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UNIVERSIDADE TIRADENTES

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


CURSO DE LINCENCIATURA EM PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO E INTERCULTURALIDADE

CÉLIA BARROS DE MORAES


FLÁVIA JOSEFA DA SILVA TOBIAS
LAYANNE CALDAS
MAÍRA ALVES DA SILVA

Atividade apresentada como


requisito parcial de avaliação
da disciplina Educação e
Intercultural idade ministrada
pela Profa. Joana D’arc, no 1º
Semestre de 2018/1.

MACEIÓ/AL
2018
1 INTRODUÇÃO

O magistério é uma das atividades mais desvalorizadas no Brasil. Não


só com relação à péssima remuneração, mas quanto ao estigma social. Não há
nenhum incentivo para que um brasileiro se torne professor.
Em pesquisa feita pela Fundação Carlos Chagas, descobriu-se
que apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio têm como primeira opção no
vestibular algum curso diretamente ligado à docência. Então, por que optar por
um caminho tão árduo? Houve mudanças na procura pela docência entre os
gêneros feminino e masculino?

2 PROCESSO METODOLÓGICO

Nossa pesquisa foi feita com base em dados repassados por docentes
da rede municipal de Maceió e do estado de Alagoas, com registro fotográfico e
depoimento dos participantes, dificuldades enfrentadas, suas sugestões e
opiniões.
3 ESCOLA 1

Identificação Geral:
Escola Estadual Moreira e Silva
Localizada no Cepa
Bairro do Farol
A escola possui no total o número de 70 professores. Entre os docentes
37 são mulheres e 35 homens.
Nome do entrevistado:
Girlene Pereira
Graduada em ciências sociais e pós-graduadas em história.

1. Há diferença ou mudança de domínio de sala entre professores


e professoras?
Cada professor tem sua metodologia. Existem aqueles que têm domínio
sobre sua sala de aula e conseguem manter a turma sob controle e
aqueles que não têm domínio e não conseguem controlar a turma.

2. Como se encontra o ensino estadual? Há apoio do governo ou


da sociedade na sua profissão de docente em sala de aula?
O ensino da rede estadual está passando por várias reformulações
como o ensino em tempo integral e as novas matrizes curriculares no
ensino médio.
A profissão docente na atualidade se tornou uma profissão de risco,
devido a varias realidades que se encontram na sala de aula, como
usuários de drogas e traficantes.

3. Que fatores levaram você assumir a profissão de docente?


Quando escolhi esta profissão já sabia que queria lecionar. Os
motivos foram à vontade de ser professor e da relativa facilidade de
emprego.
ESCOLA 2

Identificação Geral:

Escola Dra. Elizabeth Anne Lyra Lopes de Farias.


Localizada na Rua Robert Lyra, 04 – Conj. Luiz Pedro III.
Bairro de B. Bentes II
Na escola lecionam 39 professores, sendo, 9 professores e 30
professoras.

Foram entrevistados cinco professores, três homens e duas mulheres


com as seguintes perguntas:

1.Quais os fatores que os levaram a seguir a profissão?

1. Entrevistados ( * )

* Ronaldo Ferreira de Azevedo


* Lecionando há 25 anos, aposentado pelo governo e prestes a se aposentar
pelo município.

Antes de ser professor tinha outra profissão, no entanto sentia uma


necessidade de trabalhar com pessoas, então percebeu que uma profissão que
podia lhe satisfazer seria a de professor, então deixou a indústria e foi fazer
historia na época. E diz mais, A profissão tem a ver muito com aquilo que você
quer fazer. Todo mundo tem uma aptidão pra fazer alguma coisa, quando você
gosta de fazer algo sem salario fica melhor ainda associado a um salário, isso
torna a profissão menos doloroso, na verdade o fato de você ser professor
diante de tão baixo salario é ter vocação, sentir prazer em fazer, ser professor.

*Eduardo
* Professor de geografia, leciona há 9 anos.

Sempre quis seguir a profissão, pois, se espelhava em seu professor, e


diz que é uma profissão árdua, porém, gratificante, tem que ter vocação,
perseverança, tem que gostar. Porque se for pensar em valor financeiro,
desiste.
 Inês de Oliveira
 Pedagoga, lecionando há 11 anos.

Fez o vestibular na época apenas pra ter o curso superior, acabou


adquirindo gosto pela profissão dentro da sala de aula no magistério e diz mais,
“a educação é uma profissão prazerosíssima”, é árdua, porém, tem as
compensações de que você esta contribuindo para a transformação do ser.
 Tatiana
 Pedagoga na série 5º ano, lecionando há 13 anos.

Ser pedagogo é muito mais do que algumas pessoas pensam, que é ter
vocação, você desenvolve ou você já tem habilidades para ensinar, na verdade
educador qualquer um de nos podemos ser, mas ser professor não. O que me
levou a ser professora além das circunstâncias de vida foi o fato de me sentir
feliz e realizada, quando percebo que um aluno meu aprendeu alguma coisa
que ele não conseguia entender até então. No ensino médio percebi que era
muito boa com as exatas; matemática e física e comecei a ajudar meus
colegas em casa e com minhas poucas estratégias conseguia fazer com que
eles entendessem isso me fez pensar em ser professora. Existem muitas
dificuldades, no estado são salas com mais de 40 alunos e o professor tem que
ter estratégias para que eles aprendam, tem que estar constantemente se
capacitando, sempre estudando, Ao contrario do que as pessoas pensam, o
publico exige mais do professor por conta da quantidade e da carência de
recursos, que muitas vezes o professor ver a necessidade de tirar do seu
próprio bolso pra fazer algo diferente.
 Fabio Ferreira dos Santos da Silva
 Professor de história no 5º ano leciona há 11 anos.

Sempre gostou muito de leitura, e gostava muito de ensinar a ler e tem um


irmão mais velho com problemas neurológicos que não conseguia aprender a
ler e escrever estudou muito com ele pra ensina-lo a ler, que hoje ele tem 40
anos e nunca aprendeu nem a ler e nem a escrever. Fez o magistério no
ensino médio já com essa vontade de ser professor e conhecendo alguns
professores que o influenciaram e consequentemente fez a licenciatura de
história. E concluiu dizendo, “foram dois, os fatores que me levaram a ser
professor, primeiro o gosto pela leitura, e segundo a vontade de ensinar a
pessoas”. Pra ser Professor é preciso ter vocação, vontade e persistência,
porque existem grandes dificuldades, nas escolas a prefeitura e o governo não
dão toda assistência necessária e baixa salario. Muitas pessoas tem vocação,
mas, acabam sendo desiludidas por baixa remuneração, problemas e
dificuldades da profissão, e acaba indo pra outras profissões. Mas pra quem
quer seguir a profissão, é uma profissão gratificante, por ver uma criança que
não sabia ler, por exemplo, aprender.
ESCOLA 3

Identificação Geral:
Escola Estadual Professora Gilvana Ataíde Cavalcante Cabral,
Logradouro: Rua Elielma de Oliveira Santos Bairro: Tabuleiro dos
Martins CEP: 57082055
A escola possui no total o numero de 90 funcionários, sendo destes 60
professores. Entre os docentes 40 são mulheres e 20 homens.

1. Nome do entrevistado:
Aristóteles Oliveira,
Professor de História, coordenador da rede Ead no Senac, Pedagogo e Doutor
em Educação.

2. Há diferença ou mudança de domínio de sala entre professores e


professoras?
Em sala de aula não há diferença entre os gêneros, o que há diferença é
a postura do docente e o diminuo do conteúdo em sala de aula, que ira prender
a atenção do aluno.

3. Como se encontra o ensino estadual? Há apoio do governo ou da


sociedade na sua profissão de docente em sala de aula?
Na ultima gestão do governo estadual, ouve um maior comprometimento
na cobrança de resultados em sala de aula, tanto na presença, quanto no
conteúdo apresentado aos alunos. Dessa forma, nós como docentes, temos
responsabilidades e um maior incentivo ao cumprimento de metas
estabelecidas tanto pelo governo, quanto pela própria escola onde trabalho.

4. Que fatores levaram você a assumir a profissão de docente?


Há principio a ideia era fazer um curso superior, para poder concorrer a
concursos públicos neste nível, a escolha pelo curso de historia foi por
afinidade pela matéria. No decorrer dos estudos recebi uma bolsa de estudo
para monitoria e comecei a me envolver com a docência e foi pegando o gosto
pela profissão, continuei estudando e me capacitando hoje sou pedagogo,
doutor em Educação e um apaixonado pelo que faço.
ESCOLA 4

Identificação Geral:
Escola Municipal Salomé da Rocha Barros
Bairro Roberto correia de Araújo,
Rua Lindolfo Gomes Cabral – S/N.
Com 85 professores sendo que 8 são do sexo masculino e 77 do sexo
feminino.

1. Nome do entrevistado:
*Lucineide Augusto.
* Leciona a 10 anos, já lecionou infantil, fundamental I e EJA. Graduada em
geografia na universidade Estadual de Alagoas e pós-graduada em Educação
infantil e anos inicias na faculdade venda nova do imigrante.

2. Fatores que levaram a assumir essa profissão


Sempre fui apaixonada pela educação. Comecei dando aula para uma
1a série que era formada por alunos repetentes. Geralmente, a direção dava
essas turmas para os professores novatos. Foi o melhor desafio que alguém
poderia ter me dado. Eu tinha alunos com 11 anos ainda no período de
alfabetização e eu pensava em formas diferentes para alcançar todos eles. Eu
lembro que eu tinha 21 alunos e, desses, eu consegui alcançar 19. Misturava
métodos para que cada um, com sua dificuldade, conseguissem se
desenvolver.
“Amo o que eu faço, escolhi a profissão certa desde quando era criança
e admirava meus professores. Sempre disse que seria professora e hoje sou e
tento fazer a diferença”.
Toda e qualquer profissão só compensa se você faz o que gosta. Para
ser professor e encarar o dia a dia de uma sala de aula é preciso gostar do que
faz. Nada melhor do que saber que você estar fazendo a diferença na vida de
uma criança. Nada melhor do que receber um sorriso sincero, um olhar
carinhoso e uma cartinha mal escrita ou bem escrita dizendo: professora eu te
amo. Por isso tudo compensa ser professora.
Ressalto que tenho prazer em ensinar, gosta de ver o outro aprender. A
sala de aula me faz bem, é um lugar onde tenho certeza que posso fazer a
diferença no mundo. Esse é o grande sentimento que me envolve. Rubem
Alves disse que ensinar é um exercício de imortalidade. A gente ensina
continua vivendo na pessoa para qual ensina.
É necessário não pensar só na parte financeira, mas, acredito que o
que vale é passar adiante seu conhecimento de forma que não se perca no
tempo e ter o reconhecimento, quando você vê que o aluno aprende, te vê
como um exemplo acha que isso é o principal. É a contribuição que damos
para o mundo. Sem professor não teríamos nenhuma outra profissão.

Casos vivenciados no dia a dia.

Alunos realizando atividades durante a semana da descrição do relato


de experiência didática. Através deste trabalho pude concluir que é prioridade,
que todos os educandos tenham seus direitos de aprendizagem assegurados
para que possam desenvolver suas habilidades e competências, e que as
atividades a serem planejadas e elaboradas atendam ás necessidades de cada
estudante de modo a possibilitar o seu desenvolvimento.
Vivenciei momentos de grande importância para a construção do
conhecimento, levando em conta as experiências vivenciadas através das
etapas, propostas pela sequência didática, sensibilizando os alunos e os pais,
a participarem da inovação de trabalhar o lúdico, não apenas como instrumento
recreativo e sim como instrumento de ensino aprendizagem. Pois a matemática
através dos jogos e desafios desperta no aluno, maior interesse e participação.
3. Como se encontra o ensino estadual? Há apoio do governo ou da
sociedade na sua profissão de docente em sala de aula?
Claramente, observamos que as desigualdades sociais se refletem nas
diferenças educacionais, tanto nos salários, que são desiguais, como também
na própria valorização do profissional. Porem percebe-se o ensino público tem
avançado muito com relação às décadas passadas. As escolas da rede privada
apresentam um desempenho superior às públicas, com algumas exceções. Os
resultados mostram que as escolas não são igualmente eficazes, embora o
acesso à educação seja universal. Acredita-se que um dos motivos seja a
elevada variância encontrada no desempenho das escolas brasileiras de
ensino fundamental mesmo controlando pelas características individuais dos
alunos. O número muito alto de alunos em salas de aulas, a isso faz com que
dificulta o ensino aprendizagem dos educandos.

4. Há diferença ou mudança de domínio de sala entre professores e


professoras?
Sim cada docente tem uma maneira de ensinar e de cobrar de seus
educandos, pois as mudanças nas práticas pedagógicas podem ser
observadas a partir da formação que cada um tem feito durante todo o
processo de conhecimento adquirido no decorrer de seus estudos, que será
reflexos de situações de situações que incentivará a problematização e a
teorização que promoverá a construção do conhecimento como processo
contínuo.
4 RESULTADOS OBTIDOS
Neste trabalho entrevistamos diversos professores da rede Municipal e
Estadual que relataram um pouco da sua vida profissional, seu processo de
crescimento profissional e o que já passaram entre outras coisas.
Compreendemos também que todo trabalho é ardi-o tanto na pública quanto na
privada e que todos se esforçam pra fazerem seu melhor e de quão é
gratificante ver que o aluno aprendeu e conseguiu vencer mais uma etapa de
sua vida.

5 REFLEXÃO PESSOAL
O professor, seja ele homem ou mulher deve saber lidar com as
dificuldades apresentadas no âmbito escolar, para que assim no trabalho de
educador do cotidiano possa repassar informações e conteúdos a seus alunos.
Pois o objetivo principal das práticas educativas na escola deve ser o de
provocar a reconstrução das formas de pensar, pois a educação depende da
grandeza moral e do caráter do professor. Ser professor é vocação, não
emprego e nem profissão, pois estas duas ultimam opções logo desanimam e
não vão muito adiante, mas professor por amor e paixão a docência é
lembrado por seus aluno e pela sociedade e isso é gratificante, pessoalmente
falando.

6 REFERÊNCIAS

- Escola Estadual Moreira e Silva,


- Escola Estadual Professora Gilvana Ataíde Cavalcante Cabral,
- Escola Municipal Dra. Elizabeth Anne Lyra Lopes de Farias,
- Escola Municipal Salomé da Rocha Barros
- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessária à
prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).
Https://www.google.com.br/search?q=professoras+e+professores&tbm=i
sch&tbs=rimg:CWX1hBMUOxvIjgMnIkoIoLXwjfqxy2nIaJR8JPPKvMMjBiv
NG0pJSaq8_1k_1kreULP-_1ERGufSIc. Acesso em: 15/03/2018.
Https://www.geledes.org.br/porque-decidi-ser-professora. Acesso em:
16/03/2018

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