentárias que degradam a insulina, e isso resulta no
aumento da produção de insulina e na resistência à insulina, podendo gerar disfunção das células B. DMG
pode ser transitória ou permanecer depois da gestação. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, p.21,
2017-2018).
A terapia nutricional é essencial no cuidado do diabetes mellitus. Apesar de a aderência aos
princípios do plano alimentar ser um dos fatores mais desafiadores do tratamento, a terapia nutricional é um
componente essencial para seu sucesso (CUPPARI, p.171, 2007).
Para portadores de diabetes tipo 1, a terapia nutricional deve ser um plano alimentar conforme a
ingestão habitual de alimentos, unindo a alimentação com a insulina e também exercício físico. Recomenda-
se aos pacientes que usam insulina realizar suas refeições diárias no mesmo horário todos os dias, para
assim manter a consistência e sincronia com o tempo de ação da insulina (CUPPARI, p. 174, 2007).
Segundo Cuppari (p.174, 2007) a terapia nutricional no diabetes tipo 2 diz que, normalmente dietas
hipocalóricas e a perda de peso, ajudam no controle glicêmico, havendo uma redução da gordura total,
principalmente a saturada, acompanhado de aumento de atividade física. A dieta hipocalórica (independente
da perda de peso) possui associações com um aumento da sensibilidade à insulina e melhora nos níveis da
glicose do sangue.
Os carboidratos em geral e o açúcar em especial, quando ingerido são processados no estômago e
passam no intestino, onde se transformam em glicose, são absorvidos e caem na corrente sanguínea. Além
disso, é necessário que o nível de glicose seja constante na circulação, pois o excesso ou a falta podem gerar
distúrbios em todo o organismo (FUKUDA, p. 73, 2004).
O açúcar que todos conhecemos e utilizamos é uma sacarose (açúcar de mesa), obtida
principalmente pela cana-de-açúcar. Ao ingerirmos ele passa rápido pelo estômago, chegando logo ao
intestino (FUKUDA, p.20, 2004).
Na culinária moderna o açúcar é um dos elementos mais utilizados, pois apesar de adoçar ele
também da consistência e liga apropriada aos doces e as massas. O consumo dessa doce substancia tem
aumentado excessivamente, porém o organismo é quem sofre as consequências desse excesso, pois não foi
preparado ao longo do processo evolutivo do ser humano (FUKUDA, p.14, 2004).
Vários problemas têm surgido em decorrência do excesso do uso de açúcar o que o torna um dos
principais problemas de Saúde Pública atualmente, portanto o uso do açúcar deve ser controlado e
moderado (FUKUDA, p.17, 2004).
O tipo ou a quantidade de carboidrato influenciam a glicemia após a refeição, alguns fatores também
podem alterar a resposta glicêmica dos alimentos como por exemplo: o tipo de açúcar, a natureza do amido,
o cozimento, processamento do alimento, estrutura do alimento e também os componentes presentes nele
(gorduras, fitatos e taninos). Para manter o controle da glicemia adequado é necessário que o paciente
diabético realize algumas recomendações: conhecer alimentos fonte de carboidrato; analisar e saber definir a
quantidade de carboidrato que a refeição possui e por fim, conhecer a quantidade da porção apropriada para
cada refeição (ISOSAKI et al., p.43, 2009).
O açúcar na dieta do diabético tem sido restrito, apesar de não ser mais hiperglicêmico do que os
carboidratos complexos isocalóricos. Portanto se o açúcar for incluído no plano alimentar/refeição, o mesmo
deve ser trocado por carboidrato, pois o valor calórico fornecido pela sacarose deve ser equilibrado com a
retirada de um alimento fonte de carboidrato equivalente (MOREIRA e CHIARELLO, p.101, 2008).

MÉTODO: Apresentação oral e exposição de alguns alimentos.

ROTEIRO:

Elizandra: Olá, bom dia! Somos acadêmicas do curso de nutrição e viemos conversar com vocês sobre um
tema muito importante. Nós gostariamos de conversar com vocês a respeito dos açúcares e o que eles
interferem na diabetes. Primeiramente, vocês sabem o que é diabetes? Pois então, diabetes é uma doença
que é dividida em 2 tipos, diabetes tipo 1, dependente de insulina e de origem genética, que normalmente
acontece com pessoas com menos de 30 anos, e tipo 2, tem origem complexa e multifatorial, que envolve
componentes genéticos e ambientais.

Liliana: Existem muitos tipos de açúcares, você sabia? Então, existem a classificação de açucares simples e
dos compostos. O açúcar que você consome normalmente, é apenas um tipo deles, ele é conhecido como
sacarose. Esse tipo de açúcar é classificado como simples e ele deve ser consumido com muito cuidado,
caso a pessoa possua diagnóstico de diabetes, pois a glicose da pessoa sobe muito rápido quando esse tipo
de açúcar é ingerido, dessa forma, sempre pacientes com diabetes devem consumir um açúcar simples
associado a um composto, para evitar que haja uma elevação rápida da glicose no sangue. Alguns alimentos
que são classificados simples são: açúcar refinado, doces e geléias, batata cozida. Já os alimentos
classificados como composto, são os amidos, que está presente no arroz integral aveia, alface, brócolis,
batata doce

Laura: Você sabia que existem vários fatores que podem influenciar na glicemia ? Como por exemplo o
tipo do alimento, o tipo de carboidrato que contém nesse alimento, o jeito que cozinha os alimentos. Por
isso é importante saber quais são esses alimentos fontes de carboidrato, saber a quantidade que pode comer
em cada alimento.

Carol: A quantidade de açúcar encontrado nos alimentos pode trazer vários problemas a saúde, como
colesterol alto, gastrite e também agravar na patologia DM. Vou mostrar para a senhora alguns alimentos
que contém açúcar, e qual a quantidade que cada um traz consigo.

OBS: Será apresentado alguns alimentos feitos em EVA e uma bebida de Coca cola, com a quatidade de
açúcar (estará em saquinhos plásticos) referente a cada um deles.

MATERIAIS: Mesa, fotos de alimentos colados em EVA, letras em EVA, cola quente, TNT, açúcar,
saquinhos plásticos, garrafa de Coca-Cola (600ml).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

TEIXEIRA NETO, F. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara KOOGAN S.A, p. 408, 2003.

ISOSAKI, Mitsue; CARDOSO, Elisabeth; OLIVEIRA, Aparecida. Manual de dietoterapia e avaliação


nutricional : serviço de nutrição e dietética do Instituto do Coração - HCFMUSP. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2009.

DIRETRIZES da Sociedade Brasileira de Diabetes - 2017-2018. Disponível em


https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf: Acesso em:
29.Ago,2018.

FUKUDA, YOTAKA. Açúcar : amigo ou vilão?. Barueri: Manole, 2004. 173p.

MAHAM, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 13ª edição. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012. 1227 p.

MOREIRA, E. A. M; CHIARELLO, P. G. Atenção nutricional: abordagem dietoterápica em adultos.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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