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que é a de ter uma carga significativa completa, ao se somarem ao :'~ li oração: funções acessórias (sintagmas autônomos e
seu sujeito . Acreditamos, co mo alguns teóricos, que o melhor senqj \f,
i11temos)
chamá-los de transadverbiai s, isto é, verbos não significativos cujo,~J~
sentido incompleto exige um adjunto adverbial como complemento :1. Tradicionalmente, as gramáticas consideram termos acessórios os
obrigatório. .. .idjuntos adnominais e adverbiais, o apos to e o vocativo , e eh.amam
~
Resta-n os, finalmente , fazer algumas considera ções ao último t ,, rn mplemento nominal de termo integrante (como, também , os
j ?<l tipo d e complemento verbal: o AGENTE DA PASSIVA (AP). Esse tipo de ·; 11hjctos e o agente da passiva), Em nossa vis ão , esses termos pod
complemento aparece exclusivamente em construções com verbo na H'
jJ
~n mais bem avaliados quando os vemos representados nas oracões
voz passiva com auxiliar (a voz passiva analftica ) 17 • É representado
Q,
1· <"1> mo sintagmas autônomos ou como sintagmas internos .
por um sintagma preposicionado , introduzido geralmente pela pre- .'),• Assim, têm "vida própria" no eixo sintagrnático , como autõno-
posição por ou , algumas vezes, pela preposição de: 111os, os sintagmas que funcionam como sujeito , objeto direto, obje.to
i11clireto, predicativo do sujeito , predicativo do objeto , agen te da
(184) Este exerclcio foi feito por alunos experientes. passiva e adjunto adverbial. O aposto e o vocativo também se cons-
(1 85) Bons jornais deviam .se_cJJcjos por muita gente. 1i1uem au tonomamente , não sendo realmente termos obrigatórios na
(1 86) A carta será assinada por ambos. 1•ração . O predicativo do suj eito, como vimos, pode ser obriga tório
(1 87) O pobre menino é ignorado de todos. m m verbos de ligação e acessório com verbos s ignificativos. Já os
;1dj untos adnominais , que também possuem a caracteri.s úca de ser
Com referência a este último tip o de complemento ve rbal , tt·rmos acessórios, nã o têm , normalmente, na lfngua em uso. uma
co ncluímos o estudo dos si ntagmas autônomos que podem ocu par t' xistên cia independente da de outros termos , isto é, consdruem ele-
a posição C do padrão S + V + C, funcionand o como termos obriga- 111cntos ou sintagmas internos a outros sintagmas.
tórios de verbos copulativos o u de verbos signifi cati vos. Reservamos um item próprio para comentar o complemento
IA Examinemos , a seguir, como devem se r analisados os sintag mas 1H1minal. uma vez que esse termo da oração é um sintagma interno.
~ autônomos que exercem funções sintáticas ditas acessórias e as fun- rn nstituinte da estrutura de outros sintagmas , mas necessári o pan
"~ ções dos sintagmas internos . co mp letar a ca rga semantica dessas estruturas.
o ADJUNTO ADNOMINAL (A. ADN) tem, portanto , como prirne::-s
tl- grande ca ra cterísti ca diferenciadora em relação a outros termos con.-
ü ~i ue rados acessórios, o fato de constituir-se como sintagma mterno,
integrante de outro sintagma . Por isso , dizemos que ele não te:n
17 No uso moderno , o mite-se o agente da passiva co m a voz passiva pronominal : Viu -se cxistência sintática autônoma e escará sempre preso a um nudeo
um sinal estranho e~ um sinal estran ho foi visto), ~ ubstantivo , existente em qualquer outro tipo de sintagma. nomina
J 106 10-
~ ~ ··--: .
~
.,
~ LlilJJJ>JLD.O.S.J.LJl.M.Q.5..J>A.JlJl.A.CÁD. ÚOJl..D-UM..U.U.l-1..:
~ . !...J'..ILUJLA...D.LM.a.a.E.lU..U.lil .•~
;''ii
1>:;'t~
Adh,·f.~, Naquela galo/a cantavam, tristes, \ dois canáríos
1111 preposicio n ado. Dessa fo rma, uma or ação poderá ter tantos A.
qu:111Los forem os substa ntivos exisLentes em seu s termos sintáticos.·
(189)
dourada
Adj. adverbial VI PS
branca~.
s \
principais ou autônomos . Morfologicamente , os A. Adn. sã.o repra~..• .
sc nLados por sintagmas preposicionados intern os , p or det e rminantes .c1:•. "f'1rv
;~.J.
A. Adn. de gaiola= aquela, dourada
ou por adjetivos modificadore s internos. Obse rve: '
A. Adn . de canários =dois, de penas branca
A. Adn . de penas= brancas
( 1B8) 1 Dois pobres garotos \ pediam 1 um pedaço de 1 à boa senhora.
pão duro
O bserve co mo a identi.ficaçào d os adjuntos ad n omínais pode. se
s VTD I 00 OI
,·i-; ual iz.ad a:
Núcleo do sujeito : garotos
gaiola rnda
A Adn . de garotos = dois. pobres (em) aquela
dois canários
Nú cleo do OD : pedaço penas
(de)
A. Adn . de pedaço= um. de pão duro núcleo substancivo
Substantivo do OI: senhora
A Adn. de senhora = a. boa U m a vez. q u e se prende ou se refere a um substantivo , o adjunlo
;1(lnominal também tem uma natureza adjetiva , como o pred.icati...-o
Perceba que a decom p osição do sintagma que co nsti tu i o objeto .i d t l sujeito ou como o predica tivo d o objeto . Entretan to , estes úlúmos
! ind ireto é a segu inte: a + a boa senhora (prep. + SN), e, p o r isso, a f,~ ,,;10 termos sintáticos au tôno m os que têm existência própria como
~~
pre posição a n ão é a na lisada sintaticamente, mas sim o a co m o de- ".'; ~' '-> il1Lagma independente n o eixo sintagmático, enquanto os adjuntos
termin an te a rt igo e boa co m o modificador adjetivo . · ;1Jnominais integram qualqu er outro sintagma , desde que est e tenha
1
rj
Também é possível e n contrar adjunto adnomi n al no pró prio ad - 11m subs tantivo em sua compleição morfológica .
I~
j unto adnominal , desde que este tenha um substantivo em sua co n s- Se usa rm os o sistema d e pergunta e resposta, essa inct>graçào C.os
tituição morfológica. É o que acontece dentro do adjunto adnominal .ttlju nt os adnominais fica mais evidente . Compare ~19Cj a ...· 9-'
de pão duro. Se isola rm os o s ub stantivo pão , o adju nto ad n ominal
1
~,t será duro (a preposição iso lada de não tem função s intática , po is é (190) A criança sorridente brincava na calçaoa?
.~
./ um mero conecLO r) . Sim, ela brincava na calçada .
'i Observe outro exemp lo : (191) A criança, sorrídente, brincava na ca1çaca?
Sim. ela, sorridente, brincava na ca1caoa.
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1
E m (190), o termo sorridente é parte integrante do s intag mil/'1, (1fl3 ) Ele não cantará sem p
sujeiw da oração: é um adjunto adnominal. Em (191), o termo s1n~J
,\
(194) Amanhtf jantaremos cedu.
ridente con stitui sintagma isolado, independente do sujeito, se ndo :~ (1 95) Aqui se trabalha mufto.
um predicativo do suj eito . Nesse caso, esse predicativo do sujei to ~)·
poderia, até mes mo , ocupar outra posi ção na estrutura da oração, n.f~ Nos exemplos dados , todos os sintagmas
que confirma ainda mais sua condição autônoma: '"f
,:i, 11111<1 determinada circunstância (tempo , m odo , l
:-.}
.111 iculada acessoriamente ao verbo da oração. Por íss
Somdente, a criança brincava na calçada? .1dvc rbiais - preferencialmente os que indicam tempo
~
!) A criança brincava, sorridente, na calçada? hdns semanticamente a verbos também costumam s
1irc unstanciais.
j
;: Semanticamente, também fica evidente a diferença entre um . Todavia, no caso de ocupar uma posição interna a outro sim.a~
·· termo adjunto adnom inal e um termo predicativo: como adjunto, a' 1, sintagma adverbial pode articular-se ao núcleo adj eúvo, inte:IlSÚ
atribuição adjetiva indica uma cara~t~!i~-t~.c~ ~-~t~ínseca ao subs~~t!-Y.9) 1·ando ou modificando-lhe o sentido (196), ou ao n úcleo adv &1no.
a que se refere , enquanto , como predicativo , a atribuição é acidental'; · 1:1mbém intensificando ou modificand o -lhe o senúdo
.'J eventual.
J (196) [Muito esperta}, sabia deixá-lo tna
O ADJ U NTO ADVERB IAL , em razão de sua extrema mobilidade se-
mântica , apresenta muitas nuan ces de posicionamentos sintáticos e (muito esperta e naturalmenre
~ de estruturas módicas . Quando autônomo, é representado apenas adjetivais autônomos funcionando si
pelo núcleo adve rbial ou por um sintagma preposicionado de natu- PS e PO , respectivamente)
reza adverbiaJl 8 . Nesses casos , na maior parte das oco rrências, são
considerados termos acessórios, quando, então , se articu lam a um Percebe-se que, em (196), há um adjunto adve.rb·
verb o , at ribu indo -lh e uma determinada circunstãncia 19 : si ficando o sentido do núcleo adjetivo esperta e ou
modificando o sentido do adjetivo curioso.
(192) De madrugada, todos conversavam animadamente/ no
salão nobre. (197) Parecia estar [perto demais da -e.'
110 111
- -----·--- --
·-· f.5.lll..D.CJ.J>O.S....U.&MD..Lll.J.
~!JJJ. Lil.LM.llJV OS SJJOAXJ.. _.l ~
i/<1 1l"cii(uu l'u nciona com o co m plemento nominal, pe<lid o obriga LO· : ·li"1>c nder de u ma visào subjetiva do usu
. 11 l1unto adve rbial apenas pelo seu "sentido"
ria 111 c11tc pelo se ntido in co mple to elo mes mo n úcleo 1º.
q11 ;1ndo não insuficiente. Até mesmo a classi.fi em um
(1 9U) Parecia estar {irremediavelmente perto da traição}. q11L' o adjunto adverbial expressa acaba se tornan
lJ 111L·smo contexto , pois dependerá d.a compree:nsão
j ·~ Sob uma perspectiva meramen te in terpr
A análise de (198) é semelhante à de (197), funcionando irreme- ;l\
l} diavelme nle como adjunto adverbial de modo do núcleo ou como seu ''.~ 111;\ior poderá decorrer do fato de se considerar u
,;;: modificador adverbial , em uma visão mais si mples. ,·~~ 1111no de tem po ou de lugar, por exemplo? E com
Corno vis to anteriormente , há co nstruções em que os adjuntos ad- :~ 111 cntar a favor de uma ou de outra opção de se
verbiais perdem sua característica acessória e se comportam como se fos.., ,}{! 1·o mo No enterro do carcereiro, os deLentos chor.
,1 sem termos necessariamente obrigatórios na estrutura SYC 21 . Há, aindaJ J rn r se o termo no enterro do carcereiro indica lu:
[;
'i'l os poucos casos em que o adjunto adverbial parece ser representado por.·· \quando ?). Morfossi.ntaticamente, basta termcs
j um sintagma nominal. Na verdade, esse tipo de sintagma nominal nada · sintagma preposicionado funcionando como ~dju
mais é do que um sintagma preposicionado no qual ocorre a omissão · :: Todavia , qualquer boa gramática traz uma r·
da preposição . O fato ocorre geralmente na indicação de tempo, modo ,:·. w dessa classificação . Vamos apenas referir
ou quantidade , como se percebe nos exemplos a seguir: ;~: co muns :
(199) Toda manhã ele sai cantarolando. (=em toda manhã) ('203) Por que aciraste pedras na j ane;a -
r&:.-::: ··~
~ ..... -----~
(200) Vou visitar meus pais domingo próximo. (=no domingo ('2 04) Cheguei à casa de Pedro exauSIC- L
....
Do ponto de vista apenas semântico, os adjuntos adverbiais
podem ser classificados conforme as circunstâncias que estej am Existem ainda dois últimos termos sintáücos q'.le. tê.:n e...xistencia
1
;J
indicando em variados contextos . Yale ressaltar que, justamente por autônoma como sintagmas e se comportam.acessorhmente na ora1.,.;.o:
.1
·1 o aposto e o vocativo . O APOSTO (.'\~ e termo de ns.ture.=.3. ne:cessa-
rian1enLe substantiva e possibilit::i... s~1n:müc:.t.F.".er.te. 3.. t:-::\.p:1c-.1ç:iv, o
1~
!
~
·~
20 O complemento nominal será abordado mais adiante . dcsenvolvimenrn ou o resumo do sentidv d~ out-:ü terrn.o si.ntanco ,
2 l São os casos já apo n tados em que os verbos deveriam se chamar tra11sadve rbiais .
~
113
112
: _l
':J ..-.. \
'-!.~LA...D E Mo R Eo< H.lilJ..A.X.L.L!
~a oos rr rn o.L1U...D.u...c.!..Q rpra!opo m o 1 ES 1
1;1 111bé m de natu reza subslantiva . Esse fato (sintagma nominal X Em (2 1O), o mesmo não pode ocorrer com granaes e com:
s intagma nominal ) permite que o aposto troqu e de pos ição com o clns, uma vez que esse sintagma tem uma base morf1
tt:rmo ao qual estava se referindo . Observe:
nessa oração, ele é um predicativo do suj eito. Se o sín
(grandes e concentrados) mudar de posição no enunciado. s
(2 013) São Paulo, a maior cidade da ~·<io sin tática não se altera , nem a do sintagma nominal sujello ' os
América Latina, graves ra slanhei ros ).
A maior cidade da tem problemas
São Paulo, Co m o termo que desenvolve o sentido de outro termo e.e ru:-
Aménca Latina, sociais.
1 ureza subslantiva , temos o caso do aposto enumera.tiva (21 ")
s 1 A 1 VTO 1 OD rn apicu/a ci vo (212):
114 ~13
.....
~,_.. -a
,__uJjJ Q.O Q os TE R MJl.LlJJ. _ Oll/>..C .UA..IJlJl.Q... 5J.M.l'. l..U
• ' _P. RÁ.T l.C.A_.D_LM O A FO S S 1N TA X E 1...!
.;;
Cos i uma es tar Lotai mente d esli gado de qualquer ouLro term o da Complemento nominal
u ra ção, solto sob o aspec to sintático , mas se reporta a ou tro termo da , mas , ao
:~
Por constituir um sintagm a interno a outro sin ta
oração, geralmente um sujeito elíptico . Tem, no contex to, uma função dos
ex tre mamente bem defini d a, pois serve apenas para cham ar, invoca r mesmo Lempo , ser um termo símático o brigatóri
a pessoa ou coisa personificad a a qu e se dirige. Po rtanto , em razão co mplementos verbais de verbos transitivos , o COMPLE
dessa sua carac terísti ca sem ânti ca , o voca tivo habiLualmenLe apa rece 1C NJ merece ser descrito em item à parte.
em orações cujos verbos estão no modo imperativo , anteced endo-se Todo complemento nomina l será sempre representado por um
ou podendo ser antecedido por uma inte rjeição ó: sintagma p reposici o nado, pedido obrigatoriameme pelo sentido in -
~I co mpl eto de um substantivo (geralmente abstrato ), de um adj e úvo
(218) Ponha as mãos para o alto, seu bandido ! ou d e um advérbio . Corno não é termo s intático autôno mo , pode
(219) ó Senhor, dai-me paz para os dias de wrmenta ! inLegrar outro sintagma que funcione sintaácamente como suj eito ,
.4
(220) Não voices carde para casa, querida, pois fará muito frio. predicativo, objeto direto o u indireto , agente da passiva, adjunro a.rL
J ve rbial , ap osto ou vocativo , isto é , qualquer sintagma qu e zprese'1:e
Observe como n os exemplos existe um suj eito oculLo: você, vós em s.ua constitu ição um elemento de base substantiv a , ad1e tiva
'1
'! e tu , respectivamente , o que prova que o s ujeito e o voca tivo nunca adve rbial.
·~ podem ser representados pelo mesmo sintagma . Além diss o , não se Na condiç ão de complemento de adj etivo ou de adv érbio , :ião se
pode co nfund i-lo com qualquer outra fu n ção sintá tica: não h2: o"..l
;l pode esquecer da característica bem marcante do voc ativo, que é a
termo si ntático que possa integrar o sentido d e c ena s adjec,·os ª"--
d e poder ser retirad o da oração, sem pro voca r qualquer alte ração
semântica ou defeito de natureza sintática . advérbios nuclea res de sintagmas autônomos , a não ser o co::u::>le-
' Veja mais alguns exemplos de o rações com vocativo: menta nominal. Observe 2 2 :
'~~
(221) Não vás ao monte, Nise, com 1eu gado! {Camões) (22 5) [A lh eio éi alga,;m,;1 elos Jlu110::.],
. Em todos os exemplos dados, os sintagmas en tre colcheces sl.:> .:i.ijcti, '2tS ,~:5 ~ l.:-. ·-
~
!2
~ i'Hncionando como predicativos, ou adverbiais (230 a~~°' - foncton.intl.J ~.., .iJ1:.t'""''
~ adverbiais . O complemento nominal está posicicn.ado inttr1..:-t~U 3. C§.l~ ~n·l";_"U'
A l I~
116
)A
- ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
. """ '"" " · u L..N .QR f QU LN.LU. l_,!_·
· UTJJDO OOS UJU'.
\ , .\ , ·-·
(230) Sentou-se [per(o de num}. :_)
( \. · ·
1
substan tivo de um sintagma e o con ceito d e "o brigat o ri edad e" acaba pode de ri va r um predicativo , corno em:
s en do mui to re lati vo e su bjetivo, po rtanto , falho.
Pa rece-n os que o comp lemento nominal tem, na co nstrução elas (239) A ceneza de sua vo/,
o rações, uma imp ortâ n cia muito ma is semâ n tica , ex igida pelo sign i- (240) A imprudência do motorrsca.
fica d o incom p leto de certos no mes em português , q u e s intá tica. Se
o bserv arm os um a co n s trução como (233), veremos que ce rtamen te o Em Lü da essa pequena relaçã o de exemplos
co mpl emento n omi nal da penicilina é sema n tica mente imp resci nd lvel, comp lemen to nominal , o que nos parece importante, por o ... .
m as , estrutu ra lmente (po rtanto, sinta ti ca m ent e), o adjun to adverbial ceb er qu e u m termo comp le m ento nominal não poce ser s
no século X IX é m uito m ais importa nt e:
men te "apagad o" da oração sem que ela sofra um prejuf= o .:
acentu ado em seu sen tido 23 . Observe o que ocorreria com u !> ~;tantes
(2 33) [A descoberta da penicilina) ocorreu [no século XIX} enun ciad os se o com plemento nominal fosse apagado
i m po rtâ n c ias à pane , devemos nos ate r aos casos clássicos e (241) A volta de meu filho deixou-me
bem defi n idos d e co mpl em ento nominal d e term o subs ta ntivo, dei- (242) Fo; ;ncdvel o salvamento do cão.
xand o os du vi d osos para polê mi cas gramati cais qu e certamen te n ão
interferirão n o uso de um co mpl emento n o m inal ou de um adj unto
(243) Minha esperança é a ceneza de sua
ª
adn ominal , apenas em sua id ent ifi cação. Assim , é basLante evidente
q u e o term o s ubstantivo a qu e se prende um co mp le m en to no min al ----- ----
B Embora hap casos em que o adjunto adnomuul umbem r.l.:- :""'--l "~ ª:'2f3..:.:- ;:i
gera lmente é de caráter abstrato (o qu e não oferece mui ta seguran ça oração , como em Meu chefe rem uma'º:: de gral
, tS
118
......
,..
· PRATl!A. DL.hl.QRfQS..SJll.LU.t__:_: '1
'. .L.5Jll oo
(230_) Sentou-se [per(o de Olim}. :..J . ·..-
( \ \·,.\
(231) Decidiram-se [favoravelmente à sua ahsolviç:ão}. lossint.ática) e que, também
11 1111 m liza
' ili· ve rbo transitivo ou in tra nsitivo.
(232) [Relativamente ao processo}, acho que podemos esperar.
1 1 1!1· rn mplemen to nominal os seguln
.. f\
A dificul d ade de identifica r u~ compleme n to nominal s urgl'
(234) ofta do herói 1=
q uand o el e passa a ser le rmo semantica m en te comp lementa r d t·
(235) A salvação do c~ozính
um n ú cleo substanti vo. Essa d ificu ldade ocorre porque é possfvrl
(236) O desejo de liberdade.
confundi-lo com o adju n to adno mina l p reposicionado , que também
(237) A salda da escola. (=saíram
se prende a um substantivo, internamen te a outro termo sintático.
N ão basta dizer que o complem ento nom inal é termo obrigatório e o
(238) A crença na humanidade. r= ·r:~,:;
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