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MANEJO DE PLANTAS INVASORAS EM PASTAGEM

TEIXEIRA, S.R.¹; FERNANDES, A.L.T.²

¹Engenheiro Agrônomo, Especializando em Manejo de Pastagens FAZU, Uberaba (MG) email:


samarone.teixeira@yahoo.com.br
²Engenheiro Agrônomo, Prof. Doutor, UNIUBE/FAZU, Uberaba (MG) email: andre.fernandes@fazu.br

RESUMO: O Brasil possui como base da sua produção de leite e carne as pastagens, que representam uma fonte de
nutrição animal de menor custo e eficiente, porém, a pecuária brasileira apresenta pastagens com altos níveis de
degradação e alta infestação de plantas invasoras, podendo afirmar que cerca de 80% dos quase 60 milhões de hectares de
pastagem na região de cerrado apresenta algum estádio de degradação. As plantas daninhas ao competir com as forrageiras
promovem queda na capacidade suporte, tempo na formação e recuperação da pastagem, ferimentos nos animais e
comprometem a estética da propriedade. Diante deste fato, torna-se importante o manejo das plantas invasoras que é
simples, e existem vários métodos de controle. Esta revisão relata as principais plantas invasoras, seus danos causados e os
principais métodos de controle existentes.

PALAVRAS CHAVE: plantas invasoras, pastagem, forrageira

MANAGEMENT OF INVASIVE PLANTS ON PASTURE

SUMMARY: Brazil has the basis of their milk and beef pastures, which represent a source of animal nutrition and the
least cost efficient, however, presents Brazilian cattle pastures with high levels of degradation and high weed infestation,
and may said that about 80% of the nearly 60 million hectares of pasture in the cerrado region has some level of
degradation. Weeds compete with the forage promote loss of total support, training and recovery time in the pasture,
injuring animals and compromise the aesthetics of the property. Given this fact, it is important to weed management that is
simple, and there are several control methods. This review reports the main weeds, their damage and the main control
methods exist.

KEY WORDS: invasive plants, grazing, forage

INTRODUÇÃO: Ao competir pelos fatores de crescimento, as


O Brasil atualmente é o maior exportador de carne plantas daninhas promovem queda da capacidade suporte
bovina e o segundo maior produtor de carne bovina. Possui da pastagem, aumentam o tempo de formação e de
o maior rebanho bovino comercial do mundo, com 170 recuperação do pasto, podem causar ferimentos e / ou
milhões de cabeças, tendo um excelente potencial de intoxicação aos animais e comprometem a estética da
ampliar significativamente sua produção sem abertura de propriedade (ROSA, 2001; SILVA et. al.).
novas áreas. Esta produção da pecuária brasileira, seja de Resumindo, as perpetuações das plantas invasoras
carne ou leite, tem as pastagens como base de sustentação. da pastagem causam prejuízos significativos à produção de
Paulino et. al. (2002), citam que as pastagens carne ou leite, ocasionando danos aos animais, baixa
representam uma fonte de alimento de menor custo, capacidade suporte e a processos de degradação quando
eficiente energeticamente e de acordo com a demanda da aliada a um super pastejo. Lembrando que 90% da
sociedade, que exige que a qualidade e o modo de produção de carne é originada somente a pasto e os 10%
produção da carne e do leite atendam as exigências de restantes são através de confinamento e semi-
preservação dos recursos ambientais e de sustentabilidade confinamento, que trabalham com animais que são
dos sistemas de produção. No entanto, a pecuária oriundos do pastejo.
brasileira apresenta pastagens degradadas, com alta Um conceito amplo de planta daninha é dado por
infestação de plantas invasoras. SHAW (1956), que as enquadra como ´´ toda e qualquer
Estima-se que 80% dos quase 60 milhões de planta que ocorre onde não é desejada``. Já Blanco (1972)
hectares das áreas de pastagem da região de cerrados define como planta daninha toda e qualquer planta que
apresentam algum estádio de degradação (MACEDO et. germine espontaneamente em áreas de interesse humano e
al., 2000). As perdas ocasionadas pela competição com que, de alguma forma, interfira prejudicialmente nas
espécies daninhas podem chegar a mais de 80% em função atividades agropecuárias do homem.
de espécie competidora, do grau de infestação, do período
de convivência com a cultura, bem como do estádio de OBJETIVO
desenvolvimento da cultura e das condições climáticas O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma
durante o período de competição (SILVA et. al., 2002). revisão bibliográfica sobre os métodos de controle de
plantas invasoras em pastagem.
DESENVOLVIMENTO função das áreas onde se localizam as pastagens no Brasil,
PRINCIPAIS PLANTAS INVASORAS EM há varias espécies. Todavia, pelos dados de trabalhos já
PASTAGEM realizados, as principais plantas daninhas de ocorrência nas
No Brasil, existem diversos levantamentos pastagens encontram-se no Quadro 1.
realizados acerca das plantas daninhas com pastagens. Em

Quadro 1 – Principais plantas daninhas com ocorrência em pastagens no Brasil.


Nome vulgar Nome científico Ciclo de vida
Alecrim-do-campo Brachiaria dracunculifolia Perene
Arranha-gato Acácia plumosa Perene
Arnica Solidago chilensis Perene
Algodão-de-seda Calotropis procera Perene
Assa-peixe-branco Vernonia polianthes Perene
Assa-peixe-roxo Vernonia westiniana Perene
Babaçu Orbygnia speciosa Perene
Bacuri Attalea phalerata Perene
Cafezinho, erva-de-rato Palicourea marcgravii Perene
Cajussara, cega-jumento Solanum rugosum Perene
Cambara Lantana câmara Perene
Carqueja Bacharis trimera Perene
Canela-de-perdiz, gervão Cróton grandulosus Anual
Camboata Tapirira guainensis Perene
Ciganinha Memora peregrina Perene
Cipó-de-São João Pyrostegia venusta Perene
Espinho-agulha Barnadesia rósea Perene
Fedegoso, mata-pasto Senna occidentalis Anual
Fedegoso branco Senna obtusifolia Anual
Guanxuma Sida spp Anual/Perene
Jurubeba Solanum paniculatum Perene
Jurubebão, lobeira Solanum lycocarpum Perene
Lacre Visnia guianenis Perene
Leiteiro Peschiera fuchsiaefolia Perene
Limãozinho Acantocladus brasiliensis Perene
Mata-pasto Eupatorium laevigatum Perene
Mata-pasto Eupatorium maximilianii Perene
Mata-pasto Eupatorium squalidum Anual
Malicia Mimosa invisa Perene
Pata-de-vaca Bauhinia forficata Perene
Tarumã Vitex montevidensis Perene
Taboca Guadua angustifólia Perene
Tucum Astrocaryum tucuma Perene
FONTE: Victoria Filho (2004).
Hecht (1979) relata que as comunidades de plantas
Gonçalves et al. (1974) listam 144 plantas invasoras invasoras incluem pelo menos 60 famílias e mais de 500
nos principais centros pecuários do Estado do Pará, sendo espécies.
as espécies pertencentes às famílias Malvaceae, Algumas invasoras de pastagens são tóxicas e
Convolvulaceae, Cyperaceae, Leguminosae, Rubiaceae e podem causar morte de animais causando prejuízo
Solanaceae, as mais freqüentes. Em levantamento botânico monetário para a pecuária nacional. O problema agrava-se
realizado por Dantas; Rodrigues (1980), em diferentes na seca, devido à falta de forragem tornando as plantas
locais, foram identificadas as famílias Leguminosae (43), tóxicas aceitáveis pelos animais.
Compositae (27), Gramineae (19), Euphorbiaceae (15),
Cyperaceae (14), Solanaceae (13) e Bignoniaceae e CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS
Malvaceae (11 espécies identificadas) como as de maior
ocorrência. As plantas daninhas são dotadas de certas
características que lhe são peculiares e que interferem na
estratégia de seu manejo. Para se manejar bem estas plantas
há necessidade de se conhecer mais profundamente tais levando uma população que antes era susceptível e agora
características que serão descritas a seguir. se tornou tolerante ao mesmo herbicida, fato este
a) Germinação e crescimento em condições denominado de seleção de ecotipo resistente.
adversas - esta característica é mais típica ou menos típica Outro exemplo, ainda referente ao uso contínuo de
em função da espécie. Importante lembrar que todas um mesmo herbicida numa mesma área é a seleção de
germinam e desenvolvem melhor em condições mais espécies resistentes: muitas vezes, dentro de uma
amenas, porém, certas espécies são capazes de se comunidade de espécies, existe umas poucas que são
desenvolver onde outras não seriam capazes. Exemplo: resistentes ao herbicida. Esta (s) espécie (s) tem a
tiririca (Cyperus spp) que é classificada como uma espécie vantagem sobre as susceptíveis que são eliminadas pelo
de ambiente indiferente, cresce melhor em ambiente herbicida, e assim se multiplicam e dominam a área.
favorável porém, o ambiente não é tão limitante como seria Ainda como um terceiro exemplo do uso contínuo
para outras espécies, principalmente as plantas cultivadas. deste herbicida, é a seleção de espécies susceptíveis que,
Assim, seu manejo será voltado em dar condições mais apresentam um hábito de crescimento rasteiro e assim são
favoráveis para a cultura e menos favorável para a planta protegidas por outras espécies de hábito de crescimento
daninha. ereto. O herbicida atinge primeiro as de porte ereto que
b) Alta capacidade de florescimento - esta formam o fenômeno denominado “guarda chuva” para as
característica expressa a necessidade e capacidade das de porte rasteiro que se desenvolvem livres das primeiras.
espécies de se multiplicarem. Quaisquer que sejam as Finalmente como um último exemplo de adaptação
condições, a maioria das espécies daninhas florescem e das plantas daninhas às práticas de controle, pode-se citar o
produzem sementes em abundância. Uma espécie uso de roçadeira para o controle de espécies perenes. A
cultivada, sob tais condições não floresce ou floresce de roçadeira elimina a parte aérea e estimula o
maneira deficiente, comprometendo a produção de desenvolvimento da parte subterrânea, com isso estas
sementes e conseqüentemente a multiplicação da espécie. espécies se tornam mais competitivas e dominam a área
O manejo da planta daninha neste caso é o seu controle com o tempo.
antes mesmo que ela produza sementes viáveis. O controle A comunidade de plantas daninhas em pastagens
de sua descendência também resolve, mas com mais custos inclui aproximadamente 60 famílias e mais de 500
e outros prejuízos. espécies. É importante identificá-las para se determinar o
c) Alta produção de sementes - esta método adequado de controle. (SUPLEMENTO..., 2009)
característica, juntamente com a dormência, conferem às
espécies daninhas a capacidade de perpetuação da espécie Classificação quanto ao ciclo:
e capacidade competitiva. Várias espécies chegam a
produzir mais de 100.000 sementes por planta. Anuais, bianuais, perenes
d) Habilidade de dispersão - as diversas
a) Anuais: germinam, desenvolvem,
espécies de plantas daninhas têm suas sementes adaptadas
florescem, produzem sementes e morrem dentro de um ano.
de formas especiais que facilitam sua dispersão. Algumas,
Propagam por frutos e sementes. Melhor época de controle
com adaptações que facilitam a dispersão pelo vento,
- antes de produzir sementes. Ex.: carurú (Amaranthus
exemplo voadeira (Conyza bonariensis), outras pelos
hibridus).
animais, exemplo picão preto, ainda outras pela água. Até
mesmo o tamanho e forma da semente, muitas vezes b) Bianuais: plantas cujo completo
coincidem com aquelas sementes das plantas cultivadas e desenvolvimento se dá em 2 anos. No primeiro germinam e
assim são disseminadas junto com a cultura. A crescem. No segundo, produzem flores, frutos, sementes e
disseminação através da água (canais de irrigação e morrem. Devem ser combatidas no 1º ano.
drenagem) e sementes de culturas contaminadas com Podem ser anuais em uma região e bianuais em
sementes de plantas daninhas são duas formas mais outra. Ex.: Rubim (Leonurus sibiricus), flor das almas,
significantes de disseminação principalmente à longa carrapichão.
distância. c) Perenes (ou vivazes): podem dar flores e
e) Adaptação às práticas de manejo - mais frutos durante anos consecutivos. Reproduzem por
do que qualquer planta cultivada, as espécies silvestres são sementes e por meios vegetativos. São mais bem
providas de variações genéticas dentro de uma mesma controladas através de herbicidas sistêmicos, pois, sistema
população. Isto faz com que qualquer que seja a prática de mecânico de controle fazem com que se multipliquem
manejo adotada, aquela população, através de seus ainda mais através de suas partes vegetativas. Ex.:
indivíduos, se adapta e torna-se tolerante àquela prática. guaxuma (Sida rhombifolia).
Quanto mais heterogênea for uma população, maior será a
chance e velocidade de adaptação à nova prática de Dentro das perenes, tem-se:
manejo. Por isso, no sistema atual de manejo de plantas • Perenes simples – reproduzem apenas por
daninhas, é fator primordial a rotação ou integração de sementes. De fácil controle. Ex.: Guanxuma, cuscuta.
métodos de controle.
• Perenes complexas – órgãos subterrâneos,
Como um exemplo desta adaptação, pode-se citar o
superficiais. Ex. grama seda, sapé.
uso contínuo de um mesmo herbicida numa mesma área,
Além desta classificação de perenes, pode-se considerar (Amaranthus spp), beldroega (Portulaca oleracea). São
ainda: consideradas indicadoras de solo fértil, sendo que sua
• Perenes rizomatosas - produzem caule subterrâneo presença valoriza a terra.
(rizoma) que se propaga e se reproduz à certa distância da Ao contrário, existem as espécies que se
planta mãe. Controle através de herbicida sistêmico. Ex.: desenvolvem em solos de baixa fertilidade. Exemplos:
capim massambará (Sorghum halepense). capim barba de bode (Aristida pallens), guanxumas (Sida
• Perenes estoloníferas - produzem estólons, os spp). São indicadoras de solo pobre e desvalorizam a terra.
quais emitem nós e daí raízes e a nova planta. Ex.: capim Existem ainda aquelas indiferentes à fertilidade.
angola (Brachiaria purpuracens). Exemplo: tiririca (Cyperus spp).
• Perenes tuberosas - reproduzem basicamente por • Plantas daninhas de baixada
tubérculos (ou batatinhas). Ex.: tiririca (Cyperus rotundus). São aquelas espécies que se desenvolvem melhor
• Lenhosas: perene, de porte maior. Infestam em solos orgânicos e úmidos. Exemplos: sete sangrias
normalmente pastagens. Ex.: assa-peixe (Vermonia (Cuphea carthaginensis), tripa de sapo (Alternanthera
ferruginea). philoxeroides).
• Plantas daninhas aquáticas
Classificação quanto ao hábito de crescimento Podem ser:
Aquáticas marginais (ou de talude) - são terrestres
• Herbácea - tenra, de porte baixo. que ocorrem às margens de rios, lagoas, represas, etc.
Exemplos: tiririca, capim fino (Brachiaria purpurascens)
• Arbustiva - ramificação desde a base.
Aquáticas flutuantes - ocorrem livremente nas
• Arbórea - ramificação acima da base caule bem
superfícies da água, com as folhas fora da água e as raízes
definido.
submersas. Ex. aguapé (Eichornia crassipes).
• Trepadeira - usa outras plantas como suporte.
Aquáticas submersas livres - vivem inteiramente
• Hemiepífita - iniciam seu desenvolvimento sobre abaixo do nível da água. Ex. algas
outra e depois emitem sistema radicular. Aquáticas submersas ancoradas - submersas com as
• Epífita - cresce sobre outra sem no entanto utilizar raízes presas ao fundo. Ex. elódea (Egeria densa).
do fotossintato do hospedeiro. Aquáticas emergentes - possuem as folhas na
• Parasita - cresce sobre outra utilizando do seu superfície da água e as raízes ancoradas no fundo. Ex.
alimento. taboa (Typha angustifolia).
Outra nomenclatura ou classificação quanto ao hábito • Plantas daninhas de ambiente indiferente
de crescimento: Vivem tanto dentro como fora da água. Exemplo:
• Erva – planta de caule pouco desenvolvido ou capim arroz (Echinochloa spp).
aparentemente acaule (haste achatada ou caules • Plantas daninhas parasitas
subterrâneos), geralmente não ultrapassa a 1m de altura,
Vivem sobre outras plantas e vivendo às custas
herbácea.
delas. Exemplos: cipó chumbo (Cuscuta racemosa), erva
• Subarbusto – planta de caule pouco desenvolvido, de passarinho (Phoradendrum rubrum)
geralmente não ultrapassa a 1m de altura, na base é lenhosa
e no restante herbácea.
PROBLEMAS CAUSADOS PELAS PLANTAS
• Arbusto – planta de caule resistente, lenhosa ou INVASORAS EM PASTAGENS:
semi-lenhosa, variando entre 1m e 5m de altura, ramificada
desde a base.
Os principais problemas causados pelas plantas
• Arvoreta – planta de caule resistente, lenhosa ou daninhas: a competição direta por espaço, luz, água e
mais raramente semi-lenhosa, variando entre 1m e 5m de nutrientes, além de outros problemas indiretos que também
altura, não ramificada na base, ou seja, formando um eixo justificam o seu controle.
central definido por um certo espaço na altura.
• Árvore – planta com caule muito desenvolvido,
Competição por espaço:
resistente, lenhosa, com altura superior a 5m.
• Liana – planta com caule de pouca resistência,
cresce em comprimento e não em altura (trepadeira, cipós Segundo Velini (1987), a competição por espaço é
trepadores, rastejantes). de difícil quantificação e compreensão, podendo-se,
contudo, admiti-la quando uma determinada planta é
forçada a assumir uma arquitetura que não lhe é
Classificação quanto ao habitat característica. Mesmo não encontrando nenhuma pesquisa
cientifica sobre este assunto, este é o tipo de competição
• Plantas daninhas terrestres: mais percebido pelo pecuarista, pois onde está presente
Vivem sobre o solo. Algumas se desenvolvem uma planta daninha, a gramínea forrageira não poderá
melhor sobre solo mais fértil. Exemplos: carurú tomar o seu lugar, causando uma diminuição no número de
plantas desejáveis na pastagem. Neste aspecto a planta Figura 1 – Influência do Herbicida nos Parâmetros
daninha também é muito favorecida pelo pastejo seletivo. de Crescimento ´´Brachiaria brizantha`` CV. Marandu em
reforma de pastagem.
Competição por luz: Influência do uso de Herbicida no
N° médio de perfilhos
Sem Herbicida Com Herbicida
A atividade fotossintética das plantas geralmente é 500
reduzida devido ao seu sombreamento. Assim, a habilidade 450,5
de uma espécie em competir pela luz normalmente está 400

N° Médio de Perfílhos
362,9
bastante correlacionada com a sua capacidade de situar
suas folhas acima das folhas de outras espécies; por 300

conseqüência, normalmente ocorre uma correlação direta 177,6


200
entre a habilidade de uma espécie competir por luz e o seu
porte (VELINI, 1987). Assim fica fácil perceber que as 100
160,8

plantas daninhas de folhas largas apresentarão maior


facilidade em competir com a pastagem devido à sua 0
arquitetura particular. 82 Dias após a Semeadura 97

Fonte: ROSA (2000)


Competição por água e nutrientes:
Ambiente propício ao desenvolvimento de parasitas
A competição por água e nutrientes depende da externos:
espécie infestante, porém, aquelas com raízes superficiais
muito desenvolvidas competem com maior agressividade As plantas daninhas constituem importantes
com a gramínea forrageira, que apresenta sistema radicular hospedeiros alternativos de pragas, moléstias, nematóides,
fasciculado (VICTÓRIA FILHO, 1986). A competição ácaros, plantas parasitas e outros inimigos naturais das
será maior principalmente em situações em que a plantas forrageiras. Com isso, permitem as presenças de
disponibilidade de água é limitada. Neste caso, as plantas populações relativamente densas de inimigos naturais das
daninhas de folhas largas infestantes de pastagens levariam forrageiras, mesmo em épocas em que as pastagens são
vantagem sobre o pasto devido a sua maior capacidade de destruídas pelo fogo, por estiagem ou por pastejo excessivo
remoção de água do solo (sistema radicular mais (PITELLI, 1989).
desenvolvido). A baixa fertilidade natural da maioria dos
solos ocupados por pastagens, aliada a não utilização de
Ferimento nos animais:
práticas de adubação para a reposição de nutrientes, faz
com que a competição por nutrientes se torne uma das mais
importantes Diversas espécies de plantas daninhas apresentam
espinhos e a sua presença nas pastagens, além de não
permitir que o gado se alimente do capim nas suas
Queda real da capacidade de suporte por área:
proximidades, ainda causam ferimentos nos animais,
principalmente nas tetas das vacas. Como exemplo destas
A competição pelos fatores citados anteriormente plantas poderíamos citar algumas do gênero Solanum (joá e
provocam uma diminuição da produção de massa verde nas jurubeba), a Malícia ou Dormideira (Mimosa pudica) e o
pastagens (quantidade de forragem disponível), Arranha-Gato (Acacia plumosa). Trabalho realizado por
conseqüentemente a quantidade de animais por área deverá Yabuta et. al. (2003) demostrou haver redução da
ser menor para não acelerar a degradação das pastagens. disponibilidade de capim para plantas invasoras sem
espinhos, mas concluiu que a indisponibilidade de capim é
Aumento do tempo para a formação das pastagens: muito maior em pastagens infestadas com plantas invasoras
que apresentam espinhos, podendo afetar uma área de até 2
A competição com as plantas daninhas provoca um meros de raio a partir do caule principal da invasora,
atraso no estabelecimento das gramíneas forrageiras, Tabela 1.
atrasando o desenvolvimento da parte aérea, do sistema Tabela 1 – Influencia das Plantas Invasoras Sobre a
radicular e reduzindo o perfilhamento. Estudo realizado Produção de Forragem
por Rosa et. al. (2001) mostra que o uso de herbicida para Produção de Forragem (Kg M.S / ha)
controle de plantas daninhas em reforma de pastagem Círculos Leiteiro Unha de Vaca
proporciona um maior número de perfilhos da gramínea 1 (0 - 0,50 m) 4624,6 7314,1
forrageira quando comparado a uma reforma de pastagem 2 (0,50 m - 1,0 m) 3732,0 3439,5
onde as plantas daninhas não foram controladas e 3 (1,0 - 1,5 m) 1815,2 3180,3
competiram com o capim, Figura 1. Isso explica a demora 4 (1,5 - 2,0 m) 1765,7 2305,1
de até 1 ano para a plena utilização da capacidade de Fonte: Yabuta (2003)
suporte da pastagem.
Envenenamento por plantas tóxicas: Segundo Swarbrick; Kent (1982) citam que o
método de controle biológico tende a ser um método
Algumas plantas daninhas são extremamente tóxicas extremamente útil no manejo de plantas daninhas em
e a sua presença nas pastagens traz muitos problemas para pastagens em condições tropicais.
os pecuaristas devido à perda de animais intoxicados. São Almeida (1972) cita a utilização de cabras em
exemplos destas plantas a Palicourea marcgravii (erva-de- diversos países, pois esse animal inclui, na sua dieta,
rato), a Pteridium aquilinum (samambaia) e a Baccharis folhagem e mesmo rebentos de plantas arbustivas. Além da
coridifolia (mio-mio) que podem levar a morte um animal folhagem, a cabra utiliza a casca de algumas espécies, e a
que ingira 700 mg de material vegetativo por quilo de peso ação contínua pode provocar o anelamento do caule e a
vivo (no caso da erva-de-rato) e 1000 mg (no caso do mio- conseqüente morte do arbusto.
mio) (LORENZI, 1991).
Conforme Dobereiner et. al (2000) publicaram Controle Cultural:
algumas informações sobre os prejuízos causados por
plantas tóxicas ao rebanho do Estado do Rio Grande do Sul Sem dúvida, o melhor método de controle de
extrapolando os dados para o Brasil, mostrando que plantas daninhas é evitar o aparecimento delas. Para tanto
estamos sujeitos a grandes perdas devido a esse problema, pode-se utilizar o chamado controle cultural, que pode ser
Tabela 2. definido como qualquer prática de manejo que favoreça as
gramíneas forrageiras e as ajudem a competir e dominar as
plantas daninhas. Pereira (1990) cita alguns exemplos de
Tabela 2 – Danos Causados por Plantas Tóxicas
controle cultural:
RS Brasil a) Utilizar sementes de forrageiras livres da
Rebanho (Cab.) 13,0 Milhões 160,0 Milhões presença de sementes de plantas daninhas na formação das
Mortalidade 650 Mil 8,0 Milhões pastagens.
(Cab.) b) Formar pastagens com espécies e/ou variedades
Mortalidade 90,0 Mil 1,12 Milhões adaptadas às condições locais.
por Plantas c) Dividir os pastos para promover o pastejo
Toxicas (Cab.) rotativo.
Perdas (R$) R$ 30 Milhões R$ 400 Milhões d) Ajustar a carga animal de acordo com a
Fonte: Dobereiner et. al. (2000) disponibilidade de forragem do pasto.
e) Manter o gado em local restrito por 48 horas
MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS quando este vier de pastos com plantas daninhas
INVASORAS EM PASTAGENS: sementeando.
f) Efetuar adubação de manutenção de acordo
Medidas Preventivas: com a análise do solo e recomendações de pesquisas
regionais.
Medidas preventivas consistem na adoção de Um ponto importante para o sucesso do controle
medidas que impeçam ou minimizem a introdução e cultural é o conhecimento da biologia das plantas que
disseminação de plantas daninhas na área. Como exemplo, infestam a área de pastagem, notadamente da reprodução e
o uso de sementes de qualidade é muito importante no dispersão e da capacidade competitiva. Por exemplo,
estabelecimento da espécie forrageira e introdução de invasoras com alta dispersão e baixa competitividade
novas espécies na área. reduzem, em longo prazo, a produção de forragem, mais do
Variedades adequadas propiciam um rápido que aquelas espécies com alta competitividade e baixa
crescimento e ocupação do espaço livre de contaminação capacidade de dispersão (MAXWELL; GHERSA, 1992).
por sementes indesejáveis e proibidas em lote de Outros fatores importantes a serem observados no
comercialização de sementes para o plantio da cultura. manejo de invasoras incluem densidade, competitividade,
De acordo com Giaretta; Winkler (1981), num processos do banco de sementes e variações demográficas
levantamento realizado das sementes forrageiras utilizadas (JORDAN, 1992).
para plantio no Rio Grande do Sul, durante o ano de 1978,
encontraram a ocorrência de sementes nocivas em 62% das Fogo:
amostras analisadas.
O fogo é, na maior parte dos casos, um método
Controle Biológico: pouco eficiente para o controle de plantas daninhas nas
pastagens e, quando utilizado com freqüência, causa sérios
O método de controle biológico consiste na prejuízos, pois diminuim o teor de matéria orgânica
utilização de inimigos naturais como insetos, fungos, superficial, afeta os microorganismos do solo e não permite
bactérias, ácaros, vírus, peixes, aves e mamíferos no o acúmulo de umidade e nutrientes na camada superficial
controle de plantas daninhas. do solo. O uso do fogo intensifica a degradação das
pastagens, além de afetar o meio ambiente pelas queimadas Controle Químico:
e aumento da erosão devido à maior exposição do solo.
Apesar da facilidade de aplicação e do baixo custo, O controle químico de plantas daninhas de folhas
o uso contínuo do fogo traz prejuízos para o pasto, como: a largas em pastagens consiste no uso de herbicidas e
redução do teor de matéria orgânica e da possibilidade de apresenta uma série de vantagens sobre os outros métodos
acúmulo de umidade e de nutrientes no solo; o aumento do descritos. Os herbicidas para pastagens geralmente são
nível de infestação de determinadas espécies invasoras; a sistêmicos e seletivos, controlando efetivamente as plantas
redução da disponibilidade de forragem e da porcentagem daninhas de folhas largas, eliminando tanto a parte aérea
de cobertura do solo (FERREIRA et al., 1981; VICTORIA quanto o sistema radicular sem afetar as gramíneas
FILHO, 1986; FONTANELLI; JACQUES, 1988). forrageiras. É um método rápido e necessita menor
Heringer & Jacques (2002) concluíram que os quantidade de mão-de-obra. A utilização de herbicidas, ao
sistemas de manejo sem queima, com ou sem roçada, são acabar com a competição causada pelas plantas daninhas,
mais produtivos e preservam melhor o solo em função da ajuda no aumento da produção de massa verde na
cobertura por plantas e material morto e da reciclagem de pastagem, com conseqüente aumento da capacidade de
nutrientes; que o melhoramento da pastagem eleva a suporte. Após a limpeza das pastagens, é fundamental que
produção de forragem; e que a prática das “queimadas” em se utilize boas práticas de manejo das pastagens para evitar
pastagens naturais na região sul do Brasil reduz a produção a sua reinfestação e mantê-la produtiva por um longo
de forragem. tempo.
Esse tipo de método é considerado mais uma
Controle manual através do uso de enxadão ferramenta à disposição do produtor no combate às plantas
(arranquio): daninhas e não deve ser visto como um procedimento
isolado ou um substituto dos demais métodos (DEUBER,
É um método de controle considerado pouco 1997).
eficiente e oneroso (GUIMARAES, 1974), envolvendo Apesar do custo inicial desta técnica ser
grande quantidade de mão-de-obra. Deve ser executado relativamente elevado, ela apresenta algumas vantagens
antes da florada e frutificação, para evitar a disseminação como: o grande rendimento na aplicação; a eficiência de
das sementes, e seguido de vedação para recuperação do controle elevada e uniforme; as diferentes opções de
capim. compostos e formas de aplicação; e o baixo índice de lesão
às plantas cultivadas (DEUBER, 1992).
Controle manual através do uso de foice (roçada Ao se optar pelo controle químico, deve-se definir o
manual): herbicida e o método de aplicação mais eficiente,
econômico e seguro para cada caso. Para isto recomenda-
se levar em consideração os seguintes fatores:
É ainda um dos métodos bastante utilizado no
controle de plantas arbustivas ou arbóreas, e consiste no
a) Verificar as condições da pastagem: antes de
se recomendar a utilização de herbicidas numa pastagem, é
corte da parte aérea da invasora com foice, sem afetar o seu
fundamental verificar se há um número suficiente de
sistema radicular. Trata-se, também, de um processo
plantas forrageiras para tomar o lugar das plantas daninhas
pouco eficiente (GUIMARAES, 1974), porque a maioria
que serão controladas. Quando a pastagem está em
das invasoras rebrota vigorosamente, comportando-se
adiantado estado de degradação, pode ser mais vantajosa a
como se tivessem sido submetidas a poda corretiva.
reforma do pasto.
b) Identificar a planta daninha: o primeiro
Controle mecânico através do uso de roçadoras
passo para se definir um programa de controle de plantas
(hidráulicas ou de arrasto):
daninhas em pastagens é a identificação das espécies
infestantes. Com isso, poderemos conhecer suas
Apesar de apresentar um bom rendimento características morfológicas, anatômicas, ecológicas, grau
operacional e não necessitar de muita mão-de-obra, a de agressividade, susceptibilidade aos herbicidas, etc.
utilização de roçadoras apresenta várias desvantagens
c) Tipo de folhagem: folhas do tipo coriáceo
assim como a roçada manual, ou seja, também não controla
dificultam a penetração do herbicida nas aplicações
efetivamente as plantas daninhas, permitindo rebrotes
dirigidas à folhagem. Assim, deve-se escolher um tipo de
vigorosos. Além disso, não é um método seletivo, pois
aplicação no qual este fator não determine o resultado da
corta também o capim que deveria estar disponível aos
aplicação (aplicações no toco, por exemplo).
animais e também fica limitada a áreas destocadas e com
topografia adequada. d) Estádio de desenvolvimento: o estádio de
desenvolvimento da planta daninha interfere diretamente
Ydoyaga et al. (2006), estudando técnicas de
na eficiência das aplicações foliares de herbicidas
recuperação de pastagens no agreste de Pernambuco
sistêmicos. Este tipo de aplicação deve ser utilizado
verificaram que a disponibilidade de matéria seca e a
quando as plantas daninhas estão em pleno
porcentagem de cobertura do solo foram menores quando a
desenvolvimento vegetativo, pois a planta apresentará boa
área foi gradeada durante o processo de recuperação.
área foliar para a absorção do herbicida e haverá uma
melhor translocação, o que ocorre durante o período pulverizador costal manual equipado com bico do tipo
chuvoso. Durante o florescimento e frutificação das plantas cone cheio ou cone vazio desde que retirado o core. Deve-
daninhas, a translocação até as raízes é bastante reduzida, se encostar o bico do pulverizador rente ao toco e, com
sendo direcionada para as estruturas de reprodução (flores pressão mínima, aplicar a calda até o escorrimento. O
e frutos). Como o herbicida deve também atuar a nível herbicida deve ser misturado apenas a água, sem a adição
radicular, aplicações foliares durante este estádio podem de óleo diesel ou espalhante adesivo. O corte dos tocos em
não obter o sucesso desejado. plantas que já sofreram roçadas anteriores deverá ser feito
e) Densidade de infestação: é importante para a abaixo da nova brotação. Em plantas que apresentam um
escolha do equipamento. No caso de aplicações foliares, engrossamento do tronco abaixo do nível do solo,
quando a porcentagem de infestação é elevada, recomenda- recomenda-se o uso do enxadão para se atingir esta área e
se utilizar equipamentos tratorizados, desde que a então efetuar a aplicação até o encharcamento. A aplicação
topografia da área o permita. em plantas com caules muito finos também pode ser feita,
desde que se aplique a calda sobre os tocos roçados e
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS também na região do colo da planta daninha para aumentar
a quantidade de herbicida absorvido. A operação deve ser
feita em duplas, com um trabalhador cortando a planta
Para que o controle químico seja eficaz, daninha e outro fazendo a aplicação. É recomendável o uso
determinada quantidade de herbicida deve atingir os locais de um corante adicionado à calda para marcar os tocos
em que irá atuar dentro da planta. Até chegar ao local de aplicados. Já está disponível no mercado um herbicida
ação, o herbicida aplicado enfrenta uma série de barreiras específico para aplicações no toco que possui corante na
que retardam seu movimento, inativam parte das moléculas sua formulação. As aplicações de herbicida via toco podem
e degradam outra parte (DEUBER, 1992). Quanto mais ser feitas durante todo o ano, o que permite o
distante o local de aplicação daquele de ação do produto, aproveitamento da mão-de-obra que fica ociosa nas épocas
menor será a quantidade do produto que irá chegar ao seu mais secas do ano.
destino final. A escolha da forma de aplicação e a definição
da concentração do produto são, portanto, essenciais para o
sucesso do controle químico. Situações de uso de herbicidas em pastagens:
a) Aplicação foliar: é o tipo de aplicação mais
utilizado, podendo ser realizada em área total ou localizada Após a implantação ou a reformar de uma pastagem,
(também chamada “dirigida” ou “em catação”). A geralmente ocorre também a germinação da sementeira de
aplicação em área total é usada para infestações superiores plantas invasoras presente no banco de sementes.
a 40% (SOARES FILHO, 1993), em áreas extensas. Utiliza Dependendo do número de plantas invasoras existentes o
pulverizador tratorizado (jatão ou barras), aviões agrícolas controle dessas deverá ser feito para garantir o
ou helicópteros (BASCH, 1977). O volume de calda desenvolvimento adequado da pastagem. A aplicação de
recomendado é de 200 a 300 litros/hectare para as herbicidas na pastagem, nesta situação, pode ser feita entre
aplicações tratorizadas e cerca de 50 litros/hectare para as 30 e 40 dias após a germinação ou ocorrência de rebrotes
aplicações com aeronaves (SVICERO; LADEIRA NETO, das invasoras de folha larga (ROSA, 2000).
2000). A aplicação dirigida é recomendada para áreas Essa prática é econômica e viável, levando-se em
pequenas ou que tenham baixo índice de infestação, conta as pequenas doses de produtos utilizados e a
inferior a 40%. Utiliza pulverizador costal manual ou eficiência de controle nessa fase de desenvolvimento da
adaptado a transporte por animal (burrojet). A melhor maioria das invasoras. Ao eliminar-se a competição das
época de tratamento é quando as plantas estão em intensa invasoras, a implantação da pastagem ocorrerá em menor
atividade metabólica. Isso ocorre, normalmente, no início tempo, permitindo antecipar o pastejo dos animais
da estação chuvosa, quando apresentam área foliar (NUNES, 2001).
suficiente para absorção e translocação de herbicidas
(SOUZA et al., 1976). Aplicação no plantio/reforma de pastagens:
Para favorecer a absorção do herbicida,
recomendam-se aplicações foliares com temperaturas Em pastagens recém-implantadas, geralmente
inferiores a 30°C e umidade relativa do ar superior a 60%. ocorre a germinação de planta daninhas junto com a
A ocorrência de chuvas até 4 horas após a aplicação do gramínea forrageira. Se o controle destas plantas não for
herbicida pode também influir na absorção. realizado, a gramínea forrageira será abafada atrasando o
b) Aplicação no toco: é uma aplicação seu desenvolvimento, principalmente do sistema radicular,
recomendada para plantas resistentes às aplicações foliares além de diminuir o perfilhamento e o número de plantas
ou para plantas susceptíveis que apresentem um porte forrageiras por metro quadrado. A competição das plantas
muito elevado, o que exigiria grande quantidade de calda daninhas atrasa o estabelecimento da gramínea causando
para molhá-la. Para se obter sucesso nas aplicações via uma demora de até um ano para se atingir a plena
toco recomenda-se roçar a planta daninha o mais rente ao capacidade de suporte da pastagem. A planta daninha não
solo possível, rachando e/ou picando o toco sempre que controlada completará seu ciclo, sementeando e podendo
possível. Para molhar o toco deve-se utilizar um provocar um aumento da infestação nos anos seguintes. A
aplicação do herbicida nas pastagens reformadas deve ser a) 2,4 – D
feita aproximadamente 40 dias após a germinação das
plantas daninhas de folhas largas. Neste caso, o uso de É indicado para o controle de espécies
baixas doses do herbicida poderá ser suficiente para o dicotiledôneas em pastagens. De modo geral, é aplicado
controle. Ao eliminar a competição das plantas daninhas, o em pulverização com água, por meio de equipamento
herbicida permite um rápido estabelecimento da pastagem costal manual ou motorizado, ou equipamento tratorizado.
que se consolidará definitivamente em menor tempo A aplicação é feita em pós-emergência das plantas
permitindo a antecipação do pastejo pelos animais. invasoras de folhas largas. Plantas tratadas com 2,4-D não
Segundo Nunes (2001), caso as invasoras tenham devem ser utilizadas para alimentação animal até sete dias
atingido um porte muito elevado, como é o caso do assa- após a aplicação.
peixe (Vernonia polyanthes), que pode atingir 2 m de - Comportamento na planta:
altura ou plantas próximas à florada, recomenda-se o - Absorção: radicular e foliar
controle mecânico associado, efetuando uma roçada, cerca
- Translocação: absorvido pelas folhas, as
de 40 a 60 dias antes da aplicação do herbicida.
moléculas difundem se na cutícula, movimentam-se pelos
espaços intercelulares e penetram no floema (tecido
Aplicação para limpeza de pastagens responsável pelo transporte de foto assimilados na planta),
seguindo para as regiões meristemáticas apicais e das
É uma aplicação de herbicida feita em pastagens raízes; absorvido pelas raízes, segue para a parte aérea pelo
já estabelecidas há algum tempo que apresentem infestação xilema (tecido responsável pelo transporte de água e
de plantas daninhas. A aplicação poderá ser feita em área nutrientes na planta)
total ou de forma localizada conforme a porcentagem de Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao
infestação. Se as plantas daninhas apresentarem um porte grupo dos herbicidas mimetizadores das auxinas (hormônio
muito elevado, como plantas de Assa-Peixe (Vernonia vegetal). Provoca tumores no meristema intercalar,
polyanthes) com 2 metros de altura ou plantas durante o formação de raízes aéreas, multiplicação e engrossamento
estádio de florescimento, recomenda-se fazer uma roçada das raízes, rachaduras nas raízes e caule, formação de
antes da aplicação e esperar que os rebrotes formem uma gemas múltiplas e hipertrofia das raízes laterais. O
boa área foliar (normalmente 30 a 60 dias após a roçada) encurtamento do tecido internerval das folhas e a epinastia
para então aplicar o herbicida. Este manejo de aplicação (curvatura da planta) são os sintomas mais evidentes nas
permite uma redução na quantidade de herbicida utilizado espécies dicotiledôneas.
além de garantir uma aplicação durante o estádio de - Comportamento no solo:
desenvolvimento ideal da planta daninha. Quando as - Adsorção e lixiviação: é potencialmente móvel,
plantas forem resistentes às aplicações foliares, recomenda- mas a rápida degradação no solo e a absorção pelas plantas
se a aplicação no toco ou via solo. minimizam a lixiviação do 2,4 – D
- Degradação: principalmente microbiana; a
Aplicação de manutenção degradação aumenta com o aumento da temperatura,
umidade, pH e teor de matéria orgânica
Após o controle das plantas daninhas em uma - Fotodecomposição: são as menores perdas no
pastagem através do uso de herbicidas, recomenda-se campo
adotar técnicas de manejo que evitem a reinfestação, bem - Volatilização: as formulações amina são menos
como a reposição de nutrientes através de práticas de voláteis que as de éster
adubação. No caso da pastagem apresentar alguma - Persistência: a meia-vida no campo é de 10 dias
reinfestação, recomenda-se realizar uma aplicação de
- Classe toxicológica: I (extremamente tóxico –
manutenção, que consiste numa aplicação localizada,
faixa vermelha).
quando esta infestação e o porte das plantas daninhas ainda
é pequeno. Neste caso o gasto com o controle é muito
baixo, além de se evitar a queda de produtividade da b) 2,4 – D + Picloram
pastagem.
É indicado para o controle de espécies
HERBICIDAS UTILIZADOS dicotiledôneas em pastagens, incluindo espécies herbáceas,
EM PASTAGENS NO BRASIL semi-arbustivas, arbustivas e arbóreas. Pode ser aplicado
em pulverização foliar, na base do caule (anelamento) ou
no toco. A aplicação foliar dever ser feita na época quente
As principais informações sobre os herbicidas
e chuvosa do ano; já a aplicação no toco pode ser feita em
registrados para pastagens foram resumidas abaixo, a partir
qualquer época do ano. Nas áreas de reforma de pastagens,
do Guia de Herbicidas elaborado por RODRIGUES;
a aplicação deve ser feita após a planta forrageira iniciar o
ALMEIDA (2005).
perfilhamento.
Após a aplicação, recomenda-se que o pasto seja Classe toxicológica: IV (pouco tóxico – faixa
vedado para garantir sua recuperação. verde), III (mediamente tóxico – faixa azul) ou II
- Comportamento na planta: (altamente tóxico – faixa amarela). Dependerá do
Ver descrição feita para os produtos isolados fabricante, vide bula.
- Comportamento no solo:
Ver descrição feita para os produtos isolados e) Metsulfuron-methyl
- Classe toxicológica: I (extremamente tóxico –
faixa vermelha). É indicado para o controle de espécies
dicotiledôneas em pastagens. A aplicação é feita em pós-
c) Fluroxypyr + picloram emergência por meio de pulverização foliar.
- Comportamento na planta:
É indicado para o controle de plantas invasoras - Absorção: é absorvido pelas folhas e raízes das
dicotiledôneas de porte herbáceo, semi-arbustivo e plantas
arbustivo em pastagens. A aplicação deve ser foliar, em - Translocação: é sistêmico, translocando-se pelo
área total ou dirigida, nas épocas mais quentes e chuvosas xilema e floema, acumulando-se nas regiões meristemáticas
do ano. Para maior eficiência a aplicação deve ser feita - Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a
antes do florescimento das espécies invasoras. Em áreas de enzima ALS ou AHAS; inibe a síntese dos aminoácidos
reforma, o produto deve ser aplicado depois que o capim alifáticos de cadeia lateral. Com isso, inibe a divisão
iniciar o perfilhamento. celular e o crescimento das plantas sensíveis, agindo na
A meia-vida do fluroxypyr no solo é de 36 dias. gema apical e pontos de crescimento das raízes. As plantas
Ele é absorvido pelas folhas, raízes e caules e depois invasoras controladas por metsulfuron-methyl têm seu
translocado por toda a planta, acumulando-se nos tecidos crescimento paralizado, não competindo com a cultura
meristemáticos. O fluroxypyr sofre fotodegradação e após a aplicação. A ação nas plantas daninhas pode ser
degradação microbiana no ambiente, apresenta perda por observada por meio da clorose das folhas e morte das
volatilização moderada e médio potencial de lixiviação no gemas apicais com evolução para morte total das plantas
solo. dentro de 21 dias.
OBS: Ver características do plicoram na descrição - Comportamento no solo:
do produto isolado. - Adsorção e lixiviação: baixa adsorção à argila;
- Classe toxicológica: II (altamente tóxico – faixa maior adsorção à matéria orgânica do solo
amarela). Degradação: é degradado por ação microbiana e
por hidrólise
d) Glyphosate - Fotodecomposição: insignificante
- Volatilização: insignificante
O glyphosate é um herbicida não-seletivo - Persistência: de 60 a 90 dias
recomendado para o controle de plantas invasoras em pós- - Classe toxicológica: III (mediamente tóxico –
emergência em pastagens. faixa azul).
- Comportamento na planta:
- Absorção: foliar através da cutícula f) Picloran
- Translocação: principalmente pelo simplasto
(caminho por dentro de células vivas), tanto para as folhas É indicado para o controle de espécies
e meristemas aéreos como para os subterrâneos dicotiledôneas de porte semi-arbustivos, arbustivo e
- Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence arbóreo em pastagens. A aplicação pode ser feita o ano
ao grupo dos herbicidas inibidores da enzima EPSPs, todo. O Picloran deve ser aplicado no toco, logo após o
responsável por uma das etapas da síntese dos aminoácidos corte da planta.
aromáticos. Provoca o amarelecimento progressivo das - Comportamento na planta:
folhas, murchamento e posterior necrose e morte das - Absorção: radicular e foliar; nas aplicações via
plantas, o que demora de 4 a 20 dias, conforme a espécie toco, busca-se aplicar o produto diretamente na região do
de planta. câmbio, onde fica o floema
- Comportamento no solo: - Translocação: se aplicado no toco é transportado
- Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido aos até as raízes; é importante que a aplicação seja feita
colóides do solo; muito pouco lixiviável imediatamente após o corte, antes que se inicie o processo
- Degradação: microbiana de cicatrização, o que dificulta a absorção e translocação
- Fotodecomposição: insignificante do produto até as raízes
- Volatilização: insignificante - Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence
- Persistência: a meia-vida é de 47 dias ao grupo dos herbicidas mimetizadores da auxina. Provoca
distúrbios no metabolismo dos ácidos nucléicos, aumento
da atividade enzimática, e destruição do floema, por podem ser encontradas no Catálogo de Produtos fornecido
provocar alongamento, turgescência e rompimento das pelo fabricante.
células. As raízes perdem sua habilidade de absorver água Doses abaixo das recomendações resultam em
e nutrientes provocando o esgotamento das reservas da controle deficiente, enquanto dosagens altas, além dos
planta e, conseqüentemente, sua morte. prejuízos financeiros, podem resultar em danos à pastagem
- Comportamento no solo: e aumento dos problemas de contaminação ambiental.
- Adsorção e lixiviação: fracamente adsorvido à
matéria orgânica e argila; altamente lixiviável CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Degradação: principalmente microbiana A presença de plantas daninhas na pastagem
- Fotodecomposição: sofre fotodecomposição no constitui um dos principais fatores responsáveis pelas
solo e na superfície das plantas perdas de produtividade em geral e de processos de
- Volatilização: não há perdas por volatilização degradação da pastagem, tornando dessa maneira,
- Persistência: a meia-vida no campo é de 90 dias, necessário uma melhor conscientização desses problemas
variando de 20 a 300 dias; a dissipação é mais rápida em por parte dos pecuaristas.
condições de calor e alta umidade O bom manejo de uma pastagem deve começar
- Classe toxicológica: III (mediamente tóxico – pela sua implantação de forma adequada constitui em uma
faixa azul). das principais medidas de controle. Podemos observar que
as plantas daninhas ocorrem nas diversas fases de uma
pastagem, desde a sua implantação até ao estado de
g) Triclopyr
pastagem degradada.
O pecuarista necessita estar atento no sentido da
É indicado para o controle das espécies erva- prevenção, usando toda estratégia possível para se evitar
quente (Spermacoce alata), cambará (Lantana camara), que a infestação ocorra na pastagem, e isto será mais
assa-peixe (Vermonia polyantes), espinheiro (Acacia facilmente alcançável pelo emprego do método integrado
farnesiana), jurubeba (Solanum paniculatum) e pindoba de controle, o qual consiste na associação de dois ou mais
(Orbinya phalerata) em pastagens. Pode ser aplicado por métodos preconizados.
pulverização foliar ou diretamente na gema apical das
plantas (controle de pindoba). A aplicação deve ser feita
em pós-emergência das plantas invasoras e da cultura, na REFERÊNCIAS
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- Comportamento na planta: Absorção: herbicida Moçambique. Boletim. 1972. 149 p.
sistêmico, absorvido por via foliar e pelas raízes; necessita
de quatro horas sem chuva para ser absorvido pelas folhas BASCH, E. Aplicação de herbicidas em pastagens. In:
- Translocação: por toda a planta, acumulando-se HERTWIG, K. von. Manual de herbicidas, desfolhantes,
nos tecidos meristemáticos dessecantes e fitorreguladores. São Paulo: Ed. Agronômica
- Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence Ceres, 1977. p. 413-418.
ao grupo dos herbicidas mimetizadores das auxinas. Os
sintomas são epinastia, inibição do crescimento, clorose BLANCO, H.G. - A importância dos estudos ecológicos
nos pontos de crescimento e necrose. A morte das plantas nos pragramas de controle das plantas daninhas. O
susceptíveis ocorre lentamente, no prazo de 3 a 5 semanas Biológico, 38(10): 343-50, 1972.
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depende do pH do solo. pastagens cultivadas na Amazônia. Belém: Embrapa-
Em solos leves sob condições de alta CPATU, 1980. 23p. (Embrapa - CPATU. Boletim de
pluviosidade, pode haver lixiviação Pesquisa, 1).
- Degradação: degrado por microrganismos
- Fotodecomposição: sujeito a fotodecomposição DEUBER, R. Ciência das plantas daninhas: fundamentos.
- Volatilização: mínima Jaboticabal: FUNEP,1992. 431p.
- Persistência: a meia-vida no solo de 20 a 45 dias
- Classe toxicológica: II (altamente tóxico – faixa DEUBER, R. Ciência das plantas infestantes: Campinas:
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daninha controladas, equipamentos e volume de calda
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