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Universidade Estadual de Ponta Grossa

Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes

Departamento de Artes

Curso de Licenciatura em Música

Disciplina: Teoria e Percepção II

Professor: Ronaldo da Silva

Acadêmico: Amauri Carvalho Alves Junior

Meu Cérebro Musical

Ponta Grossa

2019
Meu Cérebro Musical
O presente texto tem o objetivo de resumir e apresentar os principais temas do
documentário “Meu cérebro musical” (Mi cérebro musical), apresentado no canal de
televisão National Geographic, disponível no youtube em Espanhol. É um
documentário que mostra o quão grande e vasta é a música em geral, e como essa
área está interligada com o cérebro humano. Discute e cita temas como o caminho
que o som faz até chegar ao nosso cérebro; música e movimento; música e Alzheimer,
música na infância e outros diversos assuntos. O documentário toma seus variados
caminhos, mas é baseado principalmente no estudo de Daniel Levitin que convidou um
músico, Sting, para participar de testes científicos e entender como seu cérebro
responde as varias formas de música.

Como já dissemos a área da música é muito vasta, e ela pode ser uma grande
chave para revelar segredos do cérebro, até porque sem o cérebro a música não
existiria. Música são sons (organizados de maneira que a intencionalidade humana
transforme esses sons em música), e som é vibração que através do ar percorre até o
nosso tímpano, fazendo com que ele vibre, e que essas vibrações se convertam em
impulsos nervosos que viajam até o cérebro, onde conseguimos definir e classificar os
elementos que compõem a música como a melodia, o contraponto, a harmonia e o
ritmo.

A partir do primeiro experimento feito com Sting, podemos perceber que


conforme a música, algumas reações são causadas no corpo. Logo podemos entender
que a música e o movimento estão interligados, e música juntamente com o
movimento nos levam a pensar em dança. Música e dança durante a história da
humanidade na maioria das vezes fizeram e fazem parte de uma mesma atividade,
hoje isso é visto em vários estilos de dança como o Balé, a Valsa, o Tango, o Funk, o
Eletrônico, o Sertanejo, que a música está presente em todos eles, como se fosse um
meio facilitador desses movimentos. Vale ressaltar que a espécie humana é a única
que pode sincronizar o movimento com a música. Ela une as pessoas por causa dessa
sincronia rítmica que podemos ter uns com os outros.

A música também é uma forma de nos propiciar sentimentos e emoções, como


a busca do prazer, a melancolia, o drama, a alegria, a nostalgia, o bem estar, entre
várias outras. Por exemplo, quando nós respondemos à música com movimentos
estamos ativando os circuitos de prazer do cérebro liberando dopamina que são
hormônios que produzem a sensação de bem estar; ao cantar ou tocar junto com
alguém o cérebro libera oxitocina que proporciona os sentimentos de confiança e
intimidade; se gostamos de uma música nosso cérebro está ocupado produzindo
substâncias químicas chamada endorfina.
Num segundo experimento feito em Sting foram apresentados vários estilos de
músicas para ele ouvir, e por último foi colocado música ambiente. Independente da
música colocada, o cérebro de Sting teve uma reação muito parecida; para ele todas as
músicas o interessaram por ele ser eclético, menos a música ambiente. Ele cita no
documentário que “meu trabalho como músico é desfrutar de meu interesse pela
complexidade e dar ao público o que creio que necessitam, simplicidade”.

O cérebro de cada indivíduo busca algo diferente do outro e a música é um


ótimo instrumento para nos demonstrar isso. Por causa das suas infinidades de estilos
é capaz de satisfazer a necessidade de cada um. Como a música é do gosto e da
subjetividade de cada indivíduo, cada estilo musical vai causar um impacto diferente
em cada ser. Existem músicas que amamos pela emoção que ela nos proporciona, ou
também, por motivos intelectuais e de sua complexidade que chamam atenção, como
ressalta Sting no documentário: “me sinto atraído pela música que me parece difícil,
porque gosto de quebrar a cabeça, gosto de pensar porque é boa e porque outra
pessoa acha boa”.

A música beneficia a todos, dês de os idosos com perdas de memória, até os


mais novos seres que ainda estão no útero de suas mães. No tratamento da doença de
Alzheimer a música é muito utilizada, apesar da perca de memória uma grande parte
dos doentes conservam suas memórias musicais. A música se relaciona com a nossa
memória emotiva, por exemplo, quando temos a oportunidade de escutar ou tocar
alguma música que fez parte do nosso passado, serve como mecanismo de recordação
das emoções que nos acompanham. E nos bebês, vemos como a música os divertem e
como ela desenvolve seus músculos intelectuais. O contato com a música no período
maternal estimula o crescimento da memória de longo prazo e aumentam o
coeficiente intelectual da criança.

Pesquisas apontam que a prática da música é uma das atividades que mais
ativam nosso cérebro, como exemplo, uma pessoa tocando um instrumento, ela não
está apenas tocando, mas está inspirando e expirando, está lendo uma partitura, esta
pensando em ritmo, está movendo os dedos, está improvisando entres as demais
atividades ocorrentes. No jazz, uma de suas maiores características é a forma (tema-
improviso-tema) e o que nos fascina até hoje são os improvisos, que são criados
espontaneamente e exclusivamente, no qual os cérebros desses músicos estão muito
ativos e transcendendo criatividade.

Esse documentário, mesmo falando de música e cérebro, consegue abordar os


mais variados temas dentro dessa área chamada música. Mostra que a música está
totalmente ligada com a cultura do ser humano e que ela é capaz de nos propiciar
muitos benefícios. O documentário também nos da uma perspectiva de que a música é
infinita, pois quanto mais estudamos e nos aprofundamos na música, mais estudos
temos pela frente.

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