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Diagnóstico
Os leiomiomas de esôfago (LE) são neoplasias raras porém, representam entre 60-
70% de todas as neoplasias benignas do esôfago. A forma de apresentação endoscópica
mais comum é a ovalada, mas pode ser arredondada, semicircular ou “em ferradura”
(Figura 9) e causam abaulamento regular do esôfago sem alteração da mucosa. Quando
sintomáticos, a disfagia insidiosa é o sintoma predominante, como apresentado pela
paciente.
Os Tumores de estroma gastrointestinal (GIST) se localizam mais comumente no
estômago e no intestino delgado proximal, sendo raros no esôfago. Mais prevalentes em
homens e naqueles com apresentam sinais de consumpção. Os achados endoscópicos são
inespecíficos, sendo a TC auxiliar na diferenciação diagnóstica: maior extensão e
localização distal, mais heterogêneos e com maior reforço ao exame contrastado.
Discussão do caso
Os leiomiomas de esôfago se enquadram dentro de um grupo menos comum de
neoplasias mesenquimais do trato gastrointestinal e são os tumores benignos não-
epiteliais mais comumente encontrados no esôfago. Originam-se da muscular própria e,
raramente, da muscular da mucosa.
São tumores que podem acometer toda a extensão do esôfago, sendo mais frequentes
nos dois terços inferiores do órgão, com relação homem-mulher de 2:1. Até 50% dos
pacientes são assintomáticos e os tumores constituem, nestes casos, achados incidentais
durante um exame radiológico ou endoscópico por outros motivos. O sintoma mais
comum é a disfagia, contudo, outros sintomas menos frequentes podem estar presentes,
como dor retroesternal, regurgitação, azia, tosse e até perda ponderal. Tumores maiores
que 4 a 5 cm tendem a gerar mais repercussões.
Aspectos Relevantes
- Leiomiomas de esôfago são neoplasias raras. No entanto, representam entre 60-70% das
neoplasias benignas do esôfago, sendo 50% dos pacientes assintomáticos ;
- Tumores maiores do que 4-5 cm geralmente cursam com sintomatologia. A queixa mais
comum é a disfagia ;
- Jeon, HW; Choi, MG; Lim, CH; Park, JK; Sung, SW. Intraoperative esophagoscopy
provides accuracy and safety in video-assisted thoracoscopic enucleation of benign
esophageal submucosal tumors. Diseases of The Esophagus (2015) 28, 437-441.
Responsável
Laio Bastos de Paiva Raspante, acadêmico do 8° período de Medicina da UFMG
E-mail: laioopaiva@gmail.com
Revisores
Giovanna Vieira, Fábio Satake, Daniela Braga, Fernando Bottega e Professora Dra.
Viviane Parisotto.
Orientador
Dr. Daniel Oliveira Bonomi - Médico cirurgião torácico do Hospital das Clinicas -
UFMG,Instituto Mario Penna, Hospital Mater Dei e Hospital Municipal de Contagem
E-mail: danielbonomi@hotmail.com
Agradecimentos
À Professora Dra. Eliane Mancuso, pelos contatos concedidos, pela oportunidade do caso
em questão e pela gentileza em suas contribuições.