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Arte Moderna: história,

características, movimentos
e principais artistas
Ao longo da história diversos movimentos artísticos surgiram inovando os
pensamentos e a forma de ver o mundo em suas épocas. Através da literatura e das
artes visuais, os artistas buscavam fugir dos padrões econômico, religioso e
cultural impostos e traziam novos modelos de manifestação.

O início de um movimento artístico marca as transições da sociedade no seu


período histórico. Essas transformações, porém, podem ser infinitas, pois o homem
está em constante processo de evolução. Logo, a arte também pode ser vista como
infinita, pois é baseada nas mudanças da forma de pensar do ser humano.

Seja a obra iniciada com base no conhecido, mas buscando alterações na forma e
no conteúdo, ou completamente pautada no novo, uma vez finalizada as
expressões artísticas encontram adeptos que se identificam com a nova proposta.
Com a Arte Moderna esse processo se iniciou no final do século XIX.

O que é Arte Moderna?


A Arte Moderna foi o movimento artístico que surgiu com novos ideias de
manifestação da criatividade após a Era Clássica. Foi, ainda, um movimento
representado por muitas correntes distintas entre si, como o cubismo, o dadaísmo,
o surrealismo e o expressionismo, entre tantas outras.

Enquanto no Classicismo havia a necessidade de retratar a perfeição da forma,


tanto da natureza quanto do ser humano, na Arte Moderna o desejo era apenas de
expressar o mundo de forma totalmente artística, podendo fugir da realidade, uma
vez que com a fotografia o real poderia ser facilmente capturado.

O Modernismo superou as barreiras da literatura e das artes visuais, alcançando


também a música e a filosofia. As representações passaram a ser cada vez mais
pitorescas com uso de formas geométricas e excesso de cores vivas, mostrando que
seria aceitável qualquer forma de expressão, por mais subjetiva que fosse.

Quando surgiu a Arte Moderna?


Com início no final do século XIX, a Arte Moderna surgiu num período em que os
artistas artesanais viviam uma crise causada pela Revolução Industrial, onde a
burguesia produzia em massa e comercializava livremente. O Modernismo surge
então como forma de crítica a essa crise.
Já no Brasil a transição para o Modernismo foi marcada pela Semana de Arte
Moderna de 1922. Os artistas brasileiros encontraram grande resistência do
público, uma vez que já estavam habituados com padrões clássicos de perfeição.
Porém, aos poucos as exposições passaram a ser visitadas e o conceito passou a ser
apreciado.

Características da Arte Moderna


Pautado no subjetivismo, o Modernismo foi considerado uma revolução estética no
campo das artes, transformando radicalmente o cenário e quebrando as
formalidades, inclusive das estruturas gramaticais.

Algumas das suas principais características são:

 Valorização do cotidiano
 Liberdade de expressão
 Pontuação relativa
 Uso da linguagem popular
 Figuras abstratas e cenários sem lógica
 Urbanismo
 Versos livres
 Nacionalismo visando criticar o passado
 Estranhamento

Movimentos da Arte Moderna


Impressionismo
Em 1850 na França, surgem as primeiras obras impressionistas. O
Impressionismo era a arte do ar livre, no intuito de capturar as diferentes
tonalidades refletidas pelos objetos através da iluminação solar.

Obras de Impressionismo (Foto: Divulgação)


Expressionismo
O Expressionismo começou na Alemanha no início do século XX, ganhando força
com o começo da Primeira Guerra Mundial. Ele expressava todo o sofrimento da
época, através de formas e cores que fazem a dor transbordar da tela.

Obras de Expressionismo (Foto: Divulgação)


Em Paris, no ano de 1905, surge o Fauvismo. Marcado pelo uso de tons vibrantes,
usa da simplicidade para exaltar o instinto e as emoções ao invés da razão. Neste
movimento encontra-se as primeiras obras modernas feitas com base em recortes
e colagens.
Primitivismo
O Primitivismo surge com a proposta de romper com as regras de composição
clássica. Usando da deformações de perspectiva, busca por obras alegres e
exóticas, com toques de ingenuidade.
Na Espanha de 1907 tem início o Cubismo. Com base no simultaneísmo – as
figuras exibem o perfil e o rosto ao mesmo tempo – esse movimento traz um misto
de desejo e hostilidade, tornando a agressividade em suas obras quase
perturbadora.

Obras de primitivismo (Foto: divulgação)


Futurismo
O Futurismo começa na Itália em 1909. Tem como princípio o dinamismo e o
imediatismo, para se igualar à realidade. Os adeptos desse movimento acreditavam
que as obras tinham que conter em sua essência a velocidade do novo mundo.
Em 1915 na Suíça, o Dadaísmo ganha força radicalizando o inconformismo com a
banalização do artesanato diante das máquinas. As obras dadaístas são focadas na
crítica pelo fim das exposições de artes em museus. Muitas das peças desse
movimento foram construídas através do ready-made.
Obras do futurismo (foto: divulgação)
Surrealismo
O Surrealismo surge em 1924 na França, sendo influenciado pelas teorias sobre o
inconsciente de Sigmund Freud. Com narrativas oniscientes, rompem com as
características tradicionais do figurativismo com pessoas que podem flutuar ou ser
maior que a própria casa, ou até com objetos que derretem espontaneamente.
A primeira pintura abstrata foi feita na Rússia em 1910. O Abstracionismo não
traz qualquer referência à realidade, importando-se apenas com as formas e as
cores. Possui a vertente informal e a geométrica, embora hajam artistas
importantes desse movimento que não se encaixam perfeitamente em nenhuma
das duas.

Obras do Surrealismo (foto: divulgação)


O Expressionismo Abstrato
O Expressionismo Abstrato foi predominante nos Estados Unidos nos anos 40.
Busca expressar apenas a individualidade e a subjetividade do artista, sendo feita
de forma gestual e livre, sem qualquer esboço ou projeto. Nos anos 60 esse
movimento serve de base para a color-field painting.
Obras do Expressionismo Abstrato (foto: Divulgação)
Concretismo
Em 1955 na Alemanha surge o Concretismo rejeitando a abstração e a livre
expressão. Busca acabar com a sintaxe tradicional e estabelecer o design como
uma nova linguagem. Seguindo essa linha, nos anos 60 surge a op art, que busca
estímulos através de efeitos ópticos.

Obras do Conctretismo (foto: divulgação)


História da Arte Moderna
A Arte Moderna não teve uma data exata para seu surgimento. Ela simplesmente
foi acontecendo a partir do final do século XIX, ganhando maior representatividade
no início do século XX. A partir dos anos 60, porém, as temáticas da cultura
mudam drasticamente, fazendo com que o Modernismo perca sua força e dê lugar
à Arte Contemporânea, que segue até os dias atuais.

O primeiro artista considerado essencialmente moderno é Manet. Ele foi um dos


primeiros a perceber que uma obra não precisa, necessariamente, seguir o padrão
clássico de perspectivas perfeitas. Manet passa então a desafiar as teorias clássicas
tanto na forma quanto na temática.

Manet buscava abordar temas que eram tabus na época para chocar a moral de
seus observadores. Sua obra Olympia, por exemplo, retrata uma prostituta como
uma deusa, uma Vênus, desafiando quem a observa a aceitar essa inversão.
A partir daí surge o conceito de arte como objeto de transmissão de ideias e não
apenas como objeto de observação, fazendo com que muitos artistas se
identificassem com a Arte Moderna e buscassem enterrar todo o padrão clássico.

Com o advento da fotografia, as cenas se tornam mais ocasionais e espontâneas. A


relação da luz, tanto a natural quanto a artificial, com a máquina vai chamar a
atenção de novos artistas, surgindo assim o Impressionismo, tendo Monet como
seu principal representante.

No período pós impressionista, no início do século XX, o mundo passa por grandes
transformações através de importantes avanços científicos, tecnológicos,
industriais e até culturais, como o surgimento do cinema e a consolidação da
fotografia como forma de arte.

Surgem também grandes nomes da ciência, como Einsten e Feud, com teorias que
revolucionaram a sociedade moderna mudando toda a forma de pensamento do
homem, e inspirando muitas das obras modernas.

Meios de comunicação, como o rádio e o telefone, e de transporte, como o carro e o


avião, diminuíram a distância entre as pessoas e tornaram a troca de informações
quase instantânea, acelerando o ritmo da sociedade.

Artistas de todos os gêneros passam a discutir sobre existência e essência dentro


do mundo moderno, gerando as vanguardas europeias. Inspirando suas obras em
artistas pós impressionistas, como Van Gogh, as vanguardas representam o apogeu
do Modernismo.

Principais artistas
O Impressionismo foi o movimento em que a pintura era predominante. Seus
principais autores foram Claude Monet, o principal impressionista, Pierre-Auguste
Renoir, Edgar Degas e Édouard Manet.

O Expressionismo surgiu como oposição ao Impressionismo. Esse movimento foi


inspirado pelas obras de Van Gogh – considerado pós impressionista e pré-
expressionista. Seus principais artistas foram Ernest Ludwig Kichner, Karl
Schmidt-Rottluff, Erich Heckel e Edvard Munch, com sua obra O Grito.
O Fauvismo, movimento que sofreu duras críticas por suas obras agressivas, teve
destaque com os seguintes artistas: André Derain, Othon Friesz, Maurice de
Vlaminch e Henri Matisse.

O Cubismo surgiu pela obra de Cézanne com a natureza retratada por formas
geométricas. Seus principais artistas foram Pablo Picasso, Georges Braque e
Fernand Léger.

O Abstracionismo com suas obras sem relação com a realidade teve os seguintes
artistas de destaque: Wassily Kandinsky, Mikhail Larionov e Natália Gontcharova.
A oposição a esse movimento deu origem ao Construtivismo através do artista
Vladimir Tatlin, em 1912.
O Futurismo surgiu por influência do movimento literário Manifesto Futurista de
Filippo Tommaso Marinetti. Seus principais artistas foram Umberto Boccioni, Luigi
Russolo, Carlo Carrà, Giocomo Balla e Gino Severini. Uma de suas principais
vertentes era a Pintura Metafísica, onde o autor de destaque era Giorgio De Chirico.

Com obras essencialmente críticas, o Dadaísmo surgiu como um manifesto contra a


Primeira Guerra Mundial. Ficou famoso pelas obras de Salvador Dali, Marc Chagal,
Joan Miró e Max Ernest.

Semana da Arte Moderna de 1922


Em 1912 já haviam sinais da chegada da Arte Moderna no Brasil. Oswald de
Andrade foi um dos primeiros a falar sobre o Manifesto Futurista, embora buscasse
uma consciência nacionalista como ponto de partida para as obras brasileiras.

Surge então o movimento Pau-Brasil, entre outros, onde artistas de todos os viés
expuseram suas ideias sobre novos conceitos estéticos, buscando visibilidade para
novas formas de pensar a arte.

Duas exposições de pinturas modernistas foram feitas em São Paulo. Em 1913


ocorreu a de Lasar Segall , e em 1917 a de Anita Malfatti, esta última gerando
muitas críticas de artistas conservadores, inclusive Monteiro Lobato.

Porém, em 1922 artistas como Mário Andrade passam a expor seu apreço pelas
novas ideias estéticas de maneira mais contundente, deixando clara a divisão que o
Modernismo causou entre artistas e críticos da época.

Entre os dias 11 e 16 de fevereiro de 1922 aconteceu – idealizada por Di Cavalcanti


– a Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. Concertos e
debates aconteciam no interior do teatro, enquanto pinturas, esculturas e artes
plásticas eram expostas no saguão.

Diversos artistas tiveram suas obras expostas na Semana da Arte Moderna.


Arquitetos como Ântonio Moya, escultores como W. Haarberg, pintores como Anita
Malfatti, Di Cavalcanti e Yan de Almeida Prado, músicos como Villa-Lobos e
Guiomar Novais e escritores como Graça Aranha, Oswald de Andrade, Mário de
Andrade e Menotti Del Picchia.

A Semana da Arte Moderna de 1922 foi sem dúvida um passo importante para a
expansão das ideias modernas no Brasil, porém não foi o que consolidou o
movimento em terras brasileiras. O Modernismo só foi aceito como uma
movimento artístico pelos críticos e artistas conservadores a partir de 1930.

Obras da Semana da Arte Moderna


Considerado um dos líderes do Modernismo brasileiro, sendo o mais rebelde deles,
o escritor Oswald de Andrade apresentou as obras Manifesto da Poesia Pau-Brasil e
Manifesto Antropófago.
O multifacetado Mário de Andrade foi uma peça chave para a exposição de 1922.
Sua obra Pauliceia Desvairada se tornou um marco da poesia modernista no Brasil.
Ao lado de Anita Malfatti, Tarsila do Amaral foi uma propulsora da pintura
moderna no Brasil. Sua obra Abaporu – homem que come carne de homem –
marcou seu trabalho por implantar o movimento antropofágico.
Graça Aranha foi um dos organizadores da Semana de 22. Por ser um diplomata
estava em contato próximo com as manifestações das vanguardas europeias. Na
busca de introduzir os novos conceitos na literatura brasileira, apresentou sua
conferência chamada A emoção estética da Arte Moderna.
Com duras críticas à estética parnasiana, Manuel Bandeira foi uma das principais
apresentações da exposição com seu poema Os Sapos. Porém, foi fortemente vaiado
pelo público.
Principal músico do Modernismo no Brasil, Heitor Villa-Lobos se apresentou com
uma composição cheia de elementos populares e indígenas. Embora o dia de sua
apresentação fosse o mais tranquilo, pois haviam poucas pessoas, o compositor
causou alvoroço ao aparecer usando um pé com sapato e o outro com chinelo.

Arte Moderna Retrô


A essência da Arte Moderna vem aflorando novamente, principalmente na
arquitetura e na decoração de interiores, com o uso de cores vivas e a preocupação
com a praticidade. Um novo sentimento de urgência paira pela sociedade
renascendo o espírito modernista em plena Era Contemporânea.

Arte pós moderna


O pós modernismo teve início nos anos 60, após a Segunda Guerra Mundial, em um
processo contemporâneo de transição das vertentes artísticas seguindo as novas
filosofias e os avanços tecnológicos.

Esse movimento é uma mistura de padrões e tendências, sem comprometimento


com formalidades até então aplicadas na arte. Com o pós modernismo passa a ser
permitido gostar de dois tipos de arte completamente antagônicas sem qualquer
problema ou questionamento.

O avanço tecnológico, porém, traz uma quantidade absurda de informações em


tempo real. O homem passa a basear sua vida no narcisismo e em efemeridades,
aumentando as incertezas e o constante sentimento de vazio.

A arte pós moderna é eclética por essência, e considerada por muitos uma antiarte.
Ela busca por obras com alma de espetáculo, mesmo que sem pretensão.

Resumo
A Arte Moderna revolucionou o significado de arte, e embora tenha encontrado
muita resistência acabou caindo nas graças de muitos artistas pela sua liberdade
na hora de criar.

Com suas diversas vertentes, o Modernismo permitiu a expansão do pensamento.


Colocou a temática da obra em segundo plano, embora ela também fosse usada
para chocar.

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