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Hidráulica e Hidrologia – Prof.

Cleyton

Exercício pré-dimensionamento de um bueiro

A construção de uma estrada em uma zona rural exige a ocorrência de uma travessia sobre um córrego da
região. Por ser um córrego de pequenas dimensões, optou-se por fazer a travessia sobre um bueiro ao invés da
construção de uma ponte. O bueiro deverá ser de seção circular elaborado com tubos pré-moldados de concreto, com
esquema semelhante ao mostrado na figura 01.

A figura 02 mostra o levantamento feito com intuito de traçar o divisor de águas da bacia de contribuição do
córrego além de uma foto de satélite mostrando o atual estado de uso e ocupação do solo. A área da bacia de
contribuição é de 0,18 km². A figura 03 ilustra o perfil do talvegue.

Figura 01: Esquema típico de bueiro com seção circular


Figura 02: Divisor de águas e uso e ocupação do solo (situação atual)

Figura 03: Perfil longitudinal do talvegue

Pede-se que seja feito o pré-dimensionamento do bueiro considerando os seguintes aspectos:

 Para pré-dimensionamento de bueiros, pode ser utilizada a Tabela A preparada pelo engenheiro Sérgio Thenn
de Barros do DER-SP. As descargas máximas constantes nesta tabela foram calculadas com base na fórmula
de Manning, admitindo-se a declividade de 1% e coeficientes n adequados aos materiais em consideração. Foi
admitido, ainda, que a lâmina na seção retangular atinge 90% da sua altura H e 95% do diâmetro D na seção
circular.

Tabela A: Descargas máximas em função das dimensões do bueiro


 Para o cálculo da vazão de projeto utilizar o Método Racional, que é indicado para bacia de até 2,0 km².
 Considerar a seguinte equação IDF:

 O período de retorno deve ser adotado conforme orientação da Instrução Técnica DPO Nº 002 do
Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), ilustrado na tabela abaixo:

 Sobre o coeficiente de escoamento superficial (run off), a mesma instrução técnica do DAEE diz:

“Coeficientes e parâmetros que exprimam a maior ou menor


produção de escoamento superficial direto, devem ser avaliados para o estado
atual da bacia de contribuição. Na determinação da vazão máxima de projeto,
esses coeficientes ou parâmetros deverão ser corrigidos para uma condição
futura, de acordo com projeções da evolução dos usos e ocupação dos solos da
bacia, respeitados os valores mínimos estipulados na Tabela 3.”

 Utilizar a Equação de Kirpich para o cálculo do tempo de concentração, adotando-se um tempo de duração
de no mínimo 10 minutos para o cálculo da intensidade da chuva.

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