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A segunda parte da teoria ideal

2.1. Significado da tolerância. “O principal significado de estender o direito dos povos aos
povos não liberais é especificar até aonde estados liberais devem tolerar povos não liberais.”
(p. 59)

“Tolerar” não quer dizer apenas deixar de exercer sanções para que os povos mudem o seu
rumo: política, militares, econômicas e diplomáticas; significa também: reconhecer estas
sociedades não liberais como membros participando em condições iguais no direito dos povos
com certos direitos e obrigações, incluindo o dever de civilidade que exige que ofereçam
razões públicas para suas ações;
Sociedades liberais devem cooperar e prestar dever de assistência a outras sociedades em
boa posição;
Expressar a devida tolerância implica em não exigir que todas as sociedades precisam ser
liberais; se exige apenas que as instituições básicas de uma sociedade não liberal cumpram
certas condições específicas de direito e justiça política que levem seu povo a honrar um direito
justo e razoável da sociedade dos povos; povos decentes é a designação dos povos que
respeitam essas condições.
2.2. (7.2). Necessidade de um concepção de tolerância. Para alguns a ideia de tolerância não é
necessária porque acreditam que as sociedades liberais deveriam julgar as outras sociedades
com base na aproximação ou distanciamento das instituições dessas sociedades dos ideais
concepção política liberal razoável. “O princípio guia da política externa liberal é gradualmente
todas as sociedades ainda não liberais numa direção liberal, até que todas as sociedades (no
caso ideal) sejam liberais” (p. 60).
Uma petição de princípio parece estar sendo cometida: “como sabemos, antes de
empreender um direito dos povos razoável, que sociedades não liberais são sempre, outras
coisas sendo iguais, o objeto adequado de sanções políticas...” (p. 60).

2.3. (7.3). A estrutura básica da sociedade de povos. questão : “se povos liberais exigem que
todas as sociedades sejam liberais e sujeita aquelas que não sejam a sanções coagidas
politicamente, então aos povos não liberais decentes, se existem, será negado o respeito
devido pelos povos liberais” (p. 61); o que pode levar à amargura e ao ressentimento; negar
respeito devido a outros povos exige razões fortes; não podem dizer que povos decentes
negam os direitos humanos, dado que tais povos protegem e respeitam os direitos humanos;
não podem dizer que tais povos recusam direitos políticos ao seu povos, dado que possuem
uma hierarquia de consulta decente; esses povos também concedem um direito ao dissenso
assim como seguem a regra do direito no caso dos procedimentos judiciais; a concepção de
justiça baseada na noção de bem comum pode mudar no decorrer do tempo nesses povos;

“Povos liberais não deveriam supor que sociedades decentes são incapazes de reformar-se de
seu próprio modo” (p. 61)
Devem reconhecer-lhes como membros bona fide da sociedade de povos; deve ser deixada de
lado a questão se tais culturas e modos de vida são bens em si mesmos;
Rawls sustenta reservar algum lugar para o papel da autodeterminação dos povos e
para alguma forma confederativa de povos; povos como pessoas morais; patriotismo
adequado; a ideia de devido respeito é consistente com a igualdade dos povos; “os interesses
que movem os povos ... são congruentes com uma igualdade equitativa e um respeito devido a
outros povos” (p. 61); povos liberais devem encorajar sua vitalidade e não frustrar; povos
liberais devem ter confiança em suas próprias convicções e acreditar que as sociedades
decentes perceberão as vantagens das instituições liberais e adotarão passos em sua direção;
Sugestão da importância de todas as sociedades decentes manter o auto-respeito e ter
respeito por outras sociedades decentes ou liberais; o mais importante é manter o respeito
mútuo entre os povos; desdém por um lado e ressentimento por outro somente pode ser
danoso; as relações entre os povos não tem a ver apenas com estrutura interna de cada povo
isoladamente;

8. Extensão a sociedades hierárquicas decentes.


8.1. Observações procedimentais. Dois passos: a. 3-5. Extensão às sociedades liberais
apenas; b. Desafia-nos a especificar um segundo tipo de sociedade a ser reconhecida como
um membro bona fide do direito dos povos; repetição dos cinco tipos de sociedades: a. Povos
liberais; b. Povos decentes (hierarquia de consulta decente); c. estados fora da lei; d.
Sociedades carregadas com condições desfavoráveis; e. Absolutismos benevolentes (honram
a maior parte dos direitos humanos, mas nega a seus membros um papel significativo nas
decisões políticas);
Povos decentes são racionais e movidas por razões apropriadas;
Dois critérios para regimes hierárquicos decentes:
Posição original como modelo de representação; as partes representando as
sociedades hierárquicas escolheriam os mesmos princípios que as sociedades liberais;
8.2. Dois critérios para sociedades hierárquicas decentes;
a. Não tem objetivos agressivos e reconhecem tem que que ganhar seus meios legítimos
através da diplomacia e do comércio; respeitam a ordem política e social de outras
sociedades;
b. (em três partes): 1. Assegure a todos os membros da sociedade os direitos humanos.
Direitos humanos (ausência de escravidão, direito à vida, liberdade de consciência,
liberdade religiosa, liberdade de pensamento, propriedade, igualdade formal) não
podem ser rejeitados como peculiarmente liberais ou especiais à tradição ocidental; não
são politicamente paroquiais; 2.
9. Hierarquia de consulta decente:
9.1. A hierarquia de consulta e objetivos comuns.
9.2. Três observações.
a. Porque existem grupos representados pelos corpos na hierarquia de consulta.
Sociedade hierárquica pode sustentar visão semelhante à de Hegel. Pessoas
pertencem primeiros a corporações, estamentos e associações; uma sociedade
hierárquica nunca teve o conceito de uma pessoa, uma voto de uma tradição
democrática liberal;
b. Embora em tais sociedades uma religião de estado pode em algumas questões ser a
autoridade última dentro da sociedade e pode controlar a política de governo em certas
questões importantes, essa autoridade não se estende politicamente as relações com
outros estados; também devem admitir uma medida suficiente de liberdade religiosa,
liberdade de consciência e de pensamento; deve fornecer assistência ao direito de
emigração;
c. Em tais sociedades a representação de grupos, como as mulheres, equivale à violação
de seus direitos humanos; a ordem legal e o sistema legal não devem violar os direitos
humanos; o procedimento de consulta deve ser estabelecido de tal modo a impedir
todas as violações dos direitos humanos;
9.3. Kazanistan: um povo hierárquico decente. Podemos descrever de maneira coerente as
instituições políticas básicas e as virtudes políticas de um povo hierárquico decente... Rawls se
propõe a descrever orientado por um povo hierárquico decente hipotético. Essa sociedade não
institui a separação entre igreja e estado; Islam é a religião favorita; somente muçulmanos
podem possuir as posições superiores de autoridade política e influência nas decisões e
políticas do governo e nas questões política externa; outras religiões podem ser praticadas e
são toleradas sem medo ou perda da maior parte dos direitos cívicos, exceto as posições mais
altas dos cargos políticos e judiciais;
As hierarquias satisfazem seis condições:
a. Todos os grupos devem ser consultados;
b. Cada membro de um povo deve pertencer a um grupo;
c. Cada grupo deve ser representado por um corpo que contém ao menos um dos
membros do seu grupo e que conhece e compartilha os interesses fundamentais do
grupo;
d. O corpo é que toma a decisão final deve ponderar as visões e exigências de cada um
dos corpos consultados;
e. A decisão deveria ser feita segundo uma concepção da prioridades especiais do
Kazanistan;
f. Essas prioridades especiais devem se adequar a um esquema total de cooperação, e
os termos justos segundo os quais a cooperação do grupo deve ser conduzida deveria
ser especificado explicitamente;
A estrutura deve incluir assembléias; representantes devem poder levantar objeções as
políticas de governo; membros do governo podem expressar suas respostas; o dissenso é
respeitado e pode instigar a mudança; em especial no papel da mulher na sociedade; Rawls
não sustenta que seja uma sociedade justa; mas é ao menos decente; Rawls discorda da
acusação de utopismo sem fundamento a sua teoria; considera a alternativa um fatalismo
cíclico;

10. Os direitos humanos.


10.1. O direito dos povos como suficientemente liberal.
Objeção que os direitos humanos não são suficientemente liberais; pode ter duas formulações:
a. São praticamente os mesmos direitos que um cidadão tem num regime democrático
constitucional; direitos humanos são nada mais que os direitos que estados liberais garantem;
Rawls sustenta que direitos humanos são uma classe especial de direitos urgentes como
liberdade da escravidão, liberdade de consciência, segurança de grupos étnicos do assassinato
em massa e do genocídio; o que é condenado por povos decentes e liberais; b. Apenas os
governos liberais são efetivos em proteger os direitos humanos especificados pelo direito dos
povos; o que seria um fato confirmado pela história de muitos países; deveriam os fatos
históricos mostrar que as sociedades hierárquicas são sempre ou quase sempre opressivas e
negam os direitos humanos; direito dos povos assume que sociedades decentes hierárquicas
existem e podem existir;
10.2. O papel dos direitos humanos no direito dos povos.
“Eles restringem as razões justificadoras para guerra e sua conduta, eles especificam os limites
para autonomia interna de um regime” (p. 79); a guerra não é mais um meio de política de
governo admissível e se justifica apenas no caso de autodefesa; em casos graves a
intervenção pode ser justificada para proteger os direitos humanos; a autonomia interna dos
governo agora é limitada; Rawls sustenta que os direitos humanos são distintos dos direitos
constitucionais, dos direitos de cidadania liberal democrática, e dos direitos que pertencem a
certos tipos de instituições políticas sejam direitos individuais ou de associações; são padrão
suficiente, mas não necessário da decência;
1. Condição necessária para decência de instituições políticas e ordens legais;
2. Seu cumprimento é suficiente para excluir intervenções coativas e justificadas de outros
povos (diplomáticas, econômicas e militares);
3. Estabelecem um limite ao pluralismo entre os povos;
10.3. Os direitos humanos nos estados fora da lei. “Eles tem um valor intrínseco ao direito dos
povos e tem efeito político (moral) se são sustentados localmente ou não” (p. 80); são
obrigatórios a todos os povos e sociedades, mesmo aos povos fora da lei; um estado fora da lei
que viola tais direitos deve ser condenado e em casos graves pode sofrer até mesmo
intervenção e sanções coativas; questão: essa interferência seria justificada...povos decentes e
sociedades liberais simplesmente não toleram os estados fora da lei; “essa recusa a tolerar é
uma consequência do liberalismo e da decência” (p. 81); são agressivos e perigosos esses
estados fora da lei; todos os estados estariam mais seguros se foram forçados a mudar seus
modos;

11. Comentário sobre o procedimento do direito dos povos.


11.1. O lugar da justiça cosmopolita.

11.2. Esclarecimentos sobre sociedades decentes.


11.3. A questão de oferecer incentivos.

12. Observações conclusivas.


12.1. O direito dos povos como universal em alcance.
12.2. Nenhuma dedução da razão prática.
A herança kantiana da noção de federação de estados livres não significa que os princípios do
direito e justiça são deduzidos, ou decência, ou dos princípios da racionalidade, de uma
concepção da razão prática; antes se está dando um conteúdo a ideia de razão prática e seus
três componentes: razoabilidade, decência e racionalidade; essas três ideias não são
deduzidas mas enumeradas e caracterizadas a cada caso; não existe nenhuma lista de
condições necessárias e suficientes de cada uma dessas ideias e diferenças de opiniões são
esperadas; “conjecturamos... que, se o conteúdo da razoabilidade, decência, e da
racionalidade é estabelecido de maneira adequada, os princípios resultantes e padrões de
direito e justiça são consistentes e são afirmados por nós em devida reflexão. Porém não existe
garantia.” (p. 86);
Significado de razoabilidade. Ideia de razão prática provém de Kant, mas aquela que
emprega o liberalismo político é diferente, não pressupõe o idealismo transcendental. Ideia de
cidadão razoável; afirmam apenas doutrinas abrangentes razoáveis; reconhecem os essenciais
de um regime democrático liberal constitucional; é razoável esperar uma pluralidade de
opiniões políticas e por isso não é razoável rejeitar todas as formas de regra da maioria ou a
democracia liberal se torna impossível;
Significado da ideia de decência: não é agressiva, se engaja na guerra apenas em
autodefesa; tem uma ideia de bem comum que atribui direitos humanos a todos os seus
membros; possui uma hierarquia de consulta decente; assegura que todos os grupos são
decentemente representados nas decisões políticas no sistema de consulta; sistema legal e
direito é governado pela ideia de bem comum de justiça; direito sustentado apenas pela força é
motivo de rebelião e resistência, o que somente é rotina numa sociedade de escravos;
Significado da racionalidade em Um teoria da justiça. Outras coisas sendo iguais é
racional selecionar os meios mais efetivos para os fins; outras coisas sendo iguais é mais
racional selecionar a alternativa mais inclusiva;

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