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B3 (bolsa de valores)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
B3 (estilizado como [B]³ em referência às letras iniciais de Brasil,
B3
Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada na
cidade de São Paulo. Em 2017, era a quinta maior bolsa de mercado
de capitais e financeiro do mundo, com patrimônio de 13 bilhões de
dólares.[3]
Bolha do alicate
Ver também
Referências
Ligações externas
História
Edifício Palácio do Café, no Pátio Até meados da década de 1960, a Bovespa e as demais bolsas brasileiras eram
do Colégio, uma das primeiras
entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças (atuais Secretarias
sedes da bolsa.[7]
da Fazenda estaduais). Eram 27 bolsas de valores em todo o Brasil, dos governos
estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público. Com as reformas
do sistema financeiro nacional e do mercado de capitais que foram implementadas nos anos de 1965 e 1966, as bolsas assumiram a
característica institucional, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e
patrimonial. A antiga figura individual do corretor de fundos públicos, que eram os corretores autônomos de confiança de cada
investidor, foi substituída pela da sociedade corretora ou as atuais corretoras de valores, empresa constituída sob a forma de copiar a
sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada. Em 1967, a entidade passou a ser denominada Bolsa de
Valores de São Paulo.[7][8][9]
Atentado frustrado
Em outubro de 2002, a Polícia Civil de São Paulo revelou, após investigação, que a sede da bolsa havia sido escolhido como alvo de
um atentado terrorista que seria perpetrado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com ameaças de uso de
explosivos. O ataque acabou não ocorrendo por causa da prisão de Petronilha, que fez com que os integrantes da facção desistissem do
ato.[12] Na história da Bovespa até então, só havia registro de ameaças anônimas feitas por telefone, mas o prédio nem chegou a ser
evacuado.[13]
A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP), foi criada por empresários paulistas, ligados à
exportação, ao comércio e à agricultura, em 26 de outubro de 1917. Foi a primeira no Brasil a
trabalhar com operações a termo (compra e venda sob condição de entrega futura). Alcançou
com o tempo rica tradição na negociação de contratos agropecuários, particularmente café, boi
gordo e algodão. Em julho de 1985, surge a Bolsa Mercantil de Futuros, que já utilizava a sigla
BM&F. Seus pregões começam a funcionar em 31 de janeiro de 1986. Em pouco tempo, a bolsa
conquista posição invejável entre suas congêneres, ao oferecer à negociação de produtos
financeiros em diversas modalidades operacionais.[7][8][9]
Em 9 de maio de 1991 as duas bolsas fecharam acordo para unir suas atividades operacionais,
aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surgiu então a Bolsa de Mercadorias &
Futuros, mantendo a sigla de Mercantil de Futuros. Em 30 de junho de 1997, ocorreu novo
acordo operacional, agora com a Bolsa Brasileira de Futuros (BBF), fundada em 1983 e sediada
na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de fortalecer o mercado nacional de commodities o
que consolida a BM&F como o principal centro de negociação de derivativos do
Mercosul.[7][8][9]
Em abril de 2002, têm início as atividades de clearing de câmbio BM&F (operação de câmbio
com compra e venda para pagamento das aquisições na BM&F) e a BM&F adquiriu da
Fachada da sede da B3 na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia. Com isso passa a administrar os direitos de
capital paulista. gestão e operacionalização das atividades da câmara de compensação e liquidação de operações
com títulos públicos, títulos de renda fixa e ativos emitidos por instituições financeiras, e os
títulos patrimoniais da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) de seus titulares, bem como os direitos de administração e
operacionalização do sistema de negociação de títulos públicos e outros ativos, conhecido como Sisbex. Em 12 de novembro do
mesmo ano, a BM&F negociou acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com a Central Clearing de Compensação e
Liquidação, visando o fim das atividades de registro, compensação e liquidação de operações com títulos públicos e privados de renda
fixa desenvolvidas por esta última e a sua consequente centralização das atividades na BM&F. Em consequência, no dia 14 de maio de
2004, foram iniciadas as operações da clearing de Ativos BM&F ampliando sua atuação, para se transformar na principal clearing da
América Latina.[14][15]
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Em 29 de agosto de 2002, foi lançada a Bolsa Brasileira de Mercadorias, que reunia, além da BM&F, que lhe presta serviços de
compensação e liquidação, as bolsas de mercadorias dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do
Sul e da cidade de Uberlândia (MG), transformadas em Centrais Regionais de Operação, com o intuito de formar um grande mercado
nacional para as commodities agropecuárias, com mecanismos modernos de formação de preços e sistema organizado de
comercialização.[7][8][9]
Em 26 de março de 2008 a Bovespa anunciou oficialmente o início do processo de fusão com a BM&F. A Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros, nome da nova instituição que surgiu com a fusão, se tornou uma das maiores do mundo em valor de mercado
na época.[7][8] Em 20 de maio de 2008, o Ibovespa atingiu seu décimo recorde consecutivo, fechando em 73.516 pontos, com um
volume de 4,2 bilhões de dólares.[16][9]
A CETIP era conhecida por seu ambiente de balcão que, diferentemente do ambiente
de bolsa, oferece aos participantes uma maior flexibilidade para o registro da
negociação de títulos e valores mobiliários de renda fixa, assim como registrar,
custodiar e liquidar títulos públicos estaduais e municipais emitidos após 1992, títulos
representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, além de todos os
créditos securitizados da União, da Dívida Agrícola, dos Títulos da Dívida Agrária e
Painel de cotações em 2007. também dos certificados financeiros do Tesouro e principalmente a custódia de
Derivativos de balcão. Era a integradora do mercado financeiro, pois oferecia produtos
e serviços de registro, custódia, negociação e liquidação de ativos e títulos. Era
também a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do país, com
estoque de mais de cinco trilhões de reais, em início de 2015, com movimentação diária de 42,68 bilhões de reais e liquidação
financeira de 30,34 bilhões de reais.[7][8][9]
Em 2009, a CETIP foi desmutualizada e, em seguida, abriu seu capital, acolhendo a participação da Advent, um fundo de investimento
estrangeiro, na sua composição acionária. Em 2010 a empresa adquiriu a GRV Solutions por dois bilhões de reais, praticamente
dobrando o seu tamanho. Em 2011 a Cetip deixou de ter a Advent como seu principal acionista, tendo o fundo vendido sua
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Estrutura
Escritórios
Além da sede localizada no centro da capital paulista na Praça Antônio Prado, a B3
mantém outras unidades na avenida Faria Lima, em Alphaville. Também possui
escritórios de representação em Londres e em Xangai, para oferecer suporte aos
participantes desses mercados nas atividades com os clientes estrangeiros e no
relacionamento com os órgãos reguladores, além de divulgar seus produtos e práticas
de governança a potenciais investidores.[18]
Índices amplos
IBXX IBRA
IBOV
IBXL
Índices de sustentabilidade
ICO2 ISEE
Índices de governança
Índices setoriais
IFNC IMAT
ICON
IMOB UTIL
IEEX
INDX
Índices de segmentos
MLCX IVBX2
IDIV
SMLL
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Outros índices
FIX BDRX
Novo Mercado
O Novo Mercado da Bovespa é uma listagem de empresas que se comprometem, de modo voluntário, com a adoção de práticas de
governança corporativa, além das obrigações legais.[20]
A entrada de uma companhia no Novo Mercado implica na adesão de um conjunto de regras de "boas práticas de governança
corporativa", presentes no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, através da assinatura de um contrato.[21]
Segundo a Bovespa, "a valorização e a liquidez das ações negociadas em um determinado mercado são influenciadas positivamente
pelo grau de segurança que os direitos concedidos aos acionistas oferecem e pela qualidade das informações prestadas pelas
empresas".[carece de fontes?]
Especulação financeira
Laep
A Laep Investments, uma companhia que fora negociada na Bolsa de Valores sob o
código MILK11 (posteriormente MILK33[23]), teve seus negócios bloqueados pela
CVM após diversos processos administrativos e judiciais. Entre 2007 e 2015, as ações
da empresa caíram 99,9%, sendo o maior prejuízo do mercado financeiro brasileiro,
segundo o Ministério Público Federal.[24][25]
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Ver também
Debênture
Lista de companhias citadas no Ibovespa
Mercado financeiro
Operação com pares
IBrX50
Índice de Sustentabilidade Empresarial
ITAG
Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada
IMOB
Referências
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5/1/2019 B3 (bolsa de valores) – Wikipédia, a enciclopédia livre
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2015/07/laep-investiments-uma-empresa-que-deu-um- www.infomoney.com.br/ogxpetroleo/noticia/3235192/cv
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2014. Consultado em 12 de setembro de 2015
Ligações externas
Sítio oficial (http://www.b3.com.br/pt_br/)
BM&FBOVESPA (http://www.bmfbovespa.com.br)
CETIP (https://www.cetip.com.br/)
B3 (https://twitter.com/b3_oficial) no Twitter
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