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Análise sintética da Crise Brasileira

A economia como todas as ciências é uma arte humana e como arte humana,
tem os seus objetos, seus elementos de base que é o próprio ser humano, visto que não
há ciência sem o ser humano e logo, não haveria economia enquanto ciência. A
premissa básica é: a economia é também, um domínio do humano e nesse domínio, se
faz economia, transforma-se o mundo, criam-se condições, produz-se na agricultura e
em todas as atividades econômicas e humanas, para o social. Isto é, para satisfazer as
necessidades sociais. E isso é feito com o próprio ser humano, ou seja, ele é a causa e
ele próprio é o objetivo, pois se faz economia fundamentalmente para satisfazer as
necessidades humanas, para criar o bem estar humano.
Na tentativa de fazer economia para fundamentalmente satisfazer as
necessidades humanas, erros de gestão são cometidos, sejam eles maiores ou menores.
E esse grau de crise em que vivemos se deve também ao próprio comportamento
humano, isto é, as estratégias utilizadas nas dimensões políticas, econômicas e sociais.
As práticas agrícolas, por exemplo, se adequadas, produzem melhores resultados para a
satisfação da sociedade humana. As práticas políticas, se organizadas adequadamente,
produzem bons resultados teoricamente, para todo o conjunto. E aonde se quer chegar
com essa discussão? É em linhas gerais, demonstrar que para discutir a crise brasileira
nas dimensões política, econômica e social, é necessário, inevitavelmente, fazer as
correlações, visto que são dimensões que se relacionam e se mal geridas, trazem danos
para todas as esferas.
Significa dizer também que a crise, mais especificamente a brasileira, não
surgiu aleatoriamente sem uma causa aparente, ou seja, há um início e a dificuldade está
exatamente nesse aspecto, pois não se refere a uma única causa, mas a um conjunto de
fatores. E para a economia enquanto ciência social, definir um único erro, uma única
explicação, é no mínimo, prematuro. Assim sendo, o que se pode perceber, é uma
sucessão de erros, de equívocos e, sobretudo de erros políticos e de gestão pública que
resultaram numa crise que acoplado as relações internacionais de troca, de compra e
venda, de demanda e de fornecimento, geraram uma crise de governabilidade. Isso
significa dizer que com a globalização, não há como se isolar e afirmar que a causa da
crise é somente de um determinado fator.
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Mas é fato que o Brasil enfrenta uma crise política, que agrava a situação da
economia do País. Tensões nos três Poderes acendem o sinal de alerta no Planalto
Central que está com a confiança abalada, é a crise da governabilidade, um momento de
incertezas, à espera da convergência, de diálogos e de lideranças. A crise de liderança
no Brasil é um reflexo não só da ausência da liderança atual de resolver a crise, mas
também é uma herança de lideranças passadas que não fizeram as reformas estruturais e
institucionais que o Brasil precisa, ou seja, o Brasil tem uma crise de representatividade
que já é antiga. O País vive uma crise política que reverbera seus efeitos tanto nas
dimensões econômicas quanto na esfera social, trazendo danos como o desgaste da
política e dos políticos, o aumento do desemprego e alta da inadimplência, a quebra dos
investimentos públicos e privados e com isso vem à crise social.

“Até agora a gente falava de crise política, de crise econômica, mas agora, e
só agora, antevemos uma crise social. O brasileiro se virou bem. Perdeu o
emprego com carteira, que era a grande conquista e o símbolo dessa nova
classe média, e manteve a renda, mas o sonho está se perdendo em grande
escala desde 2014”. (MARCELO NERI, IPEA).

O desemprego tem gerado insegurança nos trabalhadores e debilita suas forças


para lutar coletivamente pelos seus direitos. A crise social que atinge o Brasil agrava-se
com a política de ajuste fiscal e contrarreformas em curso, orientadas pelo governo
federal, principalmente pela redução de investimentos do Orçamento Geral da União em
políticas públicas e, em contrapartida, a manutenção do pagamento de juros e
amortização da dívida pública.
Mas isso será o fim? Em linhas gerais, não necessariamente, o Brasil tem uma
grande capacidade, pois tem um grande mercado interno e com boas práticas, boas
medidas e boa gestão da economia para o mercado interno, haveria um ganho
significativo, pois é um país autossustentável, ou seja, tem matéria prima, recursos
naturais, mão de obra qualificada e um mercado de consumo. Outro dado relevante que
se observa é o desequilíbrio das contas públicas. Um gasto público que por forças de
regras, de decisões equivocadas de política econômica, tem crescido muito além da
capacidade de arrecadar. Então, é preciso controlar os gastos e fazer com que o governo
do Brasil caiba dentro do PIB. É preciso reformas que limitem os gastos do próprio
governo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MANCEBO, Deise. CRISE POLÍTICO-ECONÔMICA NO BRASIL: Breve Análise


da Educação Superior. Educação & Sociedade (Impresso), v. -, p. 1-25, 2017.
MANCEBO, Deise. Educ. Soc., Campinas, v. 38, nº. 141, p.875-892, out.-dez., 2017
http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/fass/article/view/25782/17151
https://gennegociosegestao.com.br/crise-economica-politica-do-brasil-2018/

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