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Auditorias da

Qualidade

Docente
ocente:: C
Cristina
ristina Ferreira Leiria, Janeiro de 2010

1
Docente

Nome: Cristina da Silva Ferreira

E-mail: cferreira@cfconsultores.pt

Contacto: 91 9917316

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Objectivos Gerais

 Identificar os conceitos, objectivos e tipos de


auditorias;

 Aplicar as bases comportamentais para a auditoria.


 Assimilar os requisitos da NP EN ISO 19011;
 Identificar as fases de uma auditoria;

3
A auditoria é a mais típica actividade
de gestão da qualidade, já que
permite verificar o correcto
funcionamento e eficácia do
sistema em causa.

A. Ramos Pires

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Conteúdos Programáticos

1. Introdução aos principais conceitos


2. Tipos de auditorias ao Sistema da Qualidade: sistema,
procedimentos, processos e produtos
3. Estudo das Normas NP EN ISO 19011
4. Fases da realização da auditoria
4.1-Preparação da auditoria
4.2-Realização da auditoria
4.3-Relatório da auditoria
5. Estudo de casos
6. Realização prática de uma auditoria
5
Metodologia de Aprendizagem

Ensino teórico-prático (TP) – Exposição e discussão


dos conteúdos programáticos. Aplicação dos
conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas na
resolução de exercícios e/ou de problemas reais.

Avaliação de Conhecimentos e Competências

NOTA FINAL = Resultado da Frequência/Exame de


Avaliação de Conhecimentos

Frequência a realizar a 17 Fevereiro.


Exame a realizar a 04 de Março.
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1. Introdução aos principais
conceitos

7
1. Introdução aos principais
conceitos
Os 7 Objectivos da Auditoria da Qualidade
1. Verificar se as actividades relativas à qualidade e os
resultados associados estão conformes as disposições
previstas;
2. Determinar a eficácia do sistema da qualidade;
3. Determinar a conformidade do sistema com os critérios de
auditoria;
4. Determinar se o sistema tem sido adequadamente
implementado e mantido;
5. Avaliar a capacidade do processo de revisão pela gestão de
modo a assegurar adequabilidade e eficácia do sistema;
6. Avaliar o sistema no quadro de uma possível relação
contratual;
7. Identificar áreas de melhorias potenciais. 8
1. Introdução aos principais
conceitos
Envolvimento e Interesse da Auditoria
1- Ferramenta de Gestão eficaz para verificar o
serviço prestado

Garante a Melhoria Contínua/Permanente


da Qualidade do Serviço (acções
correctivas e preventivas).

2- Ferramenta ao Serviço da Estratégia da Gestão de


Topo

Os resultados de uma auditoria são informações


com base nas quais a Gestão de Topo pode e
deve agir.
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1. Introdução aos principais
conceitos
3- Deve permitir uma análise interna do Risco para o Cliente

O contexto e as organizações evoluem. O


serviço que o Cliente espera da empresa
também evolui.

4- A Auditoria deve ser Optimizada

-A Auditoria exige recursos


(pessoas, tempo…);
- Deve ser um elemento de
Planificação da Qualidade.

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1. Introdução aos principais
conceitos
5- A auditoria permite obter e manter a Certificação

A auditoria deve cobrir o conjunto


dos requisitos ISO 9001.

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Exercício N.º 1 Sei o conceito?

Objectivo: Aferir se os formandos conhecem os conceitos de


“Auditoria”.

Procedimento: Formar 4/5 grupos.


A partir do material didáctico distribuído fazer corresponder os
números de 1 a 14, às letras de A a K. De seguida o porta voz de
cada Grupo apresenta as conclusões.

Duração: 10 minutos reflexão


5 minutos de apresentação
5 correcção

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1. Introdução aos principais
conceitos
Conceitos Base em Auditoria

Auditoria
Processo sistemático, independente e documentado para obter
evidências de auditoria e respectiva avaliação objectiva com
vista a determinar em que medida os critérios de auditoria são
satisfeitos.

NOTA 1: Sempre que os sistemas de gestão da qualidade e de gestão


ambiental sejam auditados conjuntamente, a auditoria é denominada:
Auditoria Combinada

NOTA 2: Sempre que duas ou mais organizações cooperam para


realizar uma auditoria a um único auditado, esta é denominada a
Auditoria Conjunta
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1. Introdução aos principais
conceitos
Critérios da Auditoria
Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos utilizados como
referência.

NOTA: Os critérios de auditoria são utilizados como referência em


relação à qual as evidências de auditoria são comparadas.

Evidências da Auditoria
Registos, afirmações factuais ou outra informação, que sejam
verificáveis e relevantes para os critérios de auditoria.

NOTA: As evidências de auditoria podem ser qualitativas ou quantitativas


qualitativas e podem ser obtidas através da observação, medição,
ensaio ou outros meios.
14
1. Introdução aos principais
conceitos
Constatações da Auditoria
Resultados da avaliação das evidências de auditoria de acordo
com os critérios da auditoria.

NOTA: As constatações
da auditoria podem
indicar tanto a
conformidade ou não
conformidade com os
critérios da auditoria
como oportunidades
de melhoria
melhoria.
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1. Introdução aos principais
conceitos
Constatações da Auditoria
As constatações que podem gerar não conformidades são,
por exemplo:

 Evidência factual de diferenças entre o


manual e os procedimentos associados
(faltas de consistência)
consistência);;
 Evidência factual de diferenças entre
procedimentos e práticas de trabalho
(falhas na implementação)
implementação);;

Falta de evidências que suportem e comprovem a


implementação de requisitos do referencial (falhas
falhas na
implementação)..
implementação)
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1. Introdução aos principais
conceitos
Conclusões da Auditoria
Resultados finais de uma auditoria decididos pela equipa auditora
após ter tido em consideração os objectivos da auditoria,
recolhidas relativamente aos critérios de auditoria.

Cliente da Auditoria
Pessoa ou organização que requer uma
auditoria.

NOTA: O cliente da auditoria pode ser o


auditado ou qualquer outra organização
que tenha direito regulamentar ou
contratual de requerer uma auditoria.

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1. Introdução aos principais
conceitos
Auditado
Organização a ser auditada.

Auditor
Pessoa com competência para realizar uma auditoria.

Equipa Auditora
Um ou mais auditores que realizam uma auditoria, apoiados,
caso necessário por peritos técnicos.
NOTA1 : Um dos auditores da equipa auditora é nomeado auditor
líder/coordenador..
líder/coordenador
NOTA 2: A equipa auditora pode incluir auditores em formação
formação.
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1. Introdução aos principais
conceitos
Perito Técnico
Pessoa que possui conhecimento específico ou experiência
qualificada para a equipa auditora.

NOTA 1: Os conhecimentos e a
experiência qualificada referem-se
tanto à organização, processo ou
actividade a auditar, à língua ou à
orientação cultural
cultural.

NOTA 2: Um perito técnico não actua


como auditor no âmbito da auditoria
auditoria.

19
1. Introdução aos principais
conceitos
Programa de Auditorias
Conjunto de uma ou mais auditorias planeadas para um dado
período de tempo e com um fim específico.

NOTA: Um programa de auditorias inclui todas as actividades


necessárias para planear, organizar e conduzir auditorias
auditorias..

Plano de Auditoria
Descrição das actividades e dos preparativos de uma auditoria.

Competência
Atributos pessoais demonstrados e capacidade demonstrada de
aplicar conhecimentos e de saber fazer.
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1. Introdução aos principais
conceitos
Âmbito da Auditoria
Extensão e limites de uma auditoria.

NOTA: O âmbito da auditoria inclui:


-Descrição dos locais
locais;;
-Unidades organizacionais
organizacionais;;
-Actividades e processos
processos;;
- Período de tempo abrangido
abrangido..

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1. Introdução aos principais
conceitos
Princípios Gerais de Auditoria

Norma NP EN Referencial
ISO 9001:2008 «interno»
«serviços desejado»

Realidade da Empresa
«Serviço Prestado»

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1. Introdução aos principais
conceitos
Os princípios básicos e essenciais para fazer
auditorias eficazes e eficientes:

• Objectividade
• Independência
• Abordagem sistemática

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1. Introdução aos principais
conceitos
As auditorias são feitas utilizando métodos e técnicas
estabelecidas para garantir que as evidências e as
constatações da auditoria são:

• pertinentes,
• fiáveis,
• suficientes.

Equipas auditoras trabalhando independentemente


devem chegar a conclusões semelhantes.
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1. Introdução aos principais
conceitos
Apresentação da Tipologia dos Auditados e dos
Comportamentos dos Auditores:
Tipos de Auditado:
Participativo Hiper Falador
Sr. Sabe Tudo

Desafiador Tímido Rabugento

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1. Introdução aos principais
conceitos
Tipo de Auditado
Auditado Participativo

- Construtivo, “bom soldado”


- Interessado, Motivado pelo assunto

- “Adulto” face ao problema

- Vai fazer progredir o Sistema de gestão da Qualidade

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1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamento do Auditor face:
Auditado Participativo

- Servir-se dele como uma força de progresso face aos outros;


-Não considerar como adquirida (normal) a sua
participação activa;

- Pensar associá-lo a equipas da Qualidade, valorizá-lo a


título justo (não há necessidade de demagogia) para que
a sua motivação não se atenue a prazo.

27
1. Introdução aos principais
conceitos
Tipo de Auditado
Hiper Falador

- Simpático, uma nota de entusiasmo durante a sua auditoria


(uma diferença positiva face aos outros auditados);

- Vai inundar-vos de informações, tanto sobre o aspecto em


questão, como sobre assuntos periféricos;

- Com vários graus de pertinência que variam consoante o seu


interesse sobre o assunto;

- Vai mostrar dossiers, mudar de local, falar com um grande


turbilhão de energia e de sedução.

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1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamento do Auditor face:
Hiper Falador
- Não será capaz de alterar o seu comportamento, mas deverá
esforçar-se e tentar conduzi-lo:
- para facilitar o seu trabalho relativamente à auditoria,
- para que ele não fique com o sentimento de demasiada facilidade;

- Ele deve pensar que no fim de contas não é um interlocutor


interessante (não responde às suas solicitações):
- na próxima auditoria, irá mais rapidamente ao essencial;

- Não se deixe seduzir;

- Não se deixe levar demasiado à deriva (um pouco será necessário…


o assunto não é assim tão desagradável). Mas atenção, verifique o
seu relógio!!!
29
1. Introdução aos principais
conceitos
Tipo de Auditado
Sr. Que Sabe Tudo

- Julga ser melhor que o auditor;


- Gostaria de tomar o lugar do auditor;

- Tenta constantemente demonstrar que conhece melhor a


norma ou a maneira de fazer uma auditoria, muitas vezes
frustrado, ou mesmo com um sentido de vingança por não ter
sido escolhido como auditor;

- Fala muitas vezes alto, toma como testemunhas as pessoas


que o rodeiam para estabelecer dois grupos: o auditor/ele e
os outros.
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1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamento do Auditor face:
Sr. Que Sabe Tudo

- Não hesitar em valorizar aquilo que ele diz quando for


defensável ou oportuno;

- Reformular, completar, corrigir, quando necessário;

- Não entrar numa batalha de especialistas;

- Manter-se senhor de si próprio.

31
1. Introdução aos principais
conceitos
Tipo de Auditado
Desafiador

- Tenta desviar o assunto;

- Tenta por em questão a auditoria, em geral, com


argumentos de ordem reivindicativa;

- Na maior parte das vezes no limite da má fé;

- Muitas vezes amargo.

32
1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamento do Auditor face:
Desafiador

- Procurar saber o que o leva a adoptar esta óptica;

- Tentar fazê-lo recomeçar com frases mais adequadas ou sobre uma


base mais adequada, MAS esta não é a finalidade da auditoria e por
isso, não lhe dedicar todo o tempo;

- Fazê-lo entrar mais nos aspectos factuais e no contexto (o auditor não


é o interlocutor adequado nem é este o local e o momento para
exprimir reivindicações ou opiniões negativas);

- Não o confrontar na sua atitude através de um comportamento


demasiado rígido (negação dos seus problemas ou das suas opiniões).

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1. Introdução aos principais
conceitos
Tipo de Auditado
Tímido
- Pode tomar diversas formas: o muito sensível, susceptível, com medo

Comportamento do Auditor face:


- Não adoptar uma postura demasiado “professoral”;
- Falar calmamente e não encadear as questões umas nas outras;
- Não hesitar em reformular as questões;
- Transmitir segurança ao auditado.
E se o interlocutor não compreendeu
simplesmente a pergunta?
34
1. Introdução aos principais
conceitos
Tipo de Auditado
Rabugento

- Coloca-se voluntariamente à margem dos assuntos e mesmo da


sociedade;
- É muitas vezes um desiludido crónico (exemplo de um participativo
que se viu frustrado);

- Tem geralmente maus modos (já viu um pouco de tudo e tantas


mudanças…);
- Mas, no fundo, não quer outra coisa senão recomeçar uma nova
etapa desde que...

Comportamento do Auditor face:


-Considerá-lo;
-Dar alguma legitimidade às suas opiniões.
35
1. Introdução aos principais
conceitos
O auditado DEVE O auditado NÃO DEVE
Responder, exclusivamente ao
Falar muito, sem dizer nada,
que lhe é perguntado. Nem
apenas para passar o tempo
mais, nem menos
Ser Colaborante Provocar o auditor
Escolher o que deve ser
Responder sem evasivas
auditado
Responder, frontalmente; sem Fazer manobras de diversão,
medo para passar tempo
Responder sem ter percebido,
Mostrar interesse pela auditoria
completamente, a pergunta
Estar/ser distraído enquanto está
Ser pontual
a ser auditado
36
1. Introdução aos principais
conceitos

O auditado NÃO DEVE:

Deixar transparecer que a


Qualidade é, para si, “mais
uma actividade” e não “uma
actividade normal” do seu dia-
dia-
a-dia !
37
Exercício N.º 2 Comportamentos na Condução de Auditoria
Objectivo: Aferir se o formandos sabem adequar o seu
comportamento face aos diversos “Tipos de Auditados”;

Procedimento:
Formar 4/5 Grupos.
O Formador irá fornecer um papel diferente a cada Grupo.
Atribuir aos elementos da cada equipa diferentes papéis de:
- Auditado;
- Auditor.
Tema a abordar por todos as equipas: Tratamento de uma
Reclamação..
Os casos deverão ser “encenados” na sala.

Duração por Grupo:


-10 minutos preparação
- 30 minutos de apresentação
- 5 min. apresentação de Conclusões de Observador
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1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamentos desviantes do Auditor

Minucioso
Glacial Amigo

Juiz
Centralista

39
1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamentos desviantes do Auditor
Minucioso
“ O que fez na tarde de 3
de Abril entre as 9h15m e
as 10h15m?”

- Preocupa-se com detalhes;

- Não coloca o sistema de gestão da qualidade numa lógica


e numa dinâmica de conjunto;

- Insiste sobre certos pontos com o risco de passar ao lado do


essencial.

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1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamentos desviantes do Auditor
Glacial

“Vamos lá ver se despachamos isto…”


“Agora é que vou ver se percebe disto…”

- Só ele sabe, parte do princípio que o auditado não sabe


nada ou sabe muito pouco;

- Ele não comunica as suas conclusões durante a auditoria,


nem as justifica;

- Tem falta de respeito, “traumatiza” os auditados.


41
1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamentos desviantes do Auditor
Amigo

Estamos todos entre amigos!!! Não te preocupes…


Eu também já passei por isto!!!

- Vai dando explicações/conselhos;


- Muito benévolo …espontaneamente é complacente com o
auditado;
- Sistematicamente desculpa as falhas detectadas, pela
juventude do SGQ ou outros motivos;
- Não procura fazer progredir o sistema de gestão da qualidade.

- Não analisa os processos problemáticos/difíceis


42
1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamentos desviantes do Auditor
Juíz

A norma é assim, temos que cumprir


RIGOROSAMENTE os requisitos…

- É a inquisição da ISO que desembarca com as suas tabelas


de lei 9001…;

- Não consegue analisar possíveis desvios;

- Segue a Norma demasiado à risca…


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1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamentos desviantes do Auditor
Centralista

De facto EU fazia assim…

No meu Departamento SEMPRE se fez assim…

Já tem muitos anos no Sector, num determinado serviço e é


incapaz de não:
- Fazer referências;
- Comparar tudo com a sua própria experiência;
- Analisar o serviço auditado sob o seu próprio prisma.
44
1. Introdução aos principais
conceitos
Comportamento Auditado-Auditor
• COOPERAÇÃO ENTRE AMBOS, DADO O OBJECTIVO SER
COMUM;

• ESPÍRITO DE ENTRE-AJUDA, EVITANDO COMENTAR OU CRITICAR


SITUAÇÕES QUE POSSAM ACONTECER DURANTE A AUDITORIA;

• O DIÁLOGO DEVERÁ SER CLARO, PERMITINDO SEMPRE A


RESPOSTA DO AUDITADO, DEVENDO O AUDITOR UTILIZAR
PERGUNTAS, TAIS COMO:
o Mostre
Mostre--me por favor
favor……
o Posso ver
ver……
o Desculpe mas não compreendo
compreendo...
...
o Importa
Importa--se de explicar novamente…
novamente…
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Exercício N.º 2 Assertividade

Objectivo: Aferir se os “futuros” auditores são assertivos.

Procedimento: Individualmente fazer exercício.

Duração: 10 minutos.

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Exercício N.º 3 Linguagem Corporal

Objectivo: Entender que tipo de postura cada um possui.

Procedimento: Individualmente fazer exercício.

Duração: 10 minutos.

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade:
sistema, procedimentos,
processos e produtos

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Aspectos comuns a todas as auditorias
 São realizadas por pessoas independentes das áreas
auditadas;
 São verificações aleatórias, pelo que não é esperado que
detectem todas as deficiências, mas, apenas, os tipos de
deficiências existentes;
 São realizadas duma forma objectiva, isto é, baseadas em
evidências demonstráveis e não em opiniões ou juízos de valor
subjectivos;
 Os seus resultados são analisados no sentido de melhorar o
sistema;
 As acções correctivas decorrentes têm seguimento
adequado.
49
2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Classificação das auditorias

 Quanto às entidades promotoras;


 Quanto às actividades a auditar.

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Tipos de Auditorias quanto às Entidades Promotoras
 Auditorias internas (Auditorias de 1ª Parte)
 Auditorias de diagnóstico (Auditorias de 1ª Parte)
 Auditorias externas (Auditorias de 2ª ou 3ª Parte)
 Auditorias suplementares (Auditorias de 1ª, 2ª ou 3ª Parte)

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias Internas
 São Auditorias de 1ª Parte, isto é, realizadas por iniciativa da
empresa com vista a avaliar o seu próprio sistema.

 CARACTERÍSTICAS:
 A frequência de realização é relativamente curta (menor do que
numa auditoria externa);

 As acções correctivas são relativamente rápidas;

 Os seus resultados e a sua análise fazem obrigatoriamente parte


da Revisão pela Gestão.
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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias de Diagnóstico
 São Auditorias de 1ª Parte, isto é, realizadas por iniciativa da
empresa com vista a avaliar o seu próprio sistema,
normalmente, com vista a:
 Definir planos de acções de melhoria específicos e
mais alargados que os geralmente inerentes ao
normal funcionamento do sistema
sistema..

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias Externas
 São auditorias realizadas por iniciativa de entidades externas à
empresa com o objectivo de verificar o grau de cumprimento
de requisitos de Qualidade (Normas, Manual da Qualidade,
Requisitos do Cliente).

 Quem realiza estas auditorias?


 Clientes/Potenciais Clientes (Auditorias de 2ª Parte)
 Organismos de Certificação (Auditorias de 3ª Parte)
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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias Suplementares
 São auditorias suplementares às auditorias
programadas, que ser realizam quando se
verificam alterações significativas no Sistema
da Qualidade. Podem ser Auditorias de 1ª, 2ª ou
3ª Parte.

55
2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias de 2ª Parte

 Pressupõem a existência de um contrato e de bens


que estão a ser, ou virão a ser fornecidos, sendo
normalmente sustentadas por uma base pré ou pós
contratual.

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias de 2ª Parte

 Auditorias directamente ligadas com aspectos


contratuais
o Auditorias relacionadas com projectos específicos,
quer para seleccionar um fornecedor para um
projecto especifico, quer para avaliar o sistema de
gestão da qualidade aplicado a esses projectos (por
exemplo, para validar um plano da qualidade dum
projecto);
o Auditorias pré-contrato, com vista a:
 Comparar dois ou mais fornecedores concorrentes a um
contrato particular (neste caso necessitamos de garantir
que as auditorias são efectuadas de forma similar).
57
2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias de 2ª Parte

 Auditorias directamente ligadas com aspectos


contratuais
o Auditorias pré-contrato, com vista a:
 Identificar a necessidade de incluir no contrato requisitos
específicos de garantia da qualidade;

 Estabelecer níveis de controlo (na inspecção de recepção)


a efectuar durante o contrato, de acordo com a confiança
que o sistema da qualidade fornece, ou seja, com o seu
nível de maturidade e desenvolvimento;

 Ajudar os fornecedores a melhorar o seu sistema da


qualidade.
58
2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias de 2ª Parte

 Auditorias directamente ligadas com aspectos


contratuais
o Auditorias durante um contrato com vista:
 Verificar a implementação e eficácia do sistema da
qualidade do fornecedor;
 Confirmar ou alterar os níveis de controlo na inspecção
de recepção.

o Auditorias pós-contrato, com vista a verificar se todos


os requisitos do contrato foram cumpridos.

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias de 2ª Parte
 Auditorias de seguimento ao desempenho de
fornecedores regulares
 Visa acompanhar e ajudar a melhorar o sistema da
qualidade do fornecedor;

 Para poder traduzir os resultados das auditorias podem


ser utilizados sistemas de classificação/quantificação que
facilitem a comparação entre fornecedores;
 Deve-se ter um conta as limitações dos sistemas de
quantificação (não incorporam elementos quantitativos e
nunca são perfeitos), bem como não deve ser esquecido o
objectivo fundamental das auditorias: MELHORAR OS
SISTEMAS..
SISTEMAS 60
2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias de 3ª Parte
Concessão
Auditoria da qualidade realizada para efeitos de certificação na
sequência da análise do processo de candidatura.

Seguimento
Auditoria da qualiade destinada a avaliar a adequabilidade e os
resultados de medidas correctivas decorrentes de não
conformidades verificadas em auditorias anteriores.

Acompanhamento
Auditoria da qualidade realizada para efeitos de manutenção /
acompanhamento da certificação (regra geral, a periodicidade é
anual).
61
2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias de 3ª Parte
Renovação
Auditoria da qualidade realizada para efeitos de renovação da
certificação (regra geral, é realizada ao fim de três anos).

Extensão
Auditoria da qualidade realizada a uma organização, para
efeitos de tornar a certificação extensível a outras áreas, não
abrangidas pela certificação anterior.

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Tipos de Auditorias quanto às Actividades a Auditar

 Auditorias ao Sistema
 Auditorias aos Processos Tecnológicos
 Auditorias ao Produto/Serviço
 Auditorias aos Processos de Gestão
 Auditorias Documentais

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias ao Sistema
 Permite a avaliação de cada requisito quanto à sua
adequabilidade, eficácia e aplicação.

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias aos Processos Tecnológicos
 Têm como objectivo a avaliar a eficácia dos elementos de um
processo, quanto ao conhecimento, cumprimento e
adequabilidade dos métodos específicos de
produção/fornecimento do produto/serviço.
“EXTRA”

OK

“EXTRA”

OK

“EXTRA”

OK

65
2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias aos Processos de Gestão
 Pretendem a avaliação da eficácia dos elementos de um
processo, quanto à sua eficácia em atingir os objectivos
estabelecidos para o mesmo.

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias ao Produto/Serviço
 Efectuam uma avaliação quantitativa da conformidade de um
produto/serviço de acordo com as características que lhe são
exigidas, o que pode significar:

 Avaliar o nível de qualidade obtida para um produto ou


grupo de produto;

 Estimar o nível de qualidade aceitável, inicialmente utilizado


para os lotes submetidos a inspecção;

 Avaliar a aptidão da inspecção (eficácia do plano da

qualidade).

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2. Tipos de auditorias ao
Sistema da Qualidade
Auditorias Documentais
 Avaliam a documentação de suporte ao sistema da qualidade
existente.

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