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Atualmente, o TDAH tem sido amplamente estudado e pode ser caracterizado como um
transtorno neurobiológico de origem genética de longa duração. Isso quer dizer que o
indivíduo nasce com este problema e que o mesmo pode apresentar comprometimento
em vários setores da vida e se caracterizar por três grupos de alterações assim
denominadas, hiperatividade, impulsividade e desatenção. (DSM-IV)i
Quando pensamos em uma pessoa hiperativa a primeira imagem que podemos ter é de
uma pessoa inquieta, mexendo-se constantemente, revirando-se o tempo todo, mas a
hiperatividade pode ser percebida através de outros comportamentos como, por exemplo,
fala em excesso. Em indivíduos adultos, são comuns os relatos sobre “uma sensação
interna de desconforto” mas o que é bastante comum é que estes indivíduos mostram-se
o tempo todo ocupados, organizando várias atividades ao mesmo tempo, sem conseguir
completar muitas delas.
Uma boa avaliação conta com uma equipe interdisciplinar. O médico realizará os exames
clínicos e o psicólogo as avaliações comportamentais. A intervenção tem sido centrada
na necessidade, tanto da criança quanto do adulto, conhecerem o transtorno, realizando
análise funcional de seus comportamentos e aprenderem estratégias que facilitem a
administração do cotidiano. O professor também pode ser um grande aliado uma vez
que, com o devido conhecimento pode adotar estratégias de ensino capazes de
favorecer o aprendizado dessas pessoas.
Este texto foi elaborado pela Psicóloga Kellen M Escaraboto Fernandes, embasada no material
distribuído pela Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA).
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Verificar no DSM-IV os critérios listados para cada um dos sintomas descritos e verificar as taxas de
prevalência para categorização e diagnóstico