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Ogihara, J.Y., Macedo, V.P., Zundt, M. et al.

Pesos e porcentagens dos


componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados
com dietas contendo diferentes níveis protéicos. PUBVET, V.2, N.9, Mar1, 2008.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.


Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=160>.

Pesos e porcentagens dos componentes extra carcaça e dos


cortes comerciais de cordeiros alimentados com dietas
contendo diferentes níveis protéicos

Jonatan Yoshiaki Ogihara1; Vicente de Paulo Macedo2; Marilice


Zundt3; Wagner Reis2; Fuad Eid Cunha1; Sergio Buzeto1
1
Aluno de Graduação em Zootecnia e Agronomia – Escola Superior de
Agronomia de Paraguaçu Paulista (ESAPP)
2
Prof. Dr. do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de
Agronomia de Paraguaçu Paulista – ESAPP – Paraguaçu Paulista, São
Paulo, Brasil
3
Zootecnista – NUTRIOVINOS – Assis, São Paulo, Brasil

RESUMO:

O experimento foi realizado com o objetivo foi avaliar os


componentes extra carcaça e os cortes comerciais de 24 cordeiros
Dorper x Santa Inês, terminados em confinamento, recebendo dietas
isoenergéticas (72% de nutrientes digestíveis totais NDT) com
diferentes níveis protéicos PB (12%, 15%, 18% e 21%). Os animais
entraram no experimento após o desmame com 14 kg e a medida
com que atingiram o peso médio de 30 kg foram destinados ao abate
Ogihara, J.Y., Macedo, V.P., Zundt, M. et al. Pesos e porcentagens dos
componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados
com dietas contendo diferentes níveis protéicos. PUBVET, V.2, N.9, Mar1, 2008.

para a avaliação de sangue, pele, aparelho digestório cheio e vazio,


aparelho reprodutor com bexiga, baço, fígado, coração, aparelho
respiratório, rins com gordura perirrenal, cabeça e patas. Em seguida
as carcaças foram encaminhadas a uma câmara frigorífica, onde
permaneceram a um a temperatura de 4º C por 24 horas para
tomadas de medidas dos cortes comerciais cortes de primeira, cortes
de segunda e corte de terceira. À medida que se aumentou o nível
protéico, as variáveis peso e rendimento de caídos, fígado e coração
tiveram seus valores aumentados. Para cortes comerciais não houve
influência dos diferentes níveis de proteína.

Palavra-chave: componentes extra carcaça, cortes comerciais, nível


protéico, ovinos.

1. INTRODUÇÃO

Atualmente há um aumento da produção de carne ovina,


para atendimento da demanda potencial, devendo estar
acompanhado por práticas que possam aumentar a apresentação
qualidade das carcaças (Macedo, 2006).
Em São Paulo, a produção de ovinos vem recebendo
incentivo econômico para a realização desta atividade, ao qual tem
apresentado bom desenvolvimento ultimamente (Bernardi et al,
2005).
Segundo (Owen, 1976), citado por Bernardi et al., (2005), o
melhor desempenho de ovinos se dá até a vigésima semana de vida.
Por isso, se produz cordeiros com peso entre 28 e 30 kg, cerca de
150 dias, promovendo uma carcaça de acordo com a preferência do
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mercado consumidor (Siqueira, 1999, citado por Bernardi et al.,


2005).
O componente do peso vivo de maior valor comercial é a
carcaça e os demais subprodutos obtidos após o abate, também
chamado componentes extra carcaça que podem representar uma
possibilidade de aumentar o retorno econômico no momento da
comercialização dos produtos ovinos, obtendo-se assim uma
valorização comercial justa do animal como um todo (Osório et al.,
1997).
Vários são os componentes que não fazem parte da carcaça
de ovinos, tais como: fígado, coração, rins, pulmão, trato gastro
intestinal, pele, cabeça, patas, e que são ou podem ser aproveitados
tanto para alimentação humana, como para confecção de vestuários,
calçados, fabricação de catgut etc, Gastaldi et al. (2000)
A importância destes componentes não está apenas
vinculado na possibilidade de aumentar o retorno econômico no
momento da comercialização dos produtos ovinos, mas também ao
alimento ou matérias primas que se perdem e que poderiam
colaborar na melhoria do nível nutricional de populações menos
favorecidas. Além disso, segundo Riley, (1989), o valor nutritivo de
alguns desses componentes é melhor ou superior ao da carcaça.
Normalmente, os pesos dos componentes extra carcaça,
juntamente com o sangue, desenvolvem similarmente ao aumento do
peso vivo do animal ao abate, mas não nas mesmas proporções, ou
seja, ocorre uma queda nas porcentagens em relação ao peso vivo do
animal. Estas variações não são lineares, podendo ser influenciadas
pelo genótipo, idade, sexo e tipo de alimentação (Fernandes, 1994).
Em alguns paises desenvolvidos, a industria da carne está
mais interessada nos componentes extra carcaça do que na carne.
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Em outras partes do mundo, esses componentes competem com a


produção de carne, enquanto as características quantitativas de
carcaça recebem menos atenção (Fuernmayor-Moron & Clavero,
1999). Segundo Osório et al., (1997) no Brasil, particularmente na
região Nordeste, é comum a utilização dos componentes extra
carcaça na culinária local, citando como exemplo os tradicionais
pratos sarapatel e “buchada”.
Segundo Gastaldi et al. (2000), os componentes extra
carcaça, ou quinto quarto, podem representar até 40% do peso vivo
do animal, sendo influenciados pela genética, idade, peso vivo, sexo,
tipo de parto e alimentação. Os órgãos internos, por meio de um
processamento adequado, podem se tornar valiosos subprodutos da
indústria da carne, além de contribuírem para estudos biológicos,
nutricionais e medicinais (Kirton et al., 1995).
Outro aspecto importante é que a maioria dos componentes
extra carcaça contém maiores quantidades de ácidos graxos
polinsaturados em relação à carne, especialmente em ruminantes,
além de conterem mais ferro, sendo que alguns órgãos apresentam
também maior concentração de zinco, em relação à carne (Gastaldi
et al., 2000). A valorização dos componentes extra carcaça motivará
o produtor a ter maiores cuidados sanitários, principalmente no
momento do abate, melhorando, assim, as condições para que o
animal manifeste seu potencial genético, proporcionando também um
fornecimento dessa importante fonte alimentícia para uma parcela
significativa da população (Osório et al., 1997).
As carcaças podem ser comercializadas inteiras ou na forma
de cortes. Os cortes cárneos em peças individualizadas, associados à
apresentação do produto, são importantes fatores na
comercialização, pois, além de proporcionarem a obtenção de preços
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diferenciados entre diversas partes da carcaça, permitem um


aproveitamento racional, evitando-se desperdícios (Silva Sobrinho &
Silva, 2000).
De acordo com Sainz (1996), o rendimento dos cortes da
carcaça está entre os principais fatores que afetam diretamente a
qualidade da mesma. Para Santos (1998), o sistema de cortes deve
respeitar alguns aspectos como: proporção de tecidos (quantidades
relativas de músculo, gordura e osso), facilidade de realização pelo
operador e uso pelo consumidor. Neste contexto, Reis (2001) relata
que os cortes podem ser agrupados da seguinte maneira: cortes de
primeira, que compreendem a perna e o lombo, de segunda, a paleta
e as costelas e de terceira as costelas descobertas, baixos e pescoço.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o peso e
porcentagem dos componentes extra carcaça e dos cortes comerciais
de cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês, terminados em
confinamento, recebendo dietas com diferentes níveis protéicos.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no Sítio Rancho Alegre


localizado na Estrada Vicinal Glicério/Juritis, bairro Caximba,
localizada no município de Glicério - SP.
Foram utilizados 24 cordeiros machos inteiros, oriundos de
cruzamento de reprodutores da raça Dorper com ovelhas Santa Inês,
sendo desmamados com peso vivo médio de 14 kg.
Após a identificação e pesagem dos cordeiros, os mesmos
foram distribuídos aleatoriamente em quatro tratamento (6 cordeiros
por tratamento), recebendo dietas isoenergéticas com 72% de
nutrientes digestíveis totais (NDT), variando os níveis de proteína
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bruta (12, 15, 18 e 21%). Estes animais permaneceram em baias


coletivas, com piso de chão batido, recebendo água à vontade,
durante todo período experimental. As composições das dietas
utilizadas em cada tratamento estão especificadas na Tabela 1.

Tabela 1. Composição química e percentual das rações experimentais


(%MS).
Níveis de Proteína (%)
Nutrientes (%) 12 15 18 21
Proteína Bruta 12,03 15,02 18,02 21,07
Fibra Bruta 16,59 16,57 16,18 15,54
Nutrientes Digestíveis Totais 72,31 72,59 72,53 72,20
Ingredientes (kg)
Farelo de soja 10,00 18,00 25,00 32,00
Farelo de milho 35,00 34,00 30,00 22,00
Farelo de trigo 7,00 3,00 5,00 10,00
Feno de capim Coast-Cross 41,00 41,00 38,00 34,00
Óleo vegetal 5,00 2,00 0,00 0,00
Sal mineral 2,00 2,00 2,00 2,00
Total 100,00 100,00 100,00 100,00

Ao atingirem média de 30 kg de peso vivo na origem, os


cordeiros foram abatidos, após permanecerem 18 horas sob dieta
hídrica.
Posteriormente, foram coletados e pesados para cálculos de
porcentagem em relação ao peso vivo ao abate: sangue, pele,
aparelho digestório cheio (esôfago + estômagos + intestinos delgado
e grosso com seus conteúdos), aparelho digestório vazio (esôfago +
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estômagos + intestinos delgado e grosso previamente esvaziados e


limpos), aparelho reprodutor com bexiga, baço, fígado, coração,
aparelho respiratório, rins com gordura perirrenal, cabeça e patas.
A meia carcaça esquerda foi dividida em sete cortes
comerciais: perna, lombo, paleta, costelas, costelas descobertas,
baixos e pescoço, que tiveram a seguinte base anatômica, conforme
Garcia (1998) e Silva Sobrinho (2001): a meia carcaça foi divida
somente com finalidade de realizar as avaliações. Agrupando-se após
em cortes de primeira (perna e lombo): perna: compreende a região
sacral e os seguintes seguimentos anatômicos do membro pélvico:
cíngulo pélvico e perna. Seccionou-se ao nível da articulação da
última vértebra lombar e primeira sacral e ao nível da posição
mediana dos ossos do tarso; lombo: (a base óssea deste corte
compreendeu da primeira à última vértebra) vértebra lombar (pode
ter 6 ou 7). Foi feito um corte entre a última vértebra torácica e a
primeira lombar e outro entre a última lombar e a primeira sacral.
Cortes de segunda (paleta e costela): paleta: as regiões
anatômicas que compreenderam este corte foram o cíngulo escapular
e braço antebraço. A base óssea foi formada pela escápula, úmero,
rádio e ossos do carpo. Depois, contornou-se a escápula, seccionando
os músculos braquiocefálico, como transversal, trapézio cervical e
serrato cervical, pela parte superior, e trapézio torácico e rombóides,
pela parte posterior do tronco; costelas: são as oito últimas vértebras
dorsais, juntamente com a metade superior das costelas
correspondentes.
Corte de terceira (Costela descoberta, baixos e pescoço):
costelas descobertas: apresentam com base óssea as cinco primeiras
vértebras dorsais, junto com a metade superior das costelas
correspondentes; baixos: são obtidos trancando-se uma linha reta da
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borda dorsal do abdome à ponta do esterno; pescoço: compreende a


região anatômica das sete vértebras cervicais, sendo obtido através
de um corte obliquo, entre a sétima vértebra cervical e a primeira
torácica.
Os dados foram submetidos à análise de variância,
utilizando-se o sistema de análises estatísticas e genéticas SAEG,
(1993) de acordo com o seguinte modelo:

Yij= µ + Ti + eij

Sendo:
Yij;o valor observado da variável observada no indivíduo j recebendo
o tratamento i;
µ; a constante geral;
Tj; o efeito do nível de proteína bruta na dieta j, j = 12; 15; 18; 21;
eij; o erro aleatório associado a cada observação .

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores médios e coeficientes de variação para peso vivo


ao abate, sangue, caído (cabeça, pele e patas), aparelho reprodutor
com bexiga, trato gastro vazio, aparelho respiratório, baço, fígado,
coração, rins, gordura ormental e gordura perirrenal, em função dos
níveis de proteína na ração de cordeiros mestiços Dorper x Santa
Inês em confinamento, encontram-se na Tabela 2.
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Tabela 2 - Médias estimadas e coeficientes de variação para peso vivo


de abate (PVA), sangue (PS), caído (PCD), aparelho
reprodutor com bexiga (PRB), trato gastro vazio (PTGV),
aparelho respiratório (PAR), baço (PB), fígado (PF), coração
(PC), rins (PR), gordura ormental (PGO) e gordura
perirrenal (PGP), em função dos níveis de proteína na
ração de cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês em
confinamento.
Níveis de Proteína (%) Efeito
Variáveis Média CV (%)
12 15 18 21 s
PVA (kg) 29,14 29,30 29,12 28,96 29,13 4,69 NS
PS (kg) 1,00 1,12 1,13 1,11 1,09 8,44 NS
PCD (kg) 4,00 4,02 4,39 4,30 4,18 5,57 1
PRB (kg) 0,37 0,30 0,27 0,28 0,30 28,12 NS
PTGV
2,63 2,97 2,88 2,94 2,86 7,85 NS
(kg)
PAR (kg) 0,51 0,47 0,48 0,51 0,49 12,55 NS
PB (kg) 0,04 0,05 0,05 0,05 0,05 17,92 NS
PF (kg) 0,44 0,50 0,54 0,54 0,50 10,48 1
PC (kg) 0,12 0,13 0,15 0,15 0,14 10,15 1
PR (kg) 0,17 0,16 0,17 0,17 0,17 16,47 NS
PGO (kg) 0,21 0,22 0,17 0,21 0,20 36,70 NS
PGP (kg) 0,08 0,07 0,07 0,07 0,07 35,70 NS
1
Efeito linear (P<0,05);
NS - Não houve efeito significativo (P>0,05).

Não foram verificadas diferenças significativas (P>0,05)


entre o peso vivo ao abate, aparelho respiratório, rins, baço, aparelho
reprodutor com bexiga, sangue, trato gastrintestinal vazio, gordura
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ormental e gordura perirrenal, em função dos níveis de proteína nas


rações experimentais.
É valido salientar que já era esperado este resultado para
peso vivo ao abate, levando-se em consideração que o mesmo tenha
sido pré estabelecido na medotologia.
Os níveis de proteína da dieta afetaram (P<0,05), as
variáveis fígado, coração e caídos, em que tais variáveis
apresentaram um comportamento linear crescente. O resultado
verificado neste trabalho em relação ao fígado, pode estar
relacionado diretamente, pelo fato de que tenha ocorrido uma maior
exigência deste órgão, com o aumento dos níveis de proteína na
dieta, posto que o mesmo, tem um papel de suma importância no
metabolismo intermediário dos aminoáciodos provenientes da
digestão da proteína.
Reynolds, (1992), relata que essa maior demanda pode ser
devida à maior produção de amônia decorrente da maior degradação
ruminal dos alimentos concentrados, proporcionando maior
concentração tanto energética quanto amoniacal no rúmen, que, não
sendo totalmente utilizada pela microflora ruminal, pode ter sido
absorvida pelo epitélio e transformada em uréia no fígado, forma na
qual é excretada via sistema urinário, sendo que este processo tem
um alto custo energético para o animal.
Segundo Jenkins & Leymaster (1993), citado por Sobrinho
et al (2003), órgãos essenciais para o processo vital (respiração e
metabolismo) possuem desenvolvimento maior ao nascimento,
enquanto aqueles associados à locomoção e ao armazenamento de
nutrientes possuem desenvolvimento mais tardio; órgãos associados
à reprodução são os últimos a atingirem a maturidade.
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Delfa et al. (1991) relataram que o fígado foi o segundo


órgão mais importante, com pesos entre 198 e 625 g, dependendo da
idade. O coração, terceiro órgão em importância, teve pesos entre 76
e 170 g. Os resultados do presente experimento estão dentro dos
intervalos citados pelos autores acima relacionados.
Osório et al. (1996) obtiveram pesos médios de pulmões
com traquéia, fígado, coração, rins e baço de 417, 367, 154, 69 e 36
g, respectivamente, e porcentagens em relação ao peso vivo de 1,45;
1,28; 0,54; 0,24 e 0,12%, respectivamente, para animais da raça
Corriedale abatidos aos 28,65 kg de peso vivo, valores inferiores aos
obtidos neste trabalho para os pulmões com traquéia, fígado, os rins
e o baço de 0,49; 0,50; 0,17 e 0,05 g, respectivamente e superior
para o coração 0,14g, e porcentagens de 1,70; 1,75; 0,59 e 0,17%,
respectivamente e superior para coração 0,48%, em comparação
com os animais abatidos aos 30 kg de peso vivo.
Jenkins & Leymaster (1993) obtiveram média de 506 g de
fígado, 181 g de coração, 506 g de pulmões e 106 g de rins em
animais abatidos aos 94 dias de idade, com aproximadamente 31,9
kg de peso vivo, sendo que os valores encontrados por estes autores,
para fígado e coração, foram superiores aos obtidos neste
experimento para os animais abatidos aos 30 kg de peso vivo. Estas
pequenas variações podem ser devidas às raças, plano nutricional e
idade.
Os valores médios e coeficientes de variação estimados para
rendimento de sangue, caído, aparelho reprodutor com bexiga, trato
gastro vazio, aparelho respiratório, baço, fígado, coração, rins,
gordura ormental e gordura perirrenal, em função dos níveis de
proteína na ração de cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês em
confinamento, encontram-se na Tabela 3.
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Tabela 3 - Médias estimadas e coeficientes de variação para


rendimento de sangue (RS), caído (RCD), aparelho
reprodutor com bexiga (RRB), trato gastro vazio (RTGV),
aparelho respiratório (RAR), baço (RB), fígado (RF),
coração (RC), rins (RR), gordura ormental (RGO) e gordura
perirrenal (RGP), em função dos níveis de proteína na
ração de cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês em
confinamento.
Níveis de Proteína (%)
Variáveis Média CV (%) Efeitos
12 15 18 21
RS (%) 3,45 3,87 3,91 3,82 3,76 8,20 NS
RCD (%) 13,70 13,88 15,17 14,72 14,37 4,91 1
RRB (%) 1,27 1,04 0,93 0,96 1,05 26,41 NS
RTGV
9,01 10,22 9,96 10,10 9,82 7,41 NS
(%)
RAR (%) 1,77 1,61 1,68 1,76 1,70 11,60 NS
RB (%) 0,15 0,118 0,17 0,18 0,17 17,72 NS
RF (%) 1,52 1,71 1,87 1,88 1,75 9,56 1
RC (%) 0,43 0,44 0,53 0,53 0,48 12,43 1
RR (%) 0,60 0,56 0,61 0,59 0,59 17,47 NS
RGO (%) 0,74 0,75 0,61 0,72 0,71 36,99 NS
RGP (%) 0,30 0,26 0,26 0,24 0,26 36,42 NS
1
Efeito linear (P<0,05);
NS - Não houve efeito significativo (P>0,05).

Não foram verificados diferenças significativas (P>0,05)


entre o rendimento de sangue, aparelho reprodutor com bexiga, trato
gastro vazio, aparelho respiratório, baço, rins, gordura ormental e
Ogihara, J.Y., Macedo, V.P., Zundt, M. et al. Pesos e porcentagens dos
componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados
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gordura perirrenal, em função dos níveis de proteína nas dietas


experimentais.
O mesmo comportamento apresentado pelos pesos do
coração, fígado e caídos foi obtido também para rendimentos destes,
ou seja, os valores do coração, fígado e caídos aumentaram de
acordo com o acréscimo dos níveis de proteína da dieta, sugerindo
maior demanda protéica por unidade de peso vivo nesta situação.
Os valores médios encontrados, neste trabalho, para
rendimentos de sangue 3,76%, caídos 14,37%, baço 0,17%, fígado
1,75%, coração 0,48%, são bastante superiores aos obtidos por
SIQUEIRA et al. (2001), trabalhando com cordeiros machos Ile de
France x Corriedale, abatidos aos 28 kg de peso vivo. MACEDO et al.
(2002) encontraram valores próximos para rendimentos de sangue
4,18%, coração 0,59% e baço 0,17%, em cordeiros machos mestiços
Suffolk abatidos aos 28 kg de peso vivo e alimentados com sementes
de girassol em diferentes níveis em sistema de creep feeding.
Analisando-se os resultados relativos aos não componentes
da carcaça, observa-se as importantes participações do conteúdo
gastrintestinal vazio 9,82% e caídos 14,37%. Estes dois
componentes, segundo Siqueira et al. (2001), além de apresentarem
um expressivo valor numérico, sofrem substancial oscilação. O
conteúdo gastrintestinal sofre oscilação, pelos distintos alimentos e
períodos de jejum nem sempre adotados ou padronizados.
Os resultados da Tabela 3, rendimento de fígado 1,75% e
coração 0,48%, também são semelhantes a encontrados por
Huidobro (1994), que observou maiores proporções de fígado 2,11%
em cordeiros abatidos com 35 kg de peso vivo, sendo os valores
encontrados para coração, houve menor proporção 0,44%, também
para animais abatidos aos 25 e 35 kg, respectivamente.
Ogihara, J.Y., Macedo, V.P., Zundt, M. et al. Pesos e porcentagens dos
componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados
com dietas contendo diferentes níveis protéicos. PUBVET, V.2, N.9, Mar1, 2008.

Estudos mais complexos do metabolismo protéico na


espécie ovina devem ser conduzidos para se estabelecer a
importância biológica das diferenças observadas nos pesos dos
órgãos, em função das diferentes dietas e pesos ao abate, assim
como sua implicação prática.
Os valores médios e coeficientes de variação para peso da
carcaça, pesos e rendimentos dos cortes de primeira (perna e
lombo), de segunda (paleta e costela) e de terceira (pescoço, costela
descoberta e baixos), em função dos níveis de proteína na ração de
cordeiros mestiços Dorper x Santa Inês em confinamento,
encontram-se na Tabela 4.
Analisando-se os resultados, observa-se que não foram
verificadas diferenças significativas (P>0,05) para pesos e
rendimentos dos cortes de primeira, de segunda e de terceira em
função dos níveis de proteína nas dietas, o que nota a possibilidade
do uso de qualquer nível protéico na alimentação de cordeiros, sem
comprometer à qualidade da carcaça. Entretanto, uma dieta com
densidade protéica maior, na maioria das vezes, resultará em custo
maior, neste caso, a utilização da dieta com menor nível protéico
pode apresentar maior viabilidade para os animais confinados.
Zundt (2002), trabalhando com cordeiros machos Santa
Inês, abatidos aos 30 kg de peso vivo, obteve rendimentos médio
para cortes de primeira, segunda e terceira em relação ao peso vivo
de 43,20; 27,30 e 28,20%, respectivamente, valores aproximam-se
aos encontrados no presente trabalho.
Os resultados mostraram-se pequenas diferenças no peso e
rendimentos dos cortes das carcaças, Cañeque et al., (1989),
mostrando assim, que essa diferença é desprezível, comparando com
o do respectivo experimento.
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componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados
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Tabela 4 – Médias estimadas e coeficientes de variação para pesos da


carcaça, pesos e rendimentos dos cortes de primeira
(perna e lombo), de segunda (paleta e costela) e de
terceira (pescoço, costela descoberta e baixos), em função
dos níveis de proteína na ração de cordeiros mestiços
Dorper x Santa Inês em confinamento.
Níveis de Proteína (%)
Variáveis Média CV (%) Efeito
12 15 18 21
Carcaça (kg) 6,20 6,50 6,32 6,57 6,40 7,80 NS
Primeira
2,79 2,91 2,90 3,02 2,90 8,56 NS
(kg)
Primeira (%) 45,13 44,86 45,78 45,95 45,43 2,91 NS
Segunda
1,68 1,74 1,65 1,70 1,69 11,19 NS
(kg)
Segunda
27,04 26,78 26,08 25,83 26,43 5,55 NS
(%)
Terceira (kg) 1,72 1,84 1,77 1,85 1,79 6,41 NS
Terceira (%) 27,81 28,34 28,12 28,21 28,12 4,43 NS
NS - Não houve efeito significativo (P>0,05).

4. CONCLUSÃO

A dieta dos cordeiros nos diferentes níveis de proteína


influenciou nos componentes: fígado, coração e caídos (pele, cabeça
e patas). Para as demais avaliações não houve diferenças entre as
mesmas.
Os valores observados para peso e rendimentos dos cortes
de primeira, segunda e terceira considerados satisfatórios, devido ao
Ogihara, J.Y., Macedo, V.P., Zundt, M. et al. Pesos e porcentagens dos
componentes extra carcaça e dos cortes comerciais de cordeiros alimentados
com dietas contendo diferentes níveis protéicos. PUBVET, V.2, N.9, Mar1, 2008.

rendimento apresentando pelos cortes, pois a variação nos níveis


protéicos não demonstrou aumento para nenhuma dos tipos de
cortes.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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