Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
D E L S I G L O XVIII. M O D E L O S Y R E A L I D A D E S
PILAR G O N Z A L B O AIZPURU
El Colegio de México
E n el M é x i c o c o l o n i a l , m u c h a s mujeres se c a s a b a n c o n h o m b r e s d e
m a y o r e d a d , d e s d e el p r o m e d i o frecuente d e c i n c o a seis a ñ o s d e diferen-
c i a , h a s t a el e x t r e m o d e l o s m a r i d o s d e m á s d e 5 0 a ñ o s q u e d e s p o s a b a n
a j ó v e n e s d e 2 0 . E r a n f r e c u e n t e s las m u e r t e s d e mujeres j ó v e n e s p o r in-
f e c c i o n e s o c o m p l i c a c i o n e s del e m b a r a z o y el p a r t o , p e r o t a m b i é n eran
m u c h a s las e s p o s a s q u e s o b r e v i v í a n a s u c ó n y u g e . L o s d a t o s d i s p o n i b l e s
h a s t a el m o m e n t o n o s p e r m i t e n d e d u c i r q u e , así c o m o h a b í a diferentes
p a t r o n e s m a t r i m o n i a l e s en el c a m p o y la c i u d a d , t a m b i é n e r a d i s t i n t a la
s i t u a c i ó n d e las v i u d a s . E n c o m u n i d a d e s rurales, v i u d o s y v i u d a s se ca-
s a b a n c o n la m i s m a f r e c u e n c i a , l o s p e r i o d o s d e v i u d e z e r a n c o r t o s y las
s e g u n d a s y t e r c e r a s n u p c i a s , m u y frecuentes. E n p e q u e ñ a s p o b l a c i o n e s
y c o m u n i d a d e s r u r a l e s , l o s v i u d o s casi s i e m p r e se u n í a n e n t r e sí y p o c a s
1
v e c e s c o n s o l t e r o o d o n c e l l a , r e s p e c t i v a m e n t e . E n las c i u d a d e s , v i u d o s y
v i u d a s s e u n í a n a s o l t e r o s en p r o p o r c i ó n l i g e r a m e n t e s u p e r i o r a los enlaces
c o n o t r o s v i u d o s , y, p e s e a l o q u e s e c o n s i d e r a r í a u n a s i t u a c i ó n d e inferio-
r i d a d e n el c o m p e t i d o m e r c a d o m a t r i m o n i a l , ellas n o b a j a r o n d e c a l i d a d
e n s u s e g u n d o e n l a c e s i n o q u e se m a n t u v i e r o n o a s c e n d i e r o n , al casarse
las e s p a ñ o l a s c o n e s p a ñ o l e s ( 8 9 % ) y las m e s t i z a s c o n e s p a ñ o l e s o castizos
2
( 3 1 y 1 5 % r e s p e c t i v a m e n t e ) . S i n e m b a r g o , las e x p e c t a t i v a s d e u n n u e v o
m a t r i m o n i o p a r a las v i u d a s eran m á s r e m o t a s , en p a r t i c u l a r si n o eran
j ó v e n e s ni t e n í a n a l g ú n c a u d a l q u e ofrecer c o m o d o t e . El r e s u l t a d o es q u e ,
e n las c i u d a d e s n o v o h i s p a n a s , s i e m p r e h u b o m a y o r n ú m e r o d e v i u d a s q u e
d e v i u d o s ; y y a q u e l a s o c i e d a d c o l o n i a l tenía c l a r a m e n t e d e f i n i d o el lugar
q u e c o r r e s p o n d í a a c a d a q u i e n , existió u n m o d e l o d e c o m p o r t a m i e n t o y
u n a a c t i t u d r e l a c i o n a d a c o n las v i u d a s .
N o e s r a r o q u e al referirse al m u n d o u r b a n o d e la N u e v a E s p a ñ a en los
s i g l o s x v i a x v í n s e a f r e c u e n t e e n c o n t r a r la m e n c i ó n d e l a s v i u d a s : d e las
q u e se fingían v i u d a s , d e las p i a d o s a s y d e las d i s o l u t a s , d e las p o t e n t a d a s
y d e las p o r d i o s e r a s , d e las q u e s e s u p o n e q u e d i s f r u t a b a n d e u n a libertad
q u e a n t e s n o i m a g i n a r o n y p o r e s o t a m p o c o d e s e a r o n y d e las q u e l a m e n -
t a b a n s u d e s a m p a r o . . . el c a s o es q u e h a b í a m u c h a s , q u e a c t u a b a n en el
m u n d o d e l t r a b a j o y e n las a l t a s esferas d e la v i d a s o c i a l , q u e i n f l u í a n en
las d e c i s i o n e s f a m i l i a r e s y q u e s u s i t u a c i ó n era peculiar, d i f e r e n t e d e las
c a s a d a s y d e las s o l t e r a s .
1
L a s r e f e r e n c i a s p r e c i s a s s e r e f i e r e n a c u a t r o c o m u n i d a d e s i n d í g e n a s : e n tres d e e l l a s , C e c i l i a R a b e l l
e n c o n t r ó l a m i s m a p r á c t i c a . R a b e l l , La población..., p p . 2 4 - 2 5 ; en u n a p e q u e ñ a p o b l a c i ó n c h i a p a n e c a ,
1 9 % d e l o s e n l a c e s e r a n d e v i u d o s y 9 5 % d e e l l o s s e c a s a b a n c o n o t r o v i u d o . K l e i n , " F a m i l i a y fertili-
d a d . . . " p. 2 8 3 .
2
R e f e r e n c i a s c o r r e s p o n d i e n t e s a l o s a ñ o s 1 7 6 0 - 1 8 2 0 , del R a m o M a t r i m o n i o s d e l AGNM.
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII. 233
p a c i d a d p a r a t o m a r d e c i s i o n e s ni a u n p a r a d i s p o n e r d e s u s b i e n e s hasta el
m o m e n t o en q u e q u e d a b a n v i u d a s . Pero ese m i s m o criterio q u e se refería
a s u d e b i l i d a d , s e t o r n a b a f a v o r a b l e en c u a n t o d e j a b a n d e d e p e n d e r d e un
v a r ó n : g a n a b a n i n d e p e n d e n c i a y a u t o n o m í a , sin p e r d e r p o r ello el d e r e c h o
a ser p r o t e g i d a s , i n c l u s o e n m a y o r g r a d o q u e las c a s a d a s y d o n c e l l a s . E n
L a s S i e t e P a r t i d a s , f u n d a m e n t o d e la l e g i s l a c i ó n q u e se a p l i c ó e n las Indias
p a r a a s u n t o s r e l a c i o n a d o s c o n la f a m i l i a , se r e c o g í a el p r i n c i p i o d e q u e el
rey era p r o t e c t o r d e l o s d é b i l e s , d e s a m p a r a d o s y m i s e r a b l e s ; d e a c u e r d o
c o n e s t o s e a u t o r i z a b a a las v i u d a s a a d u c i r el b e n e f i c i o del " c a s o d e corte",
o s e a p r e s e n t a r s u s a s u n t o s a n t e l o s t r i b u n a l e s s u p e r i o r e s , q u e e n la N u e v a
3
E s p a ñ a e r a n j u r i s d i c c i ó n d e l virrey.
I n c l u s o h a y q u i e n h a s e ñ a l a d o q u e la v i u d e z era la s i t u a c i ó n ideal d e
las m u j e r e s . A u n q u e o b j e t i v a m e n t e , p o r lo q u e se refiere a las d i s p o s i -
c i o n e s p r o m u l g a d a s o a s u m i d a s , e s t a a p r e c i a c i ó n p u d i e r a ser correcta, en
c a m b i o e n c u a n t o a l a s u p u e s t a felicidad q u e iría u n i d a a la l i b e r t a d se
t r a t a d e u n a m i r a d a a n a c r ó n i c a , p o r q u e la l i b e r t a d e i n d e p e n d e n c i a q u e
hoy a p r e c i a m o s no eran valores m u y reconocidos hace m á s de doscientos
a ñ o s . L a f e l i c i d a d s i e m p r e es s u b j e t i v a y ni s i q u i e r a d e p e n d e d e b i e n e s y
c o m o d i d a d e s , pero h a y c o n d i c i o n e s materiales q u e i m p i d e n liberarse de
u n a c o n d i c i ó n d e s d i c h a d a ; el c u e n t o del h o m b r e feliz q u e n o t e n í a c a m i s a
p u d o ser c r e í b l e e n la u t o p í a i n t e l e c t u a l del b u e n salvaje, p e r o ' sería difí-
c i l m e n t e a p l i c a b l e a las p e r s o n a s q u e vivieron en s o c i e d a d e s a g o b i a d a s p o r
n o r m a s y p r e j u i c i o s . A s í , l o q u e p o d e m o s c o n o c e r , h a s t a c i e r t o p u n t o , es
si l a c o n d i c i ó n d e v i u d a en l a N u e v a E s p a ñ a era c o m p a t i b l e c o n u n a v i d a
r a z o n a b l e m e n t e p l a c e n t e r a y si c u a l q u i e r a c t i v i d a d d e s e m p e ñ a d a p o r u n a
v i u d a era s o c i a l m e n t e a c e p t a b l e . Referirnos a su presumible felicidad o
desdicha n o sólo nos p r o p o r c i o n a algunos datos curiosos o anécdotas pin-
t o r e s c a s , s i n o q u e n o s m u e s t r a h a s t a q u é p u n t o p o d í a ser b i e n a c e p t a d o un
o r d e n q u e n o p r e t e n d í a ser i g u a l i t a r i o , p e r o sí c r i s t i a n o . Por o t r a p a r t e , y a
q u e e r a n n u m e r o s a s , y e n g r a n p a r t e e d u c a d o r a s d e los j ó v e n e s , t a m b i é n
n o s p e r m i t e a p r e c i a r la f o r m a e n q u e los g r u p o s familiares s e a d a p t a b a n a
s i t u a c i o n e s difíciles.
L a i n f l u e n c i a d e las v i u d a s e n la s o c i e d a d d e p e n d í a en g r a n p a r t e del
p r e s t i g i o d e s u l i n a j e ; t a m b i é n d e su p a r t i c i p a c i ó n en la e c o n o m í a , y a
p o r la d i s p o n i b i l i d a d d e b i e n e s p a t r i m o n i a l e s , y a p o r su i n c o r p o r a c i ó n a
tareas p r o d u c t i v a s ; a v e c e s p o r s u relación c o n ó r d e n e s o c o n g r e g a c i o n e s
L A VIUDA EJEMPLAR
6
bre y p i e d a d d e ellas. L a s viudas tenían pleno derecho al llanto, pero no
sólo por la pérdida del c o m p a ñ e r o , sino también p o r la juventud perdida
bajo la férula de un esposo con frecuencia d e s o b l i g a d o y arbitrario; du-
rante el t i e m p o de su m a t r i m o n i o debían sufrir en silencio para proteger
el honor del m a r i d o y por su propia d i g n i d a d , q u e quedaría malparada si
eran públicas las humillaciones que padecían en el hogar.
Las biografías y relatos p i a d o s o s dejaban ver c ó m o el rechazo de la
familia servía de estímulo para q u e las v i u d a s se encaminasen hacia la per-
fección. L a sierva de D i o s A n a G u e r r a sufrió penalidades, enfermedades,
malos tratos d e su m a r i d o e ingratitud d e sus hijos y c u a n d o le llegó la
muerte se produjeron sucesos portentosos q u e los c o n t e m p o r á n e o s cali-
7
ficaron d e sobrenaturales, hasta ser enterrada en olor d e s a n t i d a d . O t r a
señora, p o s e e d o r a d e una cuantiosa fortuna, vestía tan mal "que m á s p a -
recía usaba las telas para arrastrarlas que para vestirlas, y tanto que fue
c o m ú n censura de las d a m a s q u e a esta señora el mejor vestido le lloraba
8
en el c u e r p o " . L a m i s m a señora recibió la noticia d e la m u e r t e de un hijo
mientras estaba en la iglesia y no salió hasta después de concluir la misa.
Salió entonces para disponer el funeral y regresó al p o c o rato a preparar la
c o m i d a d e los pobres, q u e era su o c u p a c i ó n habitual.
El extremo de fidelidad a este m o d e l o lo representan aquellas viudas
de la N u e v a E s p a ñ a q u e decidieron ellas m i s m a s ingresar en un convento,
solas, o a c o m p a ñ a d a s d e alguna de sus hijas, siguiendo el ejemplo d e santa
Paula. U n caso especial, el del convento de S a n t a Clara, primero de las
clarisas en la C i u d a d de M é x i c o , fue fundado por una mujer casada cuyo
esposo había ingresado a la orden franciscana, lo q u e la m o v i ó a encerrarse
ella con sus cinco hijas en su propia casa, transformada en convento, que
fue autorizado pese a carecer de rentas, lo que las obligó a pedir limosna
9
para mantenerse. E n circunstancias parecidas se fundó, ya en el siglo x v n ,
el convento concepcionista de S a n J o s é de Gracia. El patrono del conven-
to fue un a c a u d a l a d o caballero, q u e a d e m á s de aportar las rentas necesa-
rias, hizo ingresar al convento a su suegra v i u d a y a sus o c h o hijas jóvenes,
de las cuales tan sólo profesaron tres, p o r q u e las otras cinco salieron p o c o
6
E j e m p l o d e estos m o d e l o s se e n c u e n t r a en s e n d o s s e t m o n e s fúnebres: H e r r e r a , Sermón funeral y
M a r í n , Fúnebre, exemplar.
1
" V i d a d e la sierva d e D i o s d o ñ a A n a G u e r r a " , 1 7 8 9 , d o c u m e n t o a n ó n i m o del A r c h i v o H i s t ó r i c o
del I N A H , f o n d o J e s u í t a s , vol. 1, f. 3 0 .
8
Herrera, Sermón funeral.., pp. 6v-9.
9 E s t a f u n d a c i ó n , del ú l t i m o tercio del siglo X V I , fue finalmente a u t o r i z a d a p o r el a r z o b i s p o d o n
Pedro M o y a d e C o n t r e r a s . " D e s c r i p c i ó n c r o n o l ó g i c a d e la f u n d a c i ó n del c o n v e n t o d e S a n t a C l a r a " , A G N M ,
H i s t o r i a , vol. 1 3 4 / e x p . 6.
238 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA...
10
d e s p u é s para c a s a r s e . E n el convento de Jesús María se recordaron los
méritos de otra v i u d a q u e tras haber tenido dos maridos, profesó junto
con su hija en el m i s m o convento. Y c o m o éstas se cuentan numerosas,
fundadoras, patrocinadoras, donadoras de obras para los conventos o ellas
11
m i s m a s profesas.
E n u n a s o c i e d a d q u e tanto valoraba la vida religiosa, seguramente hubo
quien esperó q u e su renuncia se viera c o m p e n s a d a con u n trato deferente.
E s t o p u d o ser cierto en algún caso, cuando ellas mismas fueron fundado-
ras o aportaron i m p o r t a n t e s fortunas, pero en otras ocasiones las trataron
igual o peor q u e a las jóvenes novicias, lo que también p o d r í a interpretarse
c o m o u n a forma d e predilección, ya que a mayores sufrimientos en esta
vida m á s alto nivel d e gloria alcanzarían en el más allá. Y sin d u d a las
viudas tendrían q u e purgar culpas pasadas por lo que hubieran disfrutado
d u r a n t e s u m a t r i m o n i o . L a s compañeras profesas también las miraban
con recelo, c o m o envidiosas de q u e pretendieran equipararse en méritos,
aquellas mujeres q u e habían tenido marido, hijos, hogares confortables,
vida social y c u a n t o era desconocido para ellas, que permanecieron en el
12
claustro desde la adolescencia, e incluso desde la infancia.
V i u d a s m e n o s a c a u d a l a d a s , pero igualmente atraídas p o r la vida de
piedad y r e c o g i m i e n t o , solicitaban refugio con alguna m o n j a parienta o
1 3
C a r t a del a r z o b i s p o F r a n c i s c o A g u i a r y S e i x a s , a r z o b i s p o d e M é x i c o , al Rey. Q u e r é t a r o , 1 d e
m a r z o d e 1 6 8 6 . AGÍ, Indiferente G e n e r a l 6 0 - 4 - 3 .
1 4
C a r t a del a r z o b i s p o M a n u e l R u b i o y S a l i n a s al Rey, en 9 d e a g o s t o d e 1 7 5 2 . A r c h i v o H i s t ó r i c o
del I N A H .
1 5
Verónica Z a r a t e , Los nobles ante ¡a muerte..., relata el e j e m p l o d e la s e g u n d a m a r q u e s a d e Rivasca-
c h o y cita las palabras d e s u panegirista, q u i e n d e s t a c a su h u m i l d a d y m a n s e d u m b r e . I g u a l m e n t e se refiere
a la tercera c o n d e s a d e Sierra G o r d a , q u e "entregó su espíritu en m a n o s del C r i a d o r c o n tal s u a v i d a d q u e
los c i r c u n s t a n t e s p o t l a t g o rato j u z g a b a n q u e a ú n p r o s e g u í a d o r m i d a " . Z a r a t e , p p . 2 2 7 y 2 0 5 .
1 6
T o r a l e s , "Tres v i u d a s . . . " e n R a m o s M e d i n a , Viudas..., p. 207.
240 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA.
L A S VIUDAS E N E L M U N D O U R B A N O
1 7
El libro del j u z g a d o de testamentos, capellanías y obras pías, del Archivo de la Mitra del arzobispa-
d o de M é x i c o c o n s i g n a los casos de capellanes que se habían casado o pensaban hacerlo.
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII.. 241
Gráfica 1. P r o p o r c i ó n de v i u d a s
C i u d a d de M é x i c o , P a r r o q u i a del S a g r a r i o
12 0 0 0
10 0 0 0
8000
6000
4000
2000
0
1753 1777 1790
1 8
L a s referencias al c e n s o d e 1 7 5 3 p r o c e d e n d e V á z q u e z Valle, " L o s h a b i t a n t e s d e la C i u d a d d e
M é x i c o . . ". L a s cifras d e 1 7 7 7 p r o c e d e n del p a d r ó j i o r i g i n a l , c o n s e r v a d o en el A r c h i v o del S a g r a r i o d e la
catedral m e t r o p o l i t a n a . L o s d a t o s d e 1 7 9 0 fueron t o m a d o s d e varios a u t o r e s en la p u b l i c a c i ó n d e M i ñ o
Grijalva, La población de la Ciudad de México...
242 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA.
E s t a d o matrimonial 1 7 5 3
E s t a d o matrimonial 1 7 7 7
E s t a d o matrimonial 1 7 9 0
5
Malvido, "Algunos aportes...", pp. 85-99.
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOH1SPANA DEL SIGLO XVIII.. 243
No identificadas
Negras
Castizas
Indias
Mulatas
Mestizas
Españolas
E n f e r m a s hospitalizadas | -
Negras r
I I I I I
O 300 600 900 1200 1500
2 3
"Autos q u e se s i g u e n c o n t r a Total:
el veedor del
1 08 g r e m ide
9 jefas o de maestros..." A H C M , I n s t r u c c i ó n Pública en
familia.
general, vol. 2 4 7 5 / e x p e d i e n t e 9 .
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII. 247
2 5
L A S V I U D A S E N LA A D M I N I S T R A C I Ó N Y E N L O S NEGOCIOS
28
q u e atraían a sus clientes con atractivos diversos, pero rara vez pudieron
ellas realizar la producción y distribución en gran escala, así q u e es un
caso excepcional el d e la viuda Micaela Angela Carrillo, q u e q u e d ó en la
miseria a la muerte de s u marido y con sólo su esfuerzo logró u n a modesta
29
fortuna q u e provocó un pleito entre sus herederos.
D u r a n t e ios a ñ o s centrales del siglo x v í n , entre 1 7 3 0 y 1 7 6 0 , m á s de
2 0 0 mujeres participaron en operaciones de compraventa d e inmuebles
o d e arrendamientos d e negocios, compraron o vendieron g a n a d o y mer-
cancías diversas, hicieron préstamos con intereses o los pidieron para sus
tiendas o talleres, e hicieron c o m p a ñ í a con otras personas en empresas
d e diversa índole. L a s q u e contaron con administradores, revisaron sus
cuentas y l o s contrataron o despidieron según sus intereses, las q u e here-
daron d e u d a s se esforzaron por pagarlas, y las q u e quedaron c o n créditos
vencidos defendieron sus derechos. S o n representativas de esta actitud las
m a d r e s jóvenes c o n hijos pequeños q u e fueron propietarias d e negocios
y los sostuvieron personalmente hasta que los hijos estuvieron en edad
d e llevarlos p o r sí m i s m o s . U n a viuda de tintorero hizo c o m p a ñ í a con
un oficial d e la tintorería, con quien sostuvo el negocio durante siete
30 A H N C M , e s c r i b a n o 1 3 9 , J u a n d e C á r d e n a s , 9 d e a g o s t o d e 1 7 5 0 .
31 A G N M , C l e r o regular y secular, 1 7 8 5 , 8 1 . C i t a d o p o r Pita M o r e d a , "Mujer, c o n f l i c t o . . . " .
32 A H N C M , e s c r i b a n o 4 1 3 , J o s é M o r a l e s , v o l u m e n 2 7 0 6 , 2 2 d e j u n i o d e 1 7 5 8 , t r a s p a s o .
250 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA..
E S T R A T E G I A S D E LA O P U L E N C I A
Por razones obvias son mejor conocidas las viudas d e las familias más cons-
picuas y adineradas, aquellas a quienes les correspondió manejar fuertes
cantidades de dinero y q u e tuvieron influencia en la sociedad de su tiempo.
Sus huellas se encuentran en los d o c u m e n t o s relacionados con vínculos y
mayorazgos, en los protocolos notariales y en los archivos familiares. Per-
tenecer a una familia noble i m p o n í a responsabilidades y proporcionaba
privilegios a las mujeres q u e enviudaban. L a nobleza tenía sus exigencias;
requería un tren de vida ostentoso, que acarreaba gastos y c o m p r o m i s o s
difíciles d e solventar, y, al m i s m o tiempo, conllevaba restricciones en
c u a n t o a las posibilidades d e acceder a ingresos s a n e a d o s . L a s rentas d e
bienes raíces constituían parte fundamental de las fortunas nobiliarias, pero
d e p e n d í a n de las cosechas d e las p r o p i e d a d e s rurales, del deterioro de las
fincas urbanas y d e las posibilidades de p a g o d e los arrendatarios. T o d a s
las viudas acaudaladas tuvieron estas rentas c o m o parte d e sus ingresos,
pero padecieron por los gravámenes que habían m e r m a d o el valor de sus
bienes a través de generaciones; censos y capellanías habían consolidado
el prestigio familiar, habían asegurado la profesión de muchas religiosas
y la dedicación a la Iglesia de algunos varones, pero eran u n a inacabable
sangría de las rentas. L a s viudas q u e tuvieron a su cargo el m a n t e n i m i e n t o
del brillo de su linaje tuvieron q u e negociar el destino familiar y profesional
de sus vastagos. H a s t a m e d i a d o s del siglo X V I I I , c u a n d o accedieron a la no-
bleza varios acaudalados comerciantes, un noble se rebajaba si se dedicaba
al comercio y habría sido impensable que administrase un obraje; la mili-
cia era una ocupación honrosa, pero p o c o productiva; la minería requería
fuertes inversiones y era el m á s azaroso de los posibles negocios, en el q u e
lo m i s m o se p o d í a obtener una cuantiosa fortuna que caer en la ruina total;
los cargos de gobierno local consolidaban el prestigio familiar y propor-
cionaban oportunidades de hacer negocios, pero había q u e tener alguna
252 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA.
3 S
S e s u m a r o n los 10 8 0 6 pesos q u e ella a p o r t ó c o m o d o t e , los 2 1 9 3 q u e recibió c o m o arras y 4 5 0 0
que c o n s t i t u í a n el capital de d o n Francisco. A H N C M , e s c r i b a n o n ú m e r o 1 9 , J u a n A n t o n i o d e Arroyo, voi.
147, 8 d e j u l i o d e 1 7 5 0 .
4 0
A j u z g a r por los 14 0 0 0 pesos q u e c o r r e s p o n d i ó c o m o legítima p a t e m a a c a d a u n o d e sus 11 hijos,
más la p a t t e c o r r e s p o n d i e n t e d e bienes g a n a n c i a l e s d e la e s p o s a .
4 1
D o c u m e n t a c i ó n telativa a la familia en A H N C M , e s c r i b a n o s n ú m e r o s 1 9 , 2 6 8 , 4 1 3 y otros.
4 2
Referencias d e los t e s t a m e n t o s d e la familia, c o n f i r m a d o s en las genealogías p t o p o t c i o n a d a s p o r
Z a r a t e T o s c a n o , Los nobles...; L a d d , La nobleza....
254 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS DE LA VIDA COTIDIANA..
4 3
A H N C M , e s c r i b a n o 6 3 6 , F r a n c i s c o de Solís y Alcázar, vol. 4 3 9 9 , carta d e d o t e , d a d a en 19 d e junio
de 1 7 0 6 .
4 4
A H N C M , e s c r i b a n o 7 4 3 , J u a n J o s é Z a r a z ú a , testamentaría d e d o ñ a A p o l o n i a Arcayos G a r r o t e , 2
de d i c i e m b r e d e 1 7 4 8 .
4 5
A H N C M , e s c r i b a n o 2 6 7 , J o a q u í n A n t o n i o Guerrero y T a g l e , vol. 1 7 1 8 , 2 5 de enero de 1 7 5 4 .
4 6
A H N C M , e s c r i b a n o 2 3 , J o s é A n t o n i o de Anaya, vol. 8 4 , 19 d e abril d e 1 7 3 5 ; otros similares en vol.
7 9 , 21 d e febrero d e 1 7 2 0 .
4 7
A H N C M , e s c r i b a n o 6 3 6 , F r a n c i s c o de Solís y Alcázar, vol. 4 4 0 1 , 7 d e febrero de 1 7 0 8 .
VIUDAS EN LA SOCIEDAD NOVOHISPANA D E L SIGLO XVIII... 255
4 8
A H N C M , e s c r i b a n o 1 3 , J o s é A n a y a y B o n i l l a , vol. 6 8 , 16 d e febrero d e 1 7 0 9 .
49 A H N C M , e s c r i b a n o 7 4 4 , B e r n a b é Z a m b r a n o , t e s t a m e n t o d e d o ñ a D i o n i s i a G o n z á l e z d e Arañes
M a n s o l o , en 15 d e m a r z o d e 1 7 5 4 .
5 ° A H N C M , e s c r i b a n o s 6 3 6 , F r a n c i s c o d e Solís y Alcázar, vol. 4 3 9 9 , 15 d e enero d e 1 7 0 6 , y 5 7 0 , J u a n
R o d r í g u e z d e P o s a d a , vol. 3 9 3 4 , 16 d e m a r z o d e 1 7 1 6 .
1
5 A G N M , r a m o C r i m i n a l vol. 8 6 , varios e x p e d i e n t e s ; A r c h i v o del T r i b u n a l S u p e r i o r d e J u s t i c i a , serie
C o r r e g i d o r e s , vols. 13 y 2 7 .
52 A G N M , M a t r i m o n i o s , vol. 4 1 / e x p e d i e n t e 3 3 .
256 TRADICIONES Y CONFLICTOS. HISTORIAS D E LA VIDA COTIDIANA..
R E F L E X I Ó N FINAL: L A S VIUDAS Y LA S O C I E D A D
APÉNDICE
Cuadro 1
C i u d a d d e M é x i c o . P r o p o r c i ó n d e v i u d a s en r e l a c i ó n
c o n m u j e r e s a d u l t a s . S e g u n d a m i t a d d e l s i g l o XVIII
Cuadro 2
Porcentajes por estado matrimonial
Cuadro 3
Distinción de viudas por calidades.
P a d r ó n d e l a p a r r o q u i a del S a g r a r i o d e 1777
Cuadro 4
F o r m a s d e c o n v i v e n c i a . V i u d a s en la p a r r o q u i a d e l S a g r a r i o , 1777
Cuadro 5
Jefas de familia, según calidades,
en l a p a r r o q u i a d e l S a g r a r i o , 1777
T o t a l 1 0 8 9 jefas d e familia v i u d a s .
(El total d e jefas es 1 5 4 1 , d e las cuales s o n solteras
o casadas abandonadas 4 5 2 . )
Cuadro 6
T i p o s d e v i v i e n d a s m e n c i o n a d o s e n el p a d r ó n d e 1777
Casa grande 67 1 16 1 85
Propia 60 1 2 63
Casa 69 23 2 40 8 142
Vivienda
principal 11 4 1 3 19
Vivienda 262 22 16 115 2 10 427
Entresuelo 108 9 7 41 3 168
Altos 249 5 30 34 318
Zaguán 219 32 14 58 21 344
Accesoria 281 106 35 113 25 53 613
Cuarto 742 502 177 229 92 212 1954
Negocio 337 76 12 40 6 9 480
Covacha 6 18 2 2 10 6 44
Jacal 5 45 6 5 7 22 90
Otros 42 21 3 8 9 83
Cuartel 86 86
Hospital 16 6 18 7 47
Totales 2 560 867 304 725 143 364 4 963
3 6 4 vi u d a s d< £ castas 7 2 5 viudas españolas
260 T R A D I C I O N E S Y CONFLICTOS. HISTORIAS DE LA VIDA COTIDIANA...
Cuadro 7
Viudas con negocio propio
Velería 7
Almuercería 9
Chocolatería 7
Atolería 1
Lechería 1
Bodegón 1
Confitería-bizcochería
Platería 1
Sedería 1
Botica 1
Zapatería 1
Sombrerería 1
Lutería 1
Encuademación 1
Estanquillo
Taconería 1
Amoladuría 1
SIGLAS Y REFERENCIAS
AGÍ A r c h i v o G e n e r a l d e Indias
AGNM A r c h i v o G e n e r a l d e la N a c i ó n , M é x i c o
AHCM A r c h i v o H i s t ó r i c o d e la C i u d a d de M é x i c o
AHNCM A r c h i v o H i s t ó r i c o d e N o t a r í a s de la C i u d a d d e M é x i c o
INAH Instituto Nacional de Antropología e Historia
BIBLIOGRAFÍA