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Interactividade

- o que é interactividade

- interactividade na literatura

- interactividade na arte

- interactividade nos novos media

- interactividade hoje

- Como é que a interacção é essencial para os artistas

- O que é a interacção no trabalho artístico

- Breaking out of the musuem

A interactividade, de acordo com Luis Arata (2003), pode ser entendida enquanto conceito
que aponta para as inter-relações activas entre os indivíduos e o meio.

A interactividade normalmente invoca imagens dos meios digitais.

Na literatura, a interactividade digital é comumente associada ao hipertexto, e mais


recentemente ao cibertexto.

Na década de 1960, Theodor Nelson utilizou o termo hipertexto para se referir a uma
escrita não sequencial num computador. THEODOR NELSON, VÍDEO

Tais explorações de outras formas possíveis de gerar literatura abrem a questão da própria
natureza da literatura como uma colecção de textos de ordem fixa, linear. JORGE LUIS
BORGES, GARDEN OF THE FORKING PATHS

A literatura está a transitar das suas origens na oralidade para um futuro que dificilmente
conseguimos imaginar a partir das correntes experiências originadas pelos novos media.

Já no campo das artes, a obra de arte está a ficar cada vez mais difícil de conter. BORIS
GROYS, ON THE NEW

Objectos fixos são cada vez mais percepcionados como traços fossilizados de conjuntos
mais amplos, orgânicos e em processo.
Sherry Turkle observa que estamos cada vez mais a direccionar-nos para uma cultura da
simulação. Isto torna-se possível porque estamos cada vez mais confortáveis em substituir
o real por representações da realidade.

O sentido de interactividade que domina os media digitais estende-se até às raízes da


criação humana.

No campo das artes, André Malraux concebeu museus sem paredes. Ele desejava ver as
obras a irem além dos limites das paredes do museu e ter a história da arte a estabelecer
diálogos através do espaço e do tempo. Malraux notou como Picasso estava mais
interessado no processo da criação do que no produto final. Picasso satisfazia-se pela
certeza de que, tal como os pintores das cavernas, ele havia capturado algo com as suas
criações. Emoldurar para colocar em exposição só traz o trabalho ao seu fim. O processo
de interacção é essencial para artistas. Agora está a começar a contar para o museu também.

Os problemas que surgem ao explorar o campo da interactividade, não


surpreendentemente, dizem respeito à acção que se coloca em movimento através do meio.

Uma obra interactiva aponta para inter-relações activas entre o agente e o meio.

O que o crescimento dos novos meios digitais fez foi alargar o foco de interesse para lá do
produto final criado, para a participação num processo que faz uso de uma multitude de
interacções. Interacção, na sua forma mais geral é um modo de criação, uma forma de ser,
uma perspectiva.

Uma abordagem interactiva distingue o uso de múltiplos pontos de vista que podem
coexistir mesmo que aparentem ser mutuamente exclusivos.

Como uma estátua num pedestal, o objecto de arte é, de acordo com a sua definição
histórica, algo a ser contemplado. Uma perspectiva interactiva tem como primeira
qualidade gerar múltiplos pontos de vista através da indefinição das fronteiras entre a
realidade e os objectos, outrora convenientemente estanques. Isto retira o enfâse do
objecto e coloca-o no sujeito que percepciona a obra.

O espectador interage com a obra de uma forma que celebra a subjectividade e a


diversidade de perspectivas. Múltiplas perspectivas de um fenómeno comum podem
coexistir. O objecto em si permanece subjectivo e metafórico.

O matemático francês Henri Poincaré dizia que quando a verdade é alcançada o que resta
fazer é contemplá-la. O mundo torna-se um museu: olhe mas não toque.
As leis da natureza devem ser o que são independentemente do seu observador. Mas as
ciências sociais são interactivas, ou incorporam uma componente interactiva, porque há
mudança introduzida pelo próprio processo de estruturação destas ciências, por outras
palavras, as observações afectam o que está a ser observado.

Interactividade = ser um agente ≠ ser um espectador

Uma perspectiva interactiva celebra uma flexibilidade construtiva adequada à navegação de


ambientes voláteis, em mudança ou desconhecidos.

A mudança está a todo o nosso redor. A política está a evoluir de dogmatismos para redes
de solidariedades pragmáticas. Um desvio dos focos culturais está a mudar a paisagem
artística. A internet está a emergir como um exemplo de total liberdade para fazer ligações,
sem isolamentos ou barreiras a links.

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