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O conceito do "eu":

Diferenciação do eu, do outro e o mundo.

De um modo contemporaneo podemos dizer que a experiencia do "eu" (se sentir numa
certa identidade, ter uma essencia, ter uma diferenciação do outro e do mundo) é
totalmente construída, e começa a ser construída assim que você nasce.

Na sua cognição primária (do bebê) tudo aquilo que ele consegue ver, tocar e sentir é ele
mesmo, e não a mãe ou o outro. E quando a mãe aparece frente aos olhos da criança, ele
vê a si próprio, e quando a mãe desaparece a mãe "morre", e quem morre também é ele.

Para o bebê, ele, o mundo e o outro estão totalmente unidos. E quando ele pode entender
que existe algo além dele, ele começa então a se diferenciar desse mundo, começando a
controlar seus próprios esfinquiteres, tomando controle sobre seu corpo após a separação
do eu/outro/mundo.

Parte da nossa subjetividade funciona muito próximo à baia. E por outro lado, nós temos
o mundo, essa experiencia propria ao Oceano, onde tem o Caos, que tem outras pessoas,
objetos, coisas inventadas pelos outros.

O mundo este que perdemos nosso instinto e passamos a viver no buraco.

Baia: Lugar de proteção, seguro, escavado pelo caos do oceano.


Oceano: Caos.

Sensação de estranheza do mundo percebido:

Começa a ficar estranho, perde seu viço. Deslocamento entre eu e o mundo. As coisas
passam a não fazer muito sentido.

·0 Ansiedade

·1 Angustia

·2 Momento de depressão, entritescimento

·3 Pressão

Podendo passar de dias até anos com essas sensações de que alguma coisa no mundo
mudou porém você não sabe o que foi. Do nada isso acontece, alguns fatores podem
predispor a isto, algum tipo de experiencia de estresse, desgaste.

Você começa a ficar desconfiado das coisas ao seu redor, e em um momento a sensação
de estranheza pode se acentuar, e você passar a ter certeza de que algo está errado.
"Eu preciso dar sentido para alguma coisa. Revelar o que tem me sido escondido."

Posso dar dois caminhos para essa sensação:

1. Trema: Sensação do mundo estranho;

2. Apofania: Momento em que a estranheza do mundo percebido para e eu consigo então me


reorganizar. Começa a fazer sentido o que não fazia antes, começando a criar uma narrativa que
vai dar sentido a experiencia a falta de sentido. Aliviando o sofrimento dado pela estranheza do
mundo percebido.

Delírio: Dar sentido à uma experiencia do mundo percebido. É uma narrativa extremamente
detalhada sobre o sentido que aconteceu comigo. Normalmente é uma narrativa de vies
paranoico. "Eles estavam me perseguindo", ou participativo "Eu estava daquele modo estranho
porque eu estava me preparando para uma guerra intergalaxica".

Se você permanece no quadro tem um transtorno delirante: A consolidação de delirios que vem
revelar uma determinada experiencia de estranheza do mundo.

Muito comum ser associado a experiencias religiosas ou políticas, e batalhas contra o mal.

Quando a gente sabe que é um delírio?

Quando é irremovivel do campo de argumentação, a pessoa tem a plena certeza da história que
ela ta contando.

Dissolução da experiência do eu: (surto)

Se essa experiencia é uma baia, a pessoa ela vai da estranheza do mundo percebido para uma
experiencia de intensa crise e uma dissolução disso que entedemos como "eu". O eu - mundo, eu -
outro fica dissolvido. Começo a misturar com o outro, e se o outro é o caos, o caos também é
meu.

Quando tenho a experiencia com o caos é quando a medicina chama de surto psicótico (Uma
experiencia aguda de dissolução do eu.)

Nessa dissolução eu começo a ser "atacado" pelo mundo, tudo que é o outro e o mundo começa a
se transformar e a acabar com a minha subjetividade acabando com o meu eu. O sujeito
experimenta então uma absoluta dissolução do eu, de tudo que foi construido por ele.

Começo a ter paranoias de que tudo está contra mim, e ficar emerso ao oceano (crise), começo a
ter alucionações e divulgação do pensamento (fica acessível as pessoas) achando que o seu
pensamento pode ser roubado pelos outros. Começo a escutar o que eu penso (sonolização do
pensamento), quando eu estava pensando o pensamento foi roubado (interceptação do
pensamento), ouvir vozes de conversa (mais de 1 voz conversando), voz de comando (manda
fazer algo), vozes depressiativas (quando te xinga, coloca para baixo), alucinações visuais (ver
algo).

Esquizofrenia é então o rompimento do eu, um conjunto dessas experiencias. O surto pode durar
de horas à alguns dias.

Se o surto se prolongar se torna transtorno esquizofrenico.

Após o surto normalmente se vem a apofania (reorganização), cria-se a história daquela


devastação (delírio).

Intervenção Psiquiatra:

2H2F. 2 Hadol (injetável) e 2 Fenergan (via oral). Irá dopar o sujeito.

O haloperidol é um fármaco utilizado pelo corpo de saúde como neuroléptico, pertencente ao


grupo das butirofenonas. Pode ser utilizado também para evitar enjoos e vômitos, para o controle
de agitação, agressividade, estados maníacos, psicose esteroidea e para tratar a distúrbio de Gilles
La Tourette.

A prometazina é um anti-histamínico H1 pertencente ao grupo das fenotiazinas, com atividade


antialérgica, antiemética, sedante para indução do sono e pode interagir com receptor de sódio. É
um derivado etilamino.

ASSISTIR: ESTAMIRA

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