Вы находитесь на странице: 1из 13

1

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - TRELIÇAS PLANAS

É um conjunto de elementos de construção (barras redondas, chatas, cantoneiras, perfis I, U,...)


interligados entre si sob forma geométrica triangular através de pinos, solda, rebites, parafusos, que visam
formar uma estrutura rígida, com a finalidade de receber e ceder esforços.
Neste caso todos os elementos se encontram no mesmo plano.

As treliças são utilizadas em pontes, coberturas, torres, guindastes, ....

No exemplo ao lado, a estrutura é composta por 4


nós que são pontos de união das barras (A, B, C e
D) e 5 barras (1, 2, 3, 4, 5).

Tipos de treliça:

Dimensionamento de uma treliça:


2

Se o sistema encontra-se em equilíbrio de forças, então qualquer nó do sistema também se encontra com
este mesmo equilíbrio.
As mesmas regras utilizadas para cálculo de reações nos apoios em estruturas, também são utilizadas no
dimensionamento de treliças:  Fx = 0 (forças horizontais);  Fy = 0 (forças verticais);  M = 0
(momentos).
O cálculo de equilíbrio de forças é feito da mesma forma como é calculado nos nós dos apoios, e as forças
devem seguir a direção das barras.

Método dos Nós: Verificar o equilíbrio em cada nó da treliça, conforme sequência a seguir:
Determinar as reações nos apoios.
Identificar o tipo de solicitação em cada barra (tração ou compressão).
Verificar o equilíbrio de cada nó da treliça, iniciando sempre os cálculos pelo nó que tenha o menor
número de incógnitas.
Se o nó estiver sendo tracionado, a barra também estará sendo tracionada. Se estiver sendo comprimido,
a barra estará sendo também comprimida.

Para dimensionamento da barra quanto à sua resistência à tração ou compressão, utilizar somente forças
axiais, ou seja, forças perpendiculares à secção da barra (forças que acompanham a direção das barras).
Para dimensionamento da barra, considerar a maior força atuante entre todas as barras que compõem a
estrutura (se a estrutura for composta pelo mesmo tipo de perfil e dimensão).

EXEMPLOS

Nomenclatura utilizada para identificar reações nos exemplos a seguir, em um determinado apoio
A:
Reações na direção x (eixo horizontal): RAx, ou RAh, ou FAv, ou HA
Reações na direção y (eixo vertical): Ray, ou RAv, ou FAy, ou VA

1) Determinar as forças normais nas barras


da seguinte treliça.

O ângulo  formado pelas barras (1) e (2) e pelas barras (4) e (5) será determinado pela tg .
tg  = 1,5 / 2 = 0,75
 = 37

Reações nos apoios:


3

MA = 0
4RB = 20 x 2 + 6 x 1,5 = 49
RB = 49 / 4 = 12,15 kN

Fy = 0
RAV + RB = 20
RAV = 20 – 12,25 = 7,75 kN

Fx = 0
RAH = 6 kN

Forças normais nas barras:


O nó A é um dos indicados para o início dos
cálculos, por possuir, juntamente com o nó B, o
menor número de incógnitas.
Fy = 0
F1 x sen 37 = RAV = 7,75
F1 = 7,75 / 0,6 = 12,9 kN

Fx = 0
F2 = RAH + F1 x cos 37
F2 = 6 + 12,9 x 0,8
F2 = 16,3 kN

Determinada a força F2, o nó mais simples


para prosseguir os cálculos é o C.

Fx = 0
F4 = F2 = 16,3 kN

Fy = 0
F3 = 20 kN

Para determinar a força normal na barra (5),


utilizamos o nó B.

Fy = 0
F5 x sen 37 = RB
F5 = 12,25 / 0,6
F5 = 20,42 kN

2) Dimensionar o perfil (padrão americano) por esforços normais de tração e compressão, utilizado na
estrutura abaixo, sabendo-se que o mesmo é do tipo U e confeccionado em aço ASTM A36, e
considerando-se todos os perfis de mesma secção.
4

a) Identificar os nós e barras, e as forças de reação nos apoios.

b) Calcular as reações nos apoios A e B.


FH = 0  RAH – 5 = 0  RAH = 5 ton.
MB = 0  -4 x RAV + 5 x 6 = 0  RAV = 7,5 ton.
FV = 0  -RAV + RBV = 0  -7,5 + RBV = 0  RBV = 7,5 ton.

c) Calcular o equilíbrio de forças no nó A.

cos  = 2 / 3  cos  = 0,66   = 56,3.


FV = 0  F2 x sen 56,3 - 7,5 = 0  F2 = 9,0 ton.
FH = 0  -F2 x cos 56,3 - F1 + 5 = 0  -9,0 x cos 56,3 - F1 + 5 = 0  F1 = 0,006 ton.

d) Calcular o equilíbrio de forças no nó B.

 = 90 -  = 90 - 56,3 = 33,7.


FH = 0  -F3 x cos 56,3 + 0,006 = 0  F3 = 0,01 ton.
5

FV = 0  7,5 - F3 x sen 56,3 - F5 = 0  7,5 - 0,01 x sen 56,3 - F5 = 0  F5 = 7,5 ton.

e) Calcular o equilíbrio de forças no nó D.

FH = 0  7,5 – F4 x cos 33,7 = 0  F4 = 9,0 ton.

f) Cálculo da tensão admissível de tração ou compressão.

A máxima força normal atuando no perfil é de 9,0 ton = 9.000 Kgf.


Adotando-se fator de segurança K = 4,5 e para o aço ASTM A36 conforme valores tabelados, e = 2.500
Kgf/cm2.
adm = e / K = 2.500 / 4,5 = 556 Kgf/cm2.

g) Definição do perfil.
adm = Força / Área  Área = Força / adm = 9.000 / 556 = 16,2 cm2.
Adotado perfil U de 6” (15,63 Kg/m), com área da secção transversal de 19,9 cm2.

3) Dimensionar o perfil (padrão americano) por esforços normas de tração e compressão, utilizado na
estrutura abaixo, sabendo-se que o mesmo é do tipo cantoneira de abas iguais e confeccionado em aço
liga ASTM A242, e considerando-se todos os perfis de mesma secção transversal.

a) Calcular a força resultante devido à carga uniformemente distribuída.


q = 500 Kgf/m
Se em cada metro nós temos atuando 500 Kgf, então em 8 m teremos 8 x 500 Kgf, que resulta numa força
resultante P = 4.000 Kgf = 4 ton, aplicada na metade do comprimento de 8 m.

b) Identificar os nós e barras, as forças de reação nos apoios e a força resultante devido à carga
concentrada.
6

c) Calcular as reações nos apoios A e B.


FH = 0  RAH = 0.
MB = 0  4 x RAV – 4 x 2 = 0  RAV = 2 ton.
FV = 0  RAV + RBV – 4 = 0  RAV + RBV = 4  RBV = 2 ton.

d) Calcular o equilíbrio de forças no nó A.

tg  = 2 / 4  tg  = 0,5   = 26,6.
FV = 0  -F2 x cos 26,6 + 2 = 0  F2 = 2,2 ton.
FH = 0  -F2 x sen 26,6 + F1= 0  -2,2 x sen 26,6 + F1= 0  F1 = 1 ton.

e) Calcular o equilíbrio de forças no nó B.

Por simetria, F4 = F2 = 2,2 ton.

f) Calcular o equilíbrio de forças no nó C.

tg  = 4 / 2  tg  = 2   = 63,4.
FH = 0  2,2 x cos 63,4 - F3 = 0  F3 = 1 ton.

g) Cálculo da tensão admissível de tração ou compressão.


A máxima força normal atuando no perfil é de 2,2 ton = 2.200 Kgf.
Adotando-se fator de segurança K = 3,38 e para o aço ASTM A242 conforme valores tabelados, e =
3.500 Kgf/cm2.
adm = e / K = 3.500 / 3,38 = 1.036 Kgf/cm2.

h) Definição do perfil.
adm = Força / Área  Área = Força / adm = 2.200 / 1.036 = 2,12 cm2.
Adotado cantoneira L de 1” x 1” x 3/16” (área de 2,19 cm2).

4) Determinar a cantoneira de abas iguais conforme padrão americano, a serem utilizadas nesta treliça,
supondo-se que todas elas sejam iguais e fabricadas em aço carbono ASTM A36.
1 KN = 0,10 x 103 Kgf.
7

a) Identificar os nós e barras, e as forças de reação nos apoios.

b) Calcular as reações nos apoios A e B.


FH = 0  -RAH + 20 + 20 = 0  RAH = 40 KN.
MB = 0  -RAV x 3 + 20 x 2 + 20 x 4 = 0  RAV = 40 KN.
FV = 0  -RAV + RBV = 0  -40 + RBV = 0  RBV = 40 KN.

c) Calcular o equilíbrio de forças no nó A.

tg  = 2 / 1,5  tg  = 1,33   = 53.


FV = 0  F6 x sen 53 - 40 = 0  F6 = 50,1 KN.
FH = 0  F6 x cos 53 - 40 + F7 = 0  F7 = 9,8 KN.

d) Calcular o equilíbrio de forças no nó B.

Por simetria,  =  = 53.


8

FH = 0  F5 x cos 53 - 9,8 = 0  F5 = 16,3 KN.


FV = 0  -F5 x sen 53 - F4 + 40 = 0  -16 x sen 53 - F4 + 40 = 0  F4 = 27 KN.

e) Calcular o equilíbrio de forças no nó D.

FH = 0  -F3 + 20 = 0  F3 = 20 KN.


FV = 0  27 – F2 = 0  F2 = 27 KN.

f) Calcular o equilíbrio de forças no nó E.

 = 90 -  = = 90 - 53 = 37.


FV = 0  27 – F1 x cos 37 = 0  F1 = 33,8 KN.

g) Cálculo da tensão admissível de tração ou compressão.


A máxima força normal atuando nas cantoneiras da treliça é de 50,1 KN (barra (6)).
F6 = 50,1 x 0,10 x 103 Kgf = 5.010 Kgf.
Adotando-se fator de segurança K = 4,5 e para o aço ASTM A36 conforme valores tabelados, e = 2.500
Kgf/cm2.
adm = e / K = 2.500 / 4,5 = 556 Kgf/cm2.

Definição da cantoneira.
adm = Força / Área  Área = Força / adm = 5.010 / 556 = 9 cm2.
Adotado cantoneira L de 2 ½” x 2 ½” x 5/16”, com área da secção transversal de 9,48 cm2.
9

Método de Ritter (Seccionamento):


Através do método de Ritter, para calcular as cargas axiais nas barras de uma treliça plana, procede-se da
seguinte forma:

- Cortar a treliça em 2 partes, adotando-se uma das partes para verificar o equilíbrio e
ignorando a outra até o próximo corte.
- Ao cortar a treliça, o corte deverá interceptar a treliça gerando no máximo 3 incógnitas para
serem determinadas pelas equações de equilíbrio.
- No cálculo, entrarão as barras das treliças cortadas e as forças, incluindo as de reação, na
parte adotada para verificação do equilíbrio.
- Repetir o procedimento até que todas as barras das treliças estejam calculadas.
- Neste método pode-se considerar inicialmente que todas as barras estejam tracionadas.
Caso haja contração, o resultado do cálculo será negativo.
- Nesta análise, com o objetivo de agilizar os cálculos, avaliar a simetria do conjunto
estrutural.

Exemplo:
Determinar as forças normais nas
barras da seguinte treliça.

a) Reação nos apoios A e B.


A reação será determinada através do
somatório de momentos em relação ao
apoio A, e o somatório das forças na
vertical.

O ângulo  é determinado através de


sua tangente: tg  = 2 / 2 = 1, então  =
45.

MA = 0
6RB = 36 x 4 + 18 x 2
RB = 30 kN

FV = 0
RA + RB = 36 + 18
RA = 24 kN

b) Cálculo das cargas axiais nas barras.


10

Através do corte AA determinam-se as cargas


axiais nas barras (1) e (2).
FV = 0
F1 x sen 45 + 24 = 0
F1 = - 24 / 0,707 = - 33,95 kN (BC)

FH = 0
F2 + F1 x cos 45o = 0
F2 = - F1 x cos 45o
F2 = - (-33,95) x 0,707
F2 = + 24 kN (BT)

Aplica-se o corte BB na treliça, e adota-se a parte


à esquerda para cálculo, para que se determine a
força axial nas barras (3) e (4).

FV = 0
F3 = 24 kN (BT)

MD = 0
2F4 + 24 x 2 = 0
F4 = - 24 kN (BC)

Para determinar as forças nas barras (5) e (6),


aplica-se o corte CC, e adota-se a parte à
esquerda do corte para o cálculo.
FV = 0
F5 x sen 45o + 24 – 18 = 0
F5 = - 6 / 0,707 = - 8,49 kN (BC)

ME = 0
- 2F6 + 4 x 24 – 18 x 2 = 0
F6 = (96 – 36) / 2 = 60 / 2
F6 = 30 kN (BT)

No corte DD, isolamos o nó F da treliça,


para determinar a força na barra (7) e (8).
FV = 0
F7 = 36 kN (BT)

FH = 0
F8 = F6 = 30 kN (BC)
11

Através do corte EE, determina-se a força


axial na barra (9).
FV = 0
F9 x sen 45o + 30 = 0
F9 = - 30 / 0,707 = - 42,43 kN (BC)

LISTA DE EXERCÍCIOS - TRELIÇAS - GABARITO

Calcular as forças que estão agindo nas barras das treliças e indicar se as mesmas estão sendo
tracionadas ou comprimidas. Desenhar os vetores força.

1)

F1=12,9kN(compressão),F2=16,3kN(tração),F3=12kN(tração),
F4=16,3kN(tração),F5=20,3kN(compressão)

2) (resolução) Utilizando o método dos nós, calcular as forças nas barras (1), (2) da seguinte estrutura
plana no formato de treliça. Indicar também se as mesmas estão sendo tracionadas ou comprimidas.
Quando o nó está sendo comprimido, a barra no qual está ligada também estará sendo comprimida e vice-
versa.
Sabe-se que as reações nos apoios e suas direções e sentidos são: RAy = 4,74kN (para cima), RBy =
5,26kN (para cima) e RBx = 5kN (para direita)
Unidades de medida de comprimento em cm.
12

Nó A

Fy = 0
-0,39F2 + 4,74 = 0, então F2 = 4,74 / 0,39 = 12,15kN (compressão)
Fx = 0
F1 - 0,92F2 = 0, então F1 = 0,92F2 = 0,92 x 12,15 = 11,18kN (tração)

3) (resolução) Utilizando o método dos nós, calcular as forças nas barras (1), (2), (4) e (5) da seguinte
estrutura plana no formato de treliça. Indicar também se as mesmas estão sendo tracionadas ou
comprimidas.
Quando o nó está sendo comprimido, a barra no qual está ligada também estará sendo comprimida e vice-
versa.
Sabe-se que as reações nos apoios e suas direções e sentidos são: RAy = 3kN (para baixo), RBy = 13kN
(para cima) e RBx = 5kN (para direita)
Unidades de medida de comprimento em cm.
13

Nó B
Fy = 0
F1 = 13kN (compressão)
Fx = 0
F2 = 5kN (compressão)

Nó D
Fy = 0
F5 = 0
Fx = 0
F4 = 5kN (compressão)

4)

F1=54,1kN(compressão),F2=45kN(tração),F3=60kN(tração),
F4=45kN(tração),F5=54,1kN(compressão)

5)

F1=100kN(compressão),F2=80kN(tração),F3=90kN(tração),
F4=80kN(tração),F5=85,2kN(compressão)

Вам также может понравиться