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“O que não é medido não é gerenciado”. (Robert Kaplan e David Norton, autores
da metodologia BSC Balanced Scorecard)
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=ar
ticle&id=12661
“Não temo nem sanduba e muinto meno bauru de gratiz, tem sempri um que paga
o pato” (Mirto Folgado)
Mas aqui faço uma pausa para a reflexão sobre uma frase que tenho
sistematicamente utilizada, mas que está longe do entendimento do
brasileiro, mais afeto a uma infinidade de demandas sociais por parte
do estado, mais afeto a desresponsabilização e transferência de
responsabilidades a outros, e mais afeto a não buscar entender a
importância e o entendimento da liberdade econômica e do uso do
princípio da subsidiariedade para construirmos uma verdadeira nação.
Isso sem contar que qualquer demanda social é custeada pelo próprio
cidadão, que no Brasil sabemos estar escravizado.
"Em cada comunidade uma igreja, e ao lado de cada uma delas uma escola" (Dr.
Martin Luther)
Portanto abordar este complexo e delicado tema nos obriga a ler e ouvir
o que eles têm a dizer, isso se quisermos de fato assumir compromissos.
É fundamental assistirmos:
http://www.youtube.com/watch?v=nxYBDljmB2U
"O Estado não deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidadãos
também não possam fazer. Isso é autoritarismo puro. Ao contrário, só se
pode atribuir ao Estado tarefas que os próprios cidadãos possam
cumprir, mas que não é desejável que as cumpram sozinhos (seja porque
isso sairia muito caro [como a prevenção ao crime, como escolta,
vigilância patrimonial, vigias comunitários, proteção de autoridades etc.
– assim temos a Polícia Militar e as Polícias Rodoviárias, que atuam
subsidiariamente], seja porque não teriam forças para executá-las
[como a tributação, defesa nacional ou justiça, incluindo os primeiros
passos na esfera criminal dado pelas Polícia Civil, Federal e Técnico-
científica que desempenham funções privativas do Estado]). O Estado
nada mais é do que o resultado da transferência de poder dos
indivíduos para uma entidade que os represente em suas próprias
ações. E ninguém pode transferir o que não tem." (Marli Nogueira)
Este é um vídeo que deve ser visto por todos os brasileiros, em especial
se formos debater sobre a percepção da segurança no Brasil, ou formos
debater com profundidade e seriedade a questão dos direitos humanos
e não dos “direitos dus manus”.
Quem sabe assim poderiam entender melhor porque não temos justiça
no Brasil e assistimos a escalada da violência³, a que colocou o Brasil na
liderança da violência. Mas isso não é dito e não é escrito.
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2011/12/dilma-
lanca-plano-de-acoes-de-enfrentamento-ao-crack
“Quanto mais altos os muros, mais pessoas estarão esperando vocês do lado de
fora” (Jaime Lerner – Um dos mais conceituados urbanistas com soluções que
visam o combate à discriminação espcacial³ em todo o mundo).
Pior é que este é um processo que tem a chancela do atual governo, com
seus programas “Minha casa, minha vida, minha cidade de deus”. Acaso
não foi assim com a legislação trabalhista com o homem no campo, que
acabou produzindo milhões de boias-frias sem residência fixa em todo o
Brasil?
Acaso não foi assim com a Lei do Inquilinato que no primeiro momento
agradou e foi festa dos políticos e dos inquilinos, a alegria de uma
esquerda enrustida, mas que no médio e longo prazo deslocou
investimentos para outros setores e passou a comprometer a renda de
pessoas mais idosas que antes viviam do aluguel, e o que foi pior, criou
um apagão no fim dos anos 90 na oferta de imóveis de qualidade?
Temos uma secretaria de Estado voltada a questão, mas que não tem
conseguido alterar a triste realidade, temos uma CPMI em andamento no
Congresso, o que não é divulgado e que mesmo com ela tivemos pouca
evolução. E o pouco que é feito de efetivo muito se deve a pressões
internacionais, como foi o caso da Lei Maria da Penha, que sabemos
necessita ser aperfeiçoada, como tantas é bonita no papel, mas
inexequível na prática. Mas nos falta ainda a Lei João da Lapa, a que
trata das responsabilidades do homem.
E somos um dos campeões de estupro. O Brasil é uma nação estuprada.
Os números oficiais de estupros cometidos no Brasil são um mistério. Em
uma pesquisa você vai encontrar que "a cada 12 minutos uma mulher é
estuprada no Brasil". Portanto, seria um número consideravelmente
alto. Talvez os números não sejam divulgados para que as vítimas não
sejam rotuladas como estatísticas ou para não espalhar pânico, haja
vista que nenhuma medida definitiva é tomada para ao menos inibir os
estupradores.
Se temos uma lei, ela deve ser cumprida. Cabe ao Ministério Público
assegurar que isso seja feito. No caso da violência³ contra a mulher que
o delegado requisite a perícia e que para tal formule os requisitos
apropriados. Um laudo pericial não deve ter destino certo, o lixo, mas ser
elemento fundamental para se fazer justiça.
Veja como o local é mantido preservado para que as provas não sejam
destruídas ou alteradas, veja como o delegado requisita o trabalho
pericial, atente para os quesitos que o delegado formula aos peritos
para que estes possam e venham a realizar um bom trabalho.
Mas é uma questão que pode ser trabalhada. Neste sentido apresento
algumas propostas, as quais gostaria que viessem a conhecer e assim,
quem sabe, poder também influir.
Ver:
http://www.sepm.gov.br/publicacoes-
teste/publicacoes/2010/PUBLICACAO%20-
%20PremioMariadaPenha.pdf
Mas estas não são simples e não encontram, como proposto, uma forma
padronizada e garantia de disseminação e sua aplicação de forma
generalizada.
Veja:
http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/images/programas/arquivos/cent
ro_educacao/saude_da_mulher/mulher_005.pdf
http://globotv.globo.com/rede-globo/fantastico/v/entre-87-paises-
brasil-e-o-7o-que-mais-mata-mulheres/1935326/
“Quanto mais altos os muros, mais pessoas estarão esperando vocês do lado de
fora” (Jaime Lerner – Um dos mais conceituados urbanistas com soluções que
visam o combate à discriminação espacial em todo o mundo).
Abraços,