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Circuitos CA

Eduardo dos Santos Ferreira

1
Capacitores

• Dispositivos que armazenam


energia elétrica na forma de
carga eletrostática acumulada
em duas placas de metal
paralelas separadas por uma
distância
• O meio que fica entre as placas é
um isolante e recebe o nome de
dielétrico
• Dielétricos: cerâmica, mica,
poliéster, polipropileno
• Ar é um isolante
• O dielétrico é um material cuja
permissividade dielétrica é maior
que a do ar.
2
Campo elétrico e carga
Campo entre as placas

𝑉
𝐸=
𝑑
Carga armazenada entre as placas:

𝑄 =𝐶∙𝑉

C é a capacitância em Farads

3
Exemplo
• Dois condutores paralelos são separados por uma distância de
25mm, determinar a intensidade do campo elétrico para uma tensão
aplicada de 600V contínuos

𝑉 600𝑉
𝐸= = −3
= 24𝑘𝑉/𝑚
𝑑 25 ∙ 10 𝑚

4
Exercícios

• Um tubo de raios catódicos tem duas placas paralelas, onde o campo


elétrico é 18kV/m. Qual o valor da tensão aplicada nas placas se a
separação entre elas é de 21mm?
• Um capacitor de 2uF está ligado a uma fonte contínua de 150V, qual
a carga acumulada no capacitor ?
• Queremos acumular 170uC em um capacitor de 68uF, qual deve ser a
tensão aplicada?

5
378V / 300uC / 500V
Corrente no capacitor

• Quando uma tensão é aplicada a um capacitor surge imediatamente


uma corrente de elétrons indo para a placa negativa e uma corrente
saindo da placa positiva
• Esta corrente cessa quando o campo elétrico multiplicado pela
distância é igual a tensão aplicada ao capacitor
• O nome que damos a esta corrente é chamada de corrente de carga
• Quando eliminada a fonte de tensão a carga se manteria, se não
houve fuga de portadores
• Se desligarmos a fonte do capacitor e o ligarmos a um resistor, surge
uma corrente de descarga

6
Indutores e indutância

• Indutores são condutores enrolados na forma de bobinas


• Eles estão presentes em motores, solenoides, reles
• Foi visto que uma corrente passando por um bobina cria um campo
magnético

7
Lei de Faraday e de Lenz
• Uma corrente contínua gera um
campo magnético constante
• Um campo magnético
constante não gera uma
corrente em um condutor – se
isso acontecesse ia ser tão
bom...
• Quando um condutor é exposto
a um campo magnético
variante, surge uma corrente
induzida - Lei de Faraday
• Esta corrente induzida gera um
campo elétrico contrário ao
que a gerou, produzindo uma
força contra eletromotriz – Lei
de Lenz
8
Auto indutância e corrente induzida
• A força eletromotriz gerada ela corrente conte que circula em uma
bobina é :

Onde L é a auto indutância da bobina, expressa em Henries.


Ela é função da geometria do indutor da permeabilidade magnética do núcleo

9
Indutância mutua

• Se colocarmos dois indutores próximos e aplicarmos uma corrente


elétrica variável em um deles o campo magnético gerado será
variado
• Na segunda bobina surgirá uma corrente induzida devido ao campo
da primeira bobina
• Este efeito é conhecido como indutância mutua

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Indutores

• Indutores são bobinas enroladas sob uma forma – núcleo de ar ou


em cima de um núcleo de material ferromagnético
• Logicamente como são condutores elas apresentam uma resistência
série em conjunto com a indutância

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Corrente alternada

Continua Alternada

𝑖 𝑡 = 𝐼 sin 𝜔𝑡

12
Outros tipos
Rampa +
quadrada

Rampa -
senoidal

Pulso
triangular

Complexa

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Frequência e período

e(t ) = Em sen(t +  )
14
Frequência angular

15
Valor médio
É a “área” de uma forma de onda:

T
1
VDC =  v(t )dt
T 0

16
Valor eficaz
Valor de tensão equivalente CC de uma tensão CA que produz a mesma
dissipação de potência. É o valor médio quadrático:
T
Veficaz =
1
 v (t ) 2
dt
To
Em regime permanente senoidal:

T
1
  Vm
T o
Veficaz = Vm sin(t )
2
dt =
2
Im
I eficaz =
2

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Defasagem

O sinal e'(t) azul está atrasado com relação ao sinal e(t) verde
ou
O sinal e(t) verde está adiantado com relação ao sinal e'(t) azul
18
Fase - exemplo

Lembrando que em t = 0: O sinal e'(t) está  o ou  rd adiantado


sen(-) = - sen() com relação ao sinal e(t)

19
Fase - exemplo

Lembrando que em t = 0: O sinal e'(t) está  o ou  rd atrasado com


sen() = sen() relação ao sinal e(t)
20
Exercícios
Qual a relação de fase entre as formas de onda senoidais?
a) Exemplo 13.12
Boylestad, cap. 13, pág. 381

b)

c)

d)

e)
21
Notação complexa
Teorema de Euler:
e j = cos  + j sin 
onde j = - 1

Dada uma função excitação cossenoidal:


v(t ) = 2  Veficaz  cos(t +  )

Você pode representá-la na forma de função excitação complexa:

 

V = Re Veficaz  e j  e jt

Como toda o circuito será analisado na mesma frequência:


 

V = Re Veficaz  e j = Veficaz  e j = Veficaz 

v(t ) = Vm cos(t +  ) ⎯⎯ ⎯ ⎯ ⎯ ⎯ ⎯⎯→V = Veficaz 
Transformando em complexo

22
Plano complexo
Formas

Retangular Polar para Retangular


e
Polar

Retangular para Polar

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Operações

Dados : A = a1 + jb1 = A

B = a2 + jb2 = B
• •
Soma : A + B = (a1 + a2 ) + j (b1 + b2 )
• •
Subtração : A − B = (a1 − a2 ) + j (b1 − b2 )
• •
Multiplicação : A B = A  B + 
• • A
Divisão : A/ B =  − 
B
24
Fase em circuitos indutivos
Relembrando
Ao fechar a chave, primeiro toda a d.d.p. da
fonte estará nos terminais do indutor (indutor
em aberto/sem energia armazenada)

É esta d.d.p. nos terminais do indutor que impedirá a imediata presença da


corrente (iL = 0), que ocorrerá apenas depois de algum tempo
Apenas no regime estacionário, a corrente será máxima
(indutor como um curto e com a máxima energia armazenada)
Portanto, em circuito com indutor, a corrente estará sempre atrasada com
respeito à d.d.p. e é possível obter, analiticamente, o valor desta defasagem
entre d.d.p. e corrente
25
Fase em circuitos indutivos
Determinando a relação (amplitude e fase) entre tensão elétrica e corrente
elétrica num circuito em CA indutivo:

Verifica-se o atraso de 90o da corrente com respeito à d.d.p.


(resultado verificado em simulação!)
Também verifica-se que:

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Reatâncias
Assim como na Lei de Ohm, tem-se U = R.I, cujo parâmetro R quantifica a
variação da tensão elétrica com a corrente, na expressão a seguir, tem-se o
valor ωL, denominado Reatância Indutiva, que quantifica a oposição da
tensão elétrica com relação à variação da corrente elétrica

(Ohms, W)
É importante notar a dependência da reatância com a freqüência

O mesmo procedimento e princípios podem ser empregados para obter-se a


Reatância Capacitiva

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Impedância
Uma impedâcia é a representação, na forma de fasor, da reatância levando-se
em consideração a relação entre as fases das formas de onda da tensão e da
corrente elétrica num circuito

28
Fasores
Diagramas fasoriais para tensão e corrente nos bipolos:

Resistor Indutor Capacitor



V = Vrms

V = Vrms 0o

I = I rms

I = I rms 0o 29
Representação do diagrama de impedâncias
Representação das Impedâncias na forma de fasores

Diagrama de
Impedâncias

As impedâncias foram obtidas determinando-se o quociente entre os fasores


de tensão e corrente elétrica (slide anterior!)

Todos os cálculos a seguir serão, basicamente, operações com números


complexos (soma, subtração, multiplicação e divisão) 30
Exercícios
Boylestad, Capítulo 15
13. Usando a leitura de corrente feita por um DMM e a medida feita com um
osciloscópio indicada na figura a seguir:
a) Determine a indutância L
b) Determine a resistência R

31
Exercícios
Boylestad, Capítulo 15
15. Calcule V1 e V2 (fasores) para os circuitos da figura (pode-se usar a regra dos
divisores de tensão):

32
Potência CA
A potência para uma carga qualquer é dada pelo produto a seguir:

33
Potência CA
Gráfico para a expressão da potência no slide anterior:

Notar que o valor médio da


potência é:
34
Potência média e fator de potência

A potência média ou ativa (P) é a potência que é transformada na carga - W

A potência aparente (S) é o produto tensão x corrente na carga – V.A

A razão Pap / P é chamada de fator de potência - FP

35
Potencia em um resistor

P = S = V.I
FP = 1

36
Fator de potência
O Fator de Potência é uma quantidade admensional que quantifica o quanto da
potência, proveniente de uma fonte de tensão alternada senoidal, é aproveitada
pela carga, ou seja, que não retorna para a fonte:

As cargas podem ser classificadas como:


a) Puramente Resistivas
cos  = cos 90o = 0
b) Puramente Indutivas ou
Puramente Capacitivas cos = cos(−90o ) = 0

c) Predominantemente Capacitivas ou predominantemente Indutivas


37
Exercícios
Exemplo:
Determine os fatores de potência das cargas a seguir:

38
Potência reativa – Q

• É a energia armazenada em elementos reativos (capacitores e


indutores)
• A unidade é o V.Ar
• Em um indutor ou capacitor puro:

39
Comparação de armazenamento de energia
capacitor x indutor

FP = 0, S = Q 40
Para cada um dos circuitos abaixo determine
PeQ

41
4/5/2,5 A – 400W/500VAri/250VAri
Para o circuito determinar P e Q

42
Para a instalação determinar P e Q

43
Exercício de fixação

44
Exercício de fixação

• Lembre-se somente some as potencias medias com potências médias


e as potências reativas com as potencias reativas
• Potencias indutivas são positivas e as capacitivas negativas
• Não pode somar potências aparentes!

45
Triângulo de potência
Nota:

A rede elétrica pensa que está entregando uma certa potência aparente (VA)

dada por S = V.I, mas a fábrica recebe uma potência média (W) dada por P = S.

cos. Isto ocorre devido à existência de uma potência reativa (VAR) dada por Q =

S.sen, que é devolvida para a rede elétrica.


Predominância de Capacitores

46
Predominância de Indutores
Triangulo de potência

47
Na forma complexa
Indutivo Capacitivo

Conjugado complexo da corrente

48
Determinar o triangulo de potência da
instalação

49
Solução

50
Exercício de fixação

• Para a instalação do avião abaixo desenhar o triangulo de potência.

51
Resposta

52
Transformadores

53
Exercício

• O número de voltas no enrolamento primário de um transformador é


de 2000 voltas e do secundário é de 200 voltas. Se aplicarmos uma
tensão de 220V no primário da transformador, qual será a tensão do
secundário?

54
Eficiência do transformador

• Em um transformador ideal toda a potência do primário é entregue


ao secundário
• Na realidade existem muitas perdas : Histerese, magnetização do
núcleo, e perdas por indução de corrente no núcleo

𝑃𝑠
𝜂=
𝑃𝑃

55
Exemplo

• Um transformador de 500VA tem uma perda no núcleo de 3W, uma


perda de 7 W devido a resistência dos enrolamentos. Calcule
eficiência do transformador considerando que o fator de potência do
transformador é 0,8.

56
Solução

Potência de entrada

Eficiência

57
Sistema trifásico

• Em aeronaves o sistema de corrente contínua é utilizado apenas em


aplicações onde a corrente é baixa e a distância da fonte a carga é
pequena – sistema de ignição do motor, por exemplo
• Quando precisamos acionar cargas maiores (motores elétricos do
trem de pouso, aquecedores do sistema de degelo, o motor do
giroscópio mecânico, o motor de partida, etc) o melhor é usar
sistemas de distribuição elétrica em corrente alternada
• E claro, como as cargas demandam alta potência, a melhor forma de
distribuir esta energia é através do sistema trifásico
• O estudo prévio de sistemas polifásicos é importante!

58
Sistema trifásico

• O sistema trifásico possui 3 tensões senoidais defasadas de 120°


entre si
• Estas tensões são chamadas de fases , e cada uma é distribuída por
um fio respectivo (linha 1, linha 2, linha 3 ou R, S, T)
• Um quarto fio é o potencial zero ou referência do sistema, e ele
recebe o nome de neutro.
• Não confunda o fio de aterramento pois o neutro retorna a corrente
fornecida pela fase
• O fio de aterramento é um fio de proteção e segurança, serve apenas
para drenar e desviar a corrente para a carcaça do avião – no caso da
nossa casa, para evitar tomar um choque

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Gerador trifásico

VA = V∠0°

VB = V∠120°

VC = V∠240° 60
Vantagens do sistema trifásico

• A corrente de linha é menor, reduzindo o diâmetro dos fios


• Permite alternar a tensão na carga mudando a configuração dos fios
no gerador ou na carga
• Pode alimentar cargas monofásicas e bifásicas
• Motores trifásicos tem menores dimensões que motores
monofásicos de mesma potência

61
Ligação Y – Y

VAN = V∠0°
VBN = V∠120°
VCN = V∠240°

62
Configuração estrela - Y
Linha

Tensão de linha

Tensão de fase

A tensão de linha é diferente da tensão de fase (ex. 𝐸𝐴𝑁 ≠ 𝐸𝐴𝐵 )


O corrente de linha é igual a corrente de fase 63
Diagrama fasorial

64
Correntes – carga balanceada

• A corrente do neutro é nula

65
Carga desbalanceada

• Soma das correntes das fases não é igual


• A corrente de neutro não é zero

66
Configuração triângulo

• A tensão de linha e a de fase são iguais


• A corrente de linha e fase são diferentes
67
Diagrama fasorial

68
Carga equilibrada estrela

69
Carga equilibrada triangulo

70
Ligação de motores
Motores trifásicos podem
ser configurados para
estrela ou triangulo

Em estrela a tensão nas


bobinas é menor e a
corrente demandada
também

Em triangulo a tensão de
linha e de fase são iguais e a
corrente é maior.

Partindo em estrela e
comutando depois para
triangulo você garante uma
partida mais suave
71
Potência em sistemas trifásicos

Potência ativa Potência reativa

Não podemos somar as potências aparentes !

Potência aparente total: Fator de potência

72
Exercícios

• Suponha que Van = 120 /0° , determinar as três correntes na carga


em Y

73
Idem para a carga em delta

74
Exercícios
• Determinar as correntes de linha e de fase indicadas para uma tensão
Vab = 200V/0°

75
Exercícios

76
Exercícios

77

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