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Colinesterases – Aspectos laboratoriais

"Seminário sobre Intoxicação por Agrotóxicos“


Porto Alegre,RS
Beatriz Meira - Seção de Análises Ocupacionais - Lacen/CEVS/SES-RS sao@saude.rs.gov.br

Fabiane P. Costa
fabiane-costa@saude.rs.gov.br
Ésteres organofosforados e carbamatos
Agentes anticolinesterásicos
Agricultura – agrotóxicos no combate de pragas;
Saúde Pública – eliminação e controle de vetores;
Público alvo: agricultores e familiares, e agentes
de controle de endemias.
Monitoramento da exposição humana a
agrotóxicos

 Mais de 1000 produtos formulados e 398 IAs;


 Diferenças de toxicidade, mecanismos de ação e grupos químicos dificulta
o desenvolvimento de um método único;

O monitoramento da exposição humana tem por principal objetivo:

 identificar precocemente o potencial de agravo à saúde de determinado


agente;

Através de processos analíticos e de diagnósticos é possível identificar


situações, indivíduos ou grupos que podem desenvolver processos
patológicos devido à exposição. Os principais são os Indicadores de Dose
Interna (IDI) e Indicadores de Efeito (IE).
Métodos de diagnóstico para exposição humana

 Indicadores de dose interna: determina a concentração da


substância e/ou metabólitos;
ex: determinação de resíduos de pesticidas organoclorados, soro;

 Indicadores de efeito: determina alterações bioquímicas


transitórias. Avaliam as consequências e indiretamente, a intensidade
da exposição;
ex: determinação da atividade das colinesterases, plasma e hemácias.
Métodos diagnóstico para exposição humana
Indicadores de Dose Interna

 Condições laboratoriais:

• metabolismo: conhecimento profundo em função do número de produtos comercializados e


complexidade da estruturas dos compostos;
• equipamentos: última geração com capacidade de analisar níveis de traços: CG, ULPC,
CG-MS, UPLC-MS/MS;
• insumos : alto grau de pureza, solventes, padrões, controles ...;
• métodos analíticos : não há um método único;
complexos e de alta sensibilidade;
desenvolvidos “in house”, devem ser padronizados, validados para depois
serem disponibilizados para rotina;
• recursos humanos : capacitados e treinados;
• custo das análises: muito alto.
Capacidade Instalada: Indicadores de dose interna
Equipamentos:

UPLC-MS/MS CG-MS/MS UPLC - PDA


Diagnóstico laboratorial: Indicadores de efeito

 Na exposição a ésteres organofosforados e carbamatos os indicadores de efeito


mais utilizados são as determinações das atividades das colinesterases ( Oliveira- Silva et
al., 2000);

 Durante a exposição as colinesterases são inibidas quantitativa e proporcional a


intensidade da exposição, razão pela qual estes indicadores de efeito serem amplamente
utilizados no Monitoramento Biológico;
 O histórico da exposição e o processo de trabalho é conhecido os resultados permitem
aferir a exposição a um ou mais agentes;
Indicadores de diagnóstico rápido da situação da saúde de uma população;

Atividade colinesterásica é derivada da ação de duas enzimas


distintas a Acetilcolinesterase (AChE) e a Butirilcolinesterase (BChE).
Acetilcolinesterase e a Butirilcolinesterase

Acetilcolinesterase (AChe) Butirilcolinesterase (BChE )


• Verdadeira; • Pseudocolinesterase;
• Plasmática ou sérica;
• Eritrocitária; • Produzida no sistema hepático e
• Presente na membrana do eritrócito; exportada continuamente para a
corrente sanguínea;
• Sintetizada durante a hematopoese;
• ½ vida: uma semana;
• ½ vida: 3 meses; • Representa intoxicação
• Representa intoxicação tardia; aguda;
• Revela intoxicações de caráter não • Acompanhamento da reversão de
recente, ou, provavelmente, de episódios de intoxicação em
exposições sucessivas em baixas função da renovação sanguínea
doses. Menor taxa de renovação. mais rápida devido à reposição
hepática.
Métodos diagnóstico para exposição humana
Indicadores de Efeito
Condições laboratoriais:
• metabolismo: dos ésteres organofosforados e carbamatos é bem conhecido;
• equipamentos: de menor complexidade ;
• insumos : colinesterase plasmática - “kits” e controles comerciais;
colinesterase eritrocitária - todos reagentes são preparados no
laboratório;
• métodos analíticos : menos sensíveis porém amplamente utilizados;
colinesterase eritrocitária maioria dos métodos são
desenvolvidos “in house”;
• recursos humanos : capacitados e treinados;
• custo das análises : baixo. Plasmática acessível a maioria dos laboratórios com
características de análises clínicas.
Capacidade Instalada: Indicadores de efeito

Equipamentos:

centrifuga refrigerada analisador bioquímico espectrofotômetro


Eritrocitária Plasmática e Eritrocitária
Colinesterase plasmática
Instruções para coleta, acondicionamento e transporte de amostras
Análise: Colinesterase plasmática – Método Cinético
Material biológico: sangue;
Frasco de coleta: tubo a vácuo com EDTA como anticoagulante;

Identificação: o frasco deve ser identificado com nome e sobrenome do paciente, a data
coleta;
Horário: não é critico, pode ser feito em qualquer dia e horário, desde que o trabalhador
esteja em trabalho contínuo nas ultimas 4 semanas sem afastamento maior que 4 dias*;
Jejum 4 horas;
Armazenamento:em refrigerador, de 2 a 8°C. A amostra deverá chegar ao Lacen, no máximo,
até o 4 °dia após a coleta;
Estabilidade da amostra: 1 semana;
Transporte: em caixa própria para transporte de material biológico com gelo reciclável,
segundo normas de biossegurança;
Requisição de exames do GAL: deverão acompanhar as amostras.

* NR-7, Port. 24 – 29/12/94


Responsabilidade da coleta de material biológico

 Material para coleta, local, profissional, armazenamento e o


transporte adequado de amostras laboratoriais dos municípios
até o Lacen/CEVS/SES - RS, é de responsabilidade dos
municípios, Portaria MS 1378/2013.
Requisição de exames - GAL

•Exame basal/após
exposição (tempo);
• produtos utilizados;
•Fumante sim /não;
•EPI: quais?;
•Sintomatologia;
•Outras.
Ficha de dados clínicos e ocupacionais
Resultados
 Não deve ser avaliado de forma isolada, deve ser acompanhada por exames laboratoriais
como: hemograma, perfil bioquímico (funções hepáticas e renais), perfil proteíco.

Segundo a NR-7, Portaria n°24, de 29 de dezembro de 1994


 Che plasmática: O VR sofre grandes variações, importante avaliar o basal para poder
comparar os resultados.
IBMP: 50% de depressão
 Che eritrocitária: 25 – 30% de depressão inicial
Prazo de entrega: 10 dias;
 Disponibilizados no GAL: impressos no local de solicitação e/ou para visualização
(disponibilizados pelas vigilâncias ambiental e saúde do trabalhador ou pelo solicitante)

(Moreira et al., 2002)


Considerações:
 Periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos:
• Portaria MT 24 -29/12/94: dosagem é obrigatória, no mínimo, a cada seis
meses. Podendo ser reduzido;
• Ministério da Saúde: preconiza, para os ACE, períodos específicos, conforme
o produto que está sendo utilizado;
 Momento da coleta do material biológico:
• Basal (pré-ocupacional) : sem contato com ésteres organofosforados e
carbamatos.
• Após início da exposição: Coleta colinesterase plasmática até o 10° dia.

Efeito Rebote: Estudo de Oliveira-Silva et al., 2000 -2001, cerca de 300 trabalhadores tiveram
atividade colinesterásica monitorada durante um ano. Observou que a BChE , no intervalo do 11
ao 20° dia, apresenta um comportamento atípico, com aumentos de 14 até 42% da atividade
basal, devido a alta taxa de renovação sanguinea. O efeito não foi observado na AChE.
Nota: As condições de amostragem na NR-7, Port. 24 – 29/12/94, diferem deste estudo
Controle de Qualidade do Exame

 CQ Interno – medidas globais tomadas pelo laboratório;

 CQ Externo – Ensaios de Proficiência.

IAL - PEP- Col - desde 2012 Control Lab – desde 2016


(14 laboratórios
participantes)
Número de exames de colinesterase plasmática x CRS
Período: 2015, 2016 e 2017

180
número de exames

160

140

120

100
2015
80
2016

60 2017

40

20

0
1 2
2015: n= 376 3 4 5 6 7 8
2016: n= 500 9 10 11 12 13
2017*: n= 190 14 15 CRS
16 17
* até junho 18 19
Colinesterase eritrocitária

Condições laboratoriais:

• Método: met. cinético “in house”;


• Referência: Instituto Adolfo Lutz;
• Equipamentos: maior complexidade que a plasmática;
frasco com ACD • Fatores limitantes:
- estabilidade da amostra 1 dia;
- baixas absorbâncias (Ache /Hb);
- dificuldade de obtenção de amostra controle comercial.

Método em fase final de padronização

Centrifuga refrigerada
Lacen / CEVS /SES - RS

Seção de Análises Ocupacionais

Av. Ipiranga, 5400


Bairro Jardim Botânico - Porto Alegre/RS
CEP 90610 - 000
Fone: 51 3288 - 4063
3288 - 4000
sao@saude.rs.gov.br
beatriz-meira@saude.rs.gov.br

Muito obrigada!

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