Вы находитесь на странице: 1из 5

Conto Contigo 9

GRUPO I
Oralidade

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir, duas vezes, o excerto jornalístico
sobre “os devotos de Santa Muerte no México”.
https://www.youtube.com/watch?v=e13C7OgiBhE

Para cada item (1. a 4.), seleciona a opção que permite obter uma afirmação adequada ao
sentido do texto.

1. A jornalista começa por


(A) referir o culto de caráter exclusivamente fúnebre pelos devotos de Santa Muerte.
(B) referir a devoção dos mexicanos pelo culto a Santa Muerte.
(C) evidenciar a insignificância do culto a Santa Muerte no México.
R:_________________________________________________________________

2. O testemunho do primeiro entrevistado


(A) enfatiza a separação entre o culto a Santa Muerte e a religião católica.
(B) salienta o paganismo do povo mexicano.
(C) demonstra que a fé pode conciliar perspetivas religiosas.
R:_________________________________________________________________

3. O culto a Santa Muerte


(A) teve origem com a descoberta de um esqueleto coberto por um manto em 2001.
(B) teve origem na época de oitocentos com a adoração clandestina de um esqueleto.
(C) manteve-se à margem da sociedade entre o século XVIII e o século XX.
R:_________________________________________________________________

4. A jornalista reporta-se ao Papa Francisco para


(A) dar a conhecer um culto praticado por católicos, mas condenado pela igreja católica.
(B) informar que o Papa é um devoto da referida Santa.
(C) destacar a descrença total na religião católica no México.
R:_________________________________________________________________

1
Conto Contigo 9

GRUPO II
Leitura

Lê o texto com atenção.

O Livro dos Mortos dos egípcios remonta ao período do Novo Império. Seus textos
foram produzidos em rolos de papiro, os quais eram envolvidos em pedaços do material de
que eram elaboradas as múmias. As versões mais sofisticadas eram compostas de ricos
ornamentos tipográficos, conhecidos como vinhetas.
Este livro continha principalmente preceitos mágicos e ladainhas que versavam sobre
o destino dos que morreram. Ele orientava as pessoas quanto aos caminhos a seguir para
se atingir o reino de Osíris – a principal divindade cultuada pelos egípcios, símbolo do
renascimento da alma, de sua imortalidade -, os campos da bem-aventurança. Ao obedecer
às instruções contidas neste sagrado manual, o Homem tinha condições de atingir um
estágio elevado que o habilitava a se tornar um Espírito Santificado.
Os egípcios, que adotavam o Politeísmo, ou seja, o culto de vários deuses,
encontravam neste Livro uma relação das adversidades com as quais se deparariam ao
chegar no mundo espiritual, e nele poderiam também descobrir os vários recursos
necessários para triunfar sobre estes obstáculos. Este conflito é muitas vezes encenado no
próprio instante do enterro, revelando, o quanto é importante o processo descrito no Livro
dos Mortos.
Apenas os reis egípcios, pelo menos durante o governo das primeiras dinastias,
pareciam ter acesso direto aos reinos de luz, simbolizados pelo sol, deus Rá, divindade de
suma importância no Egito, só suplantada por Osíris. Mas nem mesmo eles poderiam entrar
no reino sagrado sem passar por um julgamento, durante o qual deveriam apresentar provas
da justiça praticada sobre a terra. Logo depois, a honra da sobrevivência pós-morte foi
concedida também aos trabalhadores mais importantes da corte; enfim, a imortalidade
tornou-se um dom inerente a todos, mas a presença no tribunal de Osíris continuou sendo
obrigatória para qualquer pessoa. Diante de Osíris, o morto deve reproduzir um discurso
conhecido como Confissão Negativa, no qual ele nega ter cometido todos os males diante
dos quais o Homem está sujeito a sucumbir.
É patente também neste Livro a crença dos egípcios na imortalidade da alma e na fé
em uma vida futura no mundo espiritual, bem como na reencarnação, que propicia ao
Homem renascer na Terra para a aquisição de novos valores e para a obtenção de
renovadas experiências.
https://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/livro-dos-mortos/ (Texto com supressões)

1. Identifica se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F).


1.1. Corrige as afirmações falsas.

(A) O Livro dos Mortos servia de guia espiritual para o homem atingir a imortalidade. ____
(B) O Livro dos Mortos ajudava os egípcios na superação dos obstáculos que
encontrariam no mundo espiritual. ____

2
Conto Contigo 9

(C) Independentemente das ações praticadas em terra, os reis ascendiam diretamente


ao reino sagrado. ____
(D) A imortalidade era concedida apenas aos reis e às pessoas mais influentes na
sociedade. ____

GRUPO III

Educação literária

Lê o excerto do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Se necessário, consulta as notas.

Auto de moralidade composto por Gil Vicente per contemplação da sereníssima e


muito católica rainha dona Lianor, nossa senhora, e representado per seu mandado ao
poderoso príncipe e mui alto rei dom Manuel, primeiro de Portugal deste nome.
Comença a declaração e argumento da obra. Primeiramente, no presente auto, se
fegura que, no ponto que acabamos de espirar2, chegamos sùpitamente a um rio, o qual
1

per força havemos de passar em um de dois batéis que naquele porto estão, silicet3, um
deles passa pera o Paraíso, e o outro pera o Inferno; os quais batéis tem cada um seu arraiz4
na proa: o do Paraíso um Anjo, e o do Inferno um Arraiz infernal e um Companheiro.

O primeiro entrelocutor é um Fidalgo que chega com um Page, que lhe leva um rabo5
mui comprido e ũa cadeira de espaldas. E começa o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo
venha.

3
Conto Contigo 9

Dia. À barca, à barca, houlá!


que temos gentil maré!
- Ora venha o caro6 a ré!
Comp.
Feito, feito!
Diab.
Bem está!
Vai tu muitieramá7,
atesa aquele palanco6
e despeja aquele banco
pera a gente que vinrá.

À barca, à barca, hu-u!


Asinha8, que se quer ir!
Comp.
Oh! que tempo de partir,
Dia.
louvores a Berzebu9!
- Ora, sus!, que fazes tu?
Despeja todo esse leito6.
Comp.
Em boa hora! Feito, feito!
Dia.
Abaxa má-hora esse cu!

Faze aquela poja6 lesta10


e alija11 aquela driça6.
Ô-ô, caça! Ô-ô, iça! iça!
Oh, que caravela esta!
Põe bandeiras, que é festa.
Verga6 alta! Âncora a pique!
- Ó poderoso dom Anrique,
cá vindes vós? Que cousa é esta?

António José Saraiva, Teatro de Gil Vicente, Manuscrito Editores, 1984

NOTAS
1 finge
2 morrer
3 isto é
4 comandante de navio
5 cauda do manto
6 termo náutico

4
Conto Contigo 9

7 interjeição - em muito má hora


8 depressa
9 Diabo
10 frouxa
11 alivia

1. Relê a didascália inicial.

1.1. Descreve o cenário em que decorre a ação.

1.2. Tendo em conta a presença de um Anjo e de um Diabo, explica em que consiste um


“Auto de moralidade”.

1.3. Explica o que simboliza o “rio” referido nessa didascália.

2. Atenta no diálogo entre o Diabo e o Companheiro.


2.1. Indica duas características do Diabo.

2.2. Transcreve o verso que evidencia a satisfação do Diabo.

3. Indica o recurso expressivo utilizado no último verso.

4. Aponta uma razão para o silêncio do Anjo neste excerto.

GRUPO V
Escrita

Muitas pessoas vivem o dia a dia sem se preocuparem com o futuro.

Redige um texto de opinião, em que mostres se é ou não importante as pessoas


preocuparem-se com o futuro.
Não te esqueças de apresentar dois exemplos que confirmem o teu ponto de vista.
O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras.

Вам также может понравиться