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VIOLENCIA CONTRA A MULHER

Na antiga Grécia, as mulheres não eram consideradas cidadãs, portanto, não


exerciam direitos jurídicos juntamente com os homens. Isso, porque tinham
somente a função de cuidar do lar, criar os filhos e obedecer a seu marido. Essa
visão de uma sociedade extremamente patriarcal, infelizmente, continua até hoje e
corrobora para que essa desigualdade perdure (não juridicamente, mas
socialmente), abrindo espaço para a violência contra a mulher. Diante disso deve-
se discutir as falhas que permitem essa situação e suas resoluções.
No conto de Dalton Trevisan, "Morre Desgraçado", é retratada a violência
doméstica e a luta da personagem para manter-se viva diante aos ataques do
marido, cenário diariamente vivido por muitas mulheres no Brasil. Dessa maneira,
não são raras as notícias de agressões, estupros e feminicídios, que não param de
aumentar. Segundo o site de notícias G1, o número de denúncias de violência
contra mulheres aumentou quase 30% em 2018. Percebe-se então, que apesar de
não ocorrer muitas denuncias por medo (do agressor), os casos permanecem
crescendo, evidenciando uma falha judicial no que tange a punições contra o
agressor e proteção à vítima.
Por conseguinte, o mal cumprimento da justiça promove a aceitação da
agressão às mulheres, visto que, na maioria das vezes o autor sai impune e
continua fazendo vítimas, seguro de sua imunidade. Segundo o Departamento de
Pesquisas Judiciárias do CNJ, ano passado, o número de processos de
feminicídios pendentes ultrapassou 4000. Fato que não estimula mulheres
denunciarem os casos, pois naturalizou-se a falta de auxílio por parte das
autoridades.
Portanto, é notório que enquanto não houver uma real execução da lei, a
violência contra a mulher não irá cessar. Ademais, mulheres têm, que em pleno
século XXI lutar contra a desigualdade de uma sociedade machista estagnada no
pensamento do século IV a. C. Logo, faz-se necessária a ação do Estado, não
para que faça mais leis, mas fiscalize as já existentes, coloque em andamento os
processos pendentes e puna adequadamente os agressores, aumentando o
tamanho da pena, assim como, proteja as mulheres que vão à delegacia para que
se sintam seguras ao denunciar e, por fim, desestimule os homens a cometerem
tal atrocidade.

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