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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SARDOAL

Documento de apoio à
Modalidade
Andebol

Pedro Neves, 2019


Agrupamento de Escolas de Sardoal

INTRODUÇÃO

Este documento surge na necessidade de realizar um documento que descreva

de forma clara e resumida todos os conteúdos que poderiam ser abordados no

contexto escolar, seja na aula de educação física, no desporto escolar ou nas aulas

de formação técnica, sobre a modalidade de andebol.

Dada a impossibilidade de abordar todos as componentes técnicas e tácticas

das diversas modalidades, porque o ensino deve respeitar as populações a que se

dirige, surge este documento, que foi previamente planeado, para constar do dossier

de estágio e que fornece uma informação mais detalhada, comparativamente à

unidade didáctica e ao documento de apoio para os alunos, desta modalidade.

Ao elaborar este documento, ao qual se vai anexar uma bateria de exercícios,

julgamos que damos resposta a qualquer necessidade bibliográfica que possa surgir

na leccionação deste jogo desportivo colectivo.

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Andebol
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HISTÓRIA DA MODALIDADE

Nem sempre é fácil determinar com precisão a origem dos vários desportos que hoje em dia
atraem, quer como praticantes, quer como simples espectadores. Está neste caso o andebol,
considerado um dos desportos mais jovens, se bem que tenha as suas origens na mais remota
antiguidade. Assim, já na antiga Grécia se praticava um jogo de bola na mão, conhecido por jogo
da Ucrânia, que Homero descreve na Odisseia e do qual foi descoberto em 1926, em Atenas um
magnifico baixo-relevo que deve datar de 600 a C. durante a Idade Média os jogos de bola com
a mão continuaram a ser praticados principalmente nas cortes, e foram batizados pelos
trovadores como «os primeiros Jogos de Verão». Em fins do século passado, em 1890, o
professor de ginástica Konrad Kech criou um jogo com características muito semelhantes às do
andebol. Na Checoslováquia, praticava-se já há muito um jogo popular e parecido como andebol,
o azena, nome pelo qual este desporto ainda é conhecido naquele país.
Também muito antes de ser divulgado o andebol, em Portugal, existia na cidade do Porto um
jogo muito semelhante, conhecido por malheiral, nome que lhe adveio do facto do seu criador
ter sido o professor de Educação Física Porfírio Malheiro. Na Bélgica, no curso normal
provincial de educação física da província de Liège, em 1913, professor Lucien Dehoux o andebol
das três casas, que depressa se expandiu, chegando, entre 1915 e 1918, organizar-se
campeonatos. Em plena guerra, em 1917, apareceu na Alemanha um novo jogo de equipa, o
andebol, imaginado pelo professor de Ginástica Feminina Wasc Heiser, que jogava com as duas
alunas nas áleas de uma das principais avenidas de Berlim. Todavia, qualquer destes jogos não
conseguiu impor-se e o andebol, como desporto devidamente codificado, só apareceu após a I
Guerra Mundial. Correntemente, atribuiu-se a sua criação aos alemães Hirschmann e Carl
Schelenz. No entanto, o Uruguai reivindica para si a paternidade deste jogo, hoje tão popular
em todo o Mundo. Teria sido o seu criador o professor de educação física António Valeta,
criador alias de muitos outros jogos nacionais uruguaios e que pretendeu fazer com ele uma
réplica do futebol, tendo-lhe dado o nome de balon. Pretendem os Uruguaios que foram alguns
marinheiros alemães pertencentes a vários navios, detidos no porto de Montevideu ao iniciarem-
se as hostilidades da I Guerra Mundial e internados em campos de fixação, que, como
praticantes entusiastas de educação física, tomaram contacto com o balon e desde logo se
entusiasmaram. Mais tarde, ao serem repatriados, teriam difundido aquele jogo teria sido Dr.
Carl Schelenz o autor da compilação da suas regras, o que deu origem à suposição que teriam
sido os Alemães os criadores do andebol. O grande incremento a nível do andebol mundial deve-
se ao aparecimento da variante do andebol de sete, em vez do andebol de onze, praticado
originalmente. Esta variedade foi criada nos países nórdicos (Suécia e a Dinamarca), onde,
devido ao rigor dos Invernos, se tornava impossível praticar este desporto nos campos ao ar
livre, tendo este ser substituídos por salas fechadas, o que obrigou à diminuição do número de
jogadores em campo. Esta modalidade veio despertar grande interesse, tendo-se disputado o I
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Campeonato do Mundo em 1938, com a vitória da Alemanha. Porém, só a partir de 1954 as


competições internacionais de andebol de sete passaram a ser disputadas com regularidade.
Em Portugal, o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto, onde foi
introduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemão Armando Tshopp. A primeira
apresentação oficial de um jogo de andebol teve lugar em 31 de Janeiro de 1931, no Porto, e
ainda nesse ano foi formada a Associação de Andebol de Lisboa, seguida, em 1932, pela
Associação de Andebol do Porto. O andebol de sete foi introduzido em Portugal em 1949, por
outro alemão, Henrique Feist, residente no nosso país. O primeiro torneio oficial da nova
modalidade foi organizado por Feist na vila de Cascais no Verão de 1949. A crescente
popularidade do andebol de sete, tanto no nosso país como internacionalmente, levou à gradual
extinção do andebol de onze, que desde há alguns anos deixou completamente de se praticar.

REGRAS DO ANDEBOL

OBJECTIVO DO JOGO

O objectivo do jogo do andebol é introduzir a bola dentro da baliza

adversária e evitar que os adversários façam o mesmo, sempre de acordo com os

regulamentos da modalidade.

REGRAS BÁSICAS

Número de jogadores 12: 7 efectivos e 5 suplentes.


Dimensões do campo 40m de comprimento por 20m de largura.
Bola Perímetro: 58 a 60 cm. Peso: 325 a 400 gr.
Baliza 3m de largura por 2m de altura.
Duração 60 min., divididos em duas partes de 30 min.
Juizes 2 árbitros, 1 secretário e 1 cronometrista.

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Início e recomeço de jogo:

O jogo inicia-se com ambas as equipas no seu

meio-campo. A equipa que possui a bola faz um

lançamento de saída (passe) através de um

jogador no centro da linha do meio-campo.

Quando há golo, a equipa que sofreu reinicia

o jogo, da mesma forma, não sendo necessária a

equipa adversária estar no seu meio-campo.

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Lançamento Lateral:

É quando a bola ultrapassar completamente as linhas laterais. A reposição da

bola em jogo é feita pela equipa que não teve responsabilidade na saída da bola. Pode-

se fazer com uma ou duas mãos, mas sempre com um pé a pisar a linha lateral.

Também se efectua este tipo de lançamento na intersecção da linha lateral com a

linha de fundo, quando um defesa toca a bola e esta sai do terreno de jogo pela linha

final.

Lançamento de Baliza:

É ordenado quando a bola sair fora do terreno de jogo pela linha final e for

lançada por um a atacante ou repelida pelo guarda-redes com a intenção de impedir

um golo. Durante o lançamento de baliza, os jogadores da equipa adversária não

podem ultrapassar a linha de 9 metros.

Reposição da bola pelo guarda-redes:

Considera-se reposição da bola pelo guarda- redes

quando este controla a bola dentro da sua área, tendo

sido lançada por um atacante. Neste caso, os jogadores

adversários podem colocar-se dentro da área de 9

metros. O guarda-redes pode conseguir golo tanto na

reposição como no lançamento de baliza.

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Passos :

Não é permitido ao jogador

dar mais de três passos, em posse

de bola sem a driblar. O primeiro

apoio pode ser realizado com um ou

dois pés e corresponde ao momento

0 (zero).

Dribles:

Não é permitido efectuar dois dribles: ressaltar a bola, agarrá-la e driblar

novamente. Ou tocar na bola várias vezes seguidas sem que esta tenha tocado

entretanto no solo, na baliza, ou noutro jogador.

Marcação de Golos:

É golo quando a bola ultrapassa

completamente a linha de baliza,

entre os postes e por debaixo da

trave. O jogo recomeça com um

lançamento de saída pela equipa que

sofreu o golo.

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Faltas (não é permitido):

∙ Obstruir o caminho do adversário utilizando mãos braços e pernas;

∙ Arrancar ou bater na bola, quando o adversário a tiver nas mãos;

∙ Atirar a bola de forma perigosa contra o adversário, ou ameaçá-lo com a bola

com uma finta perigosa;

∙ Pôr o guarda-redes em perigo;

∙ Empurrar ou reter o adversário;

∙ Atirar-se contra o adversário, pregar-lhe uma rasteira ou actuar de forma

perigosa.

Falta atacante:

Quando um atacante carrega um defesa cujo posicionamento estava

claramente definido.

Área de baliza:

O guarda redes é o único jogador a quem é permitido permanecer dentro da

área de baliza. Nenhum jogador pode passar a bola ao seu guarda redes quando este

está no interior da área de baliza. Quando um jogador de campo entra dentro da

área de baliza é marcado um livre por violação da área de baliza.

Substituições:

Os suplentes podem entrar em jogo a qualquer momento e repetidamente pela

zona de substituições, sem aviso prévio do cronometrista, desde que o jogador

substituído tenha abandonado o campo pela mesma zona. Se não o fizer, a equipa

pode ser penalizada com um livre que pode ser de sete metros.

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Marcação de livres:

Na ocorrência de qualquer destas

violações, a equipa adversária será beneficiada

com um livre. Este livre deverá ser marcado no

local onde a falta é cometida. No momento da

sua execução os jogadores contrários devem

manter-se afastados três metros do jogador

lançador.

As faltas cometidas entre a linha dos

seis metros e a linha dos nove metros são

executadas sempre sobre a linha de nove

metros, e os jogadores contrários devem

fazer a barreira na linha dos seis metros.

É livre quando o jogador adversário:

∙ Substituição irregular;

∙ Falta do guarda-redes:

∙ Jogo passivo;

∙ Lançamento de saída, lateral ou de baliza incorrectos;

∙ Comportamento anti-regulamentar em lançamentos livres , lançamentos do

árbitro, e lançamentos de sete metros;

∙ Manter a posse de bola, parado, mais de três segundos;

∙ Tocar a bola intencionalmente, abaixo dos joelhos;

∙ Passar a bola para a sua própria área de baliza, intencionalmente, ficando

nesta ou saindo pela linha de baliza;

∙ Pisar a linha de seis metros no remate (jogador atacante);

∙ Retirar a bola dentro da área de baliza no momento em que ela se encontra

em contacto com o solo;

∙ Conduta irregular para com o adversário.

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Lançamento Livre de 7m:

Efectua-se desde a linha de 7 metros mediante um lançamento directo à

baliza. O jogador que o executa não pode ultrapassar ou tocar a linha de 7 metros.

Os jogadores atacantes devem estar fora da área de lançamento livre (9

metros), do mesmo modo que os defesas. Além disso, estes últimos devem

permanecer a uma distância de 3 metros do marcador do livre de 7 metros.

O guarda-redes não pode ultrapassar a linha de 4 metros.

Ordena-se livre de 7 metros nas seguintes circunstâncias:

∙ Quando com uma infracção em qualquer parte do terreno de jogo, um jogador


evita uma clara situação de golo;

∙ Quando o guarda-redes transporta para a sua área de baliza a bola quando esta

se encontra em movimento ou parada fora desta, ou seja, quando entrar dentro da

sua área com a bola procedendo do terreno de jogo

∙ Quando um defesa viola a sua própria área com o fim de se colocar numa situação

vantajosa frente ao atacante que tem a bola;

∙ Quando um jogador de campo lançar a bola intencionalmente para o seu guarda-

redes, estando este dentro da sua área de baliza;

∙ Quando ocorrer uma expulsão, a equipa do jogador em causa deverá ser

penalizada com um livre de sete metros.

Jogo passivo

Quando, na opinião do árbitro, a equipa na posse da bola não manifesta intenção

de rematar à baliza. A equipa, antes de ser advertida é informada pelos dois árbitros

(ambos levantam os dois braços no ar).

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SANÇÕES DISCIPLINARES

Advertência:

Quando um jogador comete uma falta não muito grave sobre o adversário, e o

arbitro exibe o cartão amarelo. Significa que a seguinte infracção grave será punida

com uma exclusão de 2 minutos. Os árbitros poderão somente aplicar uma

advertência por jogador, e 3 por equipa. A partir da terceira, as infracções

merecedoras de advertência devem ser castigadas com exclusão.

Exclusão:

Quando o jogador volta a cometer uma falta pela qual foi advertido. O arbitro

executa o sinal de exclusão e durante dois minutos o jogador não pode participar no

jogo.

Desqualificação:

O jogador é excluído pela terceira vez ou tem uma atitude anti-desportiva

grave. O árbitro exibe o cartão vermelho, o jogador abandona o campo e a sua equipa

jogará durante dois minutos com um jogador a menos.

Expulsão:

O jogador é expulso quando agride um jogador dentro ou fora do recinto de

jogo. A equipa do agressor passará a jogar com menos um jogador. A equipa que

sofreu a agressão beneficiará de um livre de 7 metros.

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RECINTO DE JOGO

SIMBOLOGIA

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COMPONENTES TÉCNICAS OFENSIVAS

POSIÇÃO BASE OFENSIVA

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Serve como posição de partida para Facilita e ajuda os movimentos e
todos os movimentos e acções processos técnicos. A posição base
ofensivas de um jogador, facilitando os ofensiva permite entrar em acção com
processos técnicos e movimentos. A a rapidez que as circunstâncias o
posição base ofensiva é adoptada exijam.
assim que o jogador ganha a posse
de bola e inicia o processo ofensivo.

DETERMINANTES TÉCNICAS
Pernas afastadas à largura dos ombros;
Abaixamento do centro de gravidade através da ligeira flexão das
articulações do tornozelo, joelhos e coxo-femural;
Ombros avançados de modo a que as
costas sejam levemente dobradas;
Braços com as palmas das mãos prontas para apanhar a bola, estendidos
com articulação do cotovelo relaxada e levemente flectida.

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ERROS MAIS FREQUENTES


Corpo esticado e rijo;
Braços ao longo do corpo;
Demasiado afastamento das pernas.

PASSE

DEFINIÇÃO
É o gesto técnico através do qual a bola é passada de um jogador para
outro. Existem 4 tipos de passe fundamentais:
 Passe de ombro
 Passe picado
 Passe em suspensão
 Passe de pulso
O mais utilizado é o de ombro, sendo com ele que se deve iniciar o ensino do
passe. O jogador que executa o passe é responsável pela chegada da bola ao
seu destinatário, o que implica que haja um bom domínio desta técnica e uma
boa leitura de jogo com vista a uma rápida escolha do tipo de passe e do
momento adequado para o realizar. Deve existir também uma boa sincronização
com o companheiro de equipa para uma eficaz transmissão de bola.

OBJECTIVOS

O passe tem como objectivo colocar a bola num colega de equipa. O passe em
suspensão e o passe picado são normalmente utilizados para colocar a bola no
pivot; o passe de pulso tem como objectivo fazer circular a bola rapidamente ,
a curtas distâncias.

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DETERMINANTES TÉCNICAS
Fase Preparatória
 Olhar orientado para o colega ao qual se vai passar a bola;
 Pé que está à frente é contra-lateral à mão que lança.
Fase Principal
 O braço que vai executar o passe está ligeiramente flectido, executa umarotação
de frente para trás e de baixo para cima, até à altura do ombro (“armar o
braço”), após o qual é empurrado para a frente, até formar com o antebraço um
ângulo de 90 graus ou mais;
 Manter a palma da mão por detrás da bola;
 Os dedos da mão imprimem a direcção desejada à bola.
Fase Final
 No momento final do passe, o peso do corpo está sobre a perna avançada,pelo
impulso dado pela ponta do pé que está atrás.
 Braço lançador dirigido na direcção do companheiro, quando deixa de estarem
contacto com a bola.

PASSE DE OMBRO
A bola deve ser enviada
na direcção do peito do
colega que a vai receber.

PASSE PICADO
A bola deve tocar o solo
a cerca de dois terços da
distância entre o passador
e o receptor (mais
próximo deste).

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PASSE DE PULSO
A mão roda desde o
peito para a direcção
desejada com o auxílio de
todo o braço de
lançamento. A palma da
mão é voltada para trás e
para fora, de modo que
fique completamente por
detrás da bola e lhe
facilite a aceleração e
altura necessárias.

ERROS MAIS FREQUENTES


Ângulo entre o braço e o antebraço é menor que 90 graus;
Passe feito com a perna avançada do lado do braço portador da bola;
Passe como um lançamento de peso (empurrando a bola) e não com um
movimento de braço em “chicotada” (passe de ombro);
A bola ressalta a menos de 2/3 da distância que tem de percorrer (passe
picado);
Dificuldades relacionadas com a pega da bola, que impedem que esta seja
enviada na trajectória adequada (principalmente no passe de pulso).

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RECEPÇÃO

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Gesto técnico que permite ao Amortecer e agarrar a bola com
jogador ficar de posse da bola após segurança.
um passe de um colega.

DETERMINANTES TÉCNICAS DA RECPÇÃO ALTA

Os braços devem encontrar-se


estendidos;
Cotovelos descontraídos;
Polegares tocam um no outro
formando com os indicadores um “W”;
Após o contacto com a bola, deve
flectir os braços para amortecer a sua
velocidade;
Proteger a bola com o corpo.

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ERROS MAIS FREQUENTES


No momento do contacto das mãos com a bola, os membros superiores estão
rígidos, não efectuando o seu amortecimento, acabando aquela por ser
reflectida.
As mãos e os dedos, no momento de contacto com a bola, estão em extensão
completa.
Após a recepção a bola não é imediatamente protegida, aumentando as
possibilidades de desarme por parte do adversário.
A totalidade do corpo não participa no amortecimento da bola.
Jogador “não ataca” a bola, aguardando imóvel que ela lhe chegue às mãos.

DETERMINANTES TÉCNICAS DA RECPÇÃO BAIXA

Braços estendidos para baixo;


Palmas das mãos voltadas para a
frente;
Dedos mínimos virados um para o
outro, formando com os anelares um
“M”.

ERROS MAIS FREQUENTES


No momento do contacto das mãos com a bola, os membros superiores estão
rígidos, não efectuando o seu amortecimento, acabando aquela por ser
reflectida;
As mãos e os dedos, no momento de contacto com a bola, estão em extensão
completa;
Após a recepção a bola não é imediatamente protegida, aumentando as
possibilidades de desarme por parte do adversário;
A totalidade do corpo não participa no amortecimento da bola;
O jogador “não ataca” a bola, aguardando imóvel que ela lhe chegue às mãos

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DRIBLE

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Permite ao jogador estar parado e de
Gesto técnico através do qual o posse da bola mais de 3 segundos,
jogador se pode deslocar com a bola protegendo-a do adversário directo
no terreno de jogo, sem número (drible de protecção).
limitado de passos . O drible pode ser Progredir no campo com a posse da
executado parado ou em corrida. bola sem infringir as regras (drible de
progressão).

DETERMINANTES TÉCNICAS
Driblar lateralmente e ao lado
do pé;
A bola nunca deve
ultrapassar o nível da cintura;
Dedos bem abertos (não há
contacto da palma da mão com
a bola);
Flexão do pulso (empurrar e
amortecer a bola);
Movimento propulsor dos
dedos da mão,
Olhar liberto.

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DETERMINANTES TÉCNICAS

Para além das componentes críticas


acima referidas, o jogador deve
também:
Executar um drible mais baixo;
Interpor o corpo entre a bola e o
adversário.

ERROS MAIS FREQUENTES


Olhar para a bola;
Excessiva contracção da mão;
Drible é feito à frente dos pés;
Ângulo em que a bola é driblada é inadequado à velocidade de corrida;
A bola sobe mais do que a cintura;
Excessivo tempo de contacto da mão com a bola.

REMATE

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
É o gesto técnico que culmina todo Introduzir a bola na baliza
o processo ofensivo. adversária – marcar golo.

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DETERMINANTES TÉCNICAS DO REMATE EM APOIO


Armar o braço e rotação do tronco;
O pé contralateral ao braço de remate está avançado, servindo de ponto de
apoio;
Rematar com extensão do braço, inclinação do tronco à frente e consequente
avanço da perna homolateral ao braço rematador;
Direccionar o remate para os espaços vazios da baliza.

ERROS MAIS FREQUENTES


Na “armação” do braço, cotovelo demasiado próximo do tronco, limitando a
força e precisão do remate;
Insuficiente rotação do tronco, no momento de “armação” do braço;
Acção do pulso muito lenta;
Velocidade de execução pouco elevada.

DETERMINANTES TÉCNICAS EM SUSPENSÃO


Após recepção da bola, o jogador deve:
Realizar o máximo de três passos (ex. esq.,
dir., esq., se ao receber a bola estiver em
contacto com o solo e for um jogador que remate
com o braço direito);
Terminar em salto / suspensão no último passo;
Elevação do joelho do lado do braço que remata;
A mão agarra a bola por trás;
Cotovelo elevado formando um ângulo de
aproximadamente 90º (braço/antebraço);
No ponto mais alto do salto, dá-se uma rotação
do tronco, extensão total do braço e rápida acção
do pulso;
A queda no solo é feita com a perna que
realizou a impulsão .

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ERROS MAIS FREQUENTES


Na “armação” do braço, cotovelo demasiado próximo do tronco, limitando a
força e precisão do remate;
Insuficiente rotação do tronco, no momento de “armação” do braço;
Acção do pulso muito lenta;
Velocidade de execução pouco elevada;
Rematar antes ou depois de atingir o ponto mais alto do salto

DETERMINANTES TÉCNICAS DO REMATE ANCA

Remate de apoio efectuado à altura


da cintura ou por baixo desta;
Gesto final do lançamento deve-se
executar uma rotação de pulso, que
marca a trajectória da bola.

ERROS MAIS FREQUENTES


Executado ao nível do peito (R. Anca);
Ineficaz trabalho de pulso.

FINTA

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
É o processo comum de conduzir os “Ganhar espaço” para o passe, para o
movimentos do adversário numa remate e para contornar o adversário.
direcção errada, desviando-o da
verdadeira acção do jogo.

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DETERMINANTES TÉCNICAS DA FINTA

A finta desenvolve-se em duas fases:


Movimento de simulação (finta):
∙ paragem frente ao adversário;
∙ movimento de simulação executado relativamente devagar para que o
adversário tenha tempo de reagir à simulação e o jogador possa transitar para
a fase seguinte;
∙ distância adequada (1m a 1,5m).
Acção consequente:
∙ assim que o adversário reage, deve ocorrer uma rápida mudança de
ritmo e direcção do atacante, procurando explorar o momentâneo desequilíbrio
do defesa;
∙ rápido transporte do peso do corpo para o lado oposto.

DETERMINANTES TÉCNICAS DA FINTA DE CORPO


As Fintas de corpo baseiam-se numa acção rápida e coordenada do corpo
e dos seus segmentos.
∙ Fintas de entrada: podem ser simples (finta para um lado e vai para o outro)
ou dupla (finta para a esquerda, finta para a direita e entra pela esquerda). É
necessário uma rápida mudança de velocidade e de sentido.
∙ Envolvimento com bola (ou rotação): a fase de paragem em frente do
adversário é feita de costas para ele, o que é conseguido com rotação do corpo
sobre um dos pés (de apoio). Na fase seguinte ocorre nova rotação (esquerdo
ou direito) precedida ou não de uma falsa informação e que normalmente é
culminada por passe ou remate.
∙ Envolvimento sem bola: acção muito utilizada pelo pivot, principalmente
quando é marcado por trás. Nesta situação, o atacante de costas para o
defesa, simula com uma rotação de tronco, a entrada para um dos lados,
entrando pelo outro, após rotação do corpo sobre um dos pés

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DETERMINANTES TÉCNICAS DA FINTA DE PASSE


Na sua execução, deve cobrir-se a
maior parte da bola, o jogador simula
um passe para o colega, e logo que
obtenha a resposta do adversário que
fica preso à finta, ele modifica a
direcção do movimento do seu braço e
utiliza o passe mais adequado à
situação. O êxito da finta depende do
movimento do pulso e dos dedos.

DETERMINANTES TÉCNICAS DA FINTA DE REMATE


A sua eficácia depende da variedade de remates dos jogadores atacantes.
Trata-se de convencer o defesa que podemos rematar com força e precisão.
Logo, qualquer movimento preparatório de finta tem de dar a impressão que
se prepara o remate.

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ERROS MAIS FREQUENTES


Utilizar várias vezes seguidas a mesma acção (finta), fazendo com que o
defesa se adapte rapidamente.
O desenvolvimento da finta faz-se com a velocidade uniforme, sem mudanças
de ritmo, o que dilui um pouco o efeito de falsas informações, facilitando a
recuperação do defesa.
Demasiada rapidez, fazendo com que o adversário não tenha tempo de reagir
aos falsos sinais.
A finta é executada demasiado perto do adversário, o que lhe possibilita a sua
fácil anulação.
Finta executada demasiado longe do adversário, tornando ineficaz qualquer
falsa informação.
Finta executada com excesso de passos, pois o atacante não faz coincidir o
seu início com o ponto "zero" dos apoios.

MUDANÇAS DE DIRECÇÃO

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
O atacante muda de direcção para
São todas as acções que envolvem
evitar e abordar o defesa;
alterações mais ou menos acentuadas
Os defesas utilizam também estas
na trajectória inicial do jogador.
acções para seguir os atacantes.

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DETERMINANTES TÉCNICAS DA MUDANÇA DE DIRECÇÃO


Na sequência natural da corrida, grande apoio sobre o pé oposto à direcção
para onde o jogador se quer deslocar, com ligeira flexão dessa perna, para
contrariar a inércia do corpo e favorecer a sua impulsão para a nova direcção;
Pequena rotação sobre a parte anterior do pé de apoio orientando-o
parcialmente na nova direcção;
Impulsão forte na direcção porque se vai optar (orientação rápida do joelho,
ponta do pé, cabeça e tronco na direcção do movimento);
As trajectórias dos jogadores raramente devem ser curvas, ou seja, a cada
mudança de direcção deve corresponder um ângulo bem marcado entre as duas
direcções percorridas;
Cada mudança de direcção deve ser acompanhada de um aumento de
velocidade de deslocamento, sendo este requisito bastante importante para
surpreender os adversários e ganhar a desejada situação de vantagem.

ERROS MAIS FREQUENTES


Paragem para arranque na nova direcção;
Movimentação lenta.

TRAVAGEM / PARAGEM

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Não infringir a regra dos apoios
aquando da recepção, em
Movimento que permite ao jogador deslocamento, de uma bola, ou após
“parar” (travar) o seu deslocamento. drible
Surpreender o adversário ganhando
situação de vantagem.

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DETERMINANTES TÉCNICAS DA TRAVAGEM

A travagem pode ser realizada a um ou a dois tempos:

Travagem a um tempo:
Pressupõe a existência de um salto que deverá ser pouco perceptível ou
bastante atenuado;
O trabalho muscular para travar o movimento do corpo é feito
simultaneamente pelas duas pernas;
Pés ficam quase sempre paralelos.
Travagem a dois tempos:
Interrupção da sequência dos movimentos da corrida através de dois passos
sucessivos para travar o deslocamento;
O trabalho muscular para travar o movimento do corpo é feito alternadamente
pelas duas pernas;
Existe tendência para que um dos pés fique mais avançado que o outro,
estando a distância entre eles de algum modo dependente da velocidade de
deslocamento (deve-se insistir para que esse afastamento não seja
pronunciado).

ERROS MAIS FREQUENTES

Travagem demasiado tardia e consequente infracção à regra dos apoios.

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COMPONENTES TÉCNICAS DEFENSIVAS

POSIÇÃO BASE DEFENSIVA

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Serve como posição de partida para Facilita e ajuda os movimentos e
todos os movimentos e acções processos técnicos. A atitude base
defensivas de um jogador, facilitando defensiva permite entrar em acção com
os processos técnicos e movimentos. a rapidez que as circunstâncias o
A posição base defensiva é adoptada exijam.
assim que um jogador perde a posse
de bola e inicia o processo defensivo.

DETERMINANTES TÉCNICAS

Peso do corpo igualmente distribuído pelas duas pernas e manter uma flexão
alternativa entre as duas pernas no sentido de melhor vencer a inércia
Os braços semi flectidos com as mãos colocadas ligeiramente acima da linha
dos ombros.

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ERROS MAIS FREQUENTES


Corpo esticado e rijo
Braços ao longo do corpo
Demasiado afastamento das pernas.

DESLOCAMENTOS DEFENSIVOS

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
São todos os deslocamentos que
acompanham o jogador atacante. Impedir a progressão do atacante e
Temos deslocamentos laterais, defesa da baliza.
frontais e de recuo.

DETERMINANTES TÉCNICAS
Centro de gravidade baixo, através da semi-flexão dos joelhos
Pés mais ou menos à largura dos ombros e tronco ligeiramente inclinado para
a frente
Braços em cima para intervir sobre a bola e sobre o adversário directo
Realizados a grande velocidade e a pequenas distâncias;
Realizados de forma rasante.

ERROS MAIS FREQUENTES


Cruzamento das pernas (troca de apoios)
Juntar os pés – desequilíbrio
Deslocamento em salto - perca de contacto com o solo.

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DESARME

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Recuperação da posse da bola
Evitar:
Acções realizadas pelo defesa para
O remate à baliza
desviar ou ficar com a posse da bola.
A progressão em drible do atacante
Evitar o passe entre os atacantes.

DETERMINANTES TÉCNICAS DO DESARME FACE A UM DRIBLADOR

Desarme frontal: o defesa com a mão bem aberta e com os dedos bem
afastados, procura o contacto com a bola na sua fase ascendente.
Desarme lateral: o defesa, ombro a ombro com o atacante e obstruindo-lhe
a trajectória para a zona central, com a mão mais próxima do oponente bem
aberta e com os dedos afastados, procura o contacto com a bola (na sua fase
ascendente).

DETERMINANTES TÉCNICAS

O defesa, situado lateralmente ou


atrás do atacante, em plena fase do
remate, procura com a mão aberta e os
dedos juntos, tocar a bola executando
um movimento com o braço, de baixo
para cima.

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ERROS MAIS FREQUENTES


Mão executora e braço correspondente entram em contacto com o
adversário (falta)
Precipitação na tentativa do desarme, sendo facilmente ultrapassado.

BLOCO

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS
Defesa de bolas que são rematadas Intercepção do remate e defesa da
por cima, pelo lado e por baixo do baliza
defesa. Recuperação da posse da bola.

DETERMINANTES TÉCNICAS

Braços em elevação superior, ligeiramente flectidos à altura da cabeça


Os dedos devem encontrar-se bem abertos de modo a aumentar a superfície
do bloco, e em tensão, para evitar lesões provocadas pelo impacto da bola
“Controlar” ao mesmo tempo o adversário directo e a bola
O defesa deve orientar o bloco de acordo com as intenções do rematador.

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ERROS MAIS FREQUENTES

Mãos não estão tensas (provocando lesões)


O defesa está com os braços demasiado afastados
O defesa é lento a formar o bloco.

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COMPONENTES TÁCTICAS

O modo como uma equipa coloca problemas ao adversário e a maneira como este se

organiza e adapta para tentar encontrar a resposta mais adequada, constituem uma

relação fundamental em andebol. Cada jogador tem que conhecer perfeitamente as

tarefas individuais e colectivas a desempenhar ao longo do jogo, de modo a integrar-se

plenamente na acção da equipa e a responder eficazmente a todas as situações de jogo na

inter-relação e intercomunicação de todos os elementos que integram a acção global do

jogo.

Deste modo, serão analisadas algumas formas como a equipa se pode organizar nas

acções ofensivas e defensivas do jogo, procurando rentabilizar os seus recursos, para

responder positivamente aos problemas que lhe são colocados.

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COMPONENTES TÁCTICAS OFENSIVAS

O contra – ataque, resultante de uma falha do adversário, de uma boa

intervenção do guarda – redes ou de uma intercepção da defesa é muitas vezes a

primeira situação possível de ataque.

Para que o contra ataque tenha êxito, é necessário haver superioridade

numérica, isto é, existirem mais atacantes que defesas na zona do campo onde se

encontra a bola.

Na situação de três jogadores contra dois defesas, o atacante, tendo o

caminho livre e registando movimentações dos adversários, deve driblar e rematar

junto à área. Se algum dos defesas pressionar, deve passar a bola imediatamente ao

companheiro livre.

Se o defesa conseguir organizar é provável que os atacantes tenham de

enfrentar uma defesa individual, em que cada um dos defensores se ocupa de um

atacante. Este sistema defensivo favorece a luta 1 contra 1, devendo o atacante ser

capaz de realizar fintas para ultrapassar o defesa e criar assim situações de

superioridade numérica. Se o atacante não consegue vantagem sobre o adversário,

como acontece muitas vezes, necessita do apoio de um colega a quem possa passar a

bola. Este para receber, tem a necessidade de se desmarcar, usando fintas e

mudanças de direcção, de forma a enganar o seu defensor.

Qualquer desmarcação deve realizar-se para uma zona liberta de adversários.

Se o contra – ataque não tiver êxito porque os defesas recuperaram rapidamente,

os atacantes devem saber enfrentar uma defesa zonal. É então necessário que os

jogadores ocupem posições específicas no campo, por forma a

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envolver a defesa e, ao mesmo tempo, prever a possibilidade de virem a perder a

bola. Neste caso, os jogadores mais recuados serão os primeiros responsáveis pela

realização da recuperação defensiva.

Também os sistemas ofensivos são definidos em função da existência de duas

linhas de ataque. No caso do sistema 3:3 , a primeira delas é constituída pelos

laterais LE e LD e o central C , enquanto na segunda linha estão colocados o pivot

PI e os pontas PE e PD.

Para atacar uma defesa zonal, é fundamental criar situações de superioridade

numérica que conduzem à libertação de um jogador que sem oposição, possa finalizar

através de remate. O ataque ao espaço persegue este objectivo, na medida em que

o jogador procura atrair sobre si a tenção de dois adversários.

Outro meio táctico empregue é o cruzamento. O jogador sem bola decide

passar por detrás de um companheiro ( cruzar ), podendo desta forma conquistar

uma situação de superioridade numérica.

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Também a combinação ponta – pivot, uma das mais utilizadas contra defesas

zonais, pode proporcionar situações de superioridade numérica.

O ponta movimenta-se quando a bola viaja do lateral para o central, surgindo

nas costas do lateral defensivo, face à simulação de remate do lateral ofensivo. Deve

estar preparado para receber a bola e rematar ou, no caso de movimentação do ponta

contrário na sua direcção, colocar a bola no companheiro liberto.

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ACÇÕES TÉCNICO – TÁCTICAS COLECTIVAS OFENSIVAS

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS DO ATAQUE


São como comportamentos
Ataque da baliza (finalização)
coordenados de vários jogadores,
Manutenção da posse de bola
com o intuito de realizar os
Provocar erros defensivos
objectivos do ataque

DETERMINANTES TÉCNICAS DO BLOQUEIO


Consiste em o atacante interpor o seu corpo entre um defesa que está a
marcar outro atacante (bloqueando-o), no sentido de dificultar as suas acções
defensivas, permitindo deste modo, a criação de espaços para a penetração do
seu colega

DETERMINANTES TÉCNICAS DO PASSE E ENTRA

Consiste na seguinte movimentação:


Um jogador envia a bola a um
companheiro que se desmarcou e tenta
recebê-la de novo, movimentando-se
na direcção da baliza, criando uma
situação de superioridade numérica que
pode conduzir à finalização

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COMPONENTES TÁCTICAS DEFENSIVAS

Para além da defesa individual, é também necessário abordar a utilização de

uma defesa zonal, a qual, no jogo formal é a mais vulgar.

Neste tipo de defesa, cada jogador, ao invés de ter um adversário fixo, é

responsável por uma determinada área do campo. Os sistemas de defesa à zona são

designados, conforme o número de jogadores que se encontram na priemeira e

Segunda linha defensivas. Tomando como exemplo o sistema 5:1, verifica-se que este

possui 5 jogadores na primeira linha ( a que se encontra mais próxima da baliza ) e

um pouco mais à frente, numa Segunda linha, está apenas um jogador.

Os pontas são responsáveis pela marcação dos pontas contrários, executando

deslocamentos laterais. O central C vigia o jogador pivot. Os laterais defensivos LD

e LE vigiam os laterais atacantes. O defesa avançado DA encarrega-se do central

ofensivo, sendo o jogador que terá de realizar deslocamentos mais diversificados.

Os deslocamentos dos laterais defensivos são efectuados frontal e

lateralmente ou de recuo, para se aproximarem do seu adversário directo e

recuperarem posição na primeira linha defensiva.

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O jogador que sai ao portador da bola não regressa à sua posição inicial, mas

desloca-se para a linha dos 6 metros, para o lado onde foi enviada a bola ( triângulo

defensivo ).

Por isso, com a bola num lateral, deve verificar-se o movimento de flutuação

frontal do lateral defensivo, enquanto o defesa avançado recua ligeiramente, de

forma a poder dobrar o seu companheiro, se este for batido por uma finta com a

saída para a zona central.

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ACÇÕES TÉCNICO – TÁCTICAS COLECTIVAS DEFENSIVAS

DEFINIÇÃO OBJECTIVOS DO ATAQUE


São comportamentos coordenados
Defesa da baliza
vários jogadores, com o intuito de
Recuperação da posse de bola
realizar os objectivos da defesa.
Provocar erros ofensivos

DETERMINANTES TÉCNICAS DA FLUTUAÇÃO

Deslocamento colectivo de acordo com a trajectória da bola.

DETERMINANTES TÉCNICAS DO DESLIZAMENTO

Consiste na acção de marcar o adversário directo, acompanhando-o no seu


deslocamento, mesmo que este entre na zona de intervenção de outro defesa.
Desta acção resulta a alteração da zona de actuação do defesa.

DETERMINANTES TÉCNICAS DA TROCA DE ADVERSÁRIO


Após uma permuta dos atacantes, o defesa troca de adversário directo com
outro defesa, não alterando a sua zona de responsabilidade.
Esta acção verifica-se quando os defensores se encontram na mesma linha
defensiva.

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BIBLIOGRAFIA

Oliveira, Fernando J. (1995). Ensinar o Andebol, Porto: Campo das Letras

Editores

 Grande Enciclopédia do Desporto (1999). Vol.4, Madrid: Cultural Editora

 Costa, A.; Costa, M. (1997) Na aula de Educação Física 8º Ano, Porto: Areal

Editores

 Barata, João; Coelho, Olímpio (1998), Hoje há Educação Física, Texto Editora.

 Batista, Paula (1997/98), Sebenta de Didáctica do 3º ano da FCDEF-UC

 Graça, Amândio; Oliveira, José (1995), O Ensino dos Jogos Desportivos

Colectivos, FCDEF-UP.

 Programas de Educação Física do 7º,8º e 9º Anos de Escolaridade do Ensino

Básico.

 Ribeiro, M. (1992). Teoria Geral do Andebol, Federação Portuguesa de Andebol.

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