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DISTÚRBIOS NEUROLÓGICO  É o perfeito conhecimento de si próprio e do ambiente

ESCALA DE COMA DE GLASGOW Independete da etiologia, a presença de alteração de consciência


é sempre indicativo de gravidade.
*Não se usa Glasgow em pacientes de AVC*

 Pacientes sedados, os reflexos estão diminuídos, há CATEGORIAS DE CONSCIÊNCIA


outras escalas que podem ser utilizadas. *O paciente pode oscilar a consciência, por isso é importando a
 Máx 15 (bem) Mín 3 (sem resposta nenhuma) aplicabilidade da escala de Glasgow de hora em hora.
 Abaixo de 8 é necessária a intubação (é um sinal que
está deteriorando – puxar carro de emergência, chamar  Lúcido ou alerta: consciência plena – contactando bem
medico e colocar o paciente em oxigenação).  Confuso: desorientado no tempo e no espaço, mas
geralmente está orientado quanto a sua pessoa, mas
com prejuízo do julgamento e tomadas de decisão
 Letárgico: exibe estado sonolência e precisa de maior
estimulo para ser despertado
 Torporosa: muito difícil de ser estimulado, resposta
motora geralmente consiste em retirada inespecífica ou
localização de estimulo
 Comatosa: quando estimulado pode responder por
posturas reflexas ou não apresentar nenhuma resposta
aos estímulos

CAUSAS DAS ALTERAÇÕES DO NÍVEL DE CONSCIENCIA


Grupo sindrômico Etiologias
Metabólicas Hipo ou hipernatremia;
Hipo ou Hiperglicemia;
 A escala de coma serve para classificar os pacientes em
coma. Hipóxia;
Uremia;
COMA SCORE Acidose;
Grave <8 Hipercalemia;
Moderado 9-12 Encefalopatia Hepática;
Leve >12 Endócrinas: formas graves de
hipo/hipertireoidismo
CRITÉRIOS DE COMA DA ESCALA
Infecciosas Meningite;
 Reação a luz (fotorreatividade)
Encefalite;
Inexistente: nenhuma pupila reage ao estimulo de luz – 2 Abcesso cerebral;
Sepse
Parcial: apenas uma pupila reage ao estimulo de luz – 1
Vasculares Encefalopatia Hipertensiva;
Completa: as duas pupilas reagem ao estimulo da luz – 0 Choque;

 A GCS-P é calculada subtraindo o escore de reatividade Vasculite;


da pupila (PRS) da pontuação total da escala de coma de Acidente Vascular Cerebral;
Glasgow (GCS) Epiléptica Estado de mal epiléptico
 GCS-P = GCS – PRS Tóxica e ambiental Monóxido de carbona,
etanol,sedativos,
CONSCIÊNCIA antidepressivos;
 Avaliação da frequência cardíaca
Hipotermia
 Avaliação da temperatura
Estrutural e traumática Tumor;
Hidrocefalia; PRESSÃO ARTERIAL (PA)
Hematoma subdural Quando ocorre uma lesão intracranaiana ocorre a perda da
autorregulação cerebral;

 Aumento da PA – aumento da PIC;


INCONSCIENCIA  Evitar hipertensão e hipotensão
 É uma condição em que existe uma depressão da função
FREQUENCIA CARDIACA (FC)
cerebral, variando desde o torpor até o coma.
 Variações na FC e no ritmo podem associar-se as lesões
PRESSÃO INTRACRANIAN A (PIC) neurológicas;
 Alterações na PIC – produz bradicardia, arritmias
PIC: É a pressão exercida pelo crânio sobre o tecido cerebral,
ventriculares ou atriais;
fluido cerebroespinhal e sangue circulante de cérebro
FREQUENCIA RESPIRATORIA (FR)
 PIC – 0 a 20 mmHg
 Está relacionada a pressão de perfusão cerebral (PPC)  Na avaliação clínica, existe uma correlação entre a
 PPC = PAM (pressão arterial média) – PIC alteração do nível de consciência nível de lesão cerebral
 PPC = 70 a 100 mmHg e o padrão respiratório do paciente
 PAM = PAsistólica + 2xPAdiastólica/ 3  Deve-se avaliar a manutenção das vias aéreas e o
controle das secreções
Componente da PIC: 80% tecido cerebral, 10% liquor e 10%
 O reflexo de tosse, engasgo e deglutição podem estar
volume sanguíneo.
ausentes ou diminuídos;
 Doutrina de Monro-Kelliec; componentes cerebrais
Respiração de Kussmaul – indica geralmente um coma diabético
devem ser mantidos em equilíbrio e a relação entre
volume e pressão deve permanecer constante Respiração cheynes-stokes – indica uma lesão cerebral,
(componentes em equilíbrio) desregulação no centro respiratório

*Paciente com trauma cerebral precisa de oxigenação, pois o Hipoventilação – pode indicar intoxicação com barbitúricos ou
CO2 é um grande vasodilatador. opiaceos. Se a hipoventilacao é irregular, pode haver uma lesão
no bulbo.
NA PIC AUMENTADA:
*Quando o paciente usa a musculatura acessória, o paciente já
 Isquemia causa hipóxia celular que leva a vasodilatação não está respirando bem e poderá fadigar. Pode levar a uma
encefálica; lesão do cérebro pela isquemia no cérebro (Diminuição do O2).
 Se a PIC continua a subir, o encéfalo começa a se desviar
para uma área de menor pressão – herniação
 Morte cerebral
 Aumento da PIC – pode ocorrer a tríade de cushing –
bradicardia, hipertensão e alteração respiratória

COMO FAZER A AVALIAÇÃO NEUROLOGICA NO


PACIENTE?

SINAIS VITAIS
 Avaliação da pressão arterial
 Avaliação da frequência respiratória
TEMPERATURA

 Regulação normal da T – no hipotálamo


 Pode ocorrer alterações na T – febre ou hipotermia

*Paciente não pode fazer hipotermia ou hipertemia, pois


aumenta o metabolismo, aumentando o consumo de 02, e faz
com que o paciente consuma mais 02 e faz o paciente ter
convulsões tbm. FORÇA E COORDENAÇÃO MOTORA

ORIENTAÇÃO ESPACIAL  Fraqueza muscular – sinal de disfunção neurológica


 Teste de força – manter paciente com os braços bem
 Avalia não apenas a capacidade de resposta como
estendidos, com a palma das mãos voltada para cima e
também o conteúdo da resposta.
os olhos fechados.
 Perguntas: Qual o seu nome?
 Hemiparesia (fraqueza) e hemiplegia (paralisia) – são
Onde você está agora? sintomas unilaterais decorrentes de uma lesão
contralateral ao trato corticoespinhal
FUNÇÃO MOTORA
ALTERAÇÕES PUPILARES
 Consiste em 2 componentes – resposta motora a
estímulos  São examinadas quanto ao tamanho e a forma
 Força e coordenação motora  Avaliação da reação da pupila a luz
 Avalia a capacidade do paciente em obedecer a  Avaliação dos movimentos oculares
comandos:  Alterações pupilar reflete a função do tronco cerebral
Enfermeira tenta trazer uma resposta motora aos  As áreas anatômicas do tronco cerebral que controlam
comandos verbais, pedindo ao paciente que mova uma a consciência são adjacentes as que controlam as
extremidade. pupilas
Sem resposta? Estímulos dolorosos devem ser utilizados
TAMANHO DA PUPILA
(evitar pele dos mamilos e área genital)
 Tamanho da pupila: 2 e 5 mm
Observar:
 Anisoscorica: perigo iminente de herniação, avisar
 Movimentação espontânea; simetria ou não imediatamanete ao medico

Atitudes patológicas: REAÇÃO DA PUPILA A LUZ

 Decorticação  A técnica envolve o uso de uma lanterna com feixe de


 Descerebração luz estreito iluminando a pupila a partir o canto externo
do olho
 Reação pupilar a luz é identificada como rápida, lenta ou
não reativa ou fixa

MOVIMENTOS OCULARES

 Avalia o reflexo oculocefallico – se anormal, indica uma


lesão importante do tronco encefálico
 Paciente consciente: paciente acompanha 1 dedo por CRANIOTOMIA
toda a extensão do movimento ocular
 Paciente inconsciente: realizada estimulando-se o
FINALIDADE:
reflexo oculocefalico (olhos de boneca)
 Remoção de tumores
 Aliviar a PIC
 Remoção de um coagulo de sangue
 Controle hemorragia
 Reparação de tecido cerebral ou de vasos sanguíneos
lesionados

CUIDADOS PRÉ -OPERATORIOS


 Preparo emocional do paciente;
 Inspecionar couro cabeludo
 Banho – pela manhã da cirurgia
 Jejum – 12h
REFLEXOS  Tricotomia – realizada no centro cirúrgico
 Conferencia da pulseira de identificação
 É uma resposta involuntária a um estimulo
 Consciência não é necessário para a ocorrência de um  Retirada de próteses dentárias;
reflexo
 O reflexo tem como base anatômica o arco reflexo  Retirada de esmaltes, adereços;
 Reflexos profundos – babinki – sinal mais importante da
 Avaliação dos sinais vitais;
lesão via piramidal
 A pesquisa é feita pelo reflexo plantar  Avaliação neurológica
 Resposta positiva se surgir extensão do 1 dedo e por *Registrar tudo para o registro de como você entregou o
vezes dos restantes – mau prognostico paciente ao centro cirúrgico. “Paciente encaminhado para o
centro cirúrgico...”
 Reflexo córneo palpebral – se o paciente tem suspeita
de lesão no tronco cerebral – indica um problema no
nervo trigemio ABORDAGENS:
 Supratentorial
SENSIBILIDADE
 Infratentorial
 Testada, provocando reações de retirada (que indicam
 Transfenoidal
sensibilidade presente e motricidade ou plegia

CIRURGIAS NEUROLOGICAS

Craniotomia – abertura do crânio cirurgicamente para acessar


as estruturas intracranianas

Craniectomia – é a remoção de parte de um osso do crânio

Cranioplastia – é a reparação do defeito de um osso do crânio


onde uma placa de metal ou de plástico ou uma malha metálica
é usada para substituir a área do osso removido ou para
reforçar o local do defeito de um osso do crânio

DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA (DVE)


 É um cateter colocado diretamente no espaço  Em caso de obstrução da DVE, não fazer desobstrução do
interventricular cerebral. cateter;

 Utilizado para drenar o líquor, controlar a hidrocefalia e  Esvaziamento da bolsa de drenagem somente quando cheia
monitorar a PIC. (Evitar manipulação e desconexões do sistema)
 Toda vez que for registrar a produção, depois esvaziar a
bireta e fecha-la novamente

COMPLICAÇÕES DA DVE
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS DA CRANIOTOMIA – POI
Chamar neurocirurgião NA UTI

 Infecção  Avaliação das alterações dos sinais vitais;

 Meningite  Avaliação neurológica – Escala de coma de Glasgow

 Sangramento intraventricular  Avaliação de sinais de infecção no local da incisão cirúrgica,


cateteres;
 Obstrução do sistema
 Manter cabeceira – 30 a 45º
 Hipo ou hiperdrenagem do líquor
 Avaliar sinais de aumento da PIC
 Vazamento do líquor
 Curativos

 Avaliação laboratorial
COMO MONTAR O SISTEMA DE DVE
 Zerar o cateter a nível de forame de Monro, situado a cerca  Cuidados com posicionamento
de 2 a 2,5 cm do pavilhão auricular.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS DA CRANIOTOMIA – POT
 Manter cabeceira elevada e fixa. Paciente neurológico leito NA ENFERMARIA
a 30-45°.
 Avaliação das alterações dos sinais vitais;

 Avaliação neurológica – Escala de coma de Glasgow


CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA DVE
 Troca de curativo diário;  Avaliação de sinais de infecção no local da incisão cirúrgica,
cateteres;
 Manter o sistema de drenagem aberto e quando for fazer o
desmame da DVE manter o sistema fechado e sempre  Manter cabeceira – 30 a 45º
observando o neurológico;
 Avaliar sinais de aumento da PIC
 Curativos

 Avaliação laboratorial

 Cuidados com posicionamento

DIAGNÓSTICOS DE ENFE RMAGEM

Perfussão tissular cerebral ineficaz relacionada à diminuição do


fluxo sanguíneo evidenciado por rebaixamento do nível de
consciência.

Intervenções:
 Oxigenação
 Avaliar as pupilas
 Avaliar sinais vitais
 Avaliar padrão respiratório
 Colocar para monitorização
 Realizar o GLASGOW
 Puncionar o acesso
 Jejum
 Ausculta Pulmonar

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