Вы находитесь на странице: 1из 32

VIUDAS E N LA S O C I E D A D N O V O H I S P A N A

D E L S I G L O XVIII. M O D E L O S Y R E A L I D A D E S

PILAR G O N Z A L B O AIZPURU
El Colegio de México

El retrato d e un m a t r i m o n i o en actitud apacible, r o d e a d o d e sus hijos, es


la imagen burguesa d e la felicidad d o m é s t i c a y fue, durante varios siglos,
el ideal literario p r o p u e s t o c o m o c u l m i n a c i ó n de u n a c o m p l e j a trama de
aventuras. L o s cuentos, c o m o las novelas, terminaban con el triunfo del
a m o r sobre los obstáculos: vivieron felices y tuvieron m u c h o s hijos. Para
el historiador es difícil saber cuántas parejas se conocieron y se a m a r o n
antes de casarse. A l g o m á s p o d e m o s vislumbrar d e aquellas q u e llegaron
a amarse tras algún t i e m p o de convivencia; al m e n o s c o n t a m o s con las
expresiones d e reconocimiento en a l g u n o s testamentos, que no se limitan
a registrar el destino d e los bienes a s i g n a d o s al c ó n y u g e , sino q u e añaden
frases c o m o "por el m u c h o a m o r q u e m e ha m o s t r a d o " , "por sus constan-
tes atenciones" o "en correspondencia a su afecto". E n el extremo o p u e s t o ,
también s a b e m o s algo de los pleitos c o n y u g a l e s , d e la ruptura del vínculo
y de la violencia física, q u e q u e d a r o n registrados en expedientes de divor-
cio y procesos judiciales.
N o fue la falta de fuentes lo q u e m a n t u v o a la gente c o m ú n al m a r g e n
de la historia, sino q u e nadie se había o c u p a d o d e ella, p o r q u e sólo en las
últimas décadas c o m e n z ó a tener interés la v i d a cotidiana; p o r eso apenas
ahora c o m i e n z a n a p r e o c u p a r n o s p r e g u n t a s c o m o la de c ó m o se vivía la
viudez en t i e m p o s pasados. U n v i u d o s i e m p r e fue igual a un soltero y sólo
difería d e un casado p o r q u e había vuelto a ser un prospecto para el m a -
trimonio. Por el contrario, la mujer q u e había perdido a su m a r i d o , hasta
fechas recientes, en la cultura occidental hispánica, llevaba a d h e r i d a a su
personalidad la etiqueta d e v i u d a , c o n frecuencia convertida en un hábito
luctuoso hasta el fin de sus días. S e g ú n las circunstancias, p o d í a ser objeto
d e lástima, d e recelo, d e envidia, d e burla, pero siempre tendría algo q u e
la diferenciaba d e las doncellas y de las casadas.
232 T R A D I C I O N E S Y C O N F L I C T O S . HISTORIAS D E LA V I D A C O T I D I A N A .

E n el M é x i c o c o l o n i a l , m u c h a s mujeres se c a s a b a n c o n h o m b r e s d e
m a y o r e d a d , d e s d e el p r o m e d i o frecuente d e c i n c o a seis a ñ o s d e diferen-
c i a , h a s t a el e x t r e m o d e l o s m a r i d o s d e m á s d e 5 0 a ñ o s q u e d e s p o s a b a n
a j ó v e n e s d e 2 0 . E r a n f r e c u e n t e s las m u e r t e s d e mujeres j ó v e n e s p o r in-
f e c c i o n e s o c o m p l i c a c i o n e s del e m b a r a z o y el p a r t o , p e r o t a m b i é n eran
m u c h a s las e s p o s a s q u e s o b r e v i v í a n a s u c ó n y u g e . L o s d a t o s d i s p o n i b l e s
h a s t a el m o m e n t o n o s p e r m i t e n d e d u c i r q u e , así c o m o h a b í a diferentes
p a t r o n e s m a t r i m o n i a l e s en el c a m p o y la c i u d a d , t a m b i é n e r a d i s t i n t a la
s i t u a c i ó n d e las v i u d a s . E n c o m u n i d a d e s rurales, v i u d o s y v i u d a s se ca-
s a b a n c o n la m i s m a f r e c u e n c i a , l o s p e r i o d o s d e v i u d e z e r a n c o r t o s y las
s e g u n d a s y t e r c e r a s n u p c i a s , m u y frecuentes. E n p e q u e ñ a s p o b l a c i o n e s
y c o m u n i d a d e s r u r a l e s , l o s v i u d o s casi s i e m p r e se u n í a n e n t r e sí y p o c a s
1
v e c e s c o n s o l t e r o o d o n c e l l a , r e s p e c t i v a m e n t e . E n las c i u d a d e s , v i u d o s y
v i u d a s s e u n í a n a s o l t e r o s en p r o p o r c i ó n l i g e r a m e n t e s u p e r i o r a los enlaces
c o n o t r o s v i u d o s , y, p e s e a l o q u e s e c o n s i d e r a r í a u n a s i t u a c i ó n d e inferio-
r i d a d e n el c o m p e t i d o m e r c a d o m a t r i m o n i a l , ellas n o b a j a r o n d e c a l i d a d
e n s u s e g u n d o e n l a c e s i n o q u e se m a n t u v i e r o n o a s c e n d i e r o n , al casarse
las e s p a ñ o l a s c o n e s p a ñ o l e s ( 8 9 % ) y las m e s t i z a s c o n e s p a ñ o l e s o castizos
2
( 3 1 y 1 5 % r e s p e c t i v a m e n t e ) . S i n e m b a r g o , las e x p e c t a t i v a s d e u n n u e v o
m a t r i m o n i o p a r a las v i u d a s eran m á s r e m o t a s , en p a r t i c u l a r si n o eran
j ó v e n e s ni t e n í a n a l g ú n c a u d a l q u e ofrecer c o m o d o t e . El r e s u l t a d o es q u e ,
e n las c i u d a d e s n o v o h i s p a n a s , s i e m p r e h u b o m a y o r n ú m e r o d e v i u d a s q u e
d e v i u d o s ; y y a q u e l a s o c i e d a d c o l o n i a l tenía c l a r a m e n t e d e f i n i d o el lugar
q u e c o r r e s p o n d í a a c a d a q u i e n , existió u n m o d e l o d e c o m p o r t a m i e n t o y
u n a a c t i t u d r e l a c i o n a d a c o n las v i u d a s .

N o e s r a r o q u e al referirse al m u n d o u r b a n o d e la N u e v a E s p a ñ a en los
s i g l o s x v i a x v í n s e a f r e c u e n t e e n c o n t r a r la m e n c i ó n d e l a s v i u d a s : d e las
q u e se fingían v i u d a s , d e las p i a d o s a s y d e las d i s o l u t a s , d e las p o t e n t a d a s
y d e las p o r d i o s e r a s , d e las q u e s e s u p o n e q u e d i s f r u t a b a n d e u n a libertad
q u e a n t e s n o i m a g i n a r o n y p o r e s o t a m p o c o d e s e a r o n y d e las q u e l a m e n -
t a b a n s u d e s a m p a r o . . . el c a s o es q u e h a b í a m u c h a s , q u e a c t u a b a n en el
m u n d o d e l t r a b a j o y e n las a l t a s esferas d e la v i d a s o c i a l , q u e i n f l u í a n en
las d e c i s i o n e s f a m i l i a r e s y q u e s u s i t u a c i ó n era peculiar, d i f e r e n t e d e las
c a s a d a s y d e las s o l t e r a s .

1
L a s r e f e r e n c i a s p r e c i s a s s e r e f i e r e n a c u a t r o c o m u n i d a d e s i n d í g e n a s : e n tres d e e l l a s , C e c i l i a R a b e l l
e n c o n t r ó l a m i s m a p r á c t i c a . R a b e l l , La población..., p p . 2 4 - 2 5 ; en u n a p e q u e ñ a p o b l a c i ó n c h i a p a n e c a ,
1 9 % d e l o s e n l a c e s e r a n d e v i u d o s y 9 5 % d e e l l o s s e c a s a b a n c o n o t r o v i u d o . K l e i n , " F a m i l i a y fertili-
d a d . . . " p. 2 8 3 .
2
R e f e r e n c i a s c o r r e s p o n d i e n t e s a l o s a ñ o s 1 7 6 0 - 1 8 2 0 , del R a m o M a t r i m o n i o s d e l AGNM.
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII. 233

M á s d e u n a viuda a c o m o d a d a conservó y enalteció el a b o l e n g o d e su


linaje, a u m e n t ó el p a t r i m o n i o familiar y situó a sus descendientes en p o -
siciones prominentes; otras lograron conservar y acrecentar el n e g o c i o del
difunto; algunas se arruinaron, víctimas d e administradores deshonestos
o incompetentes; m u c h a s trabajaron con sus m a n o s para m a n t e n e r a s u
familia; casi todas manifestaron tendencia hacia la p i e d a d religiosa; las q u e
tuvieron o p o r t u n i d a d contrajeron nuevas nupcias y las q u e n o lograron
un m a r i d o se c o n f o r m a r o n con la c o m p a ñ í a m á s o m e n o s d u r a d e r a d e un
h o m b r e q u e las apoyase y les diera " s o m b r a " , lo q u e en su c o n c e p t o equi-
valía a respaldo e c o n ó m i c o y protección personal.
L a viudez era un estado respetable q u e al m i s m o t i e m p o beneficiaba
a quienes pretendían consolidar una posición honorable, y perjudicaba a
las q u e a s p i r a b a n a gozar d e u n a libertad a la q u e l e g a l m e n t e t e n í a n
derecho pero q u e en la práctica se veía limitada por c o n v e n c i o n a l i s m o s
sociales. C o m o en cualquier otro estado, las diferencias entre unas y otras
derivaban de la posición e c o n ó m i c a y, m u y relacionada con ella, de la c o n -
sideración social. Resulta m á s difícil definir q u é era aquello q u e las unía.
Claro q u e c o n s i d e r a m o s obvia la categoría d e viudas, tanto q u e parece
superfluo definirla. C i e r t a m e n t e existía un criterio estrictamente jurídico
y canónico según el cual era viuda la mujer cuyo m a r i d o , con el q u e estuvo
legítimamente u n i d a por la Iglesia, había m u e r t o . Pero por otra parte, la
situación d e m u c h a s viudas era semejante a la d e las casadas a b a n d o n a d a s
por sus m a r i d o s o de las solteras q u e n u n c a lo tuvieron. C o n hijos o sin
ellos, ricas o pobres, a m u c h a s mujeres les t o c ó a s u m i r la responsabilidad
de m a n t e n e r su hogar. L a s diferencias no d e p e n d í a n tanto d e los c o n o c i -
dos i m p e d i m e n t o s legales c o m o de la actitud d e la sociedad, de la forma
en q u e se consideraba q u e debían c o m p o r t a r s e . S e ha h a b l a d o de las m u -
jeres solteras q u e se fingían viudas para conservar la respetabilidad, p o r q u e
a u n q u e fueran m u c h a s las madres solteras, siempre la presunción d e un
m a t r i m o n i o previo aseguraba u n a mejor posición social. Por ese s i m p l e
hecho d e haber estado casadas, las viudas merecían respeto, pero si a ello se
añadía la supuesta desdicha del desvalimiento y d e s a m p a r o en q u e habían
q u e d a d o , se consideraban merecedoras d e protección. D e m o d o q u e la
diferencia entre ellas y las solteras era u n a cuestión d e d i g n i d a d , así c o m o
la distancia con las casadas a b a n d o n a d a s se establecía por el menosprecio
hacia quienes habían sido incapaces d e retener a sus m a r i d o s .

El c o n o c i m i e n t o d e la legislación, del discurso eclesiástico y de los


prejuicios sociales, desde la perspectiva m o d e r n a , muestra q u e las normas
m a n t e n í a n a las mujeres en la s u m i s i ó n a los varones de la familia, sin ca-
234 T R A D I C I O N E S Y C O N F L I C T O S . H I S T O R I A S D E LA V I D A C O T I D I A N A . .

p a c i d a d p a r a t o m a r d e c i s i o n e s ni a u n p a r a d i s p o n e r d e s u s b i e n e s hasta el
m o m e n t o en q u e q u e d a b a n v i u d a s . Pero ese m i s m o criterio q u e se refería
a s u d e b i l i d a d , s e t o r n a b a f a v o r a b l e en c u a n t o d e j a b a n d e d e p e n d e r d e un
v a r ó n : g a n a b a n i n d e p e n d e n c i a y a u t o n o m í a , sin p e r d e r p o r ello el d e r e c h o
a ser p r o t e g i d a s , i n c l u s o e n m a y o r g r a d o q u e las c a s a d a s y d o n c e l l a s . E n
L a s S i e t e P a r t i d a s , f u n d a m e n t o d e la l e g i s l a c i ó n q u e se a p l i c ó e n las Indias
p a r a a s u n t o s r e l a c i o n a d o s c o n la f a m i l i a , se r e c o g í a el p r i n c i p i o d e q u e el
rey era p r o t e c t o r d e l o s d é b i l e s , d e s a m p a r a d o s y m i s e r a b l e s ; d e a c u e r d o
c o n e s t o s e a u t o r i z a b a a las v i u d a s a a d u c i r el b e n e f i c i o del " c a s o d e corte",
o s e a p r e s e n t a r s u s a s u n t o s a n t e l o s t r i b u n a l e s s u p e r i o r e s , q u e e n la N u e v a
3
E s p a ñ a e r a n j u r i s d i c c i ó n d e l virrey.
I n c l u s o h a y q u i e n h a s e ñ a l a d o q u e la v i u d e z era la s i t u a c i ó n ideal d e
las m u j e r e s . A u n q u e o b j e t i v a m e n t e , p o r lo q u e se refiere a las d i s p o s i -
c i o n e s p r o m u l g a d a s o a s u m i d a s , e s t a a p r e c i a c i ó n p u d i e r a ser correcta, en
c a m b i o e n c u a n t o a l a s u p u e s t a felicidad q u e iría u n i d a a la l i b e r t a d se
t r a t a d e u n a m i r a d a a n a c r ó n i c a , p o r q u e la l i b e r t a d e i n d e p e n d e n c i a q u e
hoy a p r e c i a m o s no eran valores m u y reconocidos hace m á s de doscientos
a ñ o s . L a f e l i c i d a d s i e m p r e es s u b j e t i v a y ni s i q u i e r a d e p e n d e d e b i e n e s y
c o m o d i d a d e s , pero h a y c o n d i c i o n e s materiales q u e i m p i d e n liberarse de
u n a c o n d i c i ó n d e s d i c h a d a ; el c u e n t o del h o m b r e feliz q u e n o t e n í a c a m i s a
p u d o ser c r e í b l e e n la u t o p í a i n t e l e c t u a l del b u e n salvaje, p e r o ' sería difí-
c i l m e n t e a p l i c a b l e a las p e r s o n a s q u e vivieron en s o c i e d a d e s a g o b i a d a s p o r
n o r m a s y p r e j u i c i o s . A s í , l o q u e p o d e m o s c o n o c e r , h a s t a c i e r t o p u n t o , es
si l a c o n d i c i ó n d e v i u d a en l a N u e v a E s p a ñ a era c o m p a t i b l e c o n u n a v i d a
r a z o n a b l e m e n t e p l a c e n t e r a y si c u a l q u i e r a c t i v i d a d d e s e m p e ñ a d a p o r u n a
v i u d a era s o c i a l m e n t e a c e p t a b l e . Referirnos a su presumible felicidad o
desdicha n o sólo nos p r o p o r c i o n a algunos datos curiosos o anécdotas pin-
t o r e s c a s , s i n o q u e n o s m u e s t r a h a s t a q u é p u n t o p o d í a ser b i e n a c e p t a d o un
o r d e n q u e n o p r e t e n d í a ser i g u a l i t a r i o , p e r o sí c r i s t i a n o . Por o t r a p a r t e , y a
q u e e r a n n u m e r o s a s , y e n g r a n p a r t e e d u c a d o r a s d e los j ó v e n e s , t a m b i é n
n o s p e r m i t e a p r e c i a r la f o r m a e n q u e los g r u p o s familiares s e a d a p t a b a n a
s i t u a c i o n e s difíciles.
L a i n f l u e n c i a d e las v i u d a s e n la s o c i e d a d d e p e n d í a en g r a n p a r t e del
p r e s t i g i o d e s u l i n a j e ; t a m b i é n d e su p a r t i c i p a c i ó n en la e c o n o m í a , y a
p o r la d i s p o n i b i l i d a d d e b i e n e s p a t r i m o n i a l e s , y a p o r su i n c o r p o r a c i ó n a
tareas p r o d u c t i v a s ; a v e c e s p o r s u relación c o n ó r d e n e s o c o n g r e g a c i o n e s

3 E n la t e r c e r a d e las Siete Partidas: L e y X L I , t í t u l o X V I I I , y L e y X X , t í t u l o X X I I I . D e b o e s t a refe-


r e n c i a al d o c t o r J u a n R i c a r d o J i m é n e z , q u i e n h a t r a t a d o el t e m a e n a l g u n a s d e sus p u b l i c a c i o n e s . J i m é n e z ,
El sistema judicial.... pp. 50-51.
VIUDAS E N LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII.. 235

religiosas, c o m o benefactoras o c o m o acogidas al refugio de u n claustro; y,


en todo caso, por su n ú m e r o en p r o p o r c i ó n c o n doncellas y casadas. Para
fechas remotas, en los siglos x v i y x v i i , no faltan ejemplos de viudas p i a d o -
sas, de c a s a d a s c o n varios personajes s u c e s i v a m e n t e , de algunas e m p r e n -
dedoras, b u e n a s administradoras y enérgicas organizadoras del destino d e
sus v a s t a g o s . . . S o n m u c h a s , pero n o dejan d e ser casos aislados, n u m e r o -
sos e interesantes, q u e pueden sugerir formas d e c o m p o r t a m i e n t o , pero
que no se convierten en referencia estadística, a falta de cifras precisas d e
población. M u c h o m á s p u e d e decirse de la s e g u n d a m i t a d del siglo x v m ,
cuando los censos d e población permiten confirmar o modificar las pre-
sunciones derivadas d e los ejemplos c o n o c i d o s .

L A VIUDA EJEMPLAR

El p a r a d i g m a p r o p u e s t o a las mujeres de todas las edades y condiciones era


igualmente aplicable a las viudas, y a u n acaso con mayor rigor, por consi-
derarse q u e su situación las obligaba a mayor recato, por respeto al honor
del m a r i d o difunto y por el halo d e virtud q u e debía rodear su propia
desdicha. L o q u e la ley les p r o p o r c i o n a b a era una mayor capacidad para
disponer de sus bienes y de su persona; y lo q u e los m a r i d o s , m u c h o s o casi
todos, les otorgaron, en sus testamentos, fue la autoridad sobre los hijos
menores de edad. E s t o q u e hoy parece lógico, n o lo era según la legislación
vigente durante la é p o c a colonial, d e m o d o q u e la designación de una es-
posa c o m o albacea testamentaria, curadora de los hijos e incluso heredera
del tercio o del q u i n t o de libre disposición, tenía q u e hacerse explícita en
4
la última voluntad del m a r i d o . Y fueron m u c h o s los q u e así lo dispusie-
ron, prácticamente todos los q u e hicieron su testamento c u a n d o todavía
tenían hijos párvulos; al m i s m o t i e m p o , si vislumbraban problemas en el
reparto d e bienes, incluían la designación de un curador ad litem que los
protegiera en litigios judiciales.
D e m o d o q u e la situación e c o n ó m i c a de u n a viuda variaba enorme-
mente, d e acuerdo con los bienes recibidos a la muerte de su cónyuge o
con su p r o p i a fortuna, pero lo que debía ser c o m ú n a todas ellas era el
c o m p o r t a m i e n t o ejemplar. El santoral cristiano p r o p o r c i o n a b a algunos
ejemplos de virtud excelsa en mujeres de cualquier condición, que habían
ascendido a los altares después de haber g o z a d o o padecido unos años
4
Z a r a t e , Los nobles..., señala esta práctica entre la n o b l e z a n o v o h i s p a n a ( p p . 1 6 5 - 1 6 7 d e la tesis
mecanografiada).
236 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS DE LA VIDA COTIDIANA.

de m a t r i m o n i o . S i e m p r e en número inferior al de los hombres y aun en


proporción m u y reducida frente a las vírgenes, mártires y abadesas, las
mujeres casadas y las viudas pudieron subir a los altares, convertidas en
ejemplos excepcionales. Adela, Atanasia, Eduvigis, Macrina y pocas más,
llegaron a la santidad después de haber sido obligadas a casarse contra su
voluntad, o tras un brevísimo matrimonio. L o que se resaltaba de ellas era
la forma en q u e habían p o d i d o superar la prueba adversa de la convivencia
con un m a r i d o , para finalmente entregarse a su verdadera vocación, la de
convertirse en simples monjas o abadesas. Según la tradición hagiográfica,
d o s viudas fuera de lo c o m ú n , Paula y Mónica, ejercieron plenamente su
función d e v i u d a s , con perdurable influencia sobre sus hijos. Santa Paula,
q u e sufrió a m a r g a m e n t e la pérdida de un esposo a m a d o , a b a n d o n ó a sus
hijos p e q u e ñ o s para retirarse a una c o m u n i d a d eremítica junto a su hija
E u s t a q u i a . S e resaltaba en ella la humildad, al menospreciar incluso el
mérito de su renuncia al m u n d o y a la familia. Santa M ó n i c a , una de las
santas mejor conocidas, n o cesó en la persecución de su hijo Agustín hasta
q u e c o n s i g u i ó apartarlo de las creencias heterodoxas a las que le habían
llevado sus estudios, separarlo de su compañera y de su hijo, y orientarlo
hacia el encierro en el claustro. En Mónica se exaltaba el d o n de las lágrimas,
q u e , sin e m b a r g o , no había vertido de dolor por la pérdida de su esposo,
sino, según la tradición, por el alejamiento del hijo. C o i n c i d í a esta visión
con la idea de q u e una viuda debía llorar moderadamente a su esposo, pues
cualquier exceso en el dolor haría pensar que había existido entre a m b o s un
5
a m o r exagerado, incompatible con la necesaria dedicación a D i o s .
L o s predicadores en sermones fúnebres y algunos cronistas al referirse
a viudas q u e habían favorecido a establecimientos religiosos, elogiaban
determinadas virtudes c o m o la laboriosidad, la sumisión a su esposo du-
rante el m a t r i m o n i o , la habilidad para dirigir la economía doméstica y la
educación d e los hijos, el desprecio de lujos y vanidades y la prodigalidad
c o n los p o b r e s y con la Iglesia. C u a n d o se referían a mujeres de alcurnia
o p r o m i n e n t e posición, ensalzaban su humildad al cuidar personalmente
d e los quehaceres domésticos, del buen comportamiento de los sirvientes
y d e la distribución personal de las limosnas. Las viudas pobres, incluso
las que posteriormente se incorporaron a comunidades religiosas, habían
a c u m u l a d o méritos durante su vida de casadas al ser sumisas, obedientes y
resignadas con sus maridos, que con frecuencia salían mal parados en los
relatos, c o m o intemperantes y violentos, en contraste con la m a n s e d u m -
5
A l g u n a s referencias a estos e j e m p l o s se encuentran en varios s e r m o n e s . Entre otros D a l l o , ...en
honor de Santa Mónica... y Palavicino, . . . ilustrísima Paula...
VIUDAS EN 1 A SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII. 237

6
bre y p i e d a d d e ellas. L a s viudas tenían pleno derecho al llanto, pero no
sólo por la pérdida del c o m p a ñ e r o , sino también p o r la juventud perdida
bajo la férula de un esposo con frecuencia d e s o b l i g a d o y arbitrario; du-
rante el t i e m p o de su m a t r i m o n i o debían sufrir en silencio para proteger
el honor del m a r i d o y por su propia d i g n i d a d , q u e quedaría malparada si
eran públicas las humillaciones que padecían en el hogar.
Las biografías y relatos p i a d o s o s dejaban ver c ó m o el rechazo de la
familia servía de estímulo para q u e las v i u d a s se encaminasen hacia la per-
fección. L a sierva de D i o s A n a G u e r r a sufrió penalidades, enfermedades,
malos tratos d e su m a r i d o e ingratitud d e sus hijos y c u a n d o le llegó la
muerte se produjeron sucesos portentosos q u e los c o n t e m p o r á n e o s cali-
7
ficaron d e sobrenaturales, hasta ser enterrada en olor d e s a n t i d a d . O t r a
señora, p o s e e d o r a d e una cuantiosa fortuna, vestía tan mal "que m á s p a -
recía usaba las telas para arrastrarlas que para vestirlas, y tanto que fue
c o m ú n censura de las d a m a s q u e a esta señora el mejor vestido le lloraba
8
en el c u e r p o " . L a m i s m a señora recibió la noticia d e la m u e r t e de un hijo
mientras estaba en la iglesia y no salió hasta después de concluir la misa.
Salió entonces para disponer el funeral y regresó al p o c o rato a preparar la
c o m i d a d e los pobres, q u e era su o c u p a c i ó n habitual.
El extremo de fidelidad a este m o d e l o lo representan aquellas viudas
de la N u e v a E s p a ñ a q u e decidieron ellas m i s m a s ingresar en un convento,
solas, o a c o m p a ñ a d a s d e alguna de sus hijas, siguiendo el ejemplo d e santa
Paula. U n caso especial, el del convento de S a n t a Clara, primero de las
clarisas en la C i u d a d de M é x i c o , fue fundado por una mujer casada cuyo
esposo había ingresado a la orden franciscana, lo q u e la m o v i ó a encerrarse
ella con sus cinco hijas en su propia casa, transformada en convento, que
fue autorizado pese a carecer de rentas, lo que las obligó a pedir limosna
9
para mantenerse. E n circunstancias parecidas se fundó, ya en el siglo x v n ,
el convento concepcionista de S a n J o s é de Gracia. El patrono del conven-
to fue un a c a u d a l a d o caballero, q u e a d e m á s de aportar las rentas necesa-
rias, hizo ingresar al convento a su suegra v i u d a y a sus o c h o hijas jóvenes,
de las cuales tan sólo profesaron tres, p o r q u e las otras cinco salieron p o c o

6
E j e m p l o d e estos m o d e l o s se e n c u e n t r a en s e n d o s s e t m o n e s fúnebres: H e r r e r a , Sermón funeral y
M a r í n , Fúnebre, exemplar.
1
" V i d a d e la sierva d e D i o s d o ñ a A n a G u e r r a " , 1 7 8 9 , d o c u m e n t o a n ó n i m o del A r c h i v o H i s t ó r i c o
del I N A H , f o n d o J e s u í t a s , vol. 1, f. 3 0 .
8
Herrera, Sermón funeral.., pp. 6v-9.
9 E s t a f u n d a c i ó n , del ú l t i m o tercio del siglo X V I , fue finalmente a u t o r i z a d a p o r el a r z o b i s p o d o n
Pedro M o y a d e C o n t r e r a s . " D e s c r i p c i ó n c r o n o l ó g i c a d e la f u n d a c i ó n del c o n v e n t o d e S a n t a C l a r a " , A G N M ,
H i s t o r i a , vol. 1 3 4 / e x p . 6.
238 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA...

10
d e s p u é s para c a s a r s e . E n el convento de Jesús María se recordaron los
méritos de otra v i u d a q u e tras haber tenido dos maridos, profesó junto
con su hija en el m i s m o convento. Y c o m o éstas se cuentan numerosas,
fundadoras, patrocinadoras, donadoras de obras para los conventos o ellas
11
m i s m a s profesas.
E n u n a s o c i e d a d q u e tanto valoraba la vida religiosa, seguramente hubo
quien esperó q u e su renuncia se viera c o m p e n s a d a con u n trato deferente.
E s t o p u d o ser cierto en algún caso, cuando ellas mismas fueron fundado-
ras o aportaron i m p o r t a n t e s fortunas, pero en otras ocasiones las trataron
igual o peor q u e a las jóvenes novicias, lo que también p o d r í a interpretarse
c o m o u n a forma d e predilección, ya que a mayores sufrimientos en esta
vida m á s alto nivel d e gloria alcanzarían en el más allá. Y sin d u d a las
viudas tendrían q u e purgar culpas pasadas por lo que hubieran disfrutado
d u r a n t e s u m a t r i m o n i o . L a s compañeras profesas también las miraban
con recelo, c o m o envidiosas de q u e pretendieran equipararse en méritos,
aquellas mujeres q u e habían tenido marido, hijos, hogares confortables,
vida social y c u a n t o era desconocido para ellas, que permanecieron en el
12
claustro desde la adolescencia, e incluso desde la infancia.
V i u d a s m e n o s a c a u d a l a d a s , pero igualmente atraídas p o r la vida de
piedad y r e c o g i m i e n t o , solicitaban refugio con alguna m o n j a parienta o

Las viudas renunciaban por un tiempo


a l a s g a l a s m u n d a n a s . E c h a v e I b i a , Dama, col. M u n a l .

' ° C u e v a s , t. IV, p . ] 82,- G a r c í a C u b a s , p. 2 2 ; Rivera C a m b a s , t. II, p. 1 9 7 .


1 1
M u r i e l , " L a s v i u d a s en el d e s a r r o l l o . p p . 1 0 0 - 1 0 3 , en R a m o s M e d i n a , Viudas...
1 2
R a m o s M e d i n a , " D e c ó m o eran t r a t a d a s . . . " , en R a m o s M e d i n a , Viudas... pp. 79-90.
VIUDAS E N LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII... 239

amiga q u e las acogía en su celda del convento. L a s q u e n o disponían d e este


recurso, pero pretendían seguir la vida de perfección o al m e n o s d e encierro
lejos d e los peligros del m u n d o , p o d í a n internarse en un recogimiento,
c o m o el d e B e l e m d e la C i u d a d d e M é x i c o , q u e se fundó precisamente
13
para ellas. Al recluirse con sus hijas p e q u e ñ a s hicieron necesario que se
14
instalase un colegio anexo al m i s m o r e c o g i m i e n t o .
A la hora de la muerte debían sentir los justos la satisfacción de recibir
el premio por sus virtudes, y así se destacaba en sermones fúnebres q u e
exaltaban la p a z y conformidad con q u e esperaban la muerte las mujeres
15
que habían llevado u n a vida ejemplar. Entre la nobleza, c o m o entre fa-
milias prominentes, era casi invariable q u e las mujeres quedasen viudas,
cuando n o fallecían en el trance d e algún parto. L a diferencia d e edad
con el m a r i d o era m u c h o mayor q u e entre las familias modestas, con un
16
p r o m e d i o d e 12 a ñ o s .

L a s tocas y los ropajes l u c t u o s o s eran p r o p i o s d e las viudas.


A n d r é s L ó p e z , María Josefa Tobio y Estrada, M u s e o Franz Mayer.

1 3
C a r t a del a r z o b i s p o F r a n c i s c o A g u i a r y S e i x a s , a r z o b i s p o d e M é x i c o , al Rey. Q u e r é t a r o , 1 d e
m a r z o d e 1 6 8 6 . AGÍ, Indiferente G e n e r a l 6 0 - 4 - 3 .
1 4
C a r t a del a r z o b i s p o M a n u e l R u b i o y S a l i n a s al Rey, en 9 d e a g o s t o d e 1 7 5 2 . A r c h i v o H i s t ó r i c o
del I N A H .
1 5
Verónica Z a r a t e , Los nobles ante ¡a muerte..., relata el e j e m p l o d e la s e g u n d a m a r q u e s a d e Rivasca-
c h o y cita las palabras d e s u panegirista, q u i e n d e s t a c a su h u m i l d a d y m a n s e d u m b r e . I g u a l m e n t e se refiere
a la tercera c o n d e s a d e Sierra G o r d a , q u e "entregó su espíritu en m a n o s del C r i a d o r c o n tal s u a v i d a d q u e
los c i r c u n s t a n t e s p o t l a t g o rato j u z g a b a n q u e a ú n p r o s e g u í a d o r m i d a " . Z a r a t e , p p . 2 2 7 y 2 0 5 .
1 6
T o r a l e s , "Tres v i u d a s . . . " e n R a m o s M e d i n a , Viudas..., p. 207.
240 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA.

Se ha l l a m a d o la atención sobre el apego de las mujeres a un patrón


d e piedad tradicional, que manifestaron en las donaciones destinadas a
conventos y devociones religiosas, mientras ya en el siglo x v m , los va-
rones se inclinaban a una forma de filantropía más moderna, con apoyo
a los estudios, por m e d i o de las capellanías. Desde luego ellas también
fundaban capellanías "de misas" que como objetivo remoto se destinaban
a la ordenación de sacerdotes. Pero las capellanías destinadas a miembros
cercanos d e la familia tenían la utilidad inmediata d e asegurar una renta
a jóvenes a quienes se deseaba proteger de penurias económicas. En la
práctica, m u c h o s jóvenes capellanes rehuían el sacerdocio, lo que no les
impedía conservar las rentas de la capellanía mientras no se lo reclamaran,
siempre d e d i c a n d o una parte de sus ingresos a pagar las misas encarga-
17
das por el fundador de la capellanía. La necesaria libertad para recibir
cualquier sacramento, y m u y en especial las órdenes sagradas, les daba un
amplio margen de tiempo para reflexionar sobre su vocación.

L A S VIUDAS E N E L M U N D O U R B A N O

A lo largo de 3 0 0 años de dominio español, la sociedad sufrió conside-


rables c a m b i o s que afectaron a la vida de las mujeres y, entre ellas, la
de las viudas. Enviudaron pronto las esposas de conquistadores castella-
nos y las d e caciques indígenas. Pero tan pronto como enviudaban había
pretendientes dispuestos a desposarlas para obtener junto a ellas su dote,
en encomiendas o en tierras y vasallos. Los matrimonios sucesivos de las
mujeres m á s conocidas (como doña Isabel Moctezuma, Tecuichpo, que
tuvo tres esposos indios y otros tantos españoles, y varias encomenderas e
hijas de conquistadores del siglo XVl), muestran c ó m o tales enlaces tenían
el carácter d e convenios que deberían beneficiar económicamente a ambas
partes, ya q u e ellas no podrían disfrutar de sus propiedades sin contar con
un marido q u e se encargase de la administración. Pasadas las primeras tur-
bulencias, se acabaron con ellas las dotes tentadoras y, al mismo tiempo,
la premura por casar a las viudas. Siempre hubo intereses alrededor de sus
herencias, pero ya fue más frecuente que se negociaran los matrimonios
de niñas herederas, convertidas en objeto de intercambio entre familias
poderosas o q u e aspiraban a serlo. Podemos suponer, pero no disponemos

1 7
El libro del j u z g a d o de testamentos, capellanías y obras pías, del Archivo de la Mitra del arzobispa-
d o de M é x i c o c o n s i g n a los casos de capellanes que se habían casado o pensaban hacerlo.
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII.. 241

de datos para c o m p r o b a r l o , q u e para esas fechas c o m e n z ó a a u m e n t a r el


número de viudas; el h e c h o es q u e y a para fines del siglo X V I I y comienzos
del X V I I I había viudas en recogimientos y en conventos, en tiendas, en
talleres y en obrajes, jefas de familia, dependientes de sus hijos y nietos,
arrimadas a otros h o g a r e s o c o m o sirvientas d e familias de mejor posición
8
e c o n ó m i c a . ' (Véase gráfica 1.)
L a capital del virreinato fue excepcional p o r su c u a n t i o s a y variada
población, y lo fue t a m b i é n por la diversidad y relativa libertad de formas
de c o m p o r t a m i e n t o familiar. Al m i s m o t i e m p o fue m o d e l o q u e imitaron
otras ciudades, lugar en q u e se fundieron tradiciones étnicas y culturales y
centro d e difusión de c o s t u m b r e s . Por su carácter peculiar y p o r la posibi-
lidad de referirse a m u c h o s miles de personas, registradas en d o c u m e n t o s
oficiales, m e refiero en particular a las viudas d e la C i u d a d d e M é x i c o .
D i s p o n e m o s d e c e n s o s parciales p a r a los a ñ o s 1 7 5 3 , 1 7 7 7 y 1 7 9 0 .
A u n q u e n o hay cifras c o r r e s p o n d i e n t e s a t o d a la c i u d a d , se conservan

Gráfica 1. P r o p o r c i ó n de v i u d a s
C i u d a d de M é x i c o , P a r r o q u i a del S a g r a r i o

12 0 0 0

10 0 0 0

8000

6000

4000

2000

0
1753 1777 1790

1 8
L a s referencias al c e n s o d e 1 7 5 3 p r o c e d e n d e V á z q u e z Valle, " L o s h a b i t a n t e s d e la C i u d a d d e
M é x i c o . . ". L a s cifras d e 1 7 7 7 p r o c e d e n del p a d r ó j i o r i g i n a l , c o n s e r v a d o en el A r c h i v o del S a g r a r i o d e la
catedral m e t r o p o l i t a n a . L o s d a t o s d e 1 7 9 0 fueron t o m a d o s d e varios a u t o r e s en la p u b l i c a c i ó n d e M i ñ o
Grijalva, La población de la Ciudad de México...
242 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA.

las q u e c o i n c i d e n c o n varias de las calles céntricas, a espaldas de la cate-


dral y enfrente y al l a d o del palacio virreinal. L a s cifras resultan bastante
a p r o x i m a d a s y, en t o d o s los casos, muestran la n u m e r o s a presencia de
v i u d a s entre la p o b l a c i ó n urbana, que alcanzaría en p r o m e d i o 2 0 % . N o
es extraño q u e se haya s u g e r i d o la posibilidad de que en realidad se tra-
tase de v i u d a s fingidas, q u e así pretendían justificar el tener hijos y no
m a r i d o . " L a p r o p u e s t a es tentadora y merece tomarse en consideración,

Gráfica 2 . Referencias de los censos m e n c i o n a d o s

E s t a d o matrimonial 1 7 5 3

E s t a d o matrimonial 1 7 7 7

E s t a d o matrimonial 1 7 9 0

5
Malvido, "Algunos aportes...", pp. 85-99.
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOH1SPANA DEL SIGLO XVIII.. 243

pero no sin pasar revista a otros elementos. E n los censos d e 1 7 5 3 , 1 7 7 7


y 1 7 9 0 c o n t a m o s con la relación de doncellas — c a s a d a s — v i u d a s , lo q u e
sin d u d a nos d a una pista. L a relación cuantitativa entre sucesivos estados
en los tres censos parece lógica, pese a algunas variaciones. E n 1 7 5 3 h u b o
una c a n t i d a d s e m e j a n t e d e solteras y casadas y algo m á s d e la m i t a d de
20
las casadas ya convertidas en v i u d a s . E n 1 7 7 7 las doncellas s u p e r a r o n
a las casadas, con 4 0 % del total, lo q u e quizá es atribuible a la e d a d m á s
baja en q u e dejaron d e considerarse párvulas, 12 años, precisamente por
tratarse de un censo parroquial, q u e registraba la e d a d en q u e era obliga-
torio el c u m p l i m i e n t o de la c o m u n i ó n pascual. Para 1 7 9 0 , con el m i s m o
criterio de e d a d , el n ú m e r o de las doncellas m a n t u v o el a u m e n t o p r o -
porcional, a expensas del q u e correspondía a las casadas, pero las viudas
21
siguieron en p r o p o r c i ó n similar a los años anteriores. (Véase gráfica 2.)
E n torno a la idea del ocultamiento d e situaciones consideradas ver-
gonzosas, la clasificación p o r castas p u e d e dar algunas pistas. C i e r t a m e n -
te hay algunas diferencias, con la m í n i m a tasa de viudas indígenas entre
6 y 1 4 % ( 1 7 5 3 y 1 7 7 7 ) y la m á x i m a de españolas ( 2 1 . 2 6 % y 2 3 . 4 % ) ,
mientras q u e mestizas y mulatas oscilan en proporciones intermedias. E s t a
diferencia adquiere mayor relieve al considerar que las mujeres indias se
casaban tres o cuatro años antes q u e las españolas. Pero q u e d a c o m p e n -
sada por el hecho de que, por otra parte, contraían segundas nupcias con
mayor frecuencia. Sería lógico suponer q u e las españolas se sentirían m á s
afectadas por el descrédito q u e a c o m p a ñ a b a a las madres solteras. Sin des-
cartar, desde luego, la posibilidad de q u e algunas solteras se declarasen
viudas, no habrían llegado a alterar las elevadas proporciones, ya d e por
sí previsibles. Robert M c C a a llegó a la m i s m a conclusión al estudiar la
22
situación d e las viudas d e Parral, según el censo de la m i s m a fecha, 1 7 7 7 .
(Véase gráfica 3.)
A s u m i m o s , pues, que las viudas, incluidas para el caso las probables
falsas declaraciones, constituían efectivamente una parte considerable de
la p o b l a c i ó n femenina. U n a pregunta inmediata se refiere a si en c o m p a r a -
ción con las casadas y solteras vivían mejor o peor. S o n p o c o s los indicios
que se refieren a sus sentimientos, y casi siempre se limitan a mencionar el
d e s a m p a r o y la necesidad, más e c o n ó m i c a q u e afectiva. Pero las c o n d i c i o -
nes de su vivienda, su o c u p a c i ó n , la situación de dependencia familiar o
de a u t o n o m í a y el tipo de g r u p o s domésticos con los que convivían sirven
2 0
E n este c e n s o se consideró doncellas a las mayores de 17 a ñ o s ; en los d e m á s , a partir d e los 12 o 13.
2 1
Pérez T o l e d o y K l e i n , " L a p o b l a c i ó n . . . " M i ñ o Grijalva, LA población... pp. 55-88.
2 2
M c C a a , " L a viuda...", pp. 299-324.
244 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS DE LA VIDA COTIDIANA..

d e referencia p a r a conocer al menos las condiciones materiales de su vida


cotidiana. E r a n m u y p o c a s las viudas ricas, o incluso nobles, q u e podían
administrar la fortuna familiar y ordenar las estrategias para acrecentar-
la m e d i a n t e enlaces familiares y convenios de negocios. T a m p o c o fueron
m u c h a s las q u e optaron por acogerse a recogimientos q u e daban cobijo a
las m e n o s afortunadas, incapaces de ganarse la vida por sí m i s m a s y sin el
deseo o la p o s i b i l i d a d d e encontrar un compañero. L a s d e m á s , sin duda
la mayoría, vivieron su libertad en condiciones muy semejantes a las que
afrontaban las solteras y casi siempre algo peores que las casadas, a quienes
se s u p o n í a q u e el m a r i d o aseguraba cierto bienestar material.

LAS FORMAS D E CONVIVENCIA

D e las 2 4 2 0 mujeres q u e se declararon viudas en el padrón de 1 7 7 7 , 1 0 8 9


eran jefas d e familia, un respetable 4 5 % del total. Pocas de las restantes
vivían con algún m i e m b r o de su familia y la mayor parte declaró que no

Gráfica 3. Padrón de la parroquia del Sagrario en 1 7 7 7

No identificadas

Negras

Castizas

Indias

Mulatas

Mestizas

Españolas

0 300 600 900 1200 1500

Total de mujeres adultas: I I 2 4 1 . Total de viudas: 2 4 2 0


D a t o s t o m a d o s del p a d r ó n de 1 7 7 7 , Archivo del Sagrario M e t r o p o l i t a n o .
V I U D A S E N LA S O C I E D A D N O V O H I S P A N A D E L S I G L O XVriI... 245

tenía relación con el cabeza de familia c o n quien convivía. E n p o c o s de


estos casos se p u e d e vislumbrar q u e existiera una relación inconfesable
con un varón residente en la m i s m a vivienda; en algunos podría haber
una dependencia servil, pero n o declarada abiertamente; y también, c o n
frecuencia, se trata d e d o s o m á s g r u p o s familiares encabezados todos p o r
mujeres q u e se daban m u t u o a p o y o y asistencia. L a s m o z a s , chichiguas
o sirvientas, fueron 1 4 7 ( 6 % del total). S ó l o se mencionaron 2 esclavas
viudas y 4 enfermas en el hospital. (Véase gráfica 4 . )
S e g u r a m e n t e quienes conservaban u n mejor nivel d e vida y u n a si-
tuación m á s satisfactoria eran las cabezas d e familia, entre las cuales se
contaron d o s marquesas y una india cacique. L a s características del p a -
drón d e 1 7 7 7 , el q u e n o s p r o p o r c i o n a información m á s completa, no
nos permiten saber quiénes trabajaban fuera d e su hogar en ocupaciones
remuneradas o quiénes mantenían el taller del esposo artesano difunto,
si se encontraba aparte d e la vivienda; puesto q u e se censaron los hoga-
res, sólo se m e n c i o n a r o n actividades laborales c u a n d o se d e s e m p e ñ a b a n
en los m i s m o s . S a b e m o s q u e las ordenanzas d e gremios establecían en
muchas actividades la autorización para q u e la viuda conservase el taller,
siempre q u e se c o m p r o m e t i e r a a contratar un maestro del oficio dentro
de un plazo establecido después del fallecimiento. L o m i s m o regía para

Gráfica 4 . Situación d e las viudas. El Sagrario, 1 7 7 7

E n f e r m a s hospitalizadas | -

D a t o s t o m a d o s del p a d r ó n de 1 7 7 7 , A r c h i v o del Sagrario M e t r o p o l i t a n o .


246 T R A D I C I O N E S Y C O N F L I C T O S HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA.

las escuelas d e p r i m e r a s letras, a u n q u e no constaba en las ordenanzas; sin


23
e m b a r g o la c o s t u m b r e lo autorizaba y el plazo era de siete m e s e s .
D e n t r o de s u s g r u p o s respectivos h u b o diferencias en cuanto a la jefa-
tura familiar. Q u i e n e s la conservaron en mayor número fueron las españo-
las, seguidas d e castizas, mestizas, mulatas e indias. Sólo 1 0 % de las negras
v i u d a s (2 d e 2 0 ) encabezaron sus propios hogares. (Véase gráfica 5.)
L a i n d e p e n d e n c i a en relación con parientes o patrones p u e d e ser un
indicio de relativo bienestar, pero las condiciones materiales de su aloja-
m i e n t o n o s p u e d e n ayudar a completar el cuadro. T a n t o entre las espa-
ñolas c o m o entre las v i u d a s de las castas, la diferencia c o n los varones no
es m u y g r a n d e , p e r o sigue u n cierto patrón: los jefes españoles dispusie-
ron d e u n a p r o p o r c i ó n ligeramente mayor de las llamadas casas grandes
o p r o p i a s y viviendas principales (de 8 a 6 % ) así c o m o de los "altos"
y "viviendas" q u e tenían varias habitaciones y se s i t u a b a n en los pisos

Gráfica 5. Jefas de familia. El Sagrario, 1 7 7 7

Negras r
I I I I I
O 300 600 900 1200 1500
2 3
"Autos q u e se s i g u e n c o n t r a Total:
el veedor del
1 08 g r e m ide
9 jefas o de maestros..." A H C M , I n s t r u c c i ó n Pública en
familia.
general, vol. 2 4 7 5 / e x p e d i e n t e 9 .
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII. 247

altos (de 3 3 % ellos a 3 1 % ellas). E n c a m b i o , en el rango inferior, que


incluía cuartos y accesorias, la proporción se invierte, con 4 2 % los varones
y 5 3 . 8 4 % las mujeres. T a m b i é n ellas o c u p a r o n un n ú m e r o m u c h o m e n o r
24
de n e g o c i o s . (Véase el cuadro 6 en el apéndice.)

2 5
L A S V I U D A S E N LA A D M I N I S T R A C I Ó N Y E N L O S NEGOCIOS

N o fue raro q u e a l g u n a s v i u d a s conservasen los negocios familiares, y


las h u b o q u e los administraron con notable acierto. C o n s t a q u e en el
siglo X V I participaron en la explotación d e m i n a s , tuvieron empresas de
arriería, establecieron m e s o n e s y atendieron p e r s o n a l m e n t e tiendas y ta-
26
lleres. L a tradición de mujeres empresarias y negociantes se m a n t u v o
por largo t i e m p o y, si bien su rastro dejó p o c a s huellas en los p r o t o c o l o s
notariales, es i n d u d a b l e su actividad, en particular c o m o arrendadoras
de i n m u e b l e s y c o m o prestamistas; pero a d e m á s , las impresoras del siglo
X V I I , el ú n i c o oficio en q u e el n o m b r e del artesano aparece en su obra,

dejaron constancia de su capacidad y d e la favorable aceptación de su


trabajo por la s o c i e d a d . N o hay indicios d e q u e p o r ser mujeres quienes
dirigían las imprentas, se retrajesen los clientes d e hacer encargos o de-
cayesen los n e g o c i o s . L a m á s c o n o c i d a fue d o ñ a Paula de B e n a v i d e s , viu-
da de B e r n a r d o C a l d e r ó n , q u e inició su actividad en 1 6 4 1 y la m a n t u v o
d u r a n t e 4 3 años, hasta p o c o antes d e su m u e r t e en 1 6 8 6 . Para entonces
ya trabajaban en la m i s m a profesión otras d o s v i u d a s d i n á m i c a s , la de
Francisco R o d r í g u e z L u p e r c i o , cuyo n o m b r e aparece entre 1 6 8 2 y 1 6 9 8
y la de Ribera, su parienta del m i s m o apellido, d o ñ a M a r í a d e Benavides,
2 7
desde 1 6 8 1 hasta 1 7 0 1 .
L a fabricación y expendio de p u l q u e en p e q u e ñ a s cantidades siempre
fue oficio femenino. M u c h a s pulqueras tuvieron establecimientos a los
2 4
G o n z a l b o Aizpuru, "Familias y viviendas...", pp. 7 5 - 1 0 7 .
2 5
E n este a p a r t a d o h e c o n s i d e r a d o la d o c u m e n t a c i ó n notarial en d o s c a t e g o r í a s : aquella en la q u e
las mujeres t o m a n a l g u n a iniciativa y la o t t a en q u e s o n r e c e p t o r a s pasivas d e rentas o l e g a d o s . U n a ter-
cera s e c c i ó n , d e p o d e r e s o t o r g a d o s a v a r o n e s ( p o c o m á s d e 1 0 0 en los a ñ o s c o n s i d e r a d o s ) , no la incluyo
en n i n g u n o d e los anteriores p o r q u e t a n t o p u e d e n significar desinterés d e trámites q u e les atañen c o m o
p a r t i c i p a c i ó n en asuntos q u e personalmente dirigen.
2 6
A H N C M , " E s c r i t u r a d e c a r g o , d e s c a r g o y alcance a n t e el e s c r i b a n o p ú b l i c o A n t o n i o A l o n s o , en
13 d e a g o s t o d e 1 5 8 1 . T e s t a m e n t o ante el e s c r i b a n o G ó m e z F e r n á n d e z S a l g a d o , en 15 de abril d e 1 5 8 2 ;
c o m p r a v e n t a a n t e M a r t í n d e C a s t r o en 8 d e s e p t i e m b r e d e 1 5 3 6 ; f o r m a c i ó n d e c o m p a ñ í a , ante D i e g o d e
Isla, en 13 d e j u n i o d e 1 5 5 8 , etcétera.
2 7
M e d i n a , La imprenta en México..., vols. 2 y 3 . A ellas se refiere e x t e n s a m e n t e Sara Poot Herrera, "El
siglo d e las v i u d a s . . . " , en R a m o s M e d i n a , Viudaspp. 1 1 5 - 1 3 9 . L o s a n t e c e d e n t e s se e n c u e n t r a n en G a r -
248 TRADICIONES Y CONFLICTOS HISTORIAS DE LA VIDA COTIDIANA..

28
q u e atraían a sus clientes con atractivos diversos, pero rara vez pudieron
ellas realizar la producción y distribución en gran escala, así q u e es un
caso excepcional el d e la viuda Micaela Angela Carrillo, q u e q u e d ó en la
miseria a la muerte de s u marido y con sólo su esfuerzo logró u n a modesta
29
fortuna q u e provocó un pleito entre sus herederos.
D u r a n t e ios a ñ o s centrales del siglo x v í n , entre 1 7 3 0 y 1 7 6 0 , m á s de
2 0 0 mujeres participaron en operaciones de compraventa d e inmuebles
o d e arrendamientos d e negocios, compraron o vendieron g a n a d o y mer-
cancías diversas, hicieron préstamos con intereses o los pidieron para sus
tiendas o talleres, e hicieron c o m p a ñ í a con otras personas en empresas
d e diversa índole. L a s q u e contaron con administradores, revisaron sus
cuentas y l o s contrataron o despidieron según sus intereses, las q u e here-
daron d e u d a s se esforzaron por pagarlas, y las q u e quedaron c o n créditos
vencidos defendieron sus derechos. S o n representativas de esta actitud las
m a d r e s jóvenes c o n hijos pequeños q u e fueron propietarias d e negocios
y los sostuvieron personalmente hasta que los hijos estuvieron en edad
d e llevarlos p o r sí m i s m o s . U n a viuda de tintorero hizo c o m p a ñ í a con
un oficial d e la tintorería, con quien sostuvo el negocio durante siete

El retorno a la v i d a social era, con frecuencia, preámbulo


de un nuevo enlace. A n ó n i m o , Retrato de dama, M u s e o Franz Mayer.

cía Icazbalceta, " T i p o g r a f í a M e x i c a n a " ; G o n z á l e z de C o s s í o , La imprenta en México. Y m á s recientemente:


A m o r de Fournier, La mujer en hx tipografia mexicana.
2 8
E x p e d i e n t e p r o m o v i d o contra... por v i d a licenciosa y actuat d e alcahueta en su pulquería....
2 5
El d o c u m e n t o , q u e se e n c u e n t r a en el A r c h i v o d e N o t a r í a s d e P u e b l a , c o r r e s p o n d e al ú l t i m o
c u a r t o del siglo xvín, y fue a n a l i z a d o y descrito p o t Edith C o u t u r i e r , en " M i c a e l a Á n g e l a C a r r i l l o . . . , "
pp. 462-471.
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII.. 249

años, hasta q u e su hija m a y o r estuvo en edad de contraer m a t r i m o n i o , lo


que hizo con un m a e s t r o tintorero, quien recibió en d o t e los aperos d e
30
la tienda, a d e m á s del ajuar d e c a s a . N o siempre la familia del m a r i d o
aceptaba d e buen g r a d o q u e la viuda se q u e d a s e con el n e g o c i o . E s a debió
ser la causa para q u e los parientes del difunto d e n u n c i a s e n d o s veces a
S i m o n a del C a s t i l l o , por a m a n c e b a m i e n t o . Tras la s e g u n d a d e n u n c i a per-
maneció encerrada c o n carácter de d e p ó s i t o , hasta q u e contrajo s e g u n d a s
31
nupcias.
Varias viudas sostuvieron por sí m i s m a s las tiendas d e cacahuatería
que habían d e j a d o sus m a r i d o s y otras contaron con socios para conservar
las vinaterías. U n a v i u d a administró por 14 a ñ o s una panadería y otras
tuvieron trapiches de caña y molinos de trigo.
D o ñ a M a r í a Francisca Guerrero aportó 4 0 0 0 pesos de dote y recibió
500 en arras c u a n d o contrajo matrimonio; sólo estuvo casada dos años y
enviudó p o c o antes d e nacer el hijo p o s t u m o del m a t r i m o n i o ; dirigió du-
rante 3 8 años u n a botica de la que se o c u p ó su hijo c u a n d o tuvo edad para
ello, y al morir él sin descendencia decidió traspasar la botica, que sin d u d a
32
había sido un buen negocio, ya que o b t u v o 2 8 7 9 pesos por el traspaso.
D e 4 6 8 negocios registrados en el padrón de 1 7 7 7 , 3 3 0 pertenecían a
varones españoles y sólo 6 5 a mujeres, de las cuales 50 se registraron c o m o
españolas y 15 de castas. E s t e m o d e s t o 1 4 % en p r o m e d i o (que alcanzaba
1 7 % dentro del g r u p o d e castas) muestra el indiscutible p r e d o m i n i o de
los hombres en los establecimientos d e comercio, pero indica, igualmente,
que las mujeres no estaban en absoluto eliminadas de tales actividades. L a s
viudas se o c u p a r o n en negocios con m u c h a mayor frecuencia que casadas
o solteras, ya q u e d e los 6 5 negocios en m a n o s femeninas, 4 3 fueron pro-
piedad de viudas y sólo 2 2 de las restantes, que las triplicaban en número.
(Véase el cuadro 7.) Almuercerías, chocolaterías, lecherías y velerías fueron
los negocios en que se o c u p a r o n con preferencia. A d e m á s se identificaron
dos marquesas, una india cacique y u n a enfermera.
C a s o s p o c o frecuentes, pero no precisamente excepcionales, fueron
las que participaron en numerosas operaciones y administraron sus bienes
personalmente. Entre ellas se contaría d o ñ a J o s e p h a Ignacia Carracholi
Carranza, propietaria d e varias haciendas cercanas a la ciudad de L e ó n ,
que dio poderes para proseguir trámites judiciales, p a g ó sus deudas pen-
dientes, alquiló las haciendas de S a n D i e g o Corralejo, O z u m b i l l a y San

30 A H N C M , e s c r i b a n o 1 3 9 , J u a n d e C á r d e n a s , 9 d e a g o s t o d e 1 7 5 0 .
31 A G N M , C l e r o regular y secular, 1 7 8 5 , 8 1 . C i t a d o p o r Pita M o r e d a , "Mujer, c o n f l i c t o . . . " .
32 A H N C M , e s c r i b a n o 4 1 3 , J o s é M o r a l e s , v o l u m e n 2 7 0 6 , 2 2 d e j u n i o d e 1 7 5 8 , t r a s p a s o .
250 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA..

Tan sólo en los conventos d e rígida


o b s e t v a n c i a s e prohibía q u e residieran mujeres.
A n ó n i m o , India de corpus, M u s e o F r a n z M a y e r .

G e r ó n i m o , v e n d i ó ranchos en S a n Miguel el Grande y revisó las cuentas


33
a p o r t a d a s p o r los a d m i n i s t r a d o r e s . Ella se o c u p ó personalmente de las
cuentas, pese a q u e s u s hijos eran mayores, e incluso d i o p o d e r a u n o de
ellos para algunas d e las operaciones.
E n contraste c o n las mujeres activas y emprendedoras, h u b o otras m u -
chas q u e se resignaron a u n a pasiva inactividad, arrimadas al a m p a r o de
algún pariente o c o n s u m i e n d o sus bienes. Ellas tan sólo han dejado testi-
m o n i o d e las ventas d e algunos esclavos, casas o terrenos, los poderes otor-
g a d o s para recuperar bienes o administrar haciendas y sus testamentos en
q u e n o m e n c i o n a n actividades económicas personales. Para m u c h a s p u d o
ser u n a p e n o s a situación d e incapacidad y decadencia pero otras debieron
disfrutarlo, tal c o m o declaró doña Leonor Theresa G ó m e z d e Cervantes,
q u e estuvo c a s a d a d u r a n t e 4 0 años y al perder a su e s p o s o se trasladó a
34
casa de su h e r m a n o "en cuya casa continúo disfrutando d e m i viudez".
N o s q u e d a la d u d a d e si la expresión fue un lapsus o reflejó exactamente
la satisfacción q u e e m b a r g a b a a la señora en sus últimos años, libre ya de
c o m p r o m i s o s conyugales q u e acaso fueron una pesada carga.
Se p r e s u m e q u e se limitaron a gastar sus rentas o su fortuna aquellas
v i u d a s q u e tan sólo h a n dejado testimonio notarial d e poderes otorgados

33 A H N C M , varias e s c r i t u r a s d e los p r o r o c o l o s del escribano n ú m e r o 4 0 7 , M a n u e l M o n t e y G a l l o , vol.


2 6 7 2 , fechas: 5 d e m a y o d e 1 7 4 7 , 2 6 d e o c t u b r e d e 1 7 4 7 , 13 d e n o v i e m b r e d e 1 7 4 7 , 2 1 d e febrero d e
1748, 19 d e n o v i e m b r e d e 1 7 4 8 , 3 d e m a r z o d e 1 7 4 9 , 2 1 d e n o v i e m b r e de 1 7 4 9 , 2 0 d e enero d e 1 7 5 0 , 6
de m a r z o d e 1 7 5 0 , 7 d e j u l i o d e 1 7 5 0 y 17 d e d i c i e m b r e d e 1 7 5 0 .
34 A H N C M , e s c r i b a n o 1 9 , J u a n A n t o n i o A r r o y o , vol. 1 5 1 , 2 d e julio d e 1 7 5 4 .
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII... 251

para diversos trámites, liquidación, traspaso o venta del negocio heredado,


recepción de cantidades por c o n c e p t o de devolución de préstamos realiza-
dos por su m a r i d o y recepción de legados. E s p r o b a b l e que algunas de ellas
tuvieran a d e m á s a l g u n a actividad, pero no hay constancia d e ello. E n todo
caso s o n p o c a s ( m e n o s de 5 0 ) en relación con las q u e prosiguieron con el
negocio: u n a traspasó y otra vendió cacahuatería y otras tres cancelaron la
c o m p a ñ í a de comercio q u e m a n t u v o su m a r i d o .

E S T R A T E G I A S D E LA O P U L E N C I A

Por razones obvias son mejor conocidas las viudas d e las familias más cons-
picuas y adineradas, aquellas a quienes les correspondió manejar fuertes
cantidades de dinero y q u e tuvieron influencia en la sociedad de su tiempo.
Sus huellas se encuentran en los d o c u m e n t o s relacionados con vínculos y
mayorazgos, en los protocolos notariales y en los archivos familiares. Per-
tenecer a una familia noble i m p o n í a responsabilidades y proporcionaba
privilegios a las mujeres q u e enviudaban. L a nobleza tenía sus exigencias;
requería un tren de vida ostentoso, que acarreaba gastos y c o m p r o m i s o s
difíciles d e solventar, y, al m i s m o tiempo, conllevaba restricciones en
c u a n t o a las posibilidades d e acceder a ingresos s a n e a d o s . L a s rentas d e
bienes raíces constituían parte fundamental de las fortunas nobiliarias, pero
d e p e n d í a n de las cosechas d e las p r o p i e d a d e s rurales, del deterioro de las
fincas urbanas y d e las posibilidades de p a g o d e los arrendatarios. T o d a s
las viudas acaudaladas tuvieron estas rentas c o m o parte d e sus ingresos,
pero padecieron por los gravámenes que habían m e r m a d o el valor de sus
bienes a través de generaciones; censos y capellanías habían consolidado
el prestigio familiar, habían asegurado la profesión de muchas religiosas
y la dedicación a la Iglesia de algunos varones, pero eran u n a inacabable
sangría de las rentas. L a s viudas q u e tuvieron a su cargo el m a n t e n i m i e n t o
del brillo de su linaje tuvieron q u e negociar el destino familiar y profesional
de sus vastagos. H a s t a m e d i a d o s del siglo X V I I I , c u a n d o accedieron a la no-
bleza varios acaudalados comerciantes, un noble se rebajaba si se dedicaba
al comercio y habría sido impensable que administrase un obraje; la mili-
cia era una ocupación honrosa, pero p o c o productiva; la minería requería
fuertes inversiones y era el m á s azaroso de los posibles negocios, en el q u e
lo m i s m o se p o d í a obtener una cuantiosa fortuna que caer en la ruina total;
los cargos de gobierno local consolidaban el prestigio familiar y propor-
cionaban oportunidades de hacer negocios, pero había q u e tener alguna
252 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA.

habilidad y caudal disponible para invertir oportunamente. Para fines del


siglo X V I I I parecía q u e la burocracia virreinal era el recurso m á s adecuado
para los aristócratas locales, pero también sufrieron un d u r o golpe cuando
la c o r o n a s u p r i m i ó la c o m p r a d e oficios públicos y ni siquiera reintegró las
cantidades q u e se habían p a g a d o por ellos. N o fue fácil lograr el equilibrio
entre los gastos necesarios y las restricciones inevitables. M u c h a s veces, las
hijas y esposas d e empresarios y comerciantes acaudalados se equiparaban
en aspiraciones y recursos, disponían de mayor solidez e c o n ó m i c a y no les
faltaban posibilidades de emparentar con la vieja aristocracia.
E s bien c o n o c i d a la habilidad de la condesa de Miravalle, M a r í a M a g -
dalena C a t a l i n a D á v a l o s , de alcurnia indiscutible pero cuya fortuna había
sufrido los descalabros d e la mala administración de su m a r i d o y de su
padre. A los 3 3 años, v i u d a y con nueve hijos, quedó a g o b i a d a por las
d e u d a s d e su m a r i d o . D e s d e ese m o m e n t o hasta su muerte, litigó en los
tribunales, invirtió en negocios, dependió continuamente de sus acree-
dores, y se p r e o c u p ó de situar a sus hijos en las posiciones m á s ventajosas
accesibles a su m e n g u a d o caudal. L a condesa p u d o cubrir los gastos d e
noviciado d e u n a d e sus hijas y las dotes de las dos que se casaron, pagó las
deudas p e n d i e n t e s y a u m e n t ó el caudal familiar. Supo negociar los contac-
tos a m i s t o s o s y familiares y consolidó su posición entre lo m á s selecto de la
35
aristocracia l o c a l . S u intervención en el pleito entre sus yernos logró un
36
acuerdo q u e salvaba el buen n o m b r e y la concordia familiar.
M a r í a M a g d a l e n a seguía la tradición familiar, ya q u e su abuela fue
u n a v i u d a q u e a d m i n i s t r ó c o n buen tino los bienes heredados. A ñ o s m á s
tarde otra v i u d a , descendiente de la condesa, y condesa ella m i s m a de Xala
y de Regla, d i s p u t ó y o b t u v o el derecho a ostentar el título de marquesa
de V i l l a h e r m o s a d e Alfaro, a c u m u l a n d o así un tercer título. T a m b i é n fue
una viuda influyente d o ñ a M a r i a n a Padilla y Cotera, m a r q u e s a d e Santa
Fe d e G u a r d i o l a , q u e m a n t u v o las riendas de su hogar y el control del
37
patrimonio.
M á s difícil e i g u a l m e n t e exitosa fue la actividad de otra d e sus c o n t e m -
poráneas, d o ñ a J u a n a d e Arteaga Mendizábal, cuyos padres habían sido
propietarios d e u n a velería y q u e m u y joven q u e d ó viuda de d o n Francisco
38
Pablo M a r t í n e z Fernández de T e x a d a . C u a n d o contrajeron m a t r i m o n i o ,

35 Couturier, " U n a viuda aristócrata...", pp. 3 2 7 - 3 4 0 , y " L a s mujeres...", p p . 1 5 3 - 1 6 0 .


36 A H N C M , e s c r i b a n o 2 6 8 , A g u s t í n F r a n c i s c o G u e r r e r o y Tagle, vol. 1 7 2 2 b i s , escrituras d e 4 y 6 d e
febrero de 1 7 5 0 .
37 Z a r a t e , Los nobles..., p. 1 3 0 .
38 En la d o c u m e n r a c i ó n familiar se registra con m á s frecuencia el n o m b r e P a b l o F e r n á n d e z .
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA DEL SIGLO XVIII.. 253

en la última década del siglo x v m , el p a t r i m o n i o familiar constaba de


39
1 7 5 0 0 p e s o s . D u r a n t e un cuarto de siglo d o n Francisco negoció con
acierto y multiplicó sus bienes. Al morir, en 1 7 2 5 , dejó una considerable
40
fortuna q u e rebasaba los 3 0 0 0 0 0 p e s o s . U n a vez hecho el reparto entre
los herederos, debieron quedar a d o ñ a J u a n a algo más de 1 5 0 0 0 0 pesos,
de los cuales depositó 1 0 0 0 0 0 c o m o aportación de ella al negocio fami-
liar en sociedad con el único hijo varón sobreviviente. C o n el resto de sus
gananciales m á s la herencia de su m a d r e , d o ñ a J u a n a hizo préstamos a
comerciantes, aportó dotes cuantiosas para sus nueve hijas, cuyos matri-
monios gestionó con personajes prominentes del comercio e incluso de la
nobleza, negoció o p o r t u n a m e n t e con mercancías, participó en empresas
41
con sus yernos y dejó bienes por encima d e 2 0 0 0 0 0 p e s o s . Antes de m o -
rir, en 1 7 5 4 , p u d o ver ennoblecido su linaje cuando una de sus nietas casó
con el primer conde de X a l a y un nieto obtuvo el título de c o n d e de Valle
42
A m e n o . A ñ o s m á s tarde su propio hijo alcanzó el título de marqués de
Prado Alegre y uno de sus yernos y viejo a m i g o de la familia fue n o m b r a d o
marqués de Rivascacho.
La constante actividad de d o ñ a J u a n a , su habilidad para los negocios
y su reconocimiento en sociedad, hacen pensar q u e realmente disfrutó d e
su p o s i c i ó n hasta los últimos días d e su vida. D u r a n t e casi 3 0 años fue la
cabeza de un g r u p o familiar q u e se abría p a s o en la hasta entonces cerrada
élite de la nobleza novohispana.
Otras viudas con menos recursos y sin d u d a carentes de tan prestigio-
sas telaciones sociales, dirigieron los destinos de su familia, adjudicaron
dotes según su conveniencia, eligieron yernos apropiados para el cuidado
de su patrimonio, intervinieron en disputas familiares y equilibraron las
cantidades cedidas a sus hijos y nietos por dotes y herencias.

3 S
S e s u m a r o n los 10 8 0 6 pesos q u e ella a p o r t ó c o m o d o t e , los 2 1 9 3 q u e recibió c o m o arras y 4 5 0 0
que c o n s t i t u í a n el capital de d o n Francisco. A H N C M , e s c r i b a n o n ú m e r o 1 9 , J u a n A n t o n i o d e Arroyo, voi.
147, 8 d e j u l i o d e 1 7 5 0 .
4 0
A j u z g a r por los 14 0 0 0 pesos q u e c o r r e s p o n d i ó c o m o legítima p a t e m a a c a d a u n o d e sus 11 hijos,
más la p a t t e c o r r e s p o n d i e n t e d e bienes g a n a n c i a l e s d e la e s p o s a .
4 1
D o c u m e n t a c i ó n telativa a la familia en A H N C M , e s c r i b a n o s n ú m e r o s 1 9 , 2 6 8 , 4 1 3 y otros.
4 2
Referencias d e los t e s t a m e n t o s d e la familia, c o n f i r m a d o s en las genealogías p t o p o t c i o n a d a s p o r
Z a r a t e T o s c a n o , Los nobles...; L a d d , La nobleza....
254 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS DE LA VIDA COTIDIANA..

L A " S O M B R A " D E UN COMPAÑERO

Proporcionalmente fueron pocas las viudas que contrajeron nuevas nup-


cias, tanto si las c o m p a r a m o s con los hombres en igual situación c o m o si
lo h a c e m o s con el total de las que permanecieron en su estado de viudez.
T a m b i é n es lógico q u e se conserven noticias más completas de las que
aportaron u n a dote q u e ameritaba la formalización de u n a escritura nota-
rial. E n estos casos es casi invariable que se trate de una transacción, en la
q u e t a m p o c o era raro q u e el novio aportase algo c o m o donación propter
nuptias, lo q u e en otro caso no habría sido necesario, puesto que las arras
se consideraban u n a recompensa por la virginidad de la novia.
C o n u n a a p o r t a c i ó n considerable, de 54 2 7 6 pesos, n o recibió arras
la v i u d a d o ñ a M a r í a Rosa Ruviera de Valdez, que casó con un oidor de la
Real A u d i e n c i a . Entre los bienes aportados se encontraban dos casas en
43
la calle de J e s ú s M a r í a y dos haciendas de labor. D o ñ a A p o l o n i a Arcayos
d i s p u t ó con su hijastro lo q u e le correspondía c o m o gananciales de su
primer m a r i d o , para poder dar c o m o dote al segundo 7 7 8 6 9 pesos. E n
este caso h u b o q u e deslindar lo que fue dote de la primera esposa y lo
q u e debió d e ser el capital inicial del marido, deducido del valor de las
arras, para separar y repartir lo que fueron ganancias durante los años que
44
d u r ó el m a t r i m o n i o . T a m b i é n disfrutaron de la herencia de sus maridos
otras novias c o m o la viuda de don Basilio de Arrillaga, que en la corres-
p o n d i e n t e carta d e d o t e p o r 1 4 2 9 pesos hacía constar la parte de ajuar
procedente d e sus bienes personales y lo que había recibido de su primer
45
e s p o s o . L o m i s m o se hizo constar cuando ella ofreció 8 150 pesos en
46
dinero y ajuar d o m é s t i c o . N o h u b o información sobre el origen de los
bienes en otras dotes considerables, c o m o la de doña J u a n a D í a z de Posa-
47
da, q u e entregó 16 0 3 6 , la mayor parte en monedas d e oro c o m ú n . En
a l g u n o s casos la a p o r t a c i ó n se hizo en mercancías de la tienda o aperos
del taller q u e fueron propiedad del difunto. U n tejedor d e terciopelo
recibió j u n t o con su esposa viuda dos telares y varias piezas de tafetán de
seda; un oficial platero se encontró en posesión de los instrumentos y una

4 3
A H N C M , e s c r i b a n o 6 3 6 , F r a n c i s c o de Solís y Alcázar, vol. 4 3 9 9 , carta d e d o t e , d a d a en 19 d e junio
de 1 7 0 6 .
4 4
A H N C M , e s c r i b a n o 7 4 3 , J u a n J o s é Z a r a z ú a , testamentaría d e d o ñ a A p o l o n i a Arcayos G a r r o t e , 2
de d i c i e m b r e d e 1 7 4 8 .
4 5
A H N C M , e s c r i b a n o 2 6 7 , J o a q u í n A n t o n i o Guerrero y T a g l e , vol. 1 7 1 8 , 2 5 de enero de 1 7 5 4 .
4 6
A H N C M , e s c r i b a n o 2 3 , J o s é A n t o n i o de Anaya, vol. 8 4 , 19 d e abril d e 1 7 3 5 ; otros similares en vol.
7 9 , 21 d e febrero d e 1 7 2 0 .
4 7
A H N C M , e s c r i b a n o 6 3 6 , F r a n c i s c o de Solís y Alcázar, vol. 4 4 0 1 , 7 d e febrero de 1 7 0 8 .
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII... 255

cantidad d e plata del taller del primer m a r i d o y en otra carta d e d o t e se


48
incluyó el ajuar de un m e s ó n .
Ya q u e según el derecho c a n ó n i c o , no p o d í a realizarse el nuevo enlace
antes d e nueve meses del fallecimiento del p r i m e r m a r i d o , ellas tenían
tiempo d e probar la capacidad profesional d e su pretendiente antes de p o -
ner en sus m a n o s el negocio familiar. A u n c u a n d o cometieran algún error,
siempre p o d r í a n encontrar el m o d o de p o n e r a salvo sus bienes. Así lo
hizo d o ñ a D i o n i s i a G o n z á l e z , quien c o n u n a fortuna superior a los 6 3 0 0 0
pesos f o r m ó c o m p a ñ í a comercial con d o n J o s e p h Oyartegui. T i e m p o des-
pués a m b o s socios contrajeron m a t r i m o n i o , y c u a n d o los negocios fueron
mal y se v i s l u m b r a b a el e m b a r g o de la c o m p a ñ í a , ella a c u d i ó al escribano
para formalizar s i m u l t á n e a m e n t e la cancelación d e la sociedad mercantil y
la correspondiente carta de dote. Se acreditaba q u e los bienes d e la esposa
en el m o m e n t o del m a t r i m o n i o fueron 144 3 7 1 pesos, que p o r tratarse de
49
su dote eran inafectables. El m i s m o carácter de intercambio e c o n ó m i c o
se p u e d e apreciar incluso en dotes m á s m o d e s t a s , q u e incluyeron una ca-
50
cahuatería o u n a confitería.
T a m p o c o la falta d e m a r i d o era equivalente a soledad. C a s a r s e en se-
gundas nupcias era difícil sin aportar u n a b u e n a dote, pero m u c h a s se
conformaron con la c o m p a ñ í a permanente u ocasional de algún hombre,
con frecuencia d e casta c o n s i d e r a d a inferior e i n d e p e n d i e n t e m e n t e de
la edad de a m b o s . Parecería q u e la experiencia d e las m á s m a d u r a s las be-
neficiaba para establecer u n a nueva relación sin c o m p r o m i s o s . U n indio
soltero d e 21 años fue d e n u n c i a d o por incontinencia durante un año con
viuda d e 2 8 ; otra, d e 3 5 , hacía vida conyugal c o n un albañil d e 2 4 ; una
costurera de 2 8 fue d e n u n c i a d a por a l b o r o t a d o r a y disoluta, q u e deshacía
m a t r i m o n i o s ; un zapatero de 2 6 vivía en incontinencia con viuda de más
51
de 3 0 y n o faltan otros casos semejantes.
Q u i z á p r e o c u p a d a por dar u n a imagen respetable, una española de 3 7
años pretendió formalizar su relación con otro español de 2 6 , por lo q u e se
casó a los d o s meses de enviudar; las consecuencias fueron peores p o r q u e
52
ella fue a c u s a d a de adulterio por no esperar el t i e m p o reglamentario. En

4 8
A H N C M , e s c r i b a n o 1 3 , J o s é A n a y a y B o n i l l a , vol. 6 8 , 16 d e febrero d e 1 7 0 9 .
49 A H N C M , e s c r i b a n o 7 4 4 , B e r n a b é Z a m b r a n o , t e s t a m e n t o d e d o ñ a D i o n i s i a G o n z á l e z d e Arañes
M a n s o l o , en 15 d e m a r z o d e 1 7 5 4 .
5 ° A H N C M , e s c r i b a n o s 6 3 6 , F r a n c i s c o d e Solís y Alcázar, vol. 4 3 9 9 , 15 d e enero d e 1 7 0 6 , y 5 7 0 , J u a n
R o d r í g u e z d e P o s a d a , vol. 3 9 3 4 , 16 d e m a r z o d e 1 7 1 6 .
1
5 A G N M , r a m o C r i m i n a l vol. 8 6 , varios e x p e d i e n t e s ; A r c h i v o del T r i b u n a l S u p e r i o r d e J u s t i c i a , serie
C o r r e g i d o r e s , vols. 13 y 2 7 .
52 A G N M , M a t r i m o n i o s , vol. 4 1 / e x p e d i e n t e 3 3 .
256 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA..

c a m b i o h u b o q u i e n se lo p e n s ó largamente, c o m o S i m o n a del Castillo,


propietaria de un estanquillo d e tabacos, amancebada con Hipólito Alfa-
ro, administrador de una tabla de carnes, q u e aceptaron casarse después de
sufrir dos denuncias puestas por los parientes de ella."
La soledad y penuria en que se encontraban las viudas p o d í a justificar
su a m a n c e b a m i e n t o , pero n o se perdonaba si se relacionaban con un hom-
bre casado; en estos casos la pena por adulterio era mayor. H a y indicios de
q u e las viudas q u e n o cuidaban hasta el extremo su decoro p r o n t o se hacían
sospechosas de liviandad. El remedio era encerrarlas y así se hizo en varias
ocasiones, ante las denuncias de mujeres que veían u n a a m e n a z a para su
m a t r i m o n i o en el atractivo de una viuda joven y libre en su vecindario. En
1 7 6 9 , la joven v i u d a Francisca Bernabela fue depositada c o m o consecuen-
cia de los celos de una mujer casada que no p u d o probar su denuncia. Sin
e m b a r g o , la falta de pruebas no fue suficiente para que Francisca obtuviese
la libertad, sino q u e se decidió mantenerla encerrada hasta que encontrase
54
m a r i d o . O t r a v i u d a padeció reclusión ante la sospecha de haber seducido
a varios h o m b r e s , p o r q u e la consideraron de "condición lujuriosa". Para
los novohispanos en general y para los párrocos en particular, la presencia
d e viudas era u n a a m e n a z a potencial para la tranquilidad de la parroquia.
L a libertad de q u e gozaban se entendía c o m o libertad para pecar e inducir
55
a otros al p e c a d o . Y si ellas estaban en peligro de perderse, no era menor
el riesgo que corrían sus hijas, según advertía José J o a q u í n Fernández de
Lizardi: " L a v i u d a q u e q u e d a pobre con hijas grandes y bonitas, c o m o no
tenga más arbitrio q u e la almohadilla [de costura] para sostenerlas bien se
56
p u e d e considerar en el c a m i n o del precipicio".

R E F L E X I Ó N FINAL: L A S VIUDAS Y LA S O C I E D A D

N o hay d u d a de que las viudas no encontraron ninguna limitación para


la administración de su caudal y el control de su familia. L a ley y la cos-
tumbre favorecieron en este aspecto a las poseedoras de bienes o títulos de
nobleza. T a m b i é n las q u e quisieron seguir al frente de negocios heredados
pudieron desenvolverse sin más limitaciones que su propia capacidad y

53 A G N M , C l e r o regular y secular, vol. 8 1 / e x p e d i e n t e 5, a ñ o 1 7 8 5 .


54 A G N , C r i m i n a l , vol. 1 2 4 , e x p . 2 5 .
55 D e b o r a h K a n t e r ha e x p u e s t o la situación d e las viudas, vulnetables a c u a l q u i e r a c u s a c i ó n y presa
fácil de p á r r o c o s a b u s i v o s q u e las encerraban a trabajar en su beneficio. Kanter, " H i j o s del p u e b l o . . . " .
6
5 José J o a q u í n F e r n á n d e z de Lizardi, La quijotitay su prima.
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII... 257

oportunidades d e inversión. A juzgar por la eficiencia en el d e s e m p e ñ o de


muchas actividades, es probable q u e algunas establecieran u n a empresa
por iniciativa p r o p i a , pero no se conserva constancia. T a m p o c o sufrieron
rechazo c u a n d o decidieron contraer un nuevo m a t r i m o n i o , y casi se puede
considerar regla general q u e q u e d a r o n a cargo de los hijos menores c o m o
tutoras.
Su situación material, a juzgar p o r las características de la vivienda y
la forma de convivencia, resultó, en p r o m e d i o , m á s favorable q u e la de las
solteras o esposas a b a n d o n a d a s . Sin e m b a r g o , fueron m u c h a s las que no
encontraron n i n g u n a satisfacción en la soledad, n o estuvieron preparadas
para valerse por sí m i s m a s y fueron víctimas de administradores desapren-
sivos, de galanes q u e las estafaron y d e parientes q u e las acogieron c o m o
una forma de obra p i a d o s a que encubría una auténtica servidumbre.

APÉNDICE

Cuadro 1
C i u d a d d e M é x i c o . P r o p o r c i ó n d e v i u d a s en r e l a c i ó n
c o n m u j e r e s a d u l t a s . S e g u n d a m i t a d d e l s i g l o XVIII

Año Mujeres adultas Viudas Porcentaje

1753 11 4 3 2 2 043 17.87


1777 11 2 4 1 2 420 21.53
1790 6618 1 392 21.03

Fuentes: Censo de la C i u d a d de México para el año 1 7 5 3 ;


58
Padrón de la parroquia del Sagrario para 1 7 7 7 ;
59
C e n s o de Revillagigedo para 1 7 9 0 .

57 L a s referencias al c e n s o d e 1 7 5 3 p r o c e d e n d e V á z q u e z Valle, " L o s h a b i t a n t e s . . . " .


5 8
L a s cifras d e este p a d r ó n p r o c e d e n del d o c u m e n t o o r i g i n a l , c o n s e r v a d o en el A r c h i v o del Sagrario
de la C a t e d r a l m e t r o p o l i t a n a y a n a l i z a d o por m í en a l g u n a s p u b l i c a c i o n e s antetiores.
59 L o s d a t o s fueron t o m a d o s de varios a u t o t e s en la p u b l i c a c i ó n d e M i ñ o Grijalva, La población de
la Ciudad de México...
258 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA..

Cuadro 2
Porcentajes por estado matrimonial

Año Doncellas (y solteras) Casadas Viudas

1753 41.75% 38.80% 17.87%


1777 43.79% 34.68% 21.53%
1790 52.84% 26.13% 21.03%

Fuentes: censos mencionados.

Cuadro 3
Distinción de viudas por calidades.
P a d r ó n d e l a p a r r o q u i a del S a g r a r i o d e 1777

Total de mujeres adultas: 11 241


Total d e viudas 2 420 21.53%

Españolas 1 358 56.12%


Mestizas 264 10.9 %
Mulatas 365 15.00%
Indias 361 14.90%
Castizas 49 2.02%
Negras 20 .83%
N o identificadas 3 .12%
Total viudas 2 420 100.00%

Fuente: Padrón del Archivo del Sagrario metropolitano, 1 7 7 7 .

Cuadro 4
F o r m a s d e c o n v i v e n c i a . V i u d a s en la p a r r o q u i a d e l S a g r a r i o , 1777

Jefas de familia 1 089 45%


Las restantes:
Viven con familia: 328 13.55%
Sin relación 831 34.34%
Mozas 147 6.07%
A cargo 19 0.79%
Esclavas 2 0.08%
Enfermas en hospital 4 0.16%

Fuente: Padrón del Archivo del Sagrario metropolitano, 1777-


VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII. 259

Cuadro 5
Jefas de familia, según calidades,
en l a p a r r o q u i a d e l S a g r a r i o , 1777

Españolas 725 sobre 1 3 5 8 53.39% d e su g r u p o


Mestizas 105 sobre 264 39.77% d e su g r u p o
Mulatas 133 sobre 365 36.44% d e su g r u p o
Indias 101 sobre 361 27.98% de su g r u p o
Castizas 23 sobre 49 46.94% d e su g r u p o
Negras 2 sobre 20 10.00% d e su g r u p o

T o t a l 1 0 8 9 jefas d e familia v i u d a s .
(El total d e jefas es 1 5 4 1 , d e las cuales s o n solteras
o casadas abandonadas 4 5 2 . )

Cuadro 6
T i p o s d e v i v i e n d a s m e n c i o n a d o s e n el p a d r ó n d e 1777

Jefe varón Jefa mujer


español casta española vda. casta vda. Total

Casa grande 67 1 16 1 85
Propia 60 1 2 63
Casa 69 23 2 40 8 142
Vivienda
principal 11 4 1 3 19
Vivienda 262 22 16 115 2 10 427
Entresuelo 108 9 7 41 3 168
Altos 249 5 30 34 318
Zaguán 219 32 14 58 21 344
Accesoria 281 106 35 113 25 53 613
Cuarto 742 502 177 229 92 212 1954
Negocio 337 76 12 40 6 9 480
Covacha 6 18 2 2 10 6 44
Jacal 5 45 6 5 7 22 90
Otros 42 21 3 8 9 83
Cuartel 86 86
Hospital 16 6 18 7 47
Totales 2 560 867 304 725 143 364 4 963
3 6 4 vi u d a s d< £ castas 7 2 5 viudas españolas
260 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS. HISTORIAS DE LA VIDA COTIDIANA...

Cuadro 7
Viudas con negocio propio

Velería 7
Almuercería 9
Chocolatería 7
Atolería 1
Lechería 1
Bodegón 1
Confitería-bizcochería
Platería 1
Sedería 1
Botica 1
Zapatería 1
Sombrerería 1
Lutería 1
Encuademación 1
Estanquillo
Taconería 1
Amoladuría 1

SIGLAS Y REFERENCIAS

AGÍ A r c h i v o G e n e r a l d e Indias
AGNM A r c h i v o G e n e r a l d e la N a c i ó n , M é x i c o
AHCM A r c h i v o H i s t ó r i c o d e la C i u d a d de M é x i c o
AHNCM A r c h i v o H i s t ó r i c o d e N o t a r í a s de la C i u d a d d e M é x i c o
INAH Instituto Nacional de Antropología e Historia

BIBLIOGRAFÍA

A m o r d e Fournier, C a r o l i n a , La mujer en la tipografía mexicana, M é x i c o , L a Prensa


Médica mexicana, 1 9 7 2 .
Couturier, E d i t h , " M i c a e l a Angela Carrillo, viuda y pulquera", en D a v i d G . Sweet
y G a r y B . N a s h , Lucha por la superviviencia en la América colonial, México,
F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a , 1 9 8 7 , p p . 4 6 2 - 4 7 1 .
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA DEL SIGLO XVIII. 261

, " L a s mujeres de una familia noble", en A s u n c i ó n Lavrin, Las mujeres la-


tinoamericanas. Perspectivas históricas, M é x i c o , F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a ,
1985.
, " U n a v i u d a aristocrática en la N u e v a E s p a ñ a del siglo X V I I I : la C o n d e s a
de Miravalle", en Historia Mexicana, X L I : 3, n ú m . 1 6 3 , enero-marzo 1 9 9 2 ,
pp. 3 2 7 - 3 6 4 .
Cuevas, M a r i a n o , Historia de la Iglesia en México, 4 vols., El Paso, Texas, E d . R e -
vista Católica, 1 9 2 8 .
Dallo, M a n u e l R o m u a l d o , O.P., Sermón en honor de la gloriosa madre santa Mónica,
en la iglesia de religiosas recoletas agustinas de la ciudad de Puebla de los A n -
geles, s.p.i., 1 7 3 5 .
García C u b a s , Antonio, Diccionario geográfico, histórico y biográfico de los Estados
Unidos Mexicanos, M é x i c o , I m p r e n t a de M u r g u í a , 1 8 8 8 - 1 8 9 1 .
García Icazbalceta, J o a q u í n , "Tipografía Mexicana", en Obras, t o m o V I I I , M é x i c o ,
Imprenta de V. Agüeros, 1 8 9 8 .
G o n z a i b o Aizpuru, Pilar, Familias novohispanas. Siglos XVI a XIX, M é x i c o , El C o l e g i o
de M é x i c o , 1 9 9 1 .
, "Familias y viviendas en la capital del virreinato", en Loreto L ó p e z , Hoga-
res y viviendas..., p p . 7 5 - 1 0 7 .
González de C o s s í o , Francisco, La imprenta en México (1533-1820), 510 adiciones
a la obra de José Toribio Medina en homenaje al primer centenario de su nacimien-
a
to, M é x i c o , Universidad N a c i o n a l de M é x i c o , 1 9 5 2 ( I ed., 1 9 0 8 ) .
Herrera, José de, Sermón funeral en las honras de la muy ilustre señora doña Agustina
Picazo de Hinojosa, M é x i c o , Imprenta de J u a n de Ribera, 1 6 8 4 .
Jiménez, J u a n Ricardo, El sistema judicial en Qiierétaro, 1531-1872, México, M i -
guel Ángel Porrúa, 1 9 9 9 .
Kanter, D e b o r a h , "Hijos del pueblo: Family, C o m m u n i t y and G e n d e r in Rural
México. T h e Toluca Región, 1 7 3 0 - 1 8 3 0 " , tesis doctoral, University o f Michi-
gan, 1 9 9 8 .
Klein, Herbert S . , "Familia y fertilidad en A m a t e n a n g o , C h i a p a s , 1 7 8 5 - 1 8 1 6 " ,
Historia Mexicana, X X X V I : 2 , n ú m . 1 4 2 , o c t u b r e - d i c i e m b r e 1 9 8 6 , p p . 2 7 3 -
286.
L a d d , Doris M . , La nobleza mexicana en la época de la independencia, 1780-1826,
M é x i c o , F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a , 1 9 8 4 .
Loreto L ó p e z , Rosalva (coord.), Hogares y viviendas en La historia de México, M é x i c o ,
El C o l e g i o de M é x i c o , 2 0 0 1 .
M a l v i d o , Elsa, "Algunos aportes de los estudios de demografía histórica al estudio
de la familia en la época colonial en M é x i c o " , en Familia y sexualidad, S e m i -
nario de Historia de las mentalidades, pp. 8 1 - 9 9 .
Marín, M a n u e l , Fúnebre, exemplar sin exemplo, en la muerte de la señora doña Jeró-
nima de la O. y Santa Marina, Puebla, Imprenta de herederos del capitán Juan
de Villarreal, 1 6 9 9 .
M c C a a , Robert, " L a viuda viva del M é x i c o b o r b ó n i c o : sus voces, variedades y veja-
ciones", en G o n z a i b o Aizpuru, Familias novohispanas, p p . 2 9 9 - 3 2 4 .
M e d i n a , J o s é Toribio, La imprenta en México, 1539-1821, 8 vols., edición facsimi-
lar de la de Santiago de C h i l e , 1 9 0 7 - 1 9 1 2 , Á m s t e r d a m , N . Israel, 1 9 6 5 .
262 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA..

M i ñ o Grijalva, M a n u e l , La población de la Ciudad de México en 1790. Estructura


social, alimentación y vivienda, M é x i c o , Instituto Nacional d e Estadística, G e o -
grafía e Informática/El C o l e g i o de México, 2 0 0 2 .
Muriel, Josefina, " L a s viudas en el desarrollo de la vida novohispana", en R a m o s
M e d i n a , Viudas..., p p . 9 3 - 1 1 2 .
Palavicino Villa Rasa, Francisco Javier, Sermón en honor a los gloriosos natalicios de
la ilustrísima y santísima matrona romana Paula, fundadora de dos ilustrísimas
religiones, s.p.i., 1 6 9 1 .
Pérez T o l e d o , S o n i a y Harbert S.Klein, " L a población y la estructura social de la
C i u d a d d e M é x i c o a partir del censo de Revillagigedo", en M i ñ o Grijalva, La
población..., pp. 55-89.
Pita M o r e d a , M a r í a Teresa, "Mujer, conflicto y cotidianidad en la C i u d a d d e Méxi-
co a fines d e la colonia", tesis doctoral, A n n Arbor, M I , 1 9 9 4 .
Poot Herrera, Sara, "El siglo de las viudas impresoras y mercaderas de libros: el XVII
novohispano", en R a m o s Medina, Viudas..., pp. 1 1 3 - 1 4 6 .
Rabell, Cecilia, La población novohispana a la luz de los registros parroquiales, Méxi-
co, U N A M - I n s t i t u t o d e Investigaciones Sociales, 1 9 9 0 .
R a m o s M e d i n a , M a n u e l , compilador, Viudas en la historia, M é x i c o , C o n d u m e x ,
2002.
Rivera C a m b a s , M a n u e l , México pintoresco, artístico y monumental, M é x i c o , Im-
prenta d e la R e f o r m a , 1 8 8 0 .
Familia y sexualidad en Nueva España, Seminario de Historia de las mentalidades,
México, INAH, 1982.
Torales Pacheco, M a r í a Cristina, "Tres viudas de la élite en la N u e v a E s p a ñ a del
siglo X V l l l " , en R a m o s M e d i n a , Viudas..., pp. 2 0 3 - 2 3 0 .
V á z q u e z Valle, Irene, " L o s habitantes de la C i u d a d de M é x i c o vistos a través del
censo d e 1 7 5 3 " , tesis de maestría en Historia, El Colegio d e M é x i c o - C e n t r o de
Estudios Históricos, 1 9 7 5 .
Zarate T o s c a n o , Verónica, Los nobles ante la muerte en México. Actitudes, ceremonias
y memoria (1750-1850), M é x i c o , El Colegio de México, 2 0 0 0 .

Вам также может понравиться