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Ijuí – RS
Dezembro 2017
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Ijuí – RS
Dezembro 2017
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Banca Examinadora:
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Prof. MSc. Nilvo Basso
Orientador – DEAg/UNIJUÍ
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Prof. Dr. Roberto Carbonera
DEAg/UNIJUÍ
AGRADECIMENTOS
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Acadêmico do Curso de Agronomia Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
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Professor orientador, do Curso de Agronomia Departamento de Estudos Agrários da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
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The research carried out in recent years on productivity and profitability in the
horticultural sector has shown a strong tendency of the producers to improve the
conditions of production, as an alternative of development of the properties. Among
the technologies for producing fruits and vegetables, we have the semi-hydroponic
cultivation system, carried out in a plastic greenhouse with localized fertirrigation, in
which the initial investment tends to be high. In this sense, we tried to evaluate the
viability of a semi-hydroponic strawberry and hydroponic lettuce cultivation system,
as well as to study the marketing question for the activities, the system construction
engineering process, size, and location for the implantation, the calculation of the
feasibility and capacity of payment of the project. In this sense, it was verified the
implantation of a greenhouse project in the Agricultural Production Unit, located in
the region of Curuçu, municipality of Itaqui. This evaluation was focused on the pillars
of sustainable development, thus assessing the social, economic and environmental
dimensions, as well as the technical and financial factors of property. In this way, it
was evidenced that the project of implantation in study, is economically feasible,
since it presents a return of the investment already in the second year of production.
It is concluded that the productivity and profitability of the project will be able to
improve the quality of life of the product family, as well as the families that will
consume these products, considered less contaminated with chemicals and with a
cleaner production.
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Acadêmico do Curso de Agronomia Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
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Professor orientador, do Curso de Agronomia Departamento de Estudos Agrários da Universidade
Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 39
INTRODUÇÃO
garante que o produtor não terá risco de perder sua produção por eventualidades
climáticas, e a obtenção de produtos de alta qualidade e seguras para o mercado
consumidor.
A implantação de morango semi-hidropônico permite a produção de frutas
com maior qualidade e menor perda por podridão, estendendo o período de colheita,
pelo menos, dois meses a mais do que no cultivo tradicional. Este sistema também
facilita a adoção de princípios de segurança dos alimentos, possibilitando a maior
aceitação dos morangos pelo consumidor.
A alface é a espécie vegetal de maior expressão no sistema de cultivo em
hidroponia, sendo que quase todos os produtores hidropônicos optam por ela devido
a sua fácil adaptação ao sistema, no qual tem revelado alto rendimento e reduções
de ciclo em relação ao cultivo convencional no solo.
Portanto, este trabalho tem por objetivo geral avaliar a viabilidade da
implantação de um sistema de cultivo de morango semi-hidropônico e alface
hidropônica, bem como, estudar a questão mercadológica para as atividades, o
processo de engenharia de construção do sistema, o tamanho e localização para a
implantação e o cálculo da viabilidade e capacidade de pagamento do projeto.
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1 REVISÃO DE LITERATURA
A casca de arroz carbonizada tem sido mais utilizada como substrato, pois é
estável física e quimicamente sendo, assim, mais resistente à decomposição e
possui alta porosidade.
1.1.1.2 Turfa
1.1.1.3 Vermiculita
O preparo das mudas deve ser realizado de forma muito cuidadosa e é feito
em relação às folhas e às raízes das mudas.
Ao receber as mudas do viveiro, o produtor antes de implantar elas nas
embalagens com o substrato deve retirar as folhas cortando-as na haste, deixando
estas hastes com três cm de comprimento. E em ralação as raízes também devem
ser cortadas, deixando-as com quatro cm de comprimento.
O plantio das mudas deverá ser feito nas embalagens com o substrato
previamente saturado. Após a saturação dos substratos, então são feitos orifícios,
nos quatro cantos da embalagem, onde nestes serão inseridas as mudas, já
devidamente preparadas. O espaçamento entre as plantas deverá ser de 0,20 m. Na
hora em que é feito o plantio deve-se observar que as raízes não fiquem dobradas,
pois isso poderá comprometer o crescimento da planta.
Após o plantio ser realizados, é que deverão ser feitos os furos, na parte
inferior das embalagens, para que ocorra a drenagem da água que sobra e que fica
retida no fundo das embalagens do substrato.
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Fonte: Embrapa.
Fonte: Embrapa.
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Para o cultivo da alface, está sendo feito um estudo para implantar o cultivo
hidropônico, onde este terá um espaço reservado dentro da estufa de 5,20m x 15m,
totalizando uma área de 156 m2.
A alface, pertencente à família Asteraceae, tem origem asiática e foi trazida
para o Brasil pelos portugueses no século XVI. A alface é a hortaliça folhosa de
maior consumo no Brasil, sendo rica em vitaminas A e C e minerais como o ferro e o
fósforo.
É a espécie vegetal de maior expressão no sistema de cultivo em
hidroponia, sendo que quase todos os produtores hidropônicos optam por ela devido
a sua fácil adaptação ao sistema, no qual tem revelado alto rendimento e reduções
de ciclo em relação ao cultivo convencional no solo. O principal sistema de produção
hidropônica de alface utilizado no Brasil é o Nutrient Film Technique (NFT), que é
uma técnica de cultivo em água, no qual as plantas crescem tendo o seu sistema
radicular dentro de um canal ou canaleta através do qual circula uma solução
nutritiva composta de água e nutrientes.
Existem vários tipos e modos de sistemas NFT, mas o mais comum e barato
é o sistema composto por canos de PVC. Nesse sistema, as plantas são alocadas
em orifícios feitos ao longo do tubo de PVC, de modo que somente as raízes se
estendam para dentro do cano. No interior desse cano, flui constantemente uma
quantia de solução nutritiva, entrando em contato com as raízes. Esses canos são
dispostos com uma pequena declividade, facilitando o escoamento da solução
nutritiva que entra pela parte mais alta e escoa através das raízes até a parte mais
baixa e retorna ao reservatório da solução. Para posterior bombeamento e
recirculação no sistema.
A tabela 3 descreve a solução nutritiva utilizada para cultivo da Alface.
pH estiver muito alcalino deve-se adicionar um ácido fraco na solução para baixar o
pH. E se estiver muito baixo (ácido), deve-se adicionar a solução uma base fraca
como o hidróxido de potássio para corrigir o pH, deixando sempre este índice na
faixa adequada, para se obter uma expressiva produção.
2 MATERIAL E MÉTODOS
MB = RB – CV
CT = CV + CF
RL = MB – CT
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Flec = RL + Depreciação
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
estima-se que as hortaliças gerem renda entre US$ 2 mil e US$ 20 mil por hectare
(campo aberto), em nível de Brasil.
Esta variação ocorre, pois os lucros obtidos dependem do valor agregado do
produto e da conjuntura de mercado. A rentabilidade da cultura é condicionada ao
alto nível tecnológico, incluindo cultivares/híbridos mais produtivos e manejo
adequado da cultura.
Os consumidores têm influenciado outro direcionamento para os produtos
desta área. Podemos notar que nos últimos anos ocorre uma forte demanda por
produtos de tamanhos e cores diferenciados, não necessariamente associados a
espécies desconhecidas.
Além da grande procura pelos tradicionais produtos in natura, as indústrias
processadoras vêm ampliando a oferta de produtos, seja na forma de vegetais
conservados, gelados ou supergelados, desidratados e liofilizados, seja como
hortaliças e frutas minimamente processadas, aumentando assim gradativamente o
setor de comercialização destes produtos.
Em relação à comercialização, estima-se que entre 55% e 60% do volume
de hortaliças é comercializada pelos mercados atacadistas, que movimentam uma
média anual de 15 milhões de toneladas de hortaliças oriundas da produção
nacional e importada, totalizando um valor no atacado superior a R$ 10 bilhões.
Existem também os processos de vendas diretas por produtores, geralmente
destinadas às feiras livres locais, sacolões, para o PAA, que é o programa que
engloba os produtos produzidos na agricultura familiar e comercializados para as
escolas, hospitais e exércitos da cidade, supermercados ou mercados sobre
veículos.
Único fator desfavorável para a produção de hortifrutigranjeiros são as
perdas que são encontradas pós-colheita, está em razão do manuseio excessivo,
danos mecânicos e embalagens inadequadas.
O quadro 2, que segue apresenta a conjuntura dos preços médios
praticados a nível de Rio Grande do Sul, de acordo com (EMATER, 2017).
3.4.1 Investimento
Para uma previsão de receita estimamos um valor fixo anual para os dez
anos, pois como o morango tem que ser feito a troca de slabs e mudas a cada três
anos foi estimada uma produção de 800 gramas por muda, com um valor médio de
comercialização de R$ 10,00.
No cultivo da alface, como o sistema suporta 800 mudas e a colheita é feita
mensalmente, então foi feito o cálculo de 8.800 pés anual, com um valor de
comercialização a R$ 1,20 o pé de Alface. O valor anual da RB da alface ficou em m
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Quanto aos gastos com o transporte o produtor não tem, pois a prefeitura do
município de Itaqui, fez a doação de um caminhão para a associação de produtores
da hortifruticultura os quais fazer parte do Programa de Aquisição de Alimentos
(PAA), a despesa que o produtor e os demais sócios da associação tiveram foi
apenas com aquisição de um baú para colocarem no caminhão, para que os
produtos cheguem com boa qualidade na feira, e nas escolas onde boa parte da
produção vai para a alimentação das escolas (merenda).
Para o cultivo da alface, os gastos vão ser iguais para o período dos dez
anos, pois o manejo do sistema vai ser igual durante dez anos. O quadro 7
apresenta os itens e os respectivos custos de produção da Alface.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS