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Esboço de Pregação (Lc.

15:11-24)
“Ele recebe os pecadores”

Pr. Cassius Ribeiro (IBCR) – 21-09-2014

INTRODUÇÃO

A Bíblia revela o plano de Deus em salvar os pecadores; dar-lhes uma nova vida. Ele
elegeu pessoas antes da fundação do mundo, por isso podemos concluir que para nós,
não precisamos fazer coisa alguma, pois Jesus é quem morreu em nosso lugar, é Ele
quem nos oferece a vida eterna, a missão era Dele, nós só precisamos aceitar.

Perguntar: Mas será que a nossa atitude é somente passiva, isto é, não precisamos
fazer nada? Não me estou a referir as obras, mas sim, uma acção activa no processo de
salvação.

O contexto da parábola do Filho Pródigo revela Jesus sendo interpelado pelos fariseus
e saduceus acerca da sua atitude com os pecadores. Eles ficaram indignados ao verem
Jesus sentado com pecadores e até comendo com eles. O mestre começa o seu
discurso com três parábolas, das quais o ensinamento fundamental, é por um lado
revelar a missão de Jesus e seu amor, e por outro, a atitude que devemos ter face a
missão e ao amor de Jesus.

Ler Lc. 15:11-24

Nesta parábola Jesus ilustra uma grande verdade espiritual. Creio que ela revela de
uma maneira maravilhosa a obra de Jesus na salvação do homem, porém também
revela a acção que é devida a cada homem, sem exceção, para que possa participar na
salvação oferecida por Cristo. Por isso, creio que não é tão passiva a nossa atitude no
processo de salvação. Quero ver 5 verdades na parábola e aplicá-las a vida cristã.

I. A inclinação natural do coração do homem (v.11-13)

Na parábola Jesus revela um contexto familiar. Vemos uma relação de Pai e filhos.
Uma relação de amor e harmonia, todavia vemos uma atitude negativa. O “filho mais
moço” que apressadamente deseja seguir o seu caminho, ajuntando todos os seus
bens e partindo para uma terra distante. Ele pede a sua parte na herança. Pedir a
herança naqueles dias era o mesmo que desejar a morte do seu pai. Era uma ofensa
grave e uma quebra no relacionamento.

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Esboço de Pregação (Lc. 15:11-24)
“Ele recebe os pecadores”

Pr. Cassius Ribeiro (IBCR) – 21-09-2014

Este homem apressa-se para seguir o seu próprio caminho, distante da casa de um pai
bondoso e lá neste lugar, para onde foi, ele “dissipou todos os seus bens, vivendo
dissolutamente” (v.13b).

Temos aqui revelado um retrato fiel da mentalidade com a qual todos os homens
nascem. Somos semelhantes a este jovem. Por natureza, somos orgulhosos e
individualistas. Por natureza própria, os homens não tem prazer na comunhão com
Deus. Apartam-se Dele, para longe da casa do pai. Esta é a condição de toda a
humanidade caída.

Desperdiçar tempo, energia, capacidades, afeições em coisas inúteis. A pessoa que é


avarenta faz isso de uma maneira; os soberbos e orgulhos de outra; os escravos das
concupiscências e paixões que amam os prazeres da carne o fazem de outra.

A humanidade sem Deus por natureza é “desgarrada como ovelhas, cada um desvia-se
seguindo seu próprio caminho” (Is. 53:6). Na conduta do filho mais moço, vemos o
coração do homem natural, que sempre buscou a sua independência de Deus e não
aquilo que era devido fazer: depender Dele.

Viver uma vida segundo meus desejos e vontades – é viver a vida longe de Deus.
(Como tens vivido a tua vida?)

II. Os caminhos do pecado são árduos (v. 14-16)

Jesus revela que o filho mais maço desperdiça todos os seus bens, sendo reduzido à
condição de necessitado e obrigado a assumir o trabalho de “guardar porcos” e
sentido tão faminto, estava disposto a “fartar-se das alfarrobas que os porcos
comiam”. Isso em si já revela uma miséria, todavia ainda o cenário era pior, “pois
ninguém lhe dava a comida dos porcos”.

Essas palavras descrevem a situação comum entre os homens. O pecado é um senhor


severo, e seus escravos sempre irão descobrir essa verdade, mais cedo ou mais tarde,
porém com prejuízos incalculáveis. Uma vida de pecado é uma vida amarga.
Aparentemente expressam alegria e satisfações, contudo, tudo isso é momentâneo.

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“Ele recebe os pecadores”

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O pecado traz inquietação, desgosto, insatisfação e intranquilidade, prejuízos muitas


vezes irreparáveis.

Quantas pessoas que relacionamo-nos estão nessa situação. Infelizes e insatisfeitos,


desgostosos com a vida. (E tu irmão, como estás?) Deus está na tua vida ou a tua vida
está em Deus?

III. Existe uma oportunidade para todos os homens (v. 17-19)

Jesus diz que o filho mais moço “caindo em si”, isto é, ele apercebeu-se da sua
realidade. Ele viu o lugar donde tinha vindo e as bênçãos que lá poderia desfrutar e a
sua actual situação.

Muitos se revêm nessa situação todos os dias, e louvado seja o Senhor por isso. Cair
em si revela um primeiro passo para uma nova vida. Tomar consciência da sua
realidade actual é o primeiro passo para um relacionamento com Deus. Essa decisão
é tomada deliberadamente e individualmente por cada homem.

Assim como que por decisão pessoal o homem afasta-se de Deus, é por decisão
pessoal que ele retorna para o Senhor. E esta oportunidade é dada por Deus. É Ele
quem trabalha no coração, por meio de seu Espírito Santo. É Ele quem nos faz “cair em
si”, contudo ao homem requer uma acção: “Arrependimento dos pecados”. Eu creio
que essa é a grande oportunidade que Deus deu a todos os homens (Act. 17:30 “Deus
não teve em conta o tempo da ignorância, mas anuncia a todos os homens e em todos
os lugares que se arrependam”; Mt. 9:13 “ Eu não vi chamar os justos e sim os
pecadores para o arrependimento”). Isso é para todos os homens.

Vemos na parábola que o jovem não somente fica a pensar na sua situação, mas tem
uma acção. Ficar a pensar somente não é arrependimento. Nutrir bons pensamentos
não resulta em salvação da alma. Se o filho não tivesse ido além de pensar, teria
permanecido longe de casa até o dia da sua morte.

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IV. Arrependimento verdadeiro resulta em mudança de vida (v. 20-21)

Jesus revela o filho perdido, abandonando na terra longínqua onde estava a viver,
escravizado pelas suas escolhas, retornando a casa de seu pai. Ele colocou em prática,
agiu de acordo com o que havia confessado. A sua atitude diante do pai é
extremamente importante. Ele reconhece os seus pecados, ele verbaliza que era
pecador; ele reconhece que não era digno de qualquer bondade ou graça vinda da
parte de seu pai “não sou digno de ser chamado teu filho”.

Ele está neste momento humilhado diante de seu pai, reconhecendo todo o mal que
havia feito. Ele abandonou a sua velha vida e foi para junto do pai, pois somente ao
lado do pai ele era verdadeiramente feliz. Ele abriu mão de todas as coisas
(v.19 – trata-me como um dos teus trabalhadores)

Se repararmos o jovem em nenhum momento tenta justificar os seus pecados. Em


nenhum momento ele atribui culpas pelos pecados a outras pessoas – Ele era o
pecador que precisava de perdão. (E esta é a nossa condição irmãos). E Jesus veio para
nos salvar (v.2)

V. O arrependimento verdadeiro resulta no perdão absoluto (v. 22-24)

A parte final da parábola é comovente. O pai viu o seu filho ainda longe e teve
compaixão dele, o abraçou e beijou (v. 20b.). O seu pai reveste com novas roupas (a
melhor) dá-lhe um anel e sandálias para os pés. Em resumo, dá-lhe uma nova vida. O
jovem que estava antes morto – reviveu; que estava perdido – foi achado. Isso
resultou em alegria.

Talvez nunca foram escritas palavras mais emocionantes do que estas. Nenhum autor,
por mais famosos que seja, exprime palavras tão belas e doces como estas de Jesus.

Nessa parábola Jesus expressa todo o seu amor para com os pecadores. Elas ensinam
que Ele está infinitamente disposto para receber todos aqueles que tomarem
consciência de seus maus caminhos e renderem-se ao seu amor que revela-se
perdoador.

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Esboço de Pregação (Lc. 15:11-24)
“Ele recebe os pecadores”

Pr. Cassius Ribeiro (IBCR) – 21-09-2014

CONCLUSÃO

Todo o homem nasceu inclinado para o pecado. Em essência somo individualistas e


agimos muitas vezes consoante nosso querer e vontade própria. Mas devemos ter
consciência de que os caminhos do pecado são caminhos tortuosos e que culminam
em sofrimento e tristeza. A vida pode ser difícil, porém sem Deus mais difícil será.

Mas Deus na sua infinita misericórdia dá a todos os homens uma oportunidade para
arrependerem-se de seus pecados e retornarem para Ele. Essa acção deve ser delibera
e individual; ela deve resultar numa mudança de mente e de atitudes. Já não deve ser
mais uma vida independente de Deus – mas sim dependente de Dele.

Se humilharmo-nos diante de Deus, ele nos exaltará (Tg. 4:10). Uma pessoa que
verdadeiramente arrepende-se dos seus pecados obtém o perdão absoluto da parte
de Deus. Todas as vezes que isso acontece na vida do ser humano, existe uma grande
festa no céu, pois uma vida que estava morta nos delitos e pecados, renasce para uma
nova vida em Jesus; uma vida perdida que agora foi recebida nos braços do Pai.

(Aonde queres estar neste momento querido irmão. Nos braços do Pai ou longe Dele?)
A decisão é tua, pense e depois tome a atitude correcta.

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