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11/04/2019 Palavras em imagens - Introdução - OpenEdition Press

OpenEdition
Press
Palavras em imagens | Carlos Fausto, Carlo Severi

Introdução
De imagens e palavras

Carlos Fausto et Carlo Severi


Texte intégral
1 Na antropologia, como em outras disciplinas, costuma-se
opor o oral ao escrito, uma oposição que, em geral, implica
duas ideias subjacentes. Primeiro, a de que é possível definir
uma tradição a partir dos meios de expressão que ela
mobiliza – a língua escrita se opondo, assim, à palavra
enunciada. Já a segunda, menos recorrente, concerne à
escrita e a sua história – trata-se da ideia que uma vez
surgida a escrita alfabética, sua utilidade é de imediato
reconhecida, em todos os lugares e circunstâncias, de tal
modo que a oralidade e outras técnicas para fixar-se a
memória social rapidamente desaparecem. Em uma série de
trabalhos (Bonhomme e Severi 2009, Fausto e Severi 2014,
Severi 2007), do qual este livro é parte, buscamos mostrar
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que essa abordagem costumeira traz uma série de


preconceitos e mesmo erros.
2 Embora não de todo desprovida de fundamento, a oposição
entre tradição oral e tradição escrita, ainda corrente na
antropologia e em um bom número de disciplinas históricas
e linguísticas, conduz-nos frequentemente a algumas
armadilhas. A começar pelo fato de, ao considerar-se a
dimensão “oral” como mero termo oposto à escrita,
renuncia-se a tematizar sua especificidade. Daí por que tal
oposição mostra-se incapaz de bem apreender o modo de
existência e funcionamento de certas tradições ditas “orais”,
em que um certo número de grafismos e imagens
desempenham um papel crucial na produção da memória.
Ela acaba assim por ocultar o fato de que, entre os dois
polos, existe uma série de situações intermediárias. Nestas,
nem o uso exclusivo da palavra enunciada, nem aquela do
signo linguístico dominam. Quando nos damos ao trabalho
de reconstruir as vias de transmissão de conhecimentos
socialmente compartilhados, descobrimos uma articulação
específica, com fins mnemônicos e expressivos, entre um
certo tipo de imagem e certas categorias linguísticas. Em
muitos casos, essa articulação se realiza por meio de “lugares
e práticas da memória”, os quais é preciso identificar e
descrever etnograficamente. Nos casos que pudemos
analisar, tais lugares estão intimamente vinculados à
enunciação e à ação ritual. Por isso, voltamo-nos
consistentemente para o estudo de culturas fundadas tanto
no gesto ritual e na imagem, quanto no exercício da palavra.
3 Nossa investigação se desenvolveu em duas etapas. A
primeira consistiu em passar de uma concepção saussuriana
da linguagem – que identifica na competência linguística
(antes de que em sua execução) o nível essencial dos
fenômenos de comunicação – à exploração dos “atos de fala”
(Austin 1962). Não se trata apenas de privilegiar a fala à
língua, mas de tomar consistentemente a palavra enquanto
ato. Assim constatamos que o ato verbal não é meramente
executado em uma interação social, mas pode ser, ele
mesmo, sua fonte, instrumento ou aquilo que está em
questão. Esse aspecto pragmático da palavra desde há muito
interessa aos antropólogos. Malinowski (1935) já notava, em
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Coral Gardens, que o sentido de uma proposição é


comparável a um ato eficaz. Desta intuição poderosa, a
antropologia não tirou todas as consequências, mesmo que
certos autores tenham-na explorado de modo fértil, como é o
caso de Tambiah (1968).
4 Para a maior parte dos linguistas, a pragmática se limita ao
estudo de tudo aquilo que, dentro de certo contexto de
enunciação, é formulado (implícita ou explicitamente) por
meio da própria linguagem. Se a eficácia social da interação
verbal é frequentemente evocada, ela acaba largamente
subanalisada. Ao longo de nosso percurso, apareceu-nos
com clareza que, nesse desencontro entre linguística e
antropologia, o que está em questão é a própria definição do
conceito de “contexto” – estritamente limitado aos meios de
expressão linguística para uns, ele se alarga necessariamente
para incluir diversas formas de comunicação para outros. O
problema, portanto, é o de imaginar um estilo analítico
capaz de incluir os instrumentos técnicos da análise
linguística e, ao mesmo tempo, ter plenamente em conta os
meios não linguísticos de comunicação. Como podemos
articular uma abordagem fundada na identificação dos
indícios linguísticos de um contexto com outra centrada no
estudo das modalidades sociais de interação? Seria possível,
a partir dessa perspectiva cruzada, renovar nosso olhar sobre
a comunicação ritual e o tipo de tradição que ela engendra?
5 Foi justamente o que se procurava responder no volume
organizado por Bonhomme e Severi (2009) sobre os “atos de
palavra” e as “palavras em ato”. Ali concluía-se que, para
além de sua sintaxe e sua semântica, o ato verbal revela um
espaço de interação onde o laço social pode emergir do
próprio exercício da linguagem, de tal modo que, no
contexto da ação ritual e do tipo de memória social por ela
engendrada, toda palavra seria uma “palavra em ato”.
6 No bojo do projeto do qual este livro é parte, buscamos
explorar os modos de emergência da agência de imagens
rituais e seu lugar na produção da memória social. Os
objetos rituais – seja sob a forma de estatuetas, imagens
pintadas ou cantadas – foram frequentemente concebidos
como representando os seres (espíritos, divindades,
ancestrais) convocados ao ritual. De fato, foi enquanto
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representações icônicas que os antropólogos e historiadores


da arte habitualmente os estudaram. No entanto, parece-nos
claro que, na cena ritual, na medida em que esses objetos
partilham um determinado campo relacional com outros
atores, tomando por vezes a palavra por eles, o objeto
substitui o ser representado, convertendo-se em uma
presença, ainda que ambígua. Vários dos estudos reunidos
neste volume e em L’Image Rituelle (Fausto e Severi 2014)
mostram que o foco sobre esse “pôr-se em ato” do artefato
no ritual conduz-nos a considerá-los como parte de um
sistema de ações e relações.
7 Daí nos parecer tão essencial ter-se em conta as dimensões
pragmáticas e performáticas dos artefatos em contexto
ritual. Quando os analisamos do ponto de vista de sua
agência ritual, eles não aparecem mais como simples
suportes inertes de um simbolismo, mas constituem modos
de agir sobre outrem – dispositivos complexos de mediação
investidos de sentidos, valores e intencionalidades
específicas. É mister, portanto, ir além dos esquemas de ação
implicados pelas imagens, de modo a apreender-se uma
dinâmica própria ao artefato ritual, por meio dos estudos
das relações implicadas na iconografia. De fato, se os objetos
desempenham um papel na produção de relações sociais, é
no contexto da ação ritual que a atribuição e interpretação
de sua agência se realiza plenamente. No estudo da agência
dos objetos, devemos, pois, esperar a configuração de
identidades complexas, que resultam do próprio
estabelecimento de relações rituais e não simplesmente de
uma transferência de “um antropomorfismo universal” ao
mundo dos artefatos, como propuseram, entre outros, Boyer
(2001) e Karadimas (2012). De nossa perspectiva, o artefato
não aparece como a simples corporificação de um ser
individual, mas como uma imagem complexa de um
conjunto de relações. Para reencontrar os traços dessa
memória da ação ritual da qual os artefatos são os
portadores, é preciso, pois, explorar o campo de
subjetividades e agências possíveis dos objetos.
8 Os resultados de nossas pesquisas nos levam, no presente
volume, a esboçar um novo conceito de tradição e de
memória, fundado não mais sobre os tipos de meio de
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expressão utilizados, mas sim sobre a relação entre os meios


semióticos mobilizados. Este livro explora tal possibilidade,
testando, de um lado, as memory affordances de outros
sistemas de memória social, ligados a tradições
intermediárias entre o uso da língua e a referência
iconográfica (Eczet), às formas de uso não pictográfico da
imagem (Cesarino) ou, ainda, ao uso de certos artefatos que
desempenharam um papel chave na transformação de certas
tradições (Lagrou). Ademais, as pesquisas aqui reunidas
problematizam etnograficamente a emergência da escrita,
ultrapassando sua história conjectural, segundo a qual
haveria uma simples substituição, necessariamente rápida,
de um meio de memória incerto e frágil (tal como a palavra
enunciada), por uma técnica segura e eficaz (tal qual a
escrita). Verifica-se, no entanto, que tal relação é
imprevisível. Mais do que uma passagem quase automática
de um instrumento vacilante a outro eficiente, a história
dessas transformações é feita antes de superposições,
conflitos, mimetismo e reinterpretações criativas. Ali onde
os historiadores imaginaram ver o triunfo de uma escrita
forte sobre uma oralidade incapaz de estabilizar uma
memória social, as tradições que aqui vimos estudando nos
colocam, ao inverso, diante de palavras duráveis e escritas
frágeis.
9 O artigo de Hugh-Jones que versa sobre os povos do sistema
interétnico do Alto Rio Negro, na Amazônia Brasileira, é um
claro exemplo dessa complexa relação entre formas de
inscrição (“escritas” no plural), oralidade e memória,
expandindo o universo do que se costuma chamar de uma
iconografia. Pois aqui não se trata apenas de signos gráficos
– como os famosos petroglifos da região ou a pintura das
antigas malocas ou ainda os padrões gráficos da cestaria –
mas inclui também uma série de elementos “naturais” de
uma paisagem mítica, na qual os ancestrais escreveram com
seus próprios corpos as características do ambiente
(Andrello 2012). Neste caso, a topografia é uma escrita feita
de presenças, a qual se articula com um conjunto de
expressões orais: narrativas, benzimentos, cantos, música
instrumental. Imagem e palavras, inscritas e proferidas
formam uma rede que produz não apenas uma memória
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social, como também um nexo existencial e de sentido, que


extravasa o universo ritual, ainda que seja nele que ganhe
sua máxima potência e expressividade. O artigo acompanha
ainda a transformação dessa tradição, duramente afetada
pela missionarização no século XX, em uma “nova tradição”,
agora escrita em livros, que aparece e se multiplica nas
últimas duas décadas na esteira dos projetos de educação
bicultural e preservação da cultura. Qual a relação entre essa
intensa produção em escrita alfabética e as formas de
inscrição antes predominantes? Como são apropriados esses
livros e qual sua interação com a oralidade?
10 O caso etnográfico descrito por Cesarino guarda outras
lições – e sobretudo questões – para pensarmos os recentes
processos de invenção de novas formas de inscrição e de
novas relações entre palavras e imagens no contexto
ameríndio. Cesarino apresenta um fascinante estudo sobre a
iconografia hoje produzida por xamãs marubo para
“ilustrar” seu conhecimento do cosmos e da mitologia, o qual
é enunciado em cantos terapêuticos. Os Marubo são um
povo de língua pano da Amazônia brasileira, justamente
famosos, junto com outros povos pano, pela sofisticada
tradição de cantos xamânicos nos quais se utiliza uma língua
repleta de metáforas e metonímias (Townsley 1993, Lagrou
2007). Cesarino analisa uma coleção de desenhos
produzidos em cor sobre papel no qual xamãs inscrevem o
universo virtual que povoa seus transes e que aqui ganham
uma nova concretude, desta feita visual e não apenas oral
como nos cantos. Que tipo de produção é esta? Qual sua
relação em termos formais e de conteúdo com a enunciação
oral? Como articulam-se as fórmulas poéticas e as estruturas
narrativas características dos atos de palavra com esta nova
produção visual?
11 O artigo de Kulijaman & Déléage é, ele mesmo, o produto
destas novas circunstâncias: do encontro entre tradições de
inscrição ameríndias e de inscrição ocidentais; ou ainda, um
reencontro, por assim dizer, para além das formas coloniais
que fizeram da escrita alfabética e do “Livro”, agentes
privilegiados de poder e submissão. Aqui a experiência é
mais radical, pois se trata de um artigo em que
representantes de ambas as tradições ocupam o papel
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autoral em um processo que Déléage descreve (aqui é a sua


voz) como uma “dupla operação de tradução transfronteiriça
e de enxerto literário, que se inspira ao mesmo tempo em
um modelo escrito e uma tradição oral da qual Mataliwa é
um dos depositários contemporâneos”. Na pena de
Kulijaman vemos emergir não apenas a transposição do oral
ao escrito (da narrativa mítica ao texto escrito), como
também dos motivos gráficos wayana ao desenho ilustrativo.
Os Wayana são um povo de língua caribe situado na região
do escudo das Guianas, cuja rica tradição iconográfica foi
brilhantemente estudada por Van Vellthem (2003). Neste
texto, ela reaparece em uma nova combinação entre palavras
e imagens, fazendo deste livro, também ele, uma nova forma
de inscrição no universo indígena.
12 O livro se move entre imagens e palavras, inscritas e
enunciadas, em outros contextos também, como no caso da
chamada “literatura de cordel”, uma tradição poética
popular do nordeste brasileiro, que se é literatura é também
oralidade e imagem. Em seu texto, Gonçalves mostra a
interdependência entre palavra falada e escrita, assim como
entre palavras e imagens no universo do cordel, apontando
para uma dinâmica muito mais complexa do que aquela que
opõe a escrita alfabética à enunciação verbal. Aqui as formas
de inscrição, imagens-palavras, também podem estar
associadas à prática enunciativa do repente – verdadeiras
batalhas orais, ao mesmo tempo improvisadas e
estereotipadas. Lida e ouvida, a palavra versificada do cordel
está ligada a uma iconografia produzida por meio de
xilogravura, que compõe, em seu conjunto, uma certa
imagem do universo mítico e cotidiano do sertão nordestino.
13 As formas indígenas de inscrição, como vimos com Hugh-
Jones, vão muito além do grafismo e se aplicam à paisagem
também, a uma cartografia do ambiente. Com Cesarino,
vimos também que a nova iconografia dos xamãs marubo
transfere do virtual ao real um mundo composto de
singularidades múltiplas, de corpos feitos de duplos de
outros corpos. Lagrou, por sua vez, investiga o caráter
artefatual da fabricação corporal ameríndia a partir de um
elemento exógeno, rápida e avidamente consumido pelos
índios: a miçanga. Partindo de seu estudo sobre os
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Kaxinawá, povo pano da Amazônia ocidental, Lagrou traça


de modo comparativo o lugar ocupado pelas contas na
dinâmica entre exterioridade e interioridade, fundamental
para a constituição de pessoas no mundo ameríndio. Aqui
narrativas míticas, cantos rituais e artefatos se entrelaçam
em torno das miçangas, que por seu brilho, durabilidade e
cor apareceram aos índios como belos e eficazes, et pour
cause, muitas vezes, perigosos.
14 Por fim, o livro faz uma incursão para fora das Américas, em
direção à África, assim como ocorria com o seu volume-
irmão, L’Image Rituelle. Mas se lá tratava-se da relação
entre imagem e música em um contexto bantu, aqui
deslocamo-nos para a África Oriental, para os Mursi da
Etiópia. E, neste caso, encontramos um material de uma
riqueza e uma complexidade extraordinárias, em que a
relação entre nome próprio e cor é levada à última potência.
A âncora do sistema é, por assim dizer, um número restrito
de cores-padrões reconhecidos na pelagem das vacas. Estes
termos-âncora permitem não apenas classificar o mundo,
mas geram uma infinidade de nomes próprios, em uma
intricada relação entre percepção visual e produção nominal.
Aqui palavras e imagens dançam entre a máxima abstração
(as cores-padrões) e a máxima concretude (os nomes que
são próprios de relações singulares e não de pessoas). Eczet
mostra-nos como funciona este sistema, capaz de deixar
boquiaberto e cético alguém não habituado à diversidade
humana e suas mil e uma combinações entre palavras,
imagens e escritas.
15 Antes de encerrar a introdução, gostaríamos de lembrar que
este livro é o resultado de uma intensa colaboração
estabelecida por meio de um projeto coordenado pelos
editores e que reuniu pesquisadores brasileiros e franceses,
no quadro de um acordo de cooperação Capes-Cofecub
(2007-2010) e do Programa Saint-Hilaire (2011-2012). Ele é
precedido pela publicação de outro volume, intitulado
L’Image Rituelle, que está intimamente vinculado às
discussões deste livro, embora sejam produtos autônomos.
16 A pesquisa coletiva beneficiou-se do apoio do projeto ANR
“Art, Création, Mémoire”, dirigido por Carlo Severi no seio
do Laboratório de Antropologia Social (LAS - Collège de
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France, CNRS e EHESS) e de projetos coordenados por


Carlos Fausto com recursos da Faperj e do CNPq.
Gostaríamos de agradecer a todos os financiadores, ao
Groupe de recherche international “Anthropologie de l’art”
do Musée du Quai Branly, ao Departamento de Pesquisa do
mesmo museu que nos deu todo apoio logístico, ao LAS por
patrocinar o colóquio no qual se iniciou a produção destes
livros, e, finalmente, ao Museu Nacional do Rio de Janeiro e
ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS-UFRJ), que
sediaram, no Brasil, nossos trabalhos.

Auteurs

Carlos Fausto
Professor do Museu Nacional,
Universidade Federal do Rio de
Janeiro e pesquisador do CNPq
Carlo Severi
Professeur - École des Hautes
Études en Sciences Sociales
Membre du Laboratoire
d’Anthropologie Sociale
© OpenEdition Press, 2016

Creative Commons - Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Pas de


Modification 3.0 non transposé - CC BY-NC-ND 3.0

Référence électronique du chapitre


FAUSTO, Carlos ; SEVERI, Carlo. Introdução : De imagens e palavras
In : Palavras em imagens : Escritas, corpos e memórias [en ligne].
Marseille : OpenEdition Press, 2016 (généré le 11 avril 2019). Disponible
sur Internet : <http://books.openedition.org/oep/1292>. ISBN :
9782821855779. DOI : 10.4000/books.oep.1292.

Référence électronique du livre


FAUSTO, Carlos (dir.) ; SEVERI, Carlo (dir.). Palavras em imagens :
Escritas, corpos e memórias. Nouvelle édition [en ligne]. Marseille :
https://books.openedition.org/oep/1292 9/10
11/04/2019 Palavras em imagens - Introdução - OpenEdition Press

OpenEdition Press, 2016 (généré le 11 avril 2019). Disponible sur


Internet : <http://books.openedition.org/oep/754>. ISBN :
9782821855779. DOI : 10.4000/books.oep.754.
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Palavras em imagens

Escritas, corpos e memórias

Ce livre est cité par


Gomes, Denise Maria Cavalcante. (2016) O LUGAR DOS
GRAFISMOS E DAS REPRESENTAÇÕES NA ARTE PRÉ-
COLONIAL AMAZÔNICA. Mana, 22. DOI: 10.1590/1678-
49442016v22n3p671

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