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Aula 03
1. DIAGRAMAS DE EULER-VENN
O estudo das proposições categóricas pode ser feito utilizando os diagramas de Euler-Venn. É
habitual representar um conjunto por uma linha fechada e não entrelaçada.
Todo A é B
Se sabemos que a proposição “Todo A é B” é verdadeira, qual será o valor lógico das demais
proposições categóricas?
“Algum A é B” é necessariamente verdadeira.
“Nenhum A é B” é necessariamente falsa.
“Algum A não é B” é necessariamente falsa.
Algum A é B
Nenhum A é B
Algum A não é B
Observe que “Algum A não é B” não equivale a “Algum B não é A”. Por exemplo, dizer que “Algum
brasileiro não é pernambucano” não equivale a dizer que “Algum pernambucano não é brasileiro”.
Se “algum A não é B” é uma proposição verdadeira, qual será o valor lógico das demais
proposições categóricas?
“Nenhum A é B” é indeterminada, pois poderia haver elementos na interseção dos conjuntos A e
B.
“Algum A é B” é indeterminada, pois pode haver ou não elementos na interseção dos conjuntos A
e B.
“Todo A é B” é necessariamente falsa.
Em muitos aspectos, a Lógica se confunde com a Filosofia, a Ética, o Direito, assim como os demais
ramos do conhecimento e tem algumas áreas de difícil entendimento.
Assim como é difícil conceituar o que é a Matemática, também é difícil conceituar o que seja a
Lógica. No nosso caso, que se restringe a responder questões de concursos, podemos dizer que a
lógica é a tentativa sistemática de distinguir os argumentos válidos dos não válidos.
O que afinal é a validade? Ou melhor, o que é um argumento? Para começar pela última noção,
mais fácil, podemos dizer que um argumento tem uma ou mais premissas e uma conclusão. Ao
avançar um argumento, damos a entender que a premissa ou premissas apoiam a conclusão. Esta
relação de apoio é habitualmente assinalada pelo uso de expressões como “logo”, “assim”,
“consequentemente”, “portanto”, “como se vê”, ...
Considere o seguinte argumento:
Sócrates é homem.
Todos os homens são mortais.
Logo, Sócrates é mortal.
As premissas são “Sócrates é homem” e “Todos os homens são mortais. “Logo” é o sinal de um
argumento” e a conclusão é “Sócrates é mortal”.
A vida real nunca é tão evidente e inequívoca como seria se todas as pessoas falassem da maneira
como falariam se tivesse lido livros de lógica. Por exemplo, muitas vezes avançamos argumentos
sem apresentar todas as nossas premissas.
A lógica é o estudo sistemático dos argumentos válidos. Isto quer dizer que precisamos
desenvolver técnicas rigorosas para determinar quais argumentos são válidos. É claro que não se
pretende dizer que só com a lógica uma distinção poderia ser feita. Mas a lógica ajuda-nos a
separar as formas de argumentação. Para construir uma ciência do pensamento correto é preciso
pensar corretamente. A lógica precede, pois, a si mesma – em certo sentido.
Ao estudioso da lógica não importa o processo de raciocínio; interessa-lhe o processo finalizado,
cuja correção vai analisar. Sua atenção se volta para este tipo de pergunta: “Esta conclusão é, de
fato, consequência destas premissas?”
Provisoriamente, pelo menos, digamos que a lógica é o estudo das inferências, consideradas do
ponto de vista de sua validade.
1.1. ARGUMENTO
Inferir é uma atividade que conduz a uma proposição que é afirmada com base em uma ou mais
outras proposições, aceitas como pontos de partida do processo. Não importa ao lógico o
processo, interessando-lhe as proposições envolvidas e as relações que entre si possam manter.
As proposições podem ser verdadeiras ou falsas, diferindo, pois, de ordens (frases imperativas),
perguntas (frases interrogativas) e frases exclamativas.
Já discutimos isso na aula passada.
A cada inferência corresponde a uma argumentação. Pois bem, um argumento é um conjunto de
proposições que utilizamos para justificar (provar, dar razão, suportar) algo. A proposição que
queremos justificar tem o nome de conclusão; as proposições que pretendem apoiar a conclusão
têm o nome de premissas.
A conclusão é justamente a proposição que se afirma tomando as demais (premissas) como base
da argumentação. Naturalmente os termos “premissa” e “conclusão” são relativos à argumentação
em foco, podendo uma proposição figurar como premissa em um argumento, como conclusão em
outro.
Um argumento se diz válido, quando as premissas e conclusão são de tal modo relacionadas que é
impossível que as premissas sejam verdadeiras, a menos que a conclusão também o seja.
Embora um argumento seja um conjunto de proposições, nem todos os conjuntos de proposições
são argumentos. Por exemplo, o seguinte conjunto de proposições não é um argumento.
Adriano joga no Corinthians, mas o Ronaldo não.
Godofredo como pipocas no cinema.
Maristela foi ao teatro.
Neste caso, não temos um argumento, porque não há nenhuma pretensão de justificar uma
proposição com base nas outras. Nem há nenhuma pretensão de apresentar um conjunto de
proposições com alguma relação entre si. Há apenas uma sequência de afirmações.
Um argumento pode ter uma ou mais premissas, mas só pode ter uma conclusão.
Exemplos de argumentos com uma só premissa:
Premissa: Todos os brasileiros são americanos.
Conclusão: Logo, algum americano é brasileiro.
2. AMBIGUIDADE
Não se deve confundir proposições com frases. Uma frase é uma entidade linguística, é a unidade
gramatical mínima de sentido. Por exemplo, o conjunto de palavras “Recife é uma” não é uma
frase, mas o conjunto de palavras “Recife é uma cidade” é uma frase, pois já se apresenta com
sentido gramatical.
Uma proposição é uma entidade abstrata, é o pensamento que uma frase declarativa exprime
literalmente. Ora, um mesmo pensamento pode ser expresso por diferentes frases.
Por isso, a mesma proposição pode ser expressa de formas diferentes. Por exemplo, as frases “Eu
joguei o lápis” e “O lápis foi jogado por mim” exprimem a mesma proposição (são equivalentes). As
frases seguintes também exprimem a mesma proposição: “O céu é azul” e “The sky is blue”.
Além de podermos ter a mesma proposição expressa por diferentes frases, também pode
acontecer que a mesma frase exprima mais do que uma proposição. Neste caso, dizemos que a
frase é ambígua.
A frase “A cada dez minutos, um carioca abraça Joana” é ambígua, porque exprime mais do que
uma proposição: tanto pode querer dizer que existe um carioca (sempre o mesmo) que, a cada dez
minutos abraça Joana, como pode querer dizer que, a cada dez minutos, um carioca (diferente)
abraça Joana.
Por vezes, deparamo-nos com frases que não sabemos com exatidão o que significam. São as
frases vagas. Uma frase vaga é uma frase que dá origem a casos de fronteira indistinta. Por
exemplo: “O professor de lógica é velho” é uma frase vaga, porque não sabemos a partir de
quantos anos de idade podemos considerar que alguém é velho. Outro exemplo de frase vaga é o
seguinte: “Muitos alunos estudam no Estratégia”. Muitos, mas quantos? 10? 20? 1000?
3. VERDADE E VALIDADE
De início, é conveniente não confundir a validade de um argumento com a verdade das
proposições que o compõem.
Proposições são verdadeiras ou falsas. Argumentos são válidos ou inválidos. A validade de um
argumento depende da conexão das premissas com a conclusão, não do valor lógico das premissas
que formam o argumento.
A validade de um argumento não garante a verdade da conclusão, assim como a verdade das
premissas e conclusões não garantem a validade de um argumento.
Considere este exemplo:
Se eu fosse o presidente do Brasil, eu seria famoso.
Eu não sou o presidente do Brasil.
Logo, eu não sou famoso.
Ao lógico só importa a primeira condição. A determinação da verdade das premissas é tarefa das
pesquisas científicas.
Validade ou não validade da argumentação é que cabe à Lógica determinar, mesmo em casos de
premissas falsas.
Repare, agora, no seguinte argumento:
Premissa 1: Todos os números primos são pares.
Premissa 2: Nove é um número primo.
Conclusão: Logo, nove é um número par.
Este é um argumento válido!!!
Apesar de tanto as premissas quanto a conclusão serem falsas, continua a aplicar-se a noção de
validade dedutiva supracitada: é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão
falsa.
Não interessa que as premissas sejam falsas. O que interessa é o seguinte: suponha que as
premissas sejam verdadeiras. Abstraia-se do mundo real!! Imaginou que todos os números primos
são pares? Imaginou agora que nove é um número primo? Ok! Você agora pode GARANTIR que
nove é um par!!
Como se vê, a validade é uma propriedade diferente da verdade. A verdade é uma propriedade das
proposições que constituem os argumentos (mas não dos argumentos) e a validade é uma
propriedade dos argumentos (mas não das proposições).
Podemos ter:
Devemos lembrar as regras dos conectivos. A proposição composta pelo “se..., então...” é falsa
quando o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso.
A proposição composta pelo conectivo da disjunção exclusiva “ou...ou” é verdadeira quando
apenas um dos componentes é verdadeiro.
A proposição composta pelo bicondicional “se e somente se” é verdadeiro quando os
componentes têm o mesmo valor lógico (ou ambos são verdadeiros ou ambos são falsos).
A tabela começa assim:
� � � ~� ~� � → ~� � ∨ � � ↔ ~�
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
A proposição ~� é a negação da proposição �, portanto seus valores lógicos são opostos aos
valores de �.
A proposição ~� é a negação da proposição �, portanto seus valores lógicos são opostos aos
valores de �.
� � � ~� ~� � → ~� � ∨ � � ↔ ~�
V V V F F
V V F F F
V F V F V
V F F F V
F V V V F
F V F V F
F F V V V
F F F V V
� � � ~� ~� � → ~� � ∨ � � ↔ ~�
V V V F F F
V V F F F F
V F V F V V
V F F F V V
F V V V F V
F V F V F V
F F V V V V
F F F V V V
� � � ~� ~� � → ~� � ∨ � � ↔ ~�
V V V F F F F
V V F F F F V
V F V F V V V
V F F F V V F
F V V V F V F
F V F V F V V
F F V V V V V
F F F V V V F
� � � ~� ~� � → ~� � ∨ � � ↔ ~�
V V V F F F F F
V V F F F F V V
V F V F V V V F
V F F F V V F V
F V V V F V F V
F V F V F V V F
F F V V V V V V
F F F V V V F F
Como as três proposições compostas são verdadeiras, estamos interessados apenas na sétima
linha desta tabela.
�
� � � ~� ~� → ~� � ∨ � � ↔ ~�
V V V F F F F F
V V F F F F V V
V F V F V V V F
V F F F V V F V
F V V V F V F V
F V F V F V V F
F F V V V V V V
F F F V V V F F
Para que as compostas sejam verdadeiras, a proposição � deve ser falsa, a proposição � deve ser
falsa e a proposição � deve ser verdadeira.
�: ������� ��� ����� ������
�: � �ó��� �����á
�: �� ���á���� ���ã� �����������
Concluímos que não ocorrerá uma crise econômica, o dólar não subirá e os salários serão
reajustados.
(E) o dólar não subirá, os salários serão reajustados e não ocorrerá uma crise econômica.
Letra E
Muito trabalhoso, não?
Realmente, verificar a validade de um argumento utilizando tabelas-verdade dá muito, muito
trabalho. Vamos verificar outra maneira de testar argumentos sem o uso de tabelas.
Jair está machucado ou não quer jogar. Mas Jair quer jogar, logo:
a) Jair não está machucado nem quer jogar.
b) Jair não quer jogar nem quer jogar.
(e este é um grande se) as premissas forem verdadeiras, então a conclusão também será.
Ora, se admitimos a proposição “Jair quer jogar” como verdadeira, devemos assumir a proposição
“Jair não quer jogar” como falsa. Temos então o seguinte esquema:
Perguntamo-nos: Quando é que uma disjunção (proposição composta pelo conectivo “ou”) p Ú q é
verdadeira? Se ao menos uma das proposições p ou q é verdadeira; p Ú q é falsa se e somente
se ambas p e q são falsas. No nosso caso, temos uma disjunção que é verdadeira, e uma das
proposições que a compõe é falsa. Concluímos que a outra proposição “Jair está machucado” é
verdadeira.
Não estamos afirmando que premissas do enunciado são verdadeiras nem que a conclusão
também o seja.
Dizemos apenas que, SE as premissas forem verdadeiras, então a conclusão também será
verdadeira.
Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não estudo. Ora, não velejo. Assim:
a) estudo e fumo.
b) não fumo e surfo.
c) não velejo e não fumo.
d) estudo e não fumo.
e) fumo e surfo.
Resolução
O que esta questão está nos pedindo?
Que escolhamos uma conclusão adequada para que o argumento seja válido.
Devemos então, de acordo com a teoria exposta, assumir que as premissas são verdadeiras.
Temos o seguinte esquema:
A proposição “Não velejo” é verdadeira. Como a proposição “Velejo” é a sua negação, temos
que seu valor lógico é falso.
A proposição acima é uma disjunção e, para que seja verdadeira, ao menos uma das
proposições que a compõe deve ser verdadeira. Como a proposição “Velejo” é falsa,
concluímos que “Não estudo” é verdadeira. “Estudo”, que é a negação de “Não estudo”, é,
portanto, falsa.
Quando não trabalho, não fico feliz ou fico desiludido. Quando faço compras, não fico feliz e
fico desiludido. Quando não faço compras e fico feliz, trabalho. Quando não faço compras e
estou desiludido, não fico feliz. Hoje, fico feliz. Portanto, hoje,
(A) trabalho, não estou desiludido, não fico feliz e faço compras.
(B) não trabalho, estou desiludido, fico feliz e faço compras.
(C) trabalho, não estou desiludido, fico feliz e não faço compras.
(D) não trabalho, estou desiludido, não fico feliz e não faço compras.
(E) trabalho, estou desiludido, não fico feliz e faço compras.
Resolução
i) Quando não trabalho, não fico feliz ou fico desiludido.
ii) Quando faço compras, não fico feliz e fico desiludido.
iii) Quando não faço compras e fico feliz, trabalho.
iv) Quando não faço compras e estou desiludido, não fico feliz.
v) Fico feliz.
Vamos começar pela proposição simples. Estamos assumindo que hoje fico feliz.
Vejamos a segunda proposição.
Λ
ΗΙΙΙϑΙΙΙΚ
��ç� ������� → �ã� ���� ����� � ���� ����������.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Como a proposição “não fico feliz” é falsa, então a proposição “não fico feliz e fico
desiludido” é falsa.
Λ
ΗΙΙΙϑΙΙΙΚ
��ç� ������� → �ã� ���� ����� � ���� ����������.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Λ
Como o consequente é falso, o antecedente também deve ser falso (já que não admitimos VF
no “Se...,então...”).
Λ
��ç� ������� ΗΙΙΙϑΙΙΙΚ
ΝΟΟΟΟΠΟΟΟΟΘ → �ã� ���� ����� � ���� ����������.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Λ Λ
(A) trabalho, não estou desiludido, não fico feliz e faço compras.
(B) não trabalho, estou desiludido, fico feliz e faço compras.
(C) trabalho, não estou desiludido, fico feliz e não faço compras.
(D) não trabalho, estou desiludido, não fico feliz e não faço compras.
(E) trabalho, estou desiludido, não fico feliz e faço compras.
Vejamos a terceira frase.
Σ Σ
ΗΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΚ ΗΙΙϑΙΙΚ → ������ℎ�
�ã� ��ç� ������� � ���� �����
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Como o antecedente é verdadeiro, o consequente também será verdadeiro (para que não
ocorra VF).
Σ Σ
ΗΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΚ
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘΗΙΙϑΙΙΚ → ΝΟ
�ã� ��ç� ������� � ���� ����� ������ℎ�
ΟΠΟΟΘ
Σ Σ
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Beatriz não fez o concurso.
Σ
Bom, sempre que houver uma proposição simples, devemos começar por ela. No caso, vamos
partir da proposição IV, que diz que Beatriz não fez o concurso.
Vamos à proposição III.
Λ
Se Juliana for promovida então ΗΙΙΙΙ ΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ
Beatriz fará o concurso.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Uma proposição composta pelo conectivo "se..., então...” é verdadeira quando não ocorre
VF. Como a segunda componente (consequente) é F, a primeira componente não poderá ser
V. Concluímos que o antecedente é F.
Λ Λ
Se ΗΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΚ
Juliana for promovida então ΗΙΙΙΙ ΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ
Beatriz fará o concurso.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Temos agora uma proposição composta pelo conectivo “ou”. Para que esta proposição seja
verdadeira, devemos ter pelo menos um componente V. Esta é a regra do conectivo “ou”.
Como o segundo componente é F, o primeiro componente tem que ser V.
Σ Λ
ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
Marina não permanecerá em seu posto ou ΗΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΚ
Juliana será́ promovida .
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Vamos à proposição I.
Λ Λ
Se ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
Ana for nomeada para um novo cargo , então ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
Marina permanecerá em seu posto.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Uma proposição composta pelo conectivo "se..., então...” é verdadeira quando não ocorre
VF. Como a segunda componente (consequente) é F, a primeira componente não poderá ser
V. Concluímos que o antecedente é F.
Obviamente a solução parece longa porque as proposições foram repetidas várias vezes na
explicação. Na prova, sua resolução ficaria assim:
Λ Λ
Se ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
Ana for nomeada para um novo cargo , então ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
Marina permanecerá em seu posto.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Σ Λ
ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
Marina não permanecerá em seu posto ou ΗΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΚ
Juliana será́ promovida .
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Λ Λ
Se ΗΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΚ
Juliana for promovida então ΗΙΙΙΙ ΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ
Beatriz fará o concurso.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Beatriz não fez o concurso.
Σ
Gabarito: D
(D) Ana não foi nomeada para um novo cargo.
Em lógica não é suficiente termos argumentos válidos, pois, como vimos, podemos ter argumentos
válidos com conclusão falsa (se pelo menos uma das premissas for falsa). Em lógica, pretendemos
chegar a conclusões verdadeiras. Por isso, precisamos de argumentos sólidos.
Um argumento sólido é um argumento válido com premissas verdadeiras.
Um argumento sólido não pode ter conclusão falsa, pois, por definição, é válido e tem premissas
verdadeiras; ora, a validade exclui a possibilidade de se ter premissas verdadeiras e conclusão
falsa.
O seguinte argumento é válido, mas não é sólido:
Todos os curitibanos são paranaenses.
Todos os paranaenses são paulistas.
Logo, todos os curitibanos são paulistas.
Este argumento não é sólido, porque a segunda premissa é falsa (os paranaenses não são
paulistas). E é porque tem uma premissa falsa que a conclusão é falsa, apesar de o argumento ser
válido. O seguinte argumento é sólido (válido com premissas e conclusão verdadeiras).
Todos os paranaenses são brasileiros.
Todos os curitibanos são paranaenses.
Logo, todos os curitibanos são brasileiros.
Este argumento é sólido, porque tem premissa verdadeira e é impossível que, sendo a premissa
verdadeira, a conclusão seja falsa. É sólido, mas não é um bom argumento, porque a conclusão se
limita a repetir a premissa.
Um argumento bom (ou forte) é um argumento válido persuasivo (do ponto de vista racional).
Talvez se recorra a argumentos deste tipo, isto é, argumentos que não são bons (apesar de sólidos)
mais vezes do que se imagina.
Certamente, já vivemos situações semelhantes a esta:
- Patrão, preciso de aumento de salário.
- Por quê?
- Porque sim.
Afinal, queria-se justificar o aumento de salário (conclusão) e não se conseguiu dar nenhuma razão
plausível para esse aumento. O empregado limitou-se a dizer “Porque sim”, ou seja, “Preciso de
um aumento de salário porque preciso de um aumento de salário”. Como se vê, trata-se de um
argumento muito ruim, pois com um argumento deste tipo não se consegue persuadir ninguém.
Veremos adiante que isso se trata de uma “petição de princípio”.
Observação: não pense que só os argumentos em que a conclusão repete a premissa é que são
ruins. Um argumento é ruim (ou fraco) se as premissas não forem mais plausíveis do que a
conclusão. Por exemplo:
Se eu não sou feliz, então Deus não existe.
Mas Deus existe.
Logo, eu sou feliz.
Este argumento é válido, mas não é um bom argumento, porque as premissas não são menos
discutíveis do que a conclusão.
5. SILOGISMOS CATEGÓRICOS
Um silogismo, como já vimos, é um argumento que consiste de duas premissas e uma conclusão. A
sua relação é determinada pelo tipo de proposições que contém.
O silogismo categórico, que estudaremos a seguir, recebe este nome por conter proposições
categóricas (enunciados simples com apenas um sujeito e um predicado).
Para facilitar o trabalho com as proposições categóricas, convencionou-se representá-las por
vogais, utilizando-se as letras A, E, I e O (são as vogais das palavras AFIRMO e NEGO).
As letras A e I representarão proposições afirmativas e as letras E e O representarão proposições
negativas.
Vamos lá...
Observe que:
- a proposição A é a negação de O (e vice-versa).
- a proposição E é a negação de I (e vice-versa).
A: Toda mulher é bela.
E: Nenhuma mulher é bela.
I: Alguma mulher é bela.
O: Alguma mulher não é bela.
Duas proposições contrárias (A e E) não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, mas
podem ser falsas ao mesmo tempo. A relação de contrariedade se dá entre uma
proposição universal afirmativa e uma negativa.
Por exemplo: “Todo homem é mortal” e “Nenhum homem é mortal”, ambas são
universais, sendo que uma é verdadeira e a outra falsa.
“Toda mulher é bela” e “Nenhuma mulher é bela”, ambas são universais, mas falsas.
Duas proposições subcontrárias (I e O) não podem ser falsas ao mesmo tempo, mas
podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. A relação de subcontrariedade se dá entre
uma proposição particular afirmativa e uma particular negativa.
Exemplo: “Algum homem é mortal” e “Algum homem não é mortal”, ambas são
particulares, sendo uma verdadeira e outra falsa.
“Algum animal é mamífero” e “Algum animal não é mamífero”, ambas são particulares e
verdadeiras.
Os argumentos podem ser representados por meio dos diagramas de Venn, ferramenta
extremamente útil, pois permite saber rapidamente se um argumento é válido ou não: os válidos
são evidentes, os inválidos no geral são ambíguos.
6. REGRAS DE INFERÊNCIA
As regras de inferência servem para analisar a validade de um argumento com maior rapidez.
Vamos estudar as principais e mais úteis.
MODUS PONENS
MODUS TOLLENS
Se P, então Q.
Não Q.
Portanto, não P.
Ou seja: se temos uma proposição condicional e afirmamos que o consequente é falso, podemos
concluir que o antecedente será falso.
Observe o seguinte exemplo:
SILOGISMO HIPOTÉTICO
Se P, então Q.
Se Q, então R.
Portanto, Se P, então R.
7. SOFISMAS OU FALÁCIAS
Sofismas ou falácias são raciocínios que pretendem demonstrar como verdadeiros os argumentos
que logicamente são inválidos.
Os argumentos falaciosos são extremamente perniciosos e proliferam nos discursos de muitos
políticos, na publicidade, na religião, na vida diária.
Quanto mais subliminares forem, ou seja, quanto mais difícil de detectar as premissas não
racionais que procuram fundamentar as conclusões, maior é a sua força de convencimento e mais
sedutores eles se tornam.
Argumentos válidos que possuem premissas falsas não são falácias. Na verdade, uma falácia é um
argumento inválido que tem a aparência de um argumento válido, e que, portanto, engana.
Há argumentos inválidos que são tão patentemente inválidos que ninguém é persuadido por eles.
Estes não são falácias. Para que um argumento inválido seja uma falácia, é preciso que sua
invalidade não seja óbvia: ele precisa ter a aparência de validade.
As falácias podem ser reunidas em dois grandes grupos: as falácias formais e as informais. Nesta
aula, vamos estudar apenas as formais.
Muitas vezes não é a inverdade das premissas que invalida os argumentos, mas sim a forma como
esta premissa (e a conclusão) são colocadas. Como um argumento inválido pode ter qualquer
combinação de verdade e falsidade entre as premissas e a conclusão, ele é, por vezes, persuasivo,
mesmo quando quebra as formas do silogismo hipotético.
Devemos estar muito atentos às duas principais falácias formais: a falácia da afirmação do
consequente e a falácia da negação do antecedente.
Estas falácias são muito utilizadas na argumentação do dia-a-dia (por consequência, também muito
citadas nas questões de concursos).
À primeira vista, o argumento até pode parecer válido. No entanto, o primeiro termo só afirma que
se o antecedente for verdadeiro, o consequente também o será. Até porque se o consequente é
verdadeiro, o antecedente pode ser verdadeiro ou falso.
Esta falácia tem o seguinte aspecto:
Se p, então q.
q.
Logo, p.
Vamos colocar um exemplo ainda mais ilustrativo.
Se João se atira do vigésimo andar de um prédio, ele morre.
João está morto.
Logo, João se atirou do vigésimo andar.
Se p, então q.
~p
Logo, ~q.
Agora vamos desenhar a segunda premissa (por cima do desenho anterior). Queremos desenhar a
proposição “todo recifense é brasileiro”. Perceba que agora estamos encrencados. A “extensão”
do conjunto dos brasileiros pode ser feita de várias maneiras. Veja:
Regra nº 1
Exemplo:
Nenhum pernambucano é carioca.
Nenhum recifense é carioca.
Portanto, nenhum pernambucano é recifense.
A primeira premissa pode ser representada por dois conjuntos distintos, “pernambucanos” e
“cariocas” sem ponto de contato. A segunda premissa tem representação semelhante, porém, o
conjunto dos recifenses pode estar em qualquer lugar fora do conjunto carioca.
O conjunto dos recifenses pode englobar só uma parte dos pernambucanos, pode não ter contato
com os pernambucanos, mas também pode estar totalmente contido no conjunto dos
pernambucanos. Diante desta ambiguidade, o argumento é inválido.
Regra nº 2
Coloquei uma parte do diagrama dos animais perigosos em tracejado (justamente a parte que
ficamos em dúvida).
De acordo com as frases que compõem o silogismo, seria perfeitamente possível que o conjunto
dos animais perigosos estivesse completamente “dentro” do conjunto dos répteis.
Outra conclusão igualmente falsa poderia ser: “Nenhum animal perigoso é réptil”.
Regra nº 3
A lógica não traz conhecimento, mas serve apenas para facilitar a verificação dos conhecimentos
já adquiridos, confrontando-os com os princípios que os fundamentam, para ver se não os
contradizem.
A condição que é posta antes das premissas é significativa: SE as premissas forem verdadeiras, a
conclusão sê-lo-á também. Necessariamente, pois se trata de um argumento válido. O silogismo
não estabelece a verdade das premissas. Estabelece que SE as premissas forem verdadeiras, a
conclusão também seria (quando o argumento é válido).
Todavia, o silogismo é uma forma, uma organização dada ao pensamento e, que põe em evidência
a coerência e o rigor desse pensamento. Permite o estabelecimento de uma hierarquia entre os
conceitos, contribuindo para a sua melhor compreensão. Sob uma forma completa ou incompleta,
velada ou expressa, está presente em todo o discurso.
Exemplo:
Todo recifense é pernambucano.
Nenhum pernambucano é preguiçoso.
Portanto, nenhum recifense é preguiçoso.
ωθπρϖξξψ ρψϖσθ
ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
���ℎ�� ΝΟ
������������
ΟΟΟΠΟΟΟΟΘ é ������ç���
ΝΟΟΟΠΟΟΟΘ .
οπθρσ ρéυϖσ οπθρσ ρψϖσθ
{σ≅|}∼ξãσ
ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
���ℎ�� ���������
ΝΟΟΠΟΟΘ é ������ç���
ΝΟΟΟΠΟΟΟΘ .
οπθρσ ρπ≅σθ οπθρσ ρψϖσθ
Note que a premissa maior ficou em segundo lugar. Para termos o silogismo em sua apresentação
“canônica”, faz-se a troca.
Observe que a premissa maior é universal negativa (tipo E); a premissa menor é universal
afirmativa (tipo A) e a conclusão é universal negativa (tipo E).
Antes de entrarmos no assunto propriamente dito, vamos definir o que são as figuras do silogismo
e os modos que lhe são correspondentes.
Designa-se por figura cada uma das formas que o silogismo pode tomar derivado da posição do
termo médio (M) como sujeito ou predicado nas proposições.
Existem apenas 4 figuras possíveis para o silogismo categórico.
¥! No silogismo de primeira figura, o termo médio é sujeito na maior e predicado na menor.
¥! No silogismo de segunda figura, o termo médio é predicado na maior e na menor.
¥! No silogismo de terceira figura, o termo médio é sujeito na maior e na menor.
¥! No silogismo de quarta figura, o termo médio é predicado na maior e sujeito na menor.
Chama-se modo a disposição ou ordem das premissas do silogismo de acordo com a quantidade e
a qualidade.
Como já vimos, as premissas podem ser universas afirmativas, universais negativas, particulares
afirmativas e particulares negativas, representadas, respectivamente, pelas letras A, E, I e O.
Exemplos de modo seriam: AAA, EAE, AII, etc.
No nosso exemplo acima, o silogismo é do tipo EAE-1 (o número 1 indica que é de primeira figura),
pois o termo médio “pernambucano” é sujeito na premissa maior e predicado na premissa menor.
Um argumento válido é identificado como de primeira figura, quando o seu termo médio ocupa a
posição de sujeito na premissa maior e de predicado na premissa menor.
Quanto ao modo, a premissa maior não pode ser particular e a premissa menor não pode ser
negativa.
Exemplo: Todo ser vivo é mortal.
Todo homem é ser vivo.
Portanto, todo homem é mortal.
Observe que o termo médio “ser vivo” é sujeito na primeira premissa e predicado na segunda.
Observe ainda que a primeira premissa não é particular e a segunda não é negativa.
Vejamos outro exemplo:
Nenhum mamífero é peixe.
Toda baleia é mamífero.
Portanto, nenhuma baleia é peixe.
Trata-se de um argumento válido. Observe que a premissa maior é universal (não é particular) e a
menor não é negativa. O termo médio “mamífero” é sujeito na primeira proposição e predicado na
segunda.
Um argumento legítimo é de segunda figura quando o seu termo médio ocupa a posição de
predicado em ambas as premissas.
Quanto ao modo, uma das premissas deve ser negativa e a maior não pode ser particular.
Exemplo:
Todo círculo é redondo.
Nenhum triângulo é redondo.
Portanto, nenhum triângulo é círculo.
Observe que o termo médio “redondo” é predicado em ambas as premissas.
Um argumento legítimo é identificado como de terceira figura, quando o seu termo médio ocupa a
posição de sujeito em ambas as premissas.
Quanto ao modo, a premissa menor deve ser afirmativa e a conclusão deve ser particular.
Exemplo:
Nenhum mamífero é pássaro.
Algum mamífero é animal que voa.
Portanto, algum animal que voa não é pássaro.
Um argumento legítimo é identificado como de quarta figura, quando o seu termo médio ocupa a
posição de predicado na premissa maior e o seu termo médio ocupa a posição de sujeito na
premissa menor.
Quanto ao modo (o mesmo da primeira figura), a premissa maior não pode ser particular e a
premissa menor não pode ser negativa.
Não se trata de uma nova figura, mas sim da primeira, cujas premissas estão transpostas, causando
a inversão dos termos maior e menor.
Exemplo:
Sócrates é homem.
Todo homem é mortal.
Portanto, Sócrates é homem.
(VUNESP 2013/PC-SP)
Em um silogismo, o termo médio é o termo que aparece em ambas as premissas. Assinale a
alternativa que apresenta corretamente qual é o termo médio do seguinte silogismo:
Todo homem é mortal. Nenhum mortal é pedra. Logo, nenhum homem é pedra.
(A) Mortal.
(B) Pedra.
(C) Todo.
(D) Nenhum.
(E) Homem.
Resolução
O sujeito da conclusão é o termo menor do silogismo.
O predicado da conclusão é o termo maior do silogismo.
O terceiro termo, cuja função é a de estabelecer um vínculo entre o termo menor e o termo
maior, é chamado de termo médio.
(VUNESP 2013/PC-SP)
Assinale a alternativa que representa o modo e a figura do silogismo seguinte.
Todo sapo é verde.
Algum cão não é verde.
Logo, nenhum cão é sapo.
(A) OAE – 2.
(B) AEI – 4.
(C) EAO – 1.
(D) AOE – 2.
(E) AIE – 3.
Resolução
O sujeito da conclusão é “cão”. Este é o termo menor.
O predicado da conclusão é “sapo”. Este é o termo maior.
O termo médio é “verde”, que é o termo que cria um vínculo entre o termo menor e o termo
maior.
A primeira premissa contém o termo maior. Portanto, a primeira premissa é a premissa
maior.
A segunda premissa contém o termo menor. Portanto, a segunda premissa é a premissa
menor.
Desta forma, o silogismo já está na “forma canônica”, que é Maior-Menor-Conclusão.
Observe que o termo médio é predicado nas duas premissas. Quando isso ocorre, dizemos
que o silogismo é de segunda figura. Estamos agora em dúvida entre as alternativas A e D.
Vamos descobrir o modo do silogismo. Não precisamos alterar a ordem das premissas,
porque já estamos com a forma canônica.
Todo sapo é verde. (Proposição Universal Afirmativa: A)
Algum cão não é verde. (Proposição Particular Negativa: O)
Logo, nenhum cão é sapo. (Proposição Universal Negativa: E)
Assim, o silogismo é do tipo AOE-2 (o número 2 indica que é de segunda figura).
Gabarito: D
1. (CESPE 2018/ABIN)
As seguintes proposições lógicas formam um conjunto de premissas de um argumento:
A sentença "As consequências de nossos atos são florestas devastadas, descongelamento das
calotas polares, extinção de dezenas de espécies animais, poluição dos rios e diminuição drástica
das reservas de água potável" apresenta um argumento válido.
4. (CESPE 2016/FUNPRESP)
Considerando as características do raciocínio analítico e a estrutura da argumentação, julgue o
item a seguir.
O raciocínio Nenhum peixe é ave. Logo, nenhuma ave é peixe é válido.
P1: Se eu assino o relatório, sou responsável por todo o seu conteúdo, mesmo que tenha escrito
apenas uma parte.
P2: Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, sou demitido.
C: Logo, escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou demitido.
P3: Se os níveis de violência não tendem a aumentar, a população não faz justiça com as próprias
mãos.
Assinale a opção correspondente à conclusão que torna esse argumento um argumento válido.
a) Paulo não é técnico de contabilidade e Ana não trabalha na área de informática.
b) Carlos não é especialista em recursos humanos e Paulo não é técnico de contabilidade.
c) Ana não trabalha na área de informática e Paulo é técnico de contabilidade.
d) Carlos é especialista em recursos humanos e Ana trabalha na área de informática.
e) Bianca não é professora e Paulo é técnico de contabilidade.
10. (CESPE 2015/STJ)
Mariana é uma estudante que tem grande apreço pela matemática, apesar de achar essa uma área
muito difícil. Sempre que tem tempo suficiente para estudar, Mariana é aprovada nas disciplinas
de matemática que cursa na faculdade. Neste semestre, Mariana está cursando a disciplina
chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, ela não tem tempo suficiente para
estudar e não será aprovada nessa disciplina.
A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca das
estruturas lógicas.
A partir dos argumentos apresentados pelo personagem Calvin na tirinha acima mostrada, julgue o
seguinte item.
Considere que o argumento enunciado por Calvin na tirinha seja representado na forma: “P: Se for
ignorante, serei feliz; Q: Se assistir à aula, não serei ignorante; R: Serei feliz; S: Logo, não assistirei à
aula”, em que P, Q e R sejam as premissas e S seja a conclusão, é correto afirmar que essa
representação constitui um argumento válido.
12. (CESPE 2010/SAD-PE)
Suponha que a proposição “Se Josué foi aprovado no concurso e mudou de cidade, então Josué
mudou de emprego” seja uma premissa de um argumento. Se a proposição “Josué não mudou de
emprego” for outra premissa desse argumento, uma conclusão que garante sua validade é
expressa pela proposição
a) Josué foi aprovado no concurso e não mudou de cidade.
b) Josué não foi aprovado no concurso e mudou de cidade.
c) Josué não foi aprovado no concurso ou não mudou de cidade.
d) Se Josué não mudou de emprego, então Josué não mudou de cidade.
e) Se Josué não mudou de emprego, então Josué não foi aprovado no concurso.
(CESPE 2013/PC-DF)
P1: Se a impunidade é alta, então a criminalidade é alta.
P2: A impunidade é alta ou a justiça é eficaz.
P3: Se a justiça é eficaz, então não há criminosos livres.
P4: Há criminosos livres.
C: Portanto, a criminalidade é alta.
Considerando o argumento apresentado acima, em que P1, P2, P3 e P4 são as premissas e C, a
conclusão, julgue os itens subsequentes.
13. O argumento apresentado é um argumento válido.
14. A negação da proposição P1 pode ser escrita como “Se a impunidade não é alta, então a
criminalidade não é alta.”
15. (CESPE 2008/PC-TO)
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a asserção que indica a conclusão do seguinte
argumento:
Considerando que o estudo é muito importante na vida das pessoas, segue-se que alunos não
deveriam passar de ano sem estudar, visto que a passagem de ano é um desafio e desafios não
devem ser evitados.
Considerando que Freud é o pai da psicanálise, assinale a alternativa que apresenta o que é
correto afirmar acerca do seguinte argumento:
Freud é o pai da psicanálise ou Freud é jogador de futebol. Freud não é o pai da psicanálise. Logo,
Freud é jogador de futebol.
Se o projeto X for aprovado até maio de 2013, então um químico e um biólogo serão contratados
em junho do mesmo ano.
Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, então o chefe comprará sorvete para
todos.
Até julho de 2013, nenhum biólogo havia sido contratado. Apenas com estas informações, pode-se
concluir que, necessariamente, que
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a conclusão silogística que se pode inferir das
seguintes premissas: “Todo brasileiro é cidadão” e “João é brasileiro”.
Como você está dirigindo um automóvel, você conclui que deve trafegar pela pista da esquerda.
II. Você mora no Recife e telefona para sua mãe em Brasília. Entre outras coisas, você diz que “Se
domingo próximo fizer sol, eu irei à praia”. No final do domingo, sua mãe viu pela televisão que
choveu no Recife todo o dia. Então, ela concluiu que você não foi à praia.
III. Imagine o seguinte diálogo entre dois políticos que discutem calorosamente certo assunto:
- A: Aqui na Câmara tá cheio de ladrão.
- B: Ocorre que eu não sou ladrão.
- A: Você é safado, tá me chamando de ladrão.
Em cada situação há, no final, uma conclusão. Examinando a lógica na argumentação:
a) são verdadeiras as conclusões das situações I e II, apenas.
b) são verdadeiras as conclusões das situações II e III, apenas.
c) são verdadeiras as conclusões das situações I e III, apenas.
d) as três conclusões são verdadeiras.
e) as três conclusões são falsas.
35. (FCC 2013/PGE-BA)
Se João amava Teresa, então Lili é vizinha de Teresa. Lili não é vizinha de Teresa. Se João não é
vizinho de Teresa, então João amava Teresa. Logo
(A) João é vizinho de Lili e amava Teresa.
(B) João amava Lili e amava Teresa.
(C) João amava Teresa ou não é vizinho de Teresa.
(D) João não amava Teresa ou não é vizinho de Lili.
(E) João amava Teresa e não é vizinho de Lili.
36. (FCC 2018/TCE-RS)
No ano passado, Marcelo prometeu que se o seu time ganhasse todos os jogos e seu ídolo
Canelinha fosse o artilheiro do campeonato, então ele ficaria todo o ano seguinte sem tomar
cerveja. Sabendo que Marcelo cumpre todas as suas promessas e que, neste ano, ele tem tomado
cerveja todo final de semana, é correto concluir que, no ano passado, necessariamente,
c) o time de Marcelo perdeu todos os jogos e Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
d) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não marcou gols no campeonato.
e) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
37. (FCC 2016/TRF 3ª Região)
Considere verdadeiras as afirmações abaixo.
! Carlos é engenheiro.
GABARITOS
01.!C
02.!C
03.!E
04.!C
05.!C
06.!E
07.!C
08.!A
09.!D
10.!E
11.!E
12.!C
13.!C
14.!E
15.!E
16.!D
17.!C
18.!C
19.!C
20.!A
21.!C
22.!D
23.!D
24.!B
25.!C
26.!E
27.!B
28.!D
29.!D
30.!B
31.!B
32.!B
33.!ANULADA
34.!E
35.!D
36.!E
37.!C
1. (CESPE 2018/ABIN)
As seguintes proposições lógicas formam um conjunto de premissas de um argumento:
Esta segunda premissa é uma proposição composta pelo “se..., então...”. Para que ela seja
verdadeira, não pode ocorrer VF. Assim, como o segundo componente é F, o primeiro componente
não pode ser V.
�� ����é é �������� �� ����
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΘ , ���ã� ������ �ã� é �� ����ã�
ΝΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΘ.
Λ Λ
Com a informação que “André é servidor da ABIN” é uma proposição falsa, podemos analisar a
primeira premissa.
�� ����� �ã� é �ú����, ���ã� ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
����é é �������� �� ����.
Λ
Esta primeira premissa é uma proposição composta pelo “se..., então...”. Para que ela seja
verdadeira, não pode ocorrer VF. Assim, como o segundo componente é F, o primeiro componente
não pode ser V.
�� ����� �ã� é �ú����
ΝΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΘ , ���ã� ����é é �������� �� ����
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΘ.
Λ Λ
Concluímos que “Pedro não é músico” é uma proposição falsa. Assim, a sua negação “Pedro é
músico” será uma proposição verdadeira.
Desta forma, se a proposição “Pedro é músico” for a conclusão do argumento, teremos um
argumento válido, pois a conclusão obrigatoriamente é verdadeira ao supor que as premissas são
verdadeiras.
Gabarito: Certo
2. (CESPE 2018/EMAP)
3. (CESPE 2016/ANVISA)
Considerando os símbolos normalmente usados para representar os conectivos lógicos, julgue os
itens seguintes, relativos a lógica proposicional e à lógica de argumentação. Nesse sentido,
considere, ainda, que as proposições lógicas simples sejam representadas por letras maiúsculas.
A sentença "As consequências de nossos atos são florestas devastadas, descongelamento das
calotas polares, extinção de dezenas de espécies animais, poluição dos rios e diminuição drástica
das reservas de água potável" apresenta um argumento válido.
Resolução
Um argumento é formado por premissas e conclusão. Acima, temos apenas uma proposição. Uma
proposição por si só não é um argumento.
Gabarito: Errado.
4. (CESPE 2016/FUNPRESP)
Considerando as características do raciocínio analítico e a estrutura da argumentação, julgue o
item a seguir.
O raciocínio Nenhum peixe é ave. Logo, nenhuma ave é peixe é válido.
Resolução
O argumento é válido, pois não tem como a conclusão ser falsa se a premissa for verdadeira.
Gabarito: Certo.
P1: Se eu assino o relatório, sou responsável por todo o seu conteúdo, mesmo que tenha escrito
apenas uma parte.
P2: Se sou responsável pelo relatório e surge um problema em seu conteúdo, sou demitido.
C: Logo, escrevo apenas uma parte do relatório, mas sou demitido.
Resolução
As premissas P1 e P2 indicam que se a pessoa assina o relatório, torna-se responsável pelo seu
conteúdo, mesmo que tenha escrito apenas uma parte. Se houver problemas em seu conteúdo, ele
será demitido.
Precisamos de uma premissa que garanta que houve problema no conteúdo e que o relatório foi
assinado pela pessoa.
Gabarito: C
(CESPE 2016/DPU)
Considere que as seguintes proposições sejam verdadeiras.
¥! Quando chove, Maria não vai ao cinema.
¥! Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema.
¥! Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
¥! Quando Fernando está estudando, não chove.
¥! Durante a noite, faz frio.
Para avaliar a validade de um argumento, devemos supor que todas as suas premissas são
verdadeiras. O nosso ponto de partida será a proposição simples, que indica que “faz frio durante a
noite”.
Lembre-se que estamos supondo que TODAS as premissas são verdadeiras. A premissa acima é
uma condicional. Para que ela seja verdadeira, não podemos permitir a ocorrência de VF. Como o
segundo componente é F, o primeiro não pode ser V.
ΝΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΘ
��á���� ��� �� ���� → ΝΟ
�ã� ��� ����
ΟΟΠΟΟΟΘ
Λ Λ
Vamos agora analisar a segunda proposição. Como “Cláudio sai de casa” é falso, então “Cláudio
fica em casa” é verdade.
A premissa acima é uma condicional. Para que ela seja verdadeira, não podemos permitir a
ocorrência de VF. Como o primeiro componente é V, o segundo não pode ser F.
�ℎ���
ΝΠΘ → ����� �ã� ��� �� ������
ΝΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΘ
Λ Λ
Finalmente, vamos à quarta premissa.
Desta forma, o antecedente pode ser V ou pode ser F. Não temos como concluir.
Item I.
����� ��� �� ������ → �������� ������ ���������
ΝΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΘ ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ ?
Não temos como avaliar se esta proposição é V ou F, pois não sabemos o valor do consequente.
Assim, não podemos garantir que a proposição do item é verdadeira.
Gabarito: Errado
Item II.
Gabarito: Certo
P3: Se os níveis de violência não tendem a aumentar, a população não faz justiça com as próprias
mãos.
Resolução
Sejam:
Se A, então B.
Se B, então C.
Se C, então D.
Se A, então D.
A questão pede que seja acrescentada uma premissa de tal forma que a conclusão seja D: A
população não faz justiça com as próprias mãos.
Ora, para garantir que D seja verdade, basta que A seja verdade.
Assinale a opção correspondente à conclusão que torna esse argumento um argumento válido.
a) Paulo não é técnico de contabilidade e Ana não trabalha na área de informática.
b) Carlos não é especialista em recursos humanos e Paulo não é técnico de contabilidade.
c) Ana não trabalha na área de informática e Paulo é técnico de contabilidade.
d) Carlos é especialista em recursos humanos e Ana trabalha na área de informática.
e) Bianca não é professora e Paulo é técnico de contabilidade.
Resolução
Para termos um argumento válido, devemos supor que todas as premissas são verdadeiras.
Esta segunda premissa é uma proposição composta pelo “se..., então...”. Para que ela seja
verdadeira, não pode ocorrer VF. Assim, como o segundo componente é F, o primeiro componente
não pode ser V.
�� ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
����� é �é����� �� ������������� , ���ã� ������ é ����������
ΝΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΘ.
� �
O mesmo ocorrerá com a terceira premissa. O consequente é falso e, portanto, o antecedente será
falso (Modus Tollens).
�� ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
��� �ã� �������� �� á��� �� ������á���� , ���ã� ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
����� é �é����� �� �������������.
� �
Queremos que a premissa seja verdadeira. A premissa é composta pelo “ou”. Uma proposição
composta pelo “ou” é verdadeira se PELO menos um de seus componentes for V. Como temos
duas falsas, a outra que restou tem que ser verdadeira.
������ é ������������ �� ��
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ , �� ��� �ã� �������� �� ������.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ , �� ΝΟ
������ é ����
ΟΟΟΠΟΟΟΟΘ.
� � �
Observe ainda que “Ana não trabalha na área de informática” é falsa. Portanto, “Ana trabalha na
área de informática” é verdade.
Gabarito: D
Mariana é uma estudante que tem grande apreço pela matemática, apesar de achar essa uma área
muito difícil. Sempre que tem tempo suficiente para estudar, Mariana é aprovada nas disciplinas
de matemática que cursa na faculdade. Neste semestre, Mariana está cursando a disciplina
chamada Introdução à Matemática Aplicada. No entanto, ela não tem tempo suficiente para
estudar e não será aprovada nessa disciplina.
A partir das informações apresentadas nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca das
estruturas lógicas.
Assim, para concluir que Mariana é aprovada em química geral, precisamos de uma premissa
adicional.
A premissa adicional pode ser: Mariana aprende Cálculo 1. Com isso, poderemos concluir que ela é
aprovada em Química Geral.
Outra premissa que poderia ser adicionada seria: Mariana aprende Química Geral. Com isso,
poderemos concluir que ela é aprovada em Química Geral.
Sem a adição de uma dessas premissas, não podemos concluir que ela é aprovada em Química
Geral.
Gabarito: Errado
A partir dos argumentos apresentados pelo personagem Calvin na tirinha acima mostrada, julgue o
seguinte item.
Considere que o argumento enunciado por Calvin na tirinha seja representado na forma: “P: Se for
ignorante, serei feliz; Q: Se assistir à aula, não serei ignorante; R: Serei feliz; S: Logo, não assistirei à
aula”, em que P, Q e R sejam as premissas e S seja a conclusão, é correto afirmar que essa
representação constitui um argumento válido.
Resolução
Para que o argumento seja válido, devemos supor que as premissas são verdadeiras.
�� ��� ���������
ΝΟΟΟΟΠΟΟΟΟΘ , ����� �����
ΝΟΟΠΟΟΘ.
? Σ
Como não sabemos se ele é ignorante ou não, não temos como concluir se ela vai assistir a aula ou
não.
�� �������� à ����
ΝΟΟΟΟΠΟΟΟΟΘ , �ã� ����� ���������
ΝΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΘ.
? ?
A conclusão S não decorre das premissas.
Gabarito: Errado
Desta forma, sabemos que “Josué não mudou de emprego.” é uma proposição verdadeira.
Obviamente, a sua negação é falsa, ou seja, a proposição “Josué mudou de emprego” é falsa.
Λ
Se Josué foi aprovado no concurso e mudou de cidade, ΗΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ.
então Josué mudou de emprego
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
O que está acontecendo? Temos uma proposição composta pelo conectivo “se..., então” e que é
verdadeira. Sabemos que em uma proposição condicional verdadeira não pode ocorrer VF, nesta
ordem.
Como o segundo componente é falso, o primeiro componente não pode ser verdadeiro. Ou seja, o
primeiro componente tem que ser falso!
Λ Λ
Se ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ , então Josué mudou de emprego
Josué foi aprovado no concurso e mudou de cidade ΗΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Conclusão: A proposição “Josué foi aprovado no concurso e mudou de cidade” é falsa. Para saber a
verdade, devemos negar esta proposição. Ora, para negar tal proposição, devemos negar seus
componentes e trocar o conectivo “e” pelo conectivo “ou”.
Ficamos com: “Josué não foi aprovado no concurso ou não mudou de cidade".
Gabarito: C
(CESPE 2013/PC-DF)
P1: Se a impunidade é alta, então a criminalidade é alta.
P2: A impunidade é alta ou a justiça é eficaz.
P3: Se a justiça é eficaz, então não há criminosos livres.
P4: Há criminosos livres.
C: Portanto, a criminalidade é alta.
Considerando o argumento apresentado acima, em que P1, P2, P3 e P4 são as premissas e C, a
conclusão, julgue os itens subsequentes.
13. O argumento apresentado é um argumento válido.
14. A negação da proposição P1 pode ser escrita como “Se a impunidade não é alta, então a
criminalidade não é alta.”
Resolução
Devemos supor que todas as premissas são verdadeiras, inclusive a proposição P4: Há criminosos
livres. A proposição simples sempre é o nosso ponto de partida.
Observemos P3, que também é verdadeira.
Λ
Se a justiça é eficaz, então ΗΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ
não há criminosos livres .
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Lembremos a regra do conectivo “se..., então...”. Para que a composta seja verdadeira, não
podemos admitir a ocorrência de VF, nesta ordem. Como o consequente é falso, o antecedente
não poderá ser verdadeiro, terá que ser falso.
Λ Λ
ΗΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΚ
Se a justiça é eficaz , então ΗΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ
não há criminosos livres .
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Para que a proposição composta pelo conectivo “ou” seja verdadeira, pelo menos um dos
componentes deve ser verdadeiro. Como o segundo componente é falso, então o primeiro deverá
ser verdadeiro.
Σ Λ
ΗΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΚ
A impunidade é alta ou a ΗΙΙΙϑΙΙΙΚ
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘjustiça é eficaz .
Σ
No “se..., então...” não admitimos a ocorrência de VF. Como a primeira frase é verdadeira, a
segunda não poderá ser falsa.
Σ Σ
Se ΗΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΚ ΗΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΚ .
a impunidade é alta , então a criminalidade é alta
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Item II. A negação da proposição P1 pode ser escrita como “Se a impunidade não é alta, então a
criminalidade não é alta.”
Observe P1: Se a impunidade é alta, então a criminalidade é alta.
A negação de uma proposição composta pelo conectivo “se..., então...” não pode ser escrita com o
conectivo “se..., então...”. A correta negação de P1 é “A impunidade é alta e a criminalidade não é
alta”.
O item está errado.
Gabarito: Certo, Errado
Para que uma proposição composta pelo conectivo “se..., então...” seja verdadeira não pode haver
VF. Se a segunda proposição (consequente) é verdadeira, o antecedente pode ser verdadeiro ou
pode ser falso. Assim, não temos como saber se o crime foi perfeito ou não. O argumento é
inválido e o item está errado.
Gabarito: Errado
Resolução
Comecemos com a construção da proposição universal afirmativa: Todos os policiais civis são
esforçados.
Agora vamos construir a proposição particular: Existem policiais civis que concluíram o ensino
superior.
Sabemos que existe uma interseção entre o conjunto dos policiais civis e o conjunto das pessoas
com nível superior. O problema é que não sabemos se existem pessoas com nível superior e que
não são esforçadas. Por essa razão, não fecharemos o diagrama do conjunto das pessoas de nível
superior.
O gabarito é a letra D.
Ora, todos os policiais civis são esforçados, tendo concluído o ensino superior ou não.
Gabarito: D
Coloquei 3 letras em vermelho, para que possa facilitar a visualização dos três tipos possíveis de
pessoas, de acordo com a proposição dada.
As pessoas do tipo A são as pessoas gordas e que comem muito.
As pessoas do tipo B são pessoas que não são gordas, mas que comem muito.
As pessoas do tipo C são pessoas que não são gordas e que não comem muito.
Vamos analisar cada uma das alternativas.
a) se uma pessoa come muito, então é gorda.
Esta proposição é falsa. Basta tomar a pessoa B, que come muito e não é gorda.
Vamos construir o diagrama de “Algum X é Y”. Sabemos que existe uma interseção entre os
conjuntos X e Y, mas não sabemos a relação de X e Z. Por esta razão, não deixarei completo o
diagrama de X.
Observe que os elementos da interseção de X e Y, não são Z. Portanto, existe elemento de X que
não é elemento de Z.
(A) algum X não é Z.
Gabarito: A
Vamos agora à proposição “Algum pândego é trôpego”. Sabemos que existe uma interseção entre
o conjunto dos Pândegos e o conjunto dos Trôpegos, mas não sabemos qual a relação entre os
trôpegos e os nefelibatas. Vamos deixar incompleto o desenho deste diagrama.
Na verdade, poderíamos ter respondido esta questão sem nem ter construído os diagramas. Pois
se sabemos que todo pândego é nefelibata, já podemos garantir que algum pândego é nefelibata.
(C) Algum pândego é nefelibata.
Gabarito: C
Agora vamos à proposição “Alguns políticos são ricos”. Sabemos que existe uma interseção entre o
conjunto dos políticos e o conjunto dos ricos, mas não sabemos qual é a relação entre o conjunto
dos políticos e o conjunto dos professores.
A região vermelha contém políticos que não são professores, porque eles são ricos.
Gabarito: D
A alternativa A é falsa, pois podem existir pessoas felizes que não são corintianas.
A alternativa B é falsa, pois nada podemos afirmar sobre os palmeirenses.
A alternativa C é falsa, pois podem existir pessoas que não são corintianas e são felizes.
A alternativa D é verdadeira, pois o infelizes estão “fora” do conjunto das pessoas felizes. E como
todo corintiano é feliz, podemos afirmar que os infelizes não são corintianos.
A alternativa E é falsa, pois os infelizes não são corintianos.
Gabarito: D
Desenhei algumas cobras. Obviamente as cobras que não são listradas estão fora do conjunto das
cobras listradas.
Vamos analisar cada uma das alternativas de per si.
a) Toda cobra listrada é venenosa.
A alternativa A é falsa, pois podem existir cobras listradas que não são venenosas (por exemplo, a
cobra 2).
b) Toda cobra que não é listrada não é venenosa.
Não podemos concluir, portanto, que Júlio é um homem. Este é um argumento inválido.
II. Premissa 1: Todo homem é um animal.
Premissa 2: João é um animal.
Conclusão: João é um homem.
João é um animal. Pelo diagrama, vemos que João pode ou não ser um homem. Assim, o
argumento é inválido.
Premissa 1: Todo homem é um animal.
Premissa 2: José é um homem.
Conclusão: José é um animal.
Gabarito: C
Resolução
Questão muito fácil. A conclusão é a proposição que vem após a expressão “logo”.
Gabarito: E
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a asserção que indica a conclusão do seguinte
argumento:
Considerando que o estudo é muito importante na vida das pessoas, segue-se que alunos não
deveriam passar de ano sem estudar, visto que a passagem de ano é um desafio e desafios não
devem ser evitados.
Resolução
Nesta questão, o argumento não foi construído como temos o costume nas aulas de lógica. Para
encontrar a conclusão do argumento, devemos procurar alguma expressão que indique uma
inferência. Neste caso, a expressão “segue-se” tem o mesmo valor de um “portanto”. Desta
maneira, a conclusão do argumento é a proposição “alunos não deveriam passar de ano sem
estudar”.
Gabarito: B
Resolução
Questão bem simples e que apenas cobra a definição de um argumento válido. Vimos que NÃO
PODEMOS TER ARGUMENTOS VÁLIDOS COM PREMISSAS VERDADEIRAS E CONCLUSÃO FALSA.
Gabarito: D
Considerando que Freud é o pai da psicanálise, assinale a alternativa que apresenta o que é
correto afirmar acerca do seguinte argumento:
Freud é o pai da psicanálise ou Freud é jogador de futebol. Freud não é o pai da psicanálise. Logo,
Freud é jogador de futebol.
Resolução
Esta questão busca exatamente a situação que acabamos de comentar. Para analisar a validade do
argumento, não devemos nos preocupar com a veracidade de suas premissas. Para determinar a
validade do argumento, devemos supor que as premissas são verdadeiras.
����� é � ��� �� ������á���� �� ����� é ������� �� �������.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Ora, como estamos assumindo que Freud não é o pai da psicanálise, temos a seguinte situação na
primeira premissa:
Λ
ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
����� é � ��� �� ������á���� �� ����� é ������� �� �������.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Para que a premissa seja verdadeira, o segundo componente deverá ser verdadeiro, pois uma
proposição composta pelo conectivo “ou” é verdadeira se pelo menos um de seus componentes o
for.
Λ Σ
ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
����� é � ��� �� ������á���� ΗΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΚ .
�� ����� é ������� �� �������
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Gabarito: D
Uma proposição composta pelo conectivo "se..., então...” é verdadeira quando não ocorre VF.
Como a segunda componente (consequente) é F, a primeira componente não poderá ser V.
Concluímos que o antecedente é F.
Λ Λ
Se ΗΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ
o refresco não é de limão , então ΗΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΚ
o sanduíche é de queijo.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Σ
Uma proposição composta pelo conectivo "se..., então...” é verdadeira quando não ocorre VF.
Como o segundo componente é V, o antecedente pode ser V ou F (pois irá ocorrer VV ou FV).
Assim, não temos como determinar se o bolo é ou não de laranja.
Gabarito: B
Se o projeto X for aprovado até maio de 2013, então um químico e um biólogo serão contratados
em junho do mesmo ano.
Se for adquirido um novo congelador ou uma nova geladeira, então o chefe comprará sorvete para
todos.
Até julho de 2013, nenhum biólogo havia sido contratado. Apenas com estas informações, pode-se
concluir que, necessariamente, que
Resolução
Lembre-se que em um argumento devemos supor que todas as premissas são verdadeiras.
Partiremos da proposição simples, que diz que “nenhum biólogo havia sido contratado”. Vamos à
primeira proposição.
Se o projeto X for aprovado até maio de 2013, então um químico e um biólogo serão contratados em ju
Como nenhum biólogo foi contratado, o consequente desta proposição composta pelo conectivo
“se..., então” é falso.
Λ
ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ.
Se o projeto X for aprovado até maio de 2013, então um químico e um biólogo serão contratados em junho do mesmo ano
Uma proposição composta pelo conectivo "se..., então...” é verdadeira quando não ocorre VF.
Como a segunda componente (consequente) é F, a primeira componente não poderá ser V.
Concluímos que o antecedente é F.
Λ Λ
Se ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
o projeto X for aprovado até maio de 2013 , então ΗΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙϑΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΙΚ
um químico e um biólogo serão contratados em junho do mesmo ano.
Observe que não vamos conseguir desenvolver mais nada neste argumento. Observe a proposição:
! Se ΝΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΘ
um biólogo for contratado , então um novo congelador será adquirido.
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ
Λ ?
Quando o primeiro componente do “se..., então...” é F, não temos como saber o valor lógico do
segundo componente.
Gabarito: B
Assinale a alternativa que apresenta corretamente a conclusão silogística que se pode inferir das
seguintes premissas: “Todo brasileiro é cidadão” e “João é brasileiro”.
Resolução
Esta questão é tão simples que nem precisaríamos construir o diagrama.
Concluímos que João é um cidadão, pois ele é brasileiro e todo brasileiro é cidadão.
A resposta é a letra B.
Observe que a alternativa A faz com que o argumento seja válido, mas não seria uma conclusão
silogística, pois não teríamos utilizado a informação de que João é brasileiro.
Gabarito: B
Resolução
Esta questão foi anulada pela VUNESP.
Este argumento é um exemplo claro de uma falácia da negação do antecedente.
O gabarito preliminar da VUNESP foi a letra A, dizendo que este argumento tem a forma de um
Modus Tolens. Está errado!! O modus tollens nega o consequente em uma das premissas e tem
como conclusão a negação do antecedente.
Gabarito: Anulada
Como você está dirigindo um automóvel, você conclui que deve trafegar pela pista da esquerda.
II. Você mora no Recife e telefona para sua mãe em Brasília. Entre outras coisas, você diz que “Se
domingo próximo fizer sol, eu irei à praia”. No final do domingo, sua mãe viu pela televisão que
choveu no Recife todo o dia. Então, ela concluiu que você não foi à praia.
III. Imagine o seguinte diálogo entre dois políticos que discutem calorosamente certo assunto:
- A: Aqui na Câmara tá cheio de ladrão.
- B: Ocorre que eu não sou ladrão.
- A: Você é safado, tá me chamando de ladrão.
Em cada situação há, no final, uma conclusão. Examinando a lógica na argumentação:
a) são verdadeiras as conclusões das situações I e II, apenas.
b) são verdadeiras as conclusões das situações II e III, apenas.
c) são verdadeiras as conclusões das situações I e III, apenas.
d) as três conclusões são verdadeiras.
e) as três conclusões são falsas.
Resolução
I. A placa informa que “Se você está em um caminhão, então vá para a pista da direita”.
Como você está dirigindo um automóvel, você conclui que deve trafegar pela pista da esquerda.
III. O terceiro item obviamente é FALSO, pois nem o político A chamou o político B de ladrão, nem
o político B chamou o político A de ladrão. O político A apenas afirmou que “na Câmara tá cheio de
ladrão” e o político B afirmou que ele próprio não era um dos ladrões.
Gabarito: E
Não sabemos o valor lógico do segundo componente, mas como o primeiro componente é V, a
composta da alternativa D é verdadeira. Lembre-se se tivermos algum dos componentes V, a
composta do conectivo “ou” será V.
Gabarito: D
c) o time de Marcelo perdeu todos os jogos e Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
d) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não marcou gols no campeonato.
e) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.
Resolução
Sabemos que Marcelo tem tomado cerveja todo final de semana. Assim, é falso dizer que ele ficou
todo o ano sem tomar cerveja.
Observe a primeira premissa:
�� ��� ���� ���ℎ���� ����� �� ����� � ��� í���� ����� �����ℎ����, ���ã� ������� ��� �����
ΝΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΘ.
Λ
Como o consequente é falso, o antecedente será falso (Modus Tollens). Raciocinando de outra
forma: sabemos que não pode ocorrer VF em uma proposição condicional. Como o segundo
componente é F, o primeiro não pode ser V.
�� ��� ���� ���ℎ���� ����� �� ����� � ��� í���� ����� �����ℎ����
ΝΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΟΘ , ���ã� ΝΟΟΟΟΟΠΟΟΟΟΟΘ
������� ��� �����.
Λ Λ
Gabarito: E
! Carlos é engenheiro.
Resolução
Esta é uma proposição composta pelo “ou...ou...” e o enunciado afirma que ela é verdadeira. Ora,
uma proposição composta pelo “ou...ou...” é verdadeira quando apenas um de seus componentes
é verdadeiro.
Como o segundo componente é falso (Carlos não é engenheiro), concluímos que o primeiro
componente (Bruno é médico) é verdadeiro.
Olhemos a última proposição, que também é verdadeira: Se Bruno é médico, então Eliane é
secretária.
Para que uma composta pelo “se..., então...” seja verdadeira, não pode ocorrer VF (nesta ordem).
Como o primeiro componente é V, o segundo não pode ser F. Concluímos que “Eliane é secretária”
é verdadeira.
Acabamos de ver que uma composta pelo “se..., então...” é verdadeira, quando não ocorre VF
(nesta ordem).
Como o segundo componente (Eliane não é secretária) é falsa, o primeiro componente não pode
ser verdadeiro.
O gabarito é a letra C, pois é uma proposição composta do “se..., então...” em que ocorre FF.
(C) se Eliane não é secretária, então Bruno não é médico.
Gabarito: C
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ficamos por aqui, queridos alunos. Espero que tenham gostado da aula.
Vamos juntos nesta sua caminhada. Lembre-se que vocês podem fazer perguntas e sugestões no
nosso fórum de dúvidas.