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TESTE Nº 4

TEMA – O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica


Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva
Estrutura do ato de conhecer
GRUPO I

1. Na resposta a cada um dos itens que se seguem, selecione a única opção correta.

1.1. Analise as afirmações que se seguem, sobre a explicação fenomenológica do ato de conhecer, e
indique a única opção que as descreve corretamente.

1. As posições que o sujeito e o objeto ocupam são irreversíveis.


2. Sujeito e objeto estão em correlação no ato de conhecimento.
3. O sujeito é mais importante do que o objeto no ato de conhecimento.
4. O sujeito mantém-se unido ao objeto pelo ato de conhecimento.

(A) 1 e 2 são verdadeiras; 3 e 4 são falsas.


(B) 1, 2 e 3 são verdadeiras; 4 é falsa.
(C) 1 e 4 são verdadeiras; 2 e 3 são falsas.
(D) Todas são verdadeiras.

1.2. Entende-se por fenomenologia:


(A) Disciplina filosófica que estuda os elementos e estruturas do fenómeno do conhecimento.
(B) Característica do conhecimento proposicional verdadeiro.
(C) Termo utilizado pelos defensores do dogmatismo para designar a impossibilidade do
conhecimento humano.
(D) Explicação do fenómeno do conhecimento à priori.

1.3. Analise se as afirmações que se seguem constituem objeções à definição tradicional de


conhecimento. Indique a única opção que a descreve corretamente.

1. Acreditar pelas razões erradas num conhecimento verdadeiro, racionalmente justificado, pode
não constituir conhecimento.
2. Só pode haver conhecimento se houver coincidência entre a verdade e a realidade.
3. É possível que algumas crenças verdadeiras, apesar de não estarem plenamente justificadas,
constituam conhecimento.
4. Nenhuma crença pode ser alvo de conhecimento proposicional dado que não tem valor de
verdade.

(A) 1, 3 e 4 são verdadeiras; 2 é falsa.


(B) 1 e 4 são verdadeiras; 2 e 3 são falsas.
(C) 1 e 3 são verdadeiras, 2 e 4 são falsas.
(D) Todas são falsas.

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1.4. A definição tripartida de conhecimento designa:
(A) A relação entre o sujeito, o objeto e a proposição;
(B) A definição de conhecimento expressa pelo racionalismo;
(C) A definição de conhecimento como verdade justificada isenta de crença;
(D) A definição tradicional de conhecimento como crença verdadeira justificada.

2. Classifique as proposições que seguem segundo o tipo de conhecimento que expressam.

A. Saber-fazer
B. Conhecimento por contacto
C. Conhecimento proposicional

2.1. O Alexandre sabe a tabela periódica dos elementos.


2.2. A Maria sabe andar de bicicleta.
2.3. A Sofia sabe que o carro do Luís é vermelho.
2.4. O Manuel conhece a Maria.
2.5. A Maria conhece Sófia.
2.6. A Sofia sabe que Sófia é a Capital da Bulgária.
2.7. O Alexandre sabe nadar.
2.8. O Luís sabe conjugar o presente do indicativo do verbo saber.

1. A qual dos tipos de conhecimento se dedica a Filosofia e por que razão?

GRUPO II

1. Leia o texto que se segue e responda às questões.

O ataque mais influente que foi feito à análise tripartida encontra-se no artigo de Edmund Gettier, “A
Crença Verdadeira Justificada é Conhecimento?” (1963). Este autor propôs certas situações
hipotéticas em que as pessoas têm crenças verdadeiras justificadas apesar de não terem
conhecimento. (…)
Os casos imaginados por Gettier são contraexemplos à análise tripartida. Gettier não questiona se a
justificação, a verdade e a crença são necessárias ao conhecimento; afirma que elas não são
conjuntamente suficientes: estas três condições podem ser todas satisfeitas sem que o sujeito tenha
conhecimento.
D. O’Brien, Introdução à Teoria do Conhecimento, Gradiva, 2013, p. 39.

1.1. Identifique as três condições para que haja conhecimento segundo a análise tripartida referida
no texto.

1.2. Porque defende Gettier que as condições da análise tripartida de conhecimento podem não ser
suficientes para que haja conhecimento?

1.3. Apresente outra objeção possível à análise tripartida de conhecimento além da que é
apresentada no texto.

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GRUPO III

1. Leia o texto e responda às questões.

A razão serve-nos para examinar os nossos supostos conhecimentos, tirar deles a parte que tenham
de verdade e a partir dessa base ir avançando até novas verdades. Passamos assim de algumas
crenças tradicionais semi-inadvertidas, para outras racionalmente verificadas. Mas, e a crença na
própria razão, que alguns consideraram «uma velha enganadora» (…)? E a crença na verdade? Não
poderiam ser também ilusões nada fiáveis e fontes de outras ilusões perigosas? Muitos filósofos se
questionaram sobre estas perguntas: longe de serem todos eles decididos racionalistas, isto é, crentes
na eficácia da razão, não faltam os que levantaram sérias dúvidas sobre ela e sobre a própria noção
de verdade que pretende atingir. Alguns são céticos, quer dizer, põem em questão ou negam
rotundamente a capacidade da razão para estabelecer verdades conclusivas. Outros, são relativistas,
ou seja, acham que não existem verdades absolutas mas apenas relativas conforme a etnia, o sexo, a
posição social ou os interesses de cada um e que por isso nenhuma forma universal da razão pode ser
válida para todos. Há também os que não gostam da razão pelo seu avanço laborioso, cheio de erros
e tentativas, para se declararem partidários de uma forma de conhecimento superior, muito mais
intuitiva ou direta, que não deduz ou conclui a verdade mas descobre-a por revelação ou visão
imediata.
F. Savater, As Perguntas da Vida, D. Quixote, 2010, pp. 55-56.

1.1. Identifique as três posições expressas no texto acerca da possibilidade do conhecimento humano.

1.2. Distinga dogmatismo de ceticismo.

1.3. Identifique e explique que critérios de avaliação de argumentos informais podem ser usados.

Tópicos de resposta
GRUPO I
1.1. (A); 1.2. (A); 1.3. (C); 1.4. (D)
2.1. C; 2.2. A; 2.3. B; 2.4. B; 2.5. B; 2.6. C; 2.7. A; 2.8. C.
3. A Filosofia ocupa-se prioritariamente do conhecimento proposicional, ou vulgarmente conhecido como saber que. Este tipo
de saber expressa o conhecimento de certas proposições ou pensamentos verdadeiros. O conhecimento proposicional interessa
mais à Filosofia porque tem valor de verdade e exige um elevado grau de empenhamento racional do que os outros tipos de
conhecimento.

GRUPO II
1.1 Segundo a definição tripartida o conhecimento depende de três condições: verdade, crença e justificação.
Assim é necessário que:
1 P seja verdadeiro;
2 S acredite em P;
3 S justifique racionalmente a crença em P.
1.2 Como é descrito no texto, segundo Gettier, a satisfação cumulativa das três condições (crença, verdade e justificação), não
é suficiente para que estejamos sempre na presença de um conhecimento. É possível que um sujeito acredite num
conhecimento verdadeiro e justificado, mas que o justifique pelas razões erradas. Neste caso não estaríamos na presença de
verdadeiro conhecimento.
1.3 Há pensadores que defendem que o conhecimento é possível, em alguns casos, satisfazendo-se apenas duas das
condições da análise tripartida de conhecimento. Um sujeito pode ter uma crença verdadeira, não totalmente justificada, que se
constitui como conhecimento. Por exemplo, é possível que quando se compra um novo jogo de tabuleiro, ainda que fechado na

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caixa e se desconheçam as regras do jogo, se acredite na proposição verdadeira “este jogo tem regras”. Apesar de
desconhecer a justificação da afirmação, o sujeito sabe e acredita que ela é verdadeira. Para os defensores desta objeção,
mesmo sem justificação, estaríamos neste caso na presença de conhecimento.

GRUPO III
1.1. O texto apresenta-nos três posições quando à possibilidade do conhecimento humano, o ceticismo, o relativismo e o
dogmatismo.
1.2 Há vários tipos de dogmatismo e de ceticismo. Geralmente os defensores do ceticismo acreditam que o conhecimento não
é possível, pelo contrário os defensores do dogmatismo defendem que o conhecimento humano é evidente.
1.3 São geralmente identificadas duas origens para o conhecimento humano, a que resulta dos nossos dados da sensibilidade
(a posteriori) e a que resulta da nossa racionalidade (a priori).

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