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TÉCNICAS RELACIONADAS

AO SISTEMA GÁSTRICO

Vanessa de Brito Poveda


NOVA TERMINOLOGIA
• Sonda enteral (cateterismo)
• Gástrica (SNG)
• Pós pilórica (SNE)
SONDAS

• Resolução do COFEN nº 277/2003, o enfermeiro deve:


• “assumir o acesso ao trato gastrointestinal (sonda com fio guia
introdutor e transpilórica) assegurando o posicionamento adequado
por avaliação radiológica”;
• a introdução da sonda nasogástrica sem introdutor (sonda de
Levine) poderá ser delegada ao técnico ou auxiliar de enfermagem, sob
orientação e supervisão do enfermeiro

4
RESOLUÇÃO COFEN
Nº 0453/2014
Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre a
Atuação da Equipe de Enfermagem em Terapia
Nutricional.
Atribuições do enfermeiro
• Participar da escolha da via de administração da NE em consonância com o médico responsável pelo

atendimento ao paciente e a EMTN;

• Estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administração da NE, conforme

procedimentos pré-estabelecido;

• Solicitar e encaminhar o paciente para exame radiológico visando a confirmação da localização da

sonda;

• Participar da instalação do acesso por estomia, realizada pelo médico, utilizando-se de técnica

asséptica, de preferencia no CC, obedecendo-se a procedimento escrito estabelecido em consonância


com a CCIH;

• Garantir que a via de acesso da NE seja mantida;

• Garantir que a administração da NE seja realizada no prazo estabelecido, recomendando-se a

utilização Bomba de infusão;

• Garantir que a troca da NE, sondas e equipo seja realizada em consonância com o pré-estabelecido

pela EMTN, em conjunto com a CCIH;

• Prescrever os cuidados de enfermagem.

• Registrar em prontuário todas as ocorrências e dados referentes ao paciente e à TNE.


SONDAGEM NASOGÁSTRICA
• Nasogástrica ou oro
gástrica.
• A mais utilizada é a sonda
de Levine variando para
adultos do nº 14 ao nº 18
FR.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
• Indicações
• Obter amostras de conteúdo gástrico para análise
(acidimetria)
• Lavagem gástrica
• Administração de drogas e alimentação (Gavagem)
• Prevenção de vômitos após grandes cirurgias
• Descompressão gástrica por remoção líquidos e
gases do trato gastrintestinal superior

• Contra indicações
• Traumatismos severos de trajeto
• Varizes esofagianas
• Neoplasias de trajeto e gástrico (procedimento
médico)
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
Complicações

• Aderência de mucosa
• Obstrução da sonda se não lavadas
corretamente (fechando a luz por
partículas sólidas: medicamentos ou
dietas).
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
• Material
• toalha de rosto
• saco plástico para lixo
• luvas de procedimento
• estetoscópio
• xylocáina gel
• seringa 20ml
• fita adesiva
• sonda gástrica (Levine)
• coletor
• biombo
Sonda nasogástrica

SONDA LEVINE
VÍDEO
• http://www.youtube.com/watch?v=VuyBL-L-A1A
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
• Procedimento
• Lavar as mãos e reunir o material;
• Explicar o procedimento ao paciente
• Elevar a cabeceira da cama, deixando o paciente
com a cabeça levemente inclinada para frente ou
em decúbito dorsal horizontal com a cabeça
lateralizada e inclinada para frente
• Lavar as mãos
• Proteger o tórax com a toalha de rosto, pedir ao
paciente que limpe as narinas ou fazer a limpeza
por ele, calçando as luvas de procedimento e
utilizando gaze úmida
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
• Medir a sonda gástrica do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o
apêndice xifóide e marcar essa medida com fita adesiva (MEDIDA
MAIS UTILIZADA)
• Lubrificar a sonda com gaze embebida em Xylocaína gel
• Introduzir a sonda lentamente, através de uma das narinas, pedindo
ao paciente que degluta para facilitar a descida da mesma até a
marca da fita adesiva
• Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse, principalmente se o
paciente estiver inconsciente
• Aspirar o conteúdo gástrico (observar retorno na sonda) Injetar 20ml
de ar na sonda e auscultar na região epigástrica. A presença de
ruídos hidroaéreos é indicativo da posição correta.
• Fixar a sonda firmemente com a fita adesiva. Fechá-la ou conecta-
la a um coletor, conforme indicação da sondagem;
• Deixar o paciente em posição confortável
• Recolher o material e fazer as anotações de enfermagem
pertinentes.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
• Pontos Importantes
• Há várias formas de fixação da sonda. Deve-se lembrar que a fixação
incorreta acarreta danos ao paciente.

• Tipos:
• Com três alças de esparadrapo
• Alça 01: fixar no dorso do nariz do paciente
• Alça 02 e 03 trançadas na sonda
• Tira única: fixar parte no dorso do nariz do paciente e o restante
enrolar na sonda.
Anotação de enfermagem
• Exemplo de registro de enfermagem:
• Data Hora
• 31/07/02 11:00
• Relatório de Enfermagem
• Realizada a passagem de SNG nº 14 em narina
esquerda, drenado 1000 ml de líquido
esverdeado. Mantendo SNG aberta. Enf Maria
(COREN 100000)
SONDA NASOENTERAL

• Sondas entéricas: APENAS para


alimentação/medicação (para
pacientes com absorção
adequada)
• Em geral são necessárias 2h para
que a sonda migre do estômago
para o duodeno, esta passagem é
facilitada colocando-se o paciente
em decúbito lateral direito
SONDA NASOENTERAL

• Em geral são necessárias


2h para que a sonda migre
do estômago para o
duodeno, esta passagem é
facilitada colocando-se o
paciente em decúbito lateral
direito.
sonda DOBBHOFF
VIA PARA MINISTRAR CONECÇÃO DE
MEDICAÇÃO
EQUIPO
Nº PARA DIETA

MANDRIL(FIO GUIA)

CHUMBO

Ponta de aço de tungstênio


SONDA NASOENTERAL

• Finalidades
• Pacientes incapacitados de comer por tempo
prolongado (superior a uma semana).
Ex.:pacientes entubados e/ou com sedação
contínua ou pacientes neurológicos

• Melhorar o aporte nutricional do paciente


debilitado através de dietas especiais

• Somente usada para alimentação/medicação


SONDA NASOENTERAL

• Contra indicações :
• Traumatismos severos de trajeto
• Varizes esofagianas
• Neoplasias de trajeto e gástrico (procedimento médico)
• Complicações
• Aderência de mucosa
• Obstrução da sonda (fechando a luz por partículas
sólidas:medicamentos ou dietas); se não lavada
corretamente.
SONDA NASOENTERAL
• material:
• sonda enteral com fio guia
(mandril)
• seringa de 20ml
• copo com água
• gaze
• toalha de rosto
• xylocaína gel
• fita adesiva
• estetoscópio
• biombo s/n
• luvas de procedimento
• sacos para lixo
VÍDEO
• http://www.youtube.com/watch?v=4werMxZVDQ0
SONDA NASOENTERAL
• Procedimento
• Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler 45º) com a cabeceira inclinada
para frente ou decúbito dorsal com cabeça lateralizada;
• Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze
• Retirar a oleosidade da pele com gaze embebida em álcool
• Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do
apêndice xifoide (acrescentar mais 10cm ou pode-se ter com base a cicatriz
umbilical)
• Marcar com fita adesiva
• Calçar luvas
• Injetar água dentro da sonda, sem retirar o mandril, até saída de água na parte
distal;
• Traciona-se cuidadosamente o mandril, avaliando se o mesmo encontra-se
livre;
• Lubrificar a sonda com gaze embebida em xilocaina gel;
• Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta,
introduzir até a marca do adesivo;
SONDA NASOENTERAL
• Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice
xifóide, ouvindo ruídos hidroaéreos (pode não ser intenso, pois a sonda encontra-
se com mandril;
• Retirar fio guia após a passagem correta;
• Confirmar a presença de ruídos hidroaéreos (mais intenso, pois a sonda encontra-
se sem mandril);
• Aguardar a migração da sonda para duodeno, antes de administrar alimentação
(até 2hs) confirmada pelo RX.
• Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse
• Para verificar se a sonda está no local
• Existe dois tipos de alimentação: contínua e intermitente;
• Fechá-la ou conectá-la ao sistema de infusão;
• Fixar a sonda não tracionando a narina;
• Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a passagem da sonda até o
duodeno seja facilitada pela peristalse gástrica.
• OBS- Após administração da dieta, medicamentos a sonda deve ser lavada com
água filtrada;
• Em pacientes com dietas contínuas, intercalar a dieta com administração de água.
SONDA NASOENTERAL
29

NUTRIÇÃO ENTERAL
SNG SNE

NÃO EXISTEM DIFERENÇAS


QUANTO AO
POSICIONAMENTO GÁSTRICO
OU JEJUNAL EM PACIENTES
SBNPE, 2011 CRÍTICOS
30

Preferir sondas de
silicone ou poliuretano:
- Diminuem a irritação
local
- Risco broncoaspiração
- Radiopaca
- Conexão em Y

Evitar sondas PVC:


• Rígidas
• irritação e inflamação da mucosa
da naso faringe e esôfago,
• lesões nasais (diâmetro externo
SBNPE, 2011
maior)
• prejudicam a competência do
esfíncter esofagiano
• aumentando o risco de refluxo e
aspiração
31

Teste de localização
• Ausculta
• Ph (gástrico≤5)
• RX
32

Teste de localização
LAVAGEM GÁSTRICA
• Procedimentos
• Seguir os passos da sondagem gástrica ate a checagem do local
correto da sonda mediante a asculta
• Conectar o equipo a saída da sonda nasogástrica para promover
o sistema de infusão.
• Abrir a pinça do equipo e deixar infundir no máximo 250ml de
cada vez observando a tolerância do paciente e o retorno do
liquido infundido.
• Fechar a pinça ,desconecta-lo da sonda e conecta-lo ao extensor
para drenagem no saco coletor
• Repetir os passos até o término da solução prescrita .
• Medir o volume drenado e observar as característica s para
certificar-se que não houve retenção de liquido na cavidade
gástrica .
• A sonda pode ser retida após o procedimento ou mante-la
conforme prescrição.
Anotação de enfermagem
Data Hora
• 31/07/02 11:00

• Relatório de enfermagem:
Realizada lavagem gástrica com 1.000 ml de soro
fisiológico 0,9% com retorno de 1.300 ml de líquido
sanguinolento.
Mantendo SNG aberta para drenagem
de líquidos.___________________________
RETIRADA DA SONDA NASOGÁSTRICA:

• Material:

• Bandeja contendo
• Bolas de algodão
• Papel higiênico
• Álcool
• Toalha de rosto;
• biombo s/n;
• Luvas de procedimento
• Material higiene oral
• Sacos para lixo.
RETIRADA DA SONDA NASOGÁSTRICA :
• Procedimentos

• Explicar ao paciente o procedimento


• Coloca-lo em posição de Fowler
• Deslocar o adesivo das narinas utilizando a bola de algodão em bebida
em álcool
• Orientar o paciente que prenda a respiração por alguns segundos ,para
evitar a aspiração do conteúdo gástrico
• Fechar o cateter movimento primeiro ligeiramente e depois firmemente
para evitar a sensação de náusea
• Desprezar
• Retirar as luvas
• Oferecer papel e orientar o paciente que assoe o nariz
• Oferecer material para higiene oral
• Recolher o material
• Lavar as mãos
• Registro das anotações pertinentes
37

ASPECTOS
NUTRICIONAIS
38

OBJETIVOS
• Identificar a importância e o papel da enfermagem na
nutrição do paciente criticamente doente

• Diferenciar a indicação, vias de administração e


cuidados para a administração de nutrição enteral e
parenteral

• Descrever os cuidados de enfermagem aos


pacientes com nutrição enteral e parenteral
39

RELEMBRANDO...
Pirâmide alimentar
40
41

Avaliação nutricional e enfermagem


• Antropometria
• Peso, estatura, IMC
• Prega cutânea do tríceps
• Circunferência medial do braço
• Bioquímica
• Albumina, transferrina, contagem de linfócitos totais,
eletrólitos, creatinina
• Clínica – levantamento de dados
• Dieta – informações sobre o padrão
alimentar
42

Risco de desnutrição
• redução na ingestão de alimentos
• anorexia, náusea, vômitos, disfagia, dor, obstrução gastrointestinal, problemas
psicológicos
• gasto energético aumentado
• neoplasias, HIV, doenças inflamatórias, cirurgias, sepse, queimaduras, úlceras
e fístulas
• alterações no metabolismo dos nutrientes
• falência orgânica, traumatismos
• perda de nutrientes
• doenças que evoluem com má absorção, hemorragias, diarreia, síndrome
nefrótica, enteropatias, síndromes consumptivas como o câncer

• http://novo.portalcofen.gov.br/enfermagem-em-terapia-nutricional_6252.html
43

Risco de desnutrição
• fatores iatrogênicos
• falha em diagnosticar a desnutrição ou pacientes em risco, escasso controle e anotação
de peso dos pacientes na admissão e no decorrer da internação, medicamentos, terapia
nutricional inadequada para a situação clínica do paciente, jejum prolongado e
injustificado como para cirurgias e exames etc

• baixo nível sócio-econômico, nível educacional, carência de informações


sobre nutrição, nível funcional físico para satisfazer às atividades da vida
diária, dentição e até mesmo, isolamento.

• http://novo.portalcofen.gov.br/enfermagem-em-terapia-nutricional_6252.html
44

Diagnósticos de Enfermagem
• Nutrição desequilibrada: mais do que as
necessidades corporais
• Nutrição desequilibrada: menos do que as
necessidades corporais
• Disposição para nutrição melhorada
• Risco de glicemia instável
• Risco de desequilíbrio eletrolítico
• (Risco) Volume de líquidos deficiente
45

IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO AO DOENTE


CRÍTICO

Aumento
Balanço mortalidade
proteico
negativo
46

Objetivos do suporte nutricional


• Preservar o IMC
• Manter a função imune
• Evitar complicações metabólicas
47

Quando está indicado o suporte


nutricional no adulto?
• Pacientes graves com risco nutricional
identificado:

• Qualidade - Quantidade
48

Terapia nutricional enteral precoce

• a introdução da dieta nas primeiras 24 a 48 horas após


admissão hospitalar

• Desnutridos ou catabolismo intenso


• Não houver previsão de ingestão adequada em 3-5 dias
49

Terapia nutricional
PAPEL DA ENFERMAGEM

 identificar os pacientes desnutridos e


também aqueles que apresentam problemas nutricionais
 Acionar equipe:
avaliação médica e da nutricionista sempre que necessário.
50

O que observar?
• perda involuntária de peso:
• incluir sempre que possível o controle de peso e da
altura do paciente no exame físico de admissão; em
retornos ambulatoriais e durante a internação
semanalmente/diariamente e no mesmo horário;
• calcular o índice de massa corporal (IMC):
• IMC =peso atual em Kg / Altura X altura
• Normal: IMC = 18,5 a 24,9.
• Valores abaixo de 18,5 indicam magreza.
• Valores acima de 24,9 indicam pré-obesidade e obesidade.
51

Índice de Massa Corporal - IMC

• IMC= peso/altura 2
Categoria IMC

> Peso mínimo ideal=


Abaixo do peso Abaixo de 18,5
altura 2
X19
Peso normal 18,5 - 24,9
> Peso máximo ideal= altura 2
Sobrepeso 25,0 - 29,9
Peso Saudável
X 24
equivale
ao peso Normal.
Considerando que:
Obesidade Grau
30,0 - 34,9
I Mulheres: IMC normal entre 19
e 24
Obesidade Grau
35,0 - 39,9
Homens: IMC normal entre 20
II
e 25
Média= Pmax+Pmin/2
Obesidade Grau
40,0 e acima
III
52

O que observar?
• exame físico: sinais indicativos de desnutrição e carência
de nutrientes.
• outros fatores de risco nutricional:
• padrão de ingestão de alimentos e nutrientes
• fatores psicológicos e nutricionais
• condições físicas e doenças
• controles laboratoriais alterados
• medicações
53

O que observar?
• uma vez identificado o paciente internado com risco nutricional,
deve-se:
• monitorar rigorosamente a sua ingestão de alimentos (em alguns casos, esta anotação
pode ser feita pelo próprio paciente ou seu acompanhante a cada 24 horas).
• Rever a necessidade do jejum para exames ou procedimentos por dias
consecutivos (discutir com os médicos a real necessidade do jejum e a
liberação da dieta logo que possível)
• quando o acompanhante oferecer as dietas aos pacientes, deverá
receber orientações da enfermagem e da nutricionista sobre como e
quando oferecer os alimentos.
• alimentos provenientes do domicílio, podem ser aceitos, desde que
autorizado pela nutricionista responsável
• sempre que necessário, solicitar avaliação nutricional do paciente e
discutir os casos com a nutricionista responsável pela unidade de
internação
54

QUAL VIA?

PARENTERAL
ENTERAL

ORAL
55

TERAPIA NUTRICIONAL

Nutrição
enteral Nutrição
parenteral
SBNPE,
2011

ACESSOS PARA TERAPIA


NUTRICIONAL ENTERAL

Gastrostomias Jejunostomia
SNG/SNE + 3 ou 4 semanas + 3 ou 4 semanas
- 3 ou 4 semanas Não há risco de Há risco de
aspiração aspiração
57

GASTROSTOMIA
58

JEJUNOSTOMIA

• sonda nasogástrica ou pós


pilórica, gastrostomia ou
jejunostomia:
• Locais:
• fixação, higienização, curativo
• Gerais:
• movimentação, adequação do
volume e da velocidade de infusão
59

Cuidados com a via de administração


da NE:
• Contínua • Intermitente
- reduz risco de broncoaspiração e
diarréia - Infusão entre 30 e 45 minutos e
- Controle mais adequado do volume
intervalos de pelo menos 4
infundido horas
- Bomba exclusiva para TNE

Enteral Nutrition Practice Recommendations/Bankhead et al 2009; AACN, 2012; SBNPE, 2011


60

ADMINISTRAÇÃO DA DIETA
• avaliar o aspecto da NE, a
integridade do frasco, o rótulo
e o volume enviado
• orientar o paciente, a família
ou responsável quanto ao
procedimento
• no paciente intubado ou
traqueostomizado, verificar
se o cuff está
adequadamente insuflado
• conferir a localização da
sonda e sua permeabilidade
antes de iniciar a
administração da NE
• SBNPE, 2011
61

ADMINISTRAÇÃO DA DIETA
• elevar o decúbito do paciente entre 30 e 45º se não houver contra
indicação
• administrar a dieta em temperatura ambiente
• tempo de infusão de 30 a 45 minutos se por gavagem ou controlar
a bomba de infusão conforme prescrição médica
• ao término da dieta infundir 20 ml de água com seringa
• infundir a água da hidratação por gavagem, 40 minutos após o
término da dieta, em volume prescrito pelo médico ou pela
nutricionista
• trocar o equipo conforme padronização da CCIH, a cada 24 horas
no sistema aberto e a cada troca de frasco no sistema fechado;
• registrar aceitação e/ou intercorrências
Alimentação por gavagem
• Material utilizado:
• seringa de 10 ml (para criança)
• recipiente com alimento;
• copo com água;
• toalha de rosto ou de papel.
• Como proceder:
• lavar as mãos;
• preparar o ambiente;
• orientar o cliente para o procedimento;
• elevar a cabeceira da cama-berço;
• proteger o cliente;
• aspirar o conteúdo gástrico antes de iniciar a dieta, para evitar vômitos e
broncoaspiração:
• devolver o conteúdo gástrico e diminuir do volume da dieta em questão;
• caso retorne mais da metade do volume da dieta, não iniciar e comunicar imediatamente a
enfermeira;
• introduzir a dieta no cateter através da seringa que contém a dieta;
63

ADMINISTRAÇÃO DA DIETA
• avaliar o volume residual gástrico (VRG):
• VRG menor ou igual a 150 ml, instalar a NE
• VRG maior ou igual a 150 ml, não instalar a NE,
observar se há distensão abdominal, avaliar a
necessidade de abrir a sonda para drenagem.
Administrar medicação gastro cinética conforme
prescrição médica
• VRG maior ou igual a 500 ml, é geralmente indicação
para suspensão da NE
• a decisão de manter ou suspender a NE deve ser
tomada com a equipe médica
• Hospital das Clínicas de Marília, 2012
64

Relevância mensuração do resíduo


gástrico
• Fatores de risco para • Não existe
broncoaspiração: padronização ou
• Diminuição do nível de validação de
consciência por sedação medidas até o
• Aumento da pressão
intracraniana
momento
• Doença neuromuscular • Isoladamente não
• Anormalidades do trato serve como
digestivo identificador de risco
• Intubação orotraqueal de broncoaspiração
• Vômitos e volume residual
gástrico alto persistente • SBNPE, 2011
65

CUIDADOS ENFERMAGEM PREVENÇÃO


COMPLICAÇÕES
• Prevenção aspiração

• Elevação cabeceira 30 e 45º


• Manter o menor nível efetivo de sedação para o
paciente
• Posicionamento da sonda
• Distensão e resíduo gástrico
• Evitar administração em bolus (pelo menos 4 horas)
• Manter pressão cuff (traqueo e tubo)
• Higiene oral 2 x dia com clorexidina (pneumonia
associada a VM)
SBNPE, 2011; Enteral Nutrition Practice Recommendations/Bankhead et al, 2009
Alimentação por gavagem

• observar as reações do cliente durante


o procedimento
• lavar o cateter com água filtrada
• fechar o cateter
• deixar a unidade em ordem
• realizar anotações de enfermagem
Anotação de enfermagem
• Data Hora
• 31/07/02 11:00
• Relatório de enfermagem:

• Instalados 200 ml de dieta por SNE; não


apresentou resíduo gástrico ou sinais de
náuseas. Enf Maria (COREN 10000).
68

ATENÇÃO
PREVENINDO
COMPLICAÇÕES
69

CUIDADOS ENFERMAGEM PREVENÇÃO


COMPLICAÇÕES

Diarréia Glicemia

• Minimizado pelo uso de • Manutenção da glicemia


bombas infusoras abaixo de 180 mg/dl
• Não interromper a dieta
• Discutir o caso com o
grupo de suporte
nutricional

SBNPE, 2011
70

CUIDADOS ENFERMAGEM PREVENÇÃO


COMPLICAÇÕES
• Infusão em local
inadequado (cateter
intravascular,
peritoneal e etc):
• Educação
• Fatores humanos
• Desenvolvimento de
estratégias
(dispositivos com
cores e modelos
diferentes, entre
outros)
MUDANDO DE
ASSUNTO...
72

NUTRIÇÃO
PARENTERAL
Pacientes desnutridos com
incapacidade de utilizar a via enteral
73

Nutrição parenteral
• “Solução ou emulsão composta por aminoácidos,
carboidratos lipídios, vitaminas e minerais, estéril,
apirogênica, acondicionada em recipiente de
vidro ou plástico, destinada à administração
intravenosa em pacientes desnutridos ou não,
em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar,
visando à síntese ou manutenção dos tecidos,
órgãos ou sistemas”

• Portaria nº 272/98 parágrafos 03 e 04


74

IMUNONUTRIENTES
• arginina
• glutamina
• ácidos graxos (ômega 3)
• nucleotídeos
• antioxidantes (vitamina C, zinco e selênio)

• As fórmulas enterais e parenterais enriquecidas com estes


nutrientes específicos têm a propriedade de:
o atenuar a resposta inflamatória aguda
o aumentar a proliferação de células de defesa
o reduzir o estresse oxidativo celular, com efeitos benéficos em
diversas situações clínicas
75

INDICAÇÕES
• Pacientes que permanecerão mais de 7 dias sem serem
capazes de receber NE
• Pancreatite severa
• Doença inflamatória do estômago
• Obstrução gastrointestinal
• Mucosite após QT
76

NUTRIÇÃO PARENTERAL
NUTRIÇÃO
PARENTERAL

ACESSO VENOSO SOLUÇÃO

PERIFÉRICO Aminoácidos
(restrição quanto a CENTRAL Gorduras
formulação –
PICC Eletrólitos
hiposmolares e
hipoconcentradas) Vitaminas

TNP curta duração TNP longa duração


(-15 dias) (+15 dias) SBNPE, 2011
77

NP - ACESSO VENOSO PERIFÉRICO

• osmolaridade da NP deve ser menor que


850 Osm/l (caso contrário, deverá ser
administrada em via central)
• utilizar cateter venoso periférico de
poliuretano ou teflon
• puncionar veia calibrosa em braço ou
antebraço
• trocar diariamente a fixação do cateter
observando o local de inserção
• trocar o cateter em caso de sinais de flebite
e no mínimo a cada 72 horas
• o cateter exclusivo para a NP
• Conectar o equipo diretamente no
cateter (dispositivos em Y / torneirinhas /
polifix são inadequados).
• SBNPE, 2011
78

NP - ACESSO VENOSO CENTRAL

• Cuidados assépticos na inserção de cateteres venosos centrais (AVC), cateteres


semi-implantáveis ou totalmente implantáveis são inseridos no centro cirúrgico;
• Preferência por materiais como poliuretano e silicone (maior durabilidade, menor
trauma e riscos para o paciente)
• AVC por ordem de preferência: subclávia, jugular e femoral
• cateteres centrais de inserção periférica (PICC) são inseridos por enfermeiros
habilitados de acordo com a resolução COFEN nº 258/2001

 SBNPE, 2011
79

NP - ACESSO VENOSO CENTRAL


• lavar as mãos e usar luvas de procedimentos para manipular o cateter
• a localização central do cateter deve ser confirmada (RX) antes de iniciar a
NP
• Instalar SG 5% para manter a permeabilidade do cateter até o início da NP (a
extremidade distal do cateter deverá ser localizada na veia cava)
• o cateter deve ser usado exclusivamente para a infusão da NP, se cateter
multilúmen, designar o lúmen distal exclusivamente para a NP
• realizar assepsia das conexões do cateter, com álcool a 70%, antes da
manipulação
• curativo na inserção do cateter:
• Filme transparente: 5 ou 7 dias
• Gaze e micropore: a cada 24 ou 48 horas
• Baixa dosagem de anticoagulante em cateteres de longa permanência

 SBNPE, 2011
80

COMPLICAÇÕES
METABÓLICAS ACESSO VENOSO

• Desregulação de fluidos e • Pneumotórax


eletrólitos • Hemorragia Instalação
• Embolismo
• Hiperglicemia
• Alteração de enzimas
• Infecção associada ao
hepáticas acesso central

• Flebite
• Tromboflebite AVP
• Infiltração
81

Risco de Síndrome de realimentação


• Um ou mais • Dois ou mais
sinais/sintomas: sinais/sintomas:
• IMC menor 16 Kg/m2 • IMC menor 18,5 Kg/m2
• Perda ponderal não intencional • Perda ponderal não intencional
maior que 15% nos últimos 3-6 maior que 10% nos últimos 3-6
meses meses
• Baixo ou ausência de aceitação • Baixo ou ausência de aceitação
alimentar por mais de 10 dias alimentar por mais de 5 dias
• Baixos níveis de potássio, • Histórico de abuso de álcool ou
fosfato ou magnésio antes do uso de insulina, QT, antiácidos
início da alimentação ou diuréticos

National Institute for Health and Care Excellence: Nutrition support for adults: oral nutrition support, enteral

tube feeding and parenteral nutrition. NICE guidelines CG32. 2006. www.nice.org.uk/guidance5
82

Portaria nº. 272 de 08/04/1998 e Resolução


da Diretoria Colegiada nº. 63 de 06/07/2000
(Ministério da Saúde)

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL TERAPIA NUTRICIONAL

grupo formal e obrigatoriamente constituído de, pelo menos um profissional médico, enfermeiro,
nutricionista, farmacêutico, habilitados e com treinamento específico para a prática da Terapia
Nutricional (TN)
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Atribuições do enfermeiro
RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014
• Compete ao Enfermeiro:
• a) Proceder a punção venosa periférica de cateter intravenoso de teflon ou
poliuretano, ou cateter periférico central (PICC), desde que habilitado e/ou
capacitado para o procedimento de acordo com a Resolução COFEN Nº
258/2001.
• b) Participar com a equipe medica do procedimento de inserção de cateter
venoso central.
• c) Assegurar a manutenção e permeabilidade da via de administração da
Nutrição Parenteral.
• d) Receber a solução parenteral da farmácia e assegurar a sua conservação
até a completa administração.
• e) Proceder à inspeção visual da solução parenteral antes de sua infusão.
• f) Avaliar e assegurar a instalação da solução parenteral observando as
informações contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014
• g) Assegurar que qualquer outra droga, solução ou nutrientes prescritos, não
sejam infundidos na mesma via de administração da solução parenteral, sem
a autorização formal da equipe Multiprofissional de Nutrição Parenteral.
• h) Prescrever os cuidados de enfermagem inerentes a Terapia de Nutrição
Enteral, em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar.
• i) Detectar, registrar e comunicar a EMTN ou ao médico responsável pelo
paciente as intercorrências de qualquer ordem técnica e/ou administrativa.
• j) Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à
administração e a evolução do paciente, quanto aos dados antropométricos,
peso, sinais vitais, balanço hídrico, glicemia, tolerância digestiva entre outros.
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vídeos
• http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded
&v=BROieor8Uf0

• http://www.youtube.com/watch?v=e06nz4vScNE
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• McClave, S.A. et al. Guidelines for the provision and assessment of nutrition support therapy in the
adult critically ill patient: SCCM and ASPEN. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition 2009;
33:277.
• Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral; Associação Brasileira de Nutrologia. Terapia
Nutricional no Paciente grave. Projeto Diretrizes: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal
de Medicina. 2011.
• Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral; Associação Brasileira de Nutrologia. Acessos
para Terapia de Nutrição Parenteral e Enteral. Projeto Diretrizes: Associação Médica Brasileira e
Conselho Federal de Medicina. 2011.
• Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral; Associação Brasileira de Nutrologia. Terapia
Nutricional: administração e monitoramento. Projeto Diretrizes: Associação Médica Brasileira e
Conselho Federal de Medicina. 2011.
• American Association of Critical Care Nurses. Prevention of aspiration. Critical care nurse 2012;
32:71-73.
• Brogden, B.J. Current practice in administration of parenteral nutrition: venous access. British
Journal of Nursing 2004; 13 (18): 1068-73.
FIM

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